Embora goste muito do A-400M, qual a mais-valia (custo-beneficio) de mais um meio de transporte?
Depois do dinheiro que gastámos nos KC390 não faz sentido.... ficamos com C-130, KC390, C-295 + os presumíveis novos "aviocar"
A não ser que o objetivo seja concorrer com a Fedex ou a DHL 
Numas FA com orçamentos curtos e com diversos equipamentos tipicamente encostados por falta de manutenção, o A-400 (que volto a dizer que gostava que tivesse vindo noutra altura e talvez ao invés do KC), será mais um sorvedouro de dinheiro com baixo custo-benefício
A mais valia era que aumentava exponencialmente a capacidade de transporte da FAP, principalmente se mantiverem a ideia de ver África como um TO importante.
Queres fazer missões fora do continente Europeu, precisas de transporte estratégico.
Agora, custo-benefício, já é mais complicado. Até porque não é só o custo, é ter tripulações para tudo.
Para a FAP, é muito melhor ter MRTT, do que A-400M, pelo facto de poder abastecer F-16 e F-35, além de oferecer uma boa capacidade de transporte.
Para suprimir as necessidades de transporte estratégico, se calhar podíamos entrar no SAC, que tem C-17s.
Eu falei na Bélgica, mas... A Airbus irá propor a Portugal um pacote completo, com Typhoon, A-400 e MRTT.
CPS
Mas esse pacote completo da Airbus deve ser com Typhoon novos, para substituir a totalidade dos F-16.
Para uma vintena de Typhoon T2 em segunda-mão, a Airbus nunca vai colocar um pacote assim em cima da mesa.
O ST custa MUITO car, basta ver que sua compra (e a do KC) implicou na paralisação de quase todos programas de defesa do país (segundo muitos por aqui).
Sorte que veio o SAFE pra salvar...

Lixado é quando se tenta ser sarcástico, e acidentalmente se diz a verdade.

É um facto sabido que a expressão da LPM 2019 ficou limitada pela grande fatia do bolo que foi para o programa KC-390 (827M). Com a revisão de 2023, tiveram a excelente ideia de incluir não só 12 STs (200M), como o 6⁰ KC (131M) e o segundo simulador (perto de 100M).
Tudo somado, os programas Embraer excedem os 1200M, ou seja, cerca de 1/5 do total do dinheiro a investir.
Enquanto isso, outras lacunas graves continuaram por preencher, que só com o SAFE é que podem começar a ser resolvidas.
Nem você nem eu.
Deixe lá já somos dois, a não acertar uma. A minha discussão é simples, conforme vê no boneco (exatamente o que está no boneco) aviões a hélice podem fazer todos os passos de treino exceto o último.
Simples.
P.S. quanto custa um ST a mais que um PC-21? Num contrato recente…
E esse último passo não é importante? O que é que sempre foi dito? Que a conversão operacional tinha que ser feita com modelo a jacto, ainda mais no caso do F-35 que não dispõe de monolugar.
Conclusão, é sempre preciso um modelo a jacto, quer seja a FAP a adquirir, seja numa escola estrangeira. Dito isto, o ST não tem razão de ser, pois existem modelos mais baratos, e nos quais não vamos enviar pilotos para missões suicidas.
Já foi dito, uma versão mais barata do ST, na quantidade estritamente necessária (nada de 12 mais X de opção), sem missões de combate, e tudo estava bem.
Podes pegar no último contraro de 16 PC-21 para Espanha, por 240-250M. 1 milhão de euros a menos por avião, sendo que o contrato espanhol inclui pacote logístico.
Mas o interesse num avião a hélice já vem de 2019. Nessa altura podíamos ter comprado 12 PC-21 por uns 150M ou menos (contrato espanhol para 24 aeronaves foi de 200M). Não o fizeram porque supostamente havia a hipótese de comprar STs semi-novos por 80M.
Cagaram nestas 2 opções, para comprar mais tarde na mesma 12 aeronaves por consideravelmente mais dinheiro.
