Espaço

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Re: Espaço
« Responder #510 em: Setembro 20, 2014, 06:50:24 pm »
Multinacional portuguesa desenvolve tecnologia para melhorar comunicação espacial


A multinacional portuguesa Tekever lidera um consórcio europeu que vai desenvolver um projecto para melhorar as comunicações entre satélites, e destes para a Terra, num investimento comunitário de um milhão de euros, informou um dos administradores.

O projecto, "Screen - Space Cognitive Radio for Electromagnetic Environment maNagement", baseia-se numa tecnologia já usada em comunicações terrestres móveis, como os telemóveis - o SDR (Software Defined Radio) - e incorpora uma outra, o Sistema de Rádio Cognitivo, suporte para o uso eficiente do espectro electromagnético, e já utilizada nos rádios de militares, no estrangeiro.

O "Screen", a desenvolver num prazo de dois anos, permitirá "avançar na comunicação" entre satélites, e dos satélites para a Terra, "diminuindo as interferências", ao socorrer-se de uma tecnologia que indica, automaticamente, "que frequências estão mais disponíveis, para as usar melhor", disse à Lusa um dos administradores da Tekever, Ricardo Mendes.

O novo sistema de comunicação espacial custa um milhão de euros, verba totalmente suportada por fundos comunitários, ao abrigo do programa de incentivo à inovação Horizonte 2020.

Justificando a excepcionalidade do investimento, Ricardo Mendes referiu que o mercado espacial é conservador: "Testam-se poucas tecnologias no Espaço, dados os custos elevados".

Do consórcio fazem parte, entre outros, o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto.

A Tekever, hoje uma multinacional com escritórios no Reino Unido, nos Estados Unidos, na China e no Brasil, foi fundada em 2001, em Lisboa, por ex-alunos do Instituto Superior Técnico.

Há vários anos, produz tecnologias para os mercados das Tecnologias da Informação, Aeronáutica, Espaço, Defesa e Segurança, contando na lista de clientes com a agência espacial europeia ESA e o centro chinês de engenharia para microssatélites, agregado à Academia de Ciências Chinesa.

Os aviões e sistemas não tripulados do grupo foram usados nas missões de patrulhamento da PSP, em Junho, em Lisboa, na final da Liga dos Campeões, e estão ao serviço da NATO no Kosovo.

No quadro comunitário anterior, 2007-2013, a multinacional coordenou e participou em cerca de 20 projectos, em parceria com universidades e centros de investigação científica internacionais.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #511 em: Setembro 21, 2014, 07:27:38 pm »
 

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Re: Espaço
« Responder #512 em: Setembro 22, 2014, 01:21:58 pm »
A MAVEN chegou a Marte.



E no dia 24 vai chegar a sonda da Índia, a Mars Orbiter Mission (MOM).


http://en.wikipedia.org/wiki/Mars_Orbiter_Mission
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Re: Espaço
« Responder #513 em: Setembro 22, 2014, 02:50:14 pm »
Universidade de Coimbra cria gel pioneiro para isolar foguetões




É português o primeiro aerogel em spray do mundo. A solução foi desenvolvida por uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra (UC) em parceria com a empresa nacional Active Aerogels, vai permitir isolar foguetões e naves espaciais e será apresentada este mês no mais importante congresso mundial do setor espacial, o International Astronautical Congress.
 
Esta técnica revolucionária de isolamento técnico vai ser dada a conhecer ao mundo naquele evento, que decorre entre 29 de Setembro e 3 de Outubro em Toronto, no Canadá, e tem a capacidade de impermeabilizar as superfícies mais complexas e estranhas que se possa imaginar, embora, atualmente, esteja dimensionada "para o isolamento de foguetões ou naves espaciais e para aplicações criogénicas", já que "suporta pressões e temperaturas impensáveis".
 
Em comunicado enviado ao Boas Notícias, Bruno Carvalho, da Active Aerogels, explica que, nos vários testes à técnica, financiada pela Agência Espacial Europeia (ESA), efetuados até ao momento, "entre os 250 graus celsius negativos e os 200 graus celsius positivos, todas as propriedades se mantiveram intactas".
 
"Este aerogel em partículas é, sem dúvida, o isolamento do futuro. Por isso, decidimos fazer o lançamento público no congresso internacional de astronáutica onde estão presentes todas as Agências Espaciais e os mais reputados académicos e empresários do setor espacial do mundo", justifica o responsável.
 
Sucedâneo de uma nova geração de aerogéis com propriedades super isolantes, também inventada e patenteada por investigadores da UC e Active Aerogels, a médio prazo, o aerogel em spray "poderá substituir as tradicionais espumas de isolamento térmico utilizadas na construção civil".
 
Com uma confeção semelhante à da gelatina,  o aerogel é obtido a partir da mistura de reagentes que formam um gel. Posteriormente, o líquido é extraído por um processo exclusivo de secagem para garantir extrema leveza, densidade mínima e grande flexibilidade do material.
 
Além de possuir uma excelente condutividade térmica (isolamento), o aerogel desenvolvido em Coimbra é hidrofóbico (repele a água), assegurando uma longevidade muito maior em relação aos isolantes existentes no mercado, que se deterioram facilmente.
 
"Estamos a explorar novos mercados e aplicações e à procura de parcerias financeiras para tornar possível a produção em massa. O objetivo é democratizar o uso deste novo material com propriedades únicas", desvenda Bruno Carvalho.
 
A investigação que deu origem a este inovador aerogel iniciou-se em 2006, tendo sido investidos até ao momento, mais de 1,5 milhões de euros, suportados pela Agência Espacial Europeia, pelo QREN - Quadro de Referência Estratégico Nacional e por receitas próprias.

Boas Notícias
 

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Re: Espaço
« Responder #514 em: Setembro 24, 2014, 05:18:15 pm »
Sonda indiana 'low cost' na órbita de Marte


A sonda indiana Mangalyaan entrou na órbita de Marte à primeira tentativa. Custou menos que o filme Gravity e foi construída em tempo recorde. Os indianos rejubilam. "A Índia chegou com sucesso a Marte. Parabéns a todos, a todo o país (...). Hoje foi feita história", disse o primeiro-ministro, Narendra Modi, a partir da missão de controlo da organização indiana de pesquisa espacial, no sul da Índia.

A agência espacial confirmou o êxito da sua primeira sonda marciana, que partiu da Terra a 05 de novembro, e que percorreu 670 quilómetros em 300 dias.
A sonda foi construída em tempo recorde e com um orçamento reduzido, 74 milhões de dólares (57 milhões de euros). A sonda MAVEN, da Nasa, que chegou ao Planeta Vermelho na segunda-feira custou 500 milhões de euros.

"Conseguimos à primeira tentativa. A ISRO [agência espacial indiana] concebeu a sonda num tempo recorde de três anos, cada indiano está orgulhoso de vós", disse o primeiro ministro perante os membros da agência espacial, citado pela France Press. O dirigente indiano sublinhou que o orçamento destinado a esta missão é inferior ao custo do filme de ficção científica Gravity, que terá rondado os 100 milhões de dólares (77 milhões de euros).

O satélite vai estudar a superfície, topografia e atmosfera do planeta e vai centrar-se na busca de metano, um dos indicadores da existência da vida.

DN
 

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Re: Espaço
« Responder #515 em: Setembro 26, 2014, 07:25:48 pm »
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Re: Espaço
« Responder #516 em: Outubro 06, 2014, 01:37:32 pm »
Futuros equipamentos para a ISS.
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Re: Espaço
« Responder #517 em: Outubro 10, 2014, 03:58:11 pm »
Boeing spacecraft to move into KSC's shuttle hangars

Boeing engineers are outfitting two decommissioned space shuttle hangars at the Kennedy Space Center for the U.S. Air Force's secretive X-37B space plane, NASA announced Wednesday.

The announcement in a NASA press release confirmed plans to convert the shuttle hangars to house two reusable Air Force space planes built by Boeing, which acknowledged in January it was modifying one of the facilities for the X-37B program.

"NASA's Kennedy Space Center in Florida has entered into an agreement with the U.S. Air Force's X-37B Program for use of the center's Orbiter Processing Facility Bays 1 and 2 to process the X-37B Orbital Test Vehicle for launch," the NASA press release said.

The processing facilities, known as OPFs, are located northwest of the spaceport's massive Vehicle Assembly Building that was used to assemble Saturn 5 moon rockets and space shuttles for liftoff.

NASA built three OPFs to each accommodate one space shuttle orbiter. OPF bays 1 and 2 sit next to each other, connected by interior corridors, while OPF bay 3 was constructed nearby across a tow-way from the other shuttle hangars.

Officials decided NASA did not need the shuttle hangars for the agency's future plans, which include a heavy-lifting rocket and the Orion crew capsule that will use the Apollo- and shuttle-era VAB and launch pad 39B for missions to an asteroid, Mars and other deep space destinations.

"Kennedy is positioning itself for the future, transitioning to a multi-user launch facility for both commercial and government customers, while embarking on NASA's new deep space exploration plans," said Robert Cabana, director of the Kennedy Space Center. "A dynamic infrastructure is taking shape, designed to host many kinds of spacecraft and rockets."

NASA has handed over launch pad 39A, the departure point for the Apollo moon landings and the first and last space shuttle missions, to SpaceX for refurbishment to support Falcon 9 and Falcon Heavy rocket launches.

With OPF bays 1 and 2 claimed for the Air Force's X-37B program, Boeing will occupy all three former shuttle hangars at KSC.

Space Florida, a state economic development agency focused on the space industry, has leased OPF-3 from NASA after Boeing agreed to use the building for assembly of the company's commercial CST-100 spaceship designed to ferry astronauts to the International Space Station.

Boeing's disclosure in January of the deal to convert OPF-1 said Space Florida also provided project funding that helped attract the X-37B program to KSC.


While details of the Air Force space plane's activities and budget are classified, signs of the program's presence at KSC were visible months ago.

A painted door on OPF-1 heralds the building as "Home of the X-37B."

The acquisition of the OPFs will allow the Air Force to relocate landings of the X-37B space plane -- and maintenance between missions -- from California to Florida, where the vehicles are launched.

The Air Force has flown three missions with the X-37B, also known as the Orbital Test Vehicle, since 2010.

The two Boeing-built space planes are about one-quarter the size of a space shuttle orbiter, measuring 29 feet long, nearly 10 feet high, and with wing spans of about 15 feet. They can stay in space much longer than a space shuttle by using solar power.

The Air Force has not revealed details on the X-37B's operations in orbit. Pentagon officials have said the program is testing reusable space technologies and could serve as a platform for experiments.

The spacecraft has a payload bay about the size of the bed of a pickup truck.

The three X-37B missions to date have blasted off from Cape Canaveral's Complex 41 launch pad -- a few miles away from KSC's shuttle processing hangars -- aboard United Launch Alliance Atlas 5 rockets and deployed in orbit several hundred miles above Earth.

The first two missions landed on a runway at Vandenberg Air Force Base, Calif., and the third flight -- a re-launch of the X-37B vehicle that flew the first mission -- is still in orbit.

Vandenberg is the primary landing site for the ongoing X-37B flight, which has surpassed 600 days since launch, an Air Force spokesperson said in July.

The X-37B program "is leveraging previous space shuttle investments and the Orbiter Processing Facility (OPF) facilities to conduct recovery and refurbishment activities after landing," Air Force Maj. Eric Badger, a military spokesperson based in the Pentagon, said in a written response to questions submitted by Spaceflight Now.

"Starting as early as Mission 4, the OTV program plans to be able to land at KSC's Shuttle Landing Facility (SLF) runway, quickly tow over to OPF-1, undergo refurbishment and prepare for re-launch," Badger said. "Vandenberg Air Force Base will continue as an active landing site for the OTV program."

The Air Force has not said when the X-37B space plane's fourth mission is scheduled.

X-37B program officials conducted testing at KSC's Shuttle Landing Facility to demonstrate the space plane could return to Earth on the three-mile-long runway, NASA said in a statement.

Boeing says it has an agreement with NASA to permit X-37B landings on the shuttle runway when needed.

Upgrades to the OPFs for the X-37B program should be complete in December, according to NASA.

A NASA spokesperson referred questions on the terms of the agreement to the U.S. Air Force, which did not respond Wednesday.

Follow Stephen Clark on Twitter: @StephenClark1


 :arrow: http://spaceflightnow.com/news/n1410/08 ... DcrVE10wuU
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Re: Espaço
« Responder #518 em: Outubro 11, 2014, 06:10:14 pm »
Açores realizam primeiro campeonato de construção de microssatélites


O Governo dos Açores anunciou hoje a realização, neste ano letivo, do primeiro campeonato regional «Cansat Açores», que visa proporcionar aos alunos experiências em projetos espaciais, através da construção de um microssatélite. O anúncio foi feito pelo secretário regional do Mar, Ciência e Tecnologia, numa visita ao centro de ciência EXPOLab, no concelho da Lagoa, onde o responsável afirmou que o executivo gostaria de acolher pela primeira vez, em 2016, a edição europeia do campeonato de construção de microssatélites, o “Cansat”, promovido pela Agência Espacial Europeia (ESA).

“Tencionamos, correndo bem essa experiência, mostrar que temos a capacidade para organizar uma competição de nível europeu aqui na região. Temos em particular na ilha de Santa Maria uma escola secundária que teve já grandes resultados em competições nacionais e europeias”, afirmou Fausto Brito e Abreu aos jornalistas. Segundo o programa educativo da ESA, o microssatélite não pode exceder em tamanho uma lata de refrigerante e terá de ter no interior um sistema múltiplo capaz de fazer várias medições durante a fase de descida do satélite.

As inscrições para a competição regional, cujos vencedores irão participar na prova nacional, decorrem até ao final de novembro. As equipas têm de ser constituídas por quatro alunos e um professor. Os organizadores esperam com esta competição despertar vocações científicas, proporcionar novas experiências e estimular o interesse pela temática do espaço entre os estudantes.

Para o governante açoriano, a realização de uma prova deste género no arquipélago com âmbito europeu permitiria “dar visibilidade ao potencial da região” ao nível das tecnologias ligadas ao espaço, em grande parte “pela sua localização geográfica no meio do Atlântico Norte, que tem acesso a uma parte do espaço com visibilidade restrita para outras partes do mundo”.

Fausto Brito e Abreu destacou que a ciência é a base que permite criar hoje em dia muitas empresas e empregos, permitindo desenvolver economias mais competitivas.
O responsável apontou o exemplo da ilha de Santa Maria, onde estão instaladas duas estações da ESA, uma para o projeto Galileu e outra para monitorizar o lançamento de satélites, um rádio telescópio da rede de estações geodinâmicas espaciais, infraestruturas e equipamentos “topo de gama” que começaram com pequenos contentores e hoje “já geram algum emprego local”.

“Mas, mais importante, geram crescimento de outros projetos que surgem na sequência disso e geram reconhecimento para a região, como local privilegiado para fazer estudos nesses domínios”, referiu o governante açoriano.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #519 em: Outubro 14, 2014, 10:04:14 am »
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 
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Re: Espaço
« Responder #520 em: Outubro 15, 2014, 01:20:03 pm »
Marte: Estudo do IMT prevê morte de viajantes a partir do 68º dia de missão


Os corajosos pioneiros dispostos a embarcar numa missão a Marte, prevista pela empresa holandesa Mars One, começarão a morrer no 68º dia de missão, alerta um rigoroso estudo científico divulgado esta terça-feira.

Cinco estudantes de aeronáutica do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) chegaram a esta conclusão após ter analisado os dados científicos disponíveis sobre a missão, que a empresa pretende transformar num «reality show».

Segundo o relatório de 35 páginas, que analisa com gráficos e fórmulas matemáticas recursos como oxigénio, nutrientes e tecnologias disponíveis para o projecto, a morte do primeiro pioneiro «ocorrerá aproximadamente aos 68 dias de missão, por asfixia».

As plantas, que teoricamente devem alimentar os colonos, produzirão oxigénio em excesso e a tecnologia para equilibrar a atmosfera «ainda não foi desenvolvida», afirmam os autores do estudo.

Além disso, os colonos dependerão do envio de peças de reposição numa missão que poderá custar 4,5 mil milhões de dólares, um valor que, segundo os autores do estudo, aumentará com o envio de outros equipamentos.

O Mars One é um projecto lançado pelo co-fundador da companhia, o holandês Bas Lansdorp (PDG), que pretende enviar em 2024 a primeira tripulação de quatro voluntários para colonizar Marte sem regresso à Terra, após uma viagem de sete meses.

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Re: Espaço
« Responder #521 em: Outubro 17, 2014, 02:11:45 pm »
Cometa que passará próximo a Marte permitirá estudo inédito da Nasa


Todos os equipamentos da Nasa que orbitam em Marte acompanharão a passagem do cometa C/2013 A1, também conhecido como Siding Spring. Este passará a uma distância de 139,5 quilómetros do planeta vermelho a 19 de Outubro, o que significa menos de metade da distância entre a Terra e a Lua, e menos de um décimo da distância entre o nosso planeta e qualquer outro cometa que já passou por ele.

O núcleo do cometa ficará mais próximo de Marte a uma velocidade de 56 quilómetros por segundo. Essa proximidade dará aos investigadores a oportunidade, sem precedentes, de reunir dados sobre o cometa e os seus efeitos na atmosfera marciana. «Este cometa em particular nunca entrou no sistema solar, por isso vai proporcionar uma nova fonte de pistas sobre os primórdios do nosso sistema», diz John Grunsfeld, astronauta e administrador associado da Missão Ciência Nasa, em Washington.

O cometa Siding Spring vem da Nuvem de Oort, uma região esférica do espaço que fica em volta do sol e ocupa uma distância entre 5.000 e 100 mil unidades astronómicas. De acordo com estudos, a Nuvem de Oort reuniria objectos congelados que seriam «sobras» de materiais resultantes da formação do sistema solar.
Ele será o primeiro cometa da Nuvem de Oort a ser estudado de perto por equipamentos da Nasa, o que dará aos cientistas a oportunidade de estudar mais sobre esses materiais, incluindo compostos de água e carbono.

Para evitar que equipamentos que orbitam em Marte sejam danificados pela passagem do cometa, devido ao risco de impacto de partículas de poeira em alta velocidade saídas do Siding Spring, a Nasa está a posicionar o Odyssey Orbiter Marte, o MRO (Mars Reconnaissance Orbiter) e o Maven (Mars Atmosphere and Volatile Evolution) de forma a evitar danos. A atmosfera de Marte, apesar de ser mais fina que a da Terra, também oferecerá protecção para as sondas Opportunity e Curiosity, caso a poeira atinja o planeta. As duas sondas também estão programadas para fazerem observações sobre o Siding Spring.

Telescópios terrestres e espaciais, incluindo o Telescópio Espacial Hubble da NASA, também estarão em posição para observar esse objecto celeste.

Diário Digital
 

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Re: Espaço
« Responder #522 em: Outubro 18, 2014, 11:42:47 am »
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Re: Espaço
« Responder #524 em: Outubro 22, 2014, 04:45:23 pm »