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Marinha Portuguesa / Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Última mensagem por dc em Hoje às 05:25:09 pm »
Em termos teóricos,  para já, é superior. O Teseo é mais destrutivo,  tem mais capacidade contra navios maiores,  tem maior alcance que permite salvaguardar o navio...

A sua capacidade contra alvos em terra também é muito superior, podendo ser considerada estratégica, outro ponto a favor da FREMM EVO.

Se bem que tudo isto só é válido se aquirirem os mísseis e em número adequado...

Voltando ao modo defensivo do nosso território, de onde poderiam vir as ameaças aéreas? Porta aviões é muito improvável.
Bases no norte de África,  estou a imaginar a Argélia.  Como chegariam cá passando por Espanha e Marrocos?

A maior ameaça que poderemos sofrer vem dos submarinos e dos mísseis que podem lançar, vindos sobretudo de sul, porque o norte estará muito vigiado e a ocidente  supostamente temos um aliado.

Num conflito generalizado essa teria de ser a nossa principal missão. Interditar as nossas águas a navios e submarinos inimigos.

E para isso a FREMM EVO parece melhor.

Sim, o Teseo é superior ao NSM no poder destrutivo. O alcance é muito superior, ou relativamente pouco superior, dependendo da versão que se considera do NSM, este pode ter 300+ km.

Isto não muda a ideia de que as FREMM EVO poderão não ter espaço para mais 8 Teseo, enquanto as alternativas podem ter 16.

Ainda assim, não muda o facto de que o Mk-41 permite o emprego de Tomahawk e LRASM, e que não és obrigado a escolher o NSM nas F110.

Land-attack idem. A F110 com apenas 16 VLS e a FREMM EVO com 16 VLS (portanto ambas as versões base), a F110 ganha por ter os Strike Length, enquanto as FREMM não têm na versão base o Sylver A70.
Claro que podes adicionar mais 16 VLS às FREMM, mas o mesmo se aplica às F110.


Relativamente às ameaças e missões:

Ameaças aéreas ao país podem vir do mar (submarinos, combatentes de superfície, navios "civis" com sistemas contentorizados com mísseis e drones), do ar (aeronaves estacionadas no Norte de África/África Subsariana com munições stand-off) e sistemas de lançamento terrestres no continente africano.

Acho que muita gente está com o conceito de emprego de submarinos desactualizado. Submarinos que possuam mísseis com alcances de 500, 1000, 1500 e até 2000+km, não têm razão de operar na nossa ZEE para realizarem um ataque.
Por outras palavras, os russos não vão arriscar os seus submarinos a entrar na nossa ZEE, para atacar alvos que podem atacar a uma distância muito mais segura. Nem nós temos um meio naval assim tão valioso que justifique um submarino russo correr esse risco para o afundar.

As vantagens ASW das FREMM apenas se sentiriam numa força tarefa, onde os submarinos adversários já têm incentivo a correr o risco pela chance de afundar um PA.
Mas mesmo numa força tarefa NATO, em que ou vais ter T26, ou ASWF, ou FREMM, ou F110, as vantagens das FREMM EVO pouco relevantes serão.

Pior, é que se o plano for incorporar navios portugueses numa força tarefa espanhola ou americana para o Atlântico Sul, enviamos um navio com sistemas e mísseis completamente diferentes, com claras desvantagens logísticas.

Voltando às ameaças:
-estamos a edificar uma capacidade defensiva muito focada em ASW;
-ao fazer isto, obrigamos o adversário a procurar alternativas, como munições aéreas de longo alcance;
-então precisamos de ter meios preparados para responder a esta mudança de estratégia do adversário, entre eles, fragatas com mais capacidade AAW do que a típica fragata ASW.

Neste contexto, a missão ASW passaria a ser feita primariamente com aeronaves. Com UAVs, C-295 VIMAR e P-3 a detectar o local de onde o submarino lançou os mísseis, e usar os meios aéreos ASW para procurar o submarino nas imediações. Enquanto as fragatas ficam mais resguardadas na ZEE.

Para isto, além dos P-3, era preciso ter mais drones de vigilância, ter UCAVs com capadidade ASW e modernizar os VIMAR para ganharem capacidade ASW.
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Força Aérea Portuguesa / Re: P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa
« Última mensagem por yuwanko em Hoje às 05:17:47 pm »


Abatidos ao serviço pela marinha dos Países Baixos há precisamente 19 anos. Por cá ainda vão render mais um bocado e canibalizando-se até restar o último como aconteceu com os ofertados Alpha Jet.



Já não tem capacidade de desempenhar a missão?

Os alemães, australianos, norte-americanos, neo-zelandeses, canadianos, noruegueses acham que não tem.

Não duvido que o P-8 seja melhor. Gostava era de entender os motivos de dar a entender que o P-3 já não cumpre as missões que desempenha em Portugal. O facto de os outros fazerem não significa que sejao mais indicado para nós. Os Leopard vieram porque os holandeses se estavam a desfazer deles certo? Hoje talvez estejam arrependidos

Volto a repetir que esses países, acham que não. Entendo que a sua capacidade efectiva para cumprir minimamente a sua função tem um prazo de validade que vai expirar em breve. A partir de 2030 já não é razoável continuar a usá-los. Com o nível de responsabilidade de vigilância territorial marítima que a FAP tem.
Se seguirmos essa lógica, o C-130H, o F-16AM, os Falcon também continuarão a ter capacidade de continuar a cumprir as missões. Até o Chipmunk que já tem 70 anos e não tem para já substituto à vista.

Em que te baseias para dizer que esses países acham que não são capazes de desempenhar a missão?

O facto de se evoluir para uma plataforma nova e melhor não quer dizer que a anterior seja incapaz.

Se um país tem capacidade de investimento, pode evoluir para outros recursos tecnicamente melhores ou simplesmente atualizar com meios com menos desgaste e melhor taxa de disponibilidade.
Mas isso não quer dizer que os meios anteriores sejam totalmente inúteis, podem não ser tão bons, podem ser velhos e ter que se tomar uma decisão de substituir agora ou numa década ou terem manutenção mais exigente e maior indisponibilidade.
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Marinha Portuguesa / Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Última mensagem por Cabeça de Martelo em Hoje às 05:03:10 pm »
As Fragatas F110 (classe Bonifaz da Marinha Espanhola) utilizam um sistema de propulsão híbrido CODLOG (combined diesel–electric or gas), diferente do CODLAG das FREMM Evo, certo? No fundo não podem usar os 2 sistemas ao mesmo tempo? Não sei é se tem alguma influencia em ASW...

2x F-110 e 2x "Fridtjof Nansen MLU"...?  c56x1

Tens razão, as Bergamini são CODLAG, já as Aquitaine são CODLOG. São as Aquitaine que têm ido aos EUA ganharem aquela competição antissubmarina da Marinha Norte-Americana.

 :arrow: https://www.fincantieri.com/en/products-and-services/naval-vessels/bergamini-class/
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Marinha do Brasil / Re: Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) da Marinha do Brasil
« Última mensagem por Vitor Santos em Hoje às 04:54:07 pm »
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Marinha do Brasil / Re: Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) da Marinha do Brasil
« Última mensagem por Vitor Santos em Hoje às 04:25:29 pm »
Dubai Airshow 2025 – SIATT assina contrato para fornecer solução integrada antitanque ao Corpo de Fuzileiros Navais


Citar
O acordo é para fornecer um sistema inovador contra veículos blindados, que combina o míssil MAX 1.2 da SIATT, um veículo 4×4 e uma plataforma de drones com capacidades de ISR e ataque ao solo

A SIATT, empresa integrante do Grupo EDGE, anunciou a assinatura de um contrato para fornecer uma solução integrada e customizada de defesa antitanque para o Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) da Marinha do Brasil (MB) durante a Dubai Airshow 2025.

Instalado em dois veículos 4X4 de alta mobilidade, com proteção balística leve e projetados para operar em terrenos complexos e ambientes desafiadores, o Sistema de Míssil Anticarro Expedicionário (SMACE) incorpora o MAX 1.2, míssil guiado de alta precisão e alcance estendido desenvolvido pela SIATT, além de uma plataforma de drones equipada com capacidades de inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR), e ataque ao solo, combinando mobilidade superior, consciência situacional avançada e uma arquitetura totalmente conectada e interoperável, que integra todos os componentes críticos de missão.

Nesse contexto, o Comando do Material de Fuzileiros Navais (CMatFN) definiu requisitos táticos e conceituais para permitir que forças leves operem de forma eficaz e projetem poder em terra, com ênfase em engajamento e desengajamento rápidos, operações distribuídas, observação remota de longo alcance por meio de drones e enlaces de dados táticos para coordenação em tempo real de missões antitanque. Essa abordagem tem como objetivo neutralizar meios blindados tanto em operações anfíbias quanto terrestres.

Hamad Al Marar, diretor-ceral e CEO da EDGE, afirmou: “Essa nova solução antitanque é apenas uma das várias iniciativas que estamos desenvolvendo junto ao Corpo de Fuzileiros Navais. Ao integrar mísseis guiados avançados, sistemas não tripulados e uma arquitetura de comando em rede, fortalecemos a capacidade do Brasil de enfrentar ameaças, ao mesmo tempo em que ampliamos a capacidade global de suas Forças Armadas. Este acordo reforça ainda mais o amplo alcance internacional da EDGE e seu posicionamento competitivo na região da América Latina, além de destacar o valor de longo prazo da nossa parceria, que continua a impulsionar a inovação com impacto muito além das fronteiras brasileiras”.

Após a entrega do primeiro sistema e sua avaliação operacional em 2026, o plano é dobrar a capacidade de produção, seguida pela fabricação de unidades adicionais nos anos subsequentes.

Essa iniciativa reforça a capacidade da EDGE de fornecer soluções personalizadas que atendem às necessidades específicas de seus clientes, ao mesmo tempo em que evidencia a adaptabilidade do grupo às dinâmicas geográficas únicas do mercado latino-americano, fortalecendo o compromisso estratégico de investir no Brasil como parceiro-chave em defesa.


Fonte: Grupo EDGE
 :arrow: https://tecnodefesa.com.br/dubai-airshow-2025-siatt-assina-contrato-para-fornecer-solucao-integrada-antitanque-ao-corpo-de-fuzileiros-navais/
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Marinha Portuguesa / Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Última mensagem por marcoaf em Hoje às 04:18:25 pm »
2x F-110 e 2x "Fridtjof Nansen MLU"...?  c56x1

Podemos ir para 3x F110 e as 4 Nansen?
Quando as Nansen tiverem disponiveis vamos ter de abater as BD.

Tripulações é que pode ser mais complicado.
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Marinha Portuguesa / Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Última mensagem por Duarte em Hoje às 04:04:44 pm »

Caro Duarte, isso é wishfull thinking....

Com a inflação em geral e no sector militar em particular - e sendo comedido - se calhar apontamos para uma média de 7%, para estes 8 anos (o contrato, a ser assinado, só o será em 2026).
Logo 1,07^8 dá 1,71.
1,71 x 860= 1 470MM per capita

Qual é mesmo o orçamento????  :mrgreen:
Se for 4,2 MM dá 3... se cerca de 3 MM dá para 2...
Se quiserem mesmo vender, fazem um preço de amigos y hermanos, e incluem 3 ou 4 Nansen com MLU  c56x1

Se tiver que ser apenas 2 F110, que se comprem 4 FREMM EVO na seguinte LPM.. usadas e / ou novas.

Se der para 3 F110, que se comprem 3 FREMM EVO na seguinte LPM.. usadas e / ou novas.

Quais as outras soluções possíveis?

Quase de certeza que as substitutas das BD serão usadas, um negócio de ocasião ou alguma contrapartida ou "negócio" relacionado com a atual compra de fragatas... oxalá não seja pelas F80 Santa Maria...

A não ser que haja um SAFE 2.0  :G-beer2:
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Marinha Portuguesa / Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Última mensagem por LM em Hoje às 03:59:18 pm »
As Fragatas F110 (classe Bonifaz da Marinha Espanhola) utilizam um sistema de propulsão híbrido CODLOG (combined diesel–electric or gas), diferente do CODLAG das FREMM Evo, certo? No fundo não podem usar os 2 sistemas ao mesmo tempo? Não sei é se tem alguma influencia em ASW...

2x F-110 e 2x "Fridtjof Nansen MLU"...?  c56x1
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Marinha Portuguesa / Re: Nomes para a nova geração de fragatas
« Última mensagem por dc em Hoje às 03:55:47 pm »
Se for escolhido um modelo de jeito, acho que fica óbvio que vão ser atribuídos nomes/nicks dos membros do FD.  8)
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