O quadro de avaliação das aeronaves publicada nas redes sociais pelo ministro da Defesa mistura aviões pesados de transporte com helicópteros médios e ligeiros. Não se trata de “emergência médica”, como Nuno Melo anunciou no Parlamento, nem de socorro primário, missões inadequadas para os Black Hawk, como o Expresso noticiou. Trata-se de “evacuação médica”, uma missão que pode ser feita por outro tipo de aeronaves
https://expresso.pt/politica/defesa/2025-11-07-avaliacao-de-helis-divulgada-por-nuno-melo-nao-diz-respeito-a-socorro-de-emergencia-375c8262
Que confusão
Por acaso também tinha ficado com essa dúvida quando ele disse medvac.
Está-se a comparar alhos com bugalhos porque não há uma definição clara de funções e por isso, como disse antes, quem muitos burros toca, algum deixa para trás.
Os UH60 podem ser bons em medvac e em situação de catástrofe mas são quase inúteis para emergência pré-hospitalar e mesmo inter-hospitalar em muitos casos.
Não vão andar por aí a aterrar em estradas nacionais em acidentes rodoviários nem aterram na maior parte dos heliportos dos hospitais, pelo que percebo.
Então não faz grande sentido querer trazer esse assunto para justificar a compra, não serão helicópteros de emergência médica recorrente.
O que querem fazer é comprar os helicópteros usando o dinheiro do PRR, que implica que não possam ser usados para fins militares, mas provavelmente alocar ao investimento em defesa.
No final do dia vão ficar parqueados algures e fazer uns exercícios de vez aquando.