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Força Aérea Portuguesa / Re: Substituiçao dos F-16's
« Última mensagem por dc em Hoje às 02:55:17 pm »
Da mesma forma que a MP está a dar um salto tecnológico impressionante com a aquisição das novas fragatas,  introduzido valências que pareciam miragens há poucos dias, a FAP deverá seguir-lhe os passos num futuro próximo.
Além disso, com a complementaridade e interligação e partilha de dados que os novos equipamentos militares permitem, há uma aquisição que, pelas capacidades acrescidas traria ao nosso sistema de defesa, considero prioritária. Meios AEW&C.
Nesse ponto, penso que seria pacífico olhar para a SAAB como o principal potencial fornecedor, seja na configuração BOMBARDIER, seja noutra entretanto considerada.
E aí,  inevitavelmente, deveremos estar a falar da EMBRAER ou AIRBUS.
A AIRBUS nunca chegou a integrar essa capacidade no A330, apesar de a ter proposto ao Reino Unido.
Já a EMBRAER possibilita a instalação no E145 e tem em estudo a instalação no KC-390.
Isso leva-nos a uma conclusão.
Se realmente quisermos avançar nesse sentido, e partindo do princípio que é mais ou menos certa a vinda de um pacote AIRBUS com EF, A400 e 330MRTT, caso este não inclua meios AEW&C, a EMBRAER posiciona-se como principal possível fornecedor, sobretudo se pensarmos que já somos parceiros noutros projectos.
Por outro lado, há uma forte ligação entre esta e a SAAB, com objectivos comuns.
Desta forma,  muito provavelmente a SAAB irá preparar um pacote onde incluirá,  para além do GRIPEN,  um AEW&C instalado numa plataforma EMBRAER,  puxando esta para o negócio como argumento de venda,  o que se entende.
Independentemente do que se decida, cada vez mais vejo a possibilidade de operarmos 2 caças europeus como uma realidade.
O alinhamento entre questões políticas resultantes das últimas ações americanas, com a inclusão praticamente obrigatória de um caça europeu na FAP e, caso se confirme,  a decisão de avançar para AEW&C,  faz-me pensar que essa realidade estará cada vez mais próxima, assim como o dito salto geracional.
A outra opção é simples.
EF + F35 e a compra do AEW&C à SAAB.
Resta saber se destes três não teremos de sacrificar um.

Não adianta comparar a compra de fragatas da MGP, por uns 3000M através do SAFE, e que representam um salto tecnológico grande, com pseudo-programas da FAP para os quais não existe sequer orçamento.

Desse programa tirado da cartola, os Typhoon usados + MLU custariam cerca de 3000M, e representariam um salto tecnológico muito mais reduzido do que o sucedido com as fragatas.
Ao incluírem A-400, MRTT, F-35 e AWACS, o salto tecnológico já seria maior, mas também seriam os custos.

Typhoon + A-400 + MRTT facilmente custariam 4000M+, com 20 F-35 novos a custar outros 4000M, e 2 mísero AWACS a custar perto de 1000M.

Um investimento de 9000M, que não inclui custos de operação, nem inclui a necessidade de substituir o Typhoon por 6G 15 anos mais tarde (soma mais 5000M pelo menos).

Olhando para estes valores, como é que há quem acredita que vamos ter isto tudo?


E depois tens a questão do pessoal. Tens falta de pessoal na actual FAP. Mas magicamente essa falta de pessoal deixa de existir ao duplicar o número de modelos de aeronave ao serviço do ramo?

Ou seja, a frota P-3 até há bem pouco tempo tinha apenas 2 ou 3 tripulações completas. Mas do nada, dá para operar 6 KC, 2/3 A-400, 2 MRTT, 2 AEW, 5-7 P-3, fora tudo o resto, e ainda 2 modelos de caças, de 25 para 40 aeronaves?  ???
Este pessoal todo (que não é só tripulações, é também mecânicos dedicados a cada modelo de avião) caiu das árvores? A FAP duplicou o número de pessoal em todas as especialidades, e ninguém nos contou?


Nós até podemos falar de aeronaves AEW, no devido tópico. Mas temos que ser realistas. E a realidade portuguesa diz que para a FAP faz mais sentido uma variante AEW do EuroDrone (mais barato e em maior número), por falta de tripulações suficientes para uma aeronave tripulada com essas funções.
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Exércitos/Sistemas de Armas / Re: Vintage Tanks
« Última mensagem por Lusitano89 em Hoje às 02:53:34 pm »
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Força Aérea Portuguesa / Re: Substituiçao dos F-16's
« Última mensagem por dc em Hoje às 02:30:53 pm »

Pelo que sei, Typhoon, A-400M e MRTT+Caracal.
Lets wait...
Cps

Querem ver que com a nova política externa dos EUA, vai ser 1 Esq. EF novos e 1 Esq. EF usados... :o

Eu acho que a malta aqui está a atirar foguetes, para aquilo que seria uma compra péssima para a FAP.

Criou-se a ilusão que um Governo vai estar disposto a comprar Typhoon e F-35 ao mesmo tempo, quando na verdade a FAP vai engolir o sapo dos Typhoon, e a única opção que vai ser aceite pelo Governo daí para a frente, é com mais Typhoon, adiando o salto geracional por 2/3 décadas.

É mais uma decisão tomada em cima do joelho, que pode ter consequências graves para o futuro do ramo.

E a questão orçamental não é de todo realista. Mesmo um pacote Airbus com apenas 20 Typhoon, 2 A-400 e 2 MRTT, custaria pelo menos 2500M, com a modernização Typhoon a custar uns 1500M. Depois de gastar mais de 4000M, alguém acredita que a FAP vai receber outros 4000M para 20 F-35, pouco tempo depois?  ::)
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Força Aérea Portuguesa / Re: Os 28 F16A/B MLU da FAP
« Última mensagem por dc em Hoje às 02:11:11 pm »
Além de barata, um único avião transportar múltiplos rockets guiados é uma enorme vantagem, permitindo a um único avião lidar com múltiplos alvos no mesmo voo. E já se fala numa versão IR desses foguetes.

Um F-16 pode carregar 6 pods de 7 foguetes guiados, o que dá um potencial de 42 APKWS por caça.


O nosso problema, é que entre a indecisão sobre a substituição dos F-16, e invenções com 2 caças, ou caças em 2ª mão, ou 6G, ou tudo junto, sofremos o "dano colateral" de não se comprar armamento para os nossos caças actuais.

E este problema aplica-se à não aquisição de APKWS, mas também de armamento ar-solo moderno, armamento stand-off, mais AIM-9X, etc.
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Armadas/Sistemas de Armas / Re: U. S. Navy
« Última mensagem por P44 em Hoje às 02:09:55 pm »
SecNav stated a new frigate based on an American design will be pursued after Constellation's cancelation.

"A new frigate, based on an American design, with flexible capability tailored to requirements from our warfighters and @USNavyCNO, and built on a timeline faster than the program we cancelled."

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Portugal / Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Última mensagem por P44 em Hoje às 02:09:29 pm »
Citar
CEMGFA: “Precisaremos de 67 mil milhões em equipamentos” e “36 mil militares” nos próximos 20 anos

É um problema real a ser encarado, e vindo dum militar é mais fácil lançar a discussão do que vir dum político. Neste aspecto se calhar está a fazer-lhes o favor. Qualquer partido político a governar nas próximas décadas vai ter que lidar com o assunto. Bem ou mal.

36000M é muito dinheiro para 20 anos. 25000M ainda poderia haver alguma credibilidade, tendo que se gastar em equipamentos 1250M/ano.

No fim de contas, quando a guerra na Europa acabar, volta tudo ao habitual, e deixa de haver sentido de urgência para investir na Defesa, pelo menos em Portugal, onde nem hoje existe essa urgência.

Não esquecer que está a ser preciso o SAFE para investir em material relevante. Antes do SAFE era negociatas ou programas de pequena dimensão e com quantidades reduzidas.

Neste momento os 3,5% é muito wishful thinking, num país onde já seria um luxo atingir verdadeiramente os 2% do PIB, eventualmente 2.5%, na Defesa.

Óbvio

Não fosse o SAFE e estávamos aqui a "festejar" a "modernização" das Meko e F16 até 2100

O pessoal anda deslumbrado
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Portugal / Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Última mensagem por dc em Hoje às 02:01:58 pm »
Citar
CEMGFA: “Precisaremos de 67 mil milhões em equipamentos” e “36 mil militares” nos próximos 20 anos

É um problema real a ser encarado, e vindo dum militar é mais fácil lançar a discussão do que vir dum político. Neste aspecto se calhar está a fazer-lhes o favor. Qualquer partido político a governar nas próximas décadas vai ter que lidar com o assunto. Bem ou mal.

36000M é muito dinheiro para 20 anos. 25000M ainda poderia haver alguma credibilidade, tendo que se gastar em equipamentos 1250M/ano.

No fim de contas, quando a guerra na Europa acabar, volta tudo ao habitual, e deixa de haver sentido de urgência para investir na Defesa, pelo menos em Portugal, onde nem hoje existe essa urgência.

Não esquecer que está a ser preciso o SAFE para investir em material relevante. Antes do SAFE era negociatas ou programas de pequena dimensão e com quantidades reduzidas.

Neste momento os 3,5% é muito wishful thinking, num país onde já seria um luxo atingir verdadeiramente os 2% do PIB, eventualmente 2.5%, na Defesa.
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Portugal / Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Última mensagem por dc em Hoje às 01:47:05 pm »
Cada vez mais concordo com a ideia de se trabalhar e montar numa estrategia/parceria/pacto estilo NATO 2.0 sem os Estados Unidos.
Exemplo: PAises Europeus que já compõem a Nato actual + Canadá + Reino Unido + Japão + Coreia do Sul +  Austrália + Nova Zelandia.

A Europa necessita tambem (para ontem) de desenvolver armas nucleares para própria proteção

Não é preciso criar uma NATO 2.0, é preciso expandir a NATO para lá do Atlântico Norte (e alterar o nome da Aliança), de formar a englobar membros de outras regiões do globo.

É claro que isto traz desafios, em que os países terão que estar minimamente preparados para apoiar militarmente (directamente ou por exemplo no apoio logístico), mas também funciona nos 2 sentidos.

Numa primeira fase Austrália, Japão, Coreia do Sul e Nova Zelândia, e numa segunda fase adicionar mais países que estejam interessados e que possam precisar de garantias de segurança (ex. Timor Leste).

Com uma expansão da NATO, a percentagem do poder militar dos EUA na dita  reduz-se, e o valor desta aliança militar aumenta até para os EUA, por não se limitar à Europa.
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Mundo / Re: Notícias sobre a OTAN
« Última mensagem por yuwanko em Hoje às 01:43:17 pm »
Whatever

O facto é que corres o risco de teres as duas potências nucleares da Europa a cair na mãos dos muçulmanos daqui a umas decadas

Não sei de onde tiras esses números mas aceitando-os na verdade serão três. A Rússia será o primeiro a ter maioria muçulmana, pela evolução normal das coisas.

Lá os amigos do cabeça piam fininho  :snip:

Por isso é que o Putin vai a mesquitas fazer rezas e elogiar rasgadamente o Islão...
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