Espaço

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Lusitano89

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Re: Espaço
« Responder #435 em: Janeiro 28, 2014, 05:10:39 pm »
Portugueses são os que menos importância dão à exploração espacial, diz inquérito da UE


Os portugueses são os europeus que menos apoiam um reforço do investimento da União Europeia na exploração espacial, com apenas um terço a considerarem-no importante, revela um inquérito hoje divulgado em Bruxelas pela Comissão Europeia.

O “Eurobarómetro” sobre “a atitude dos europeus relativamente a atividades espaciais” revela que apenas 32% dos portugueses consideram importante que a UE invista mais na exploração espacial, o valor mais baixo entre os 28 Estados-membros, onde, em média, 47% dos cidadãos inquiridos consideram importante tal investimento. A importância dada à exploração espacial varia entre os 67% na Bulgária e 65% na Finlândia (os valores mais elevados) e os 32% em Portugal e 35% em Malta e Espanha (os números mais baixos).

Mostrando-se invariavelmente dos europeus menos entusiasmados relativamente às vantagens que o setor espacial pode representar para a UE nos mais diversos setores, os portugueses são também dos que menos importância dão ao envolvimento da Europa na exploração de Marte nos próximos 20 anos, no quadro de uma missão internacional.

Questionados sobre se consideram importante que a Europa faça parte dessa missão internacional a Marte num horizonte de 20 anos, apenas 29% dos portugueses inquiridos responderam afirmativamente, o quarto valor mais baixo na UE, apenas à frente de Alemanha (19%), Suécia (23%) e Espanha (27%), e a par de Áustria e Lituânia, e seis pontos abaixo da média comunitária (35%).

Divulgado no dia em que se celebra uma conferência sobre política espacial, em Bruxelas, este estudo foi realizado já entre maio e junho de 2013, tendo sido inquiridas em Portugal 1.007 pessoas, pela TNS Euroteste.


Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #436 em: Janeiro 30, 2014, 01:45:19 pm »
Radiação cósmica está a destruir revestimento da Estação Espacial Internacional


A radiação cósmica está a destruir o revestimento da Estação Espacial Internacional (EEI), segundo um estudo de um grupo de cientistas russos divulgado hoje, em Moscovo.

"No final do ano passado, fizemos um trabalho para o Centro Espacial Jrúnichev e obtivemos resultados surpreendentes. O revestimento, a proteção da estrutura da ISS, está a ser destruída pela radiação", disse Ielena Deshévaya, do Instituto de Questões Médicas e Biológicas (IPMB) da Academia de Ciências russa. A cientista, que apresentou os resultados da investigação numa conferência na Universidade Técnica Báuman de Moscovo, explicou que este fenómeno se deve à composição do revestimento da plataforma espacial, que tem poliamidas, pouco resistentes à radiação.

"Toda a proteção da estrutura da ISS está a ser destruída", advertiu Deshevaya, citada pela agência Interfax. A cientista explicou que o IPBM submeteu ao efeito dos neutrões os materiais utilizados no fabrico do revestimento da plataforma espacial e estabeleceu-se, num primeiro momento, que a radiação os fortalece, mas logo depois os debilita e torna-os mais frágeis. Este problema, acrescentou a russa, pode ser resolvido se forem utilizados polímeros mais resistentes à radiação.

A ISS é um projeto internacional em que participam vinte países e que conta com financiamento até 2024, podendo continuar a funcionar até 2028.

A bordo da plataforma espacial encontra-se uma expedição integrada por seis tripulantes: os russos Oleg Kotov, Sergei Riazanski e Mikail Tiurin, os norte-americanos Rick Mastracchio e Mike Hopkins e o japonês Koichi Wakata.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #437 em: Fevereiro 04, 2014, 03:17:13 pm »
O que se vai passar no espaço durante este mês de Fevereiro.
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Re: Espaço
« Responder #438 em: Fevereiro 12, 2014, 09:23:43 pm »
Módulo lunar chinês «Coelho de Jade» declarado inoperacional


O módulo chinês de exploração do solo lunar «Coelho de Jade» foi hoje oficialmente declarado inoperacional, anunciaram as agências estatais da China. O veículo teleguiado de exploração lunar «não pôde ser reparado para cumprir a sua missão», após ter sido detetada uma avaria mecânica no mês passado, indicou a agência China News Service num breve comunicado.

O «Coelho de jade» («Yutu», em chinês) começou a deslocar-se na superfície da lua a 15 de dezembro, algumas horas após a alunagem da sonda espacial Chang'e-3.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #439 em: Fevereiro 13, 2014, 11:49:41 am »
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Re: Espaço
« Responder #440 em: Fevereiro 13, 2014, 12:05:53 pm »
:lol:
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Re: Espaço
« Responder #441 em: Fevereiro 13, 2014, 06:53:11 pm »
Veículo lunar chinês voltou a funcionar


O primeiro veículo lunar da China, o Yutu (Coelho de Jade), voltou hoje a funcionar, depois de uma inesperada avaria de duas semanas, anunciou um porta-voz do programa espacial chinês.

"Yutu voltou a dar sinais de vida", disse o porta-voz, Pei Zhaoyu.

Embora os peritos estejam ainda a apurar as causas da avaria, Pei Zhaoyu admitiu que o veículo "poderá ser salvo". O Yutu - um veículo movido a energia solar e equipado com quatro câmaras e dois braços mecanizados - deixou de responder aos sinais da base no dia 25 de janeiro, cerca de cinco semanas depois de ter chegado à lua, a bordo da sonda Chang'e-3.

Esta foi a primeira alunagem em quase 40 anos, colocando a China no reduzido clube científico em que a Russia e os Estados Unidos eram os únicos membros.
Segundo Pei Zhaoyu, o Yutu "adormeceu em circunstâncias anormais" e os técnicos recearam que ele não sobrevivesse às temperaturas extremamente baixas da noite lunar.

O anunciado fim da longa hibernação do Yutu suscitou dezenas de milhares de comentários nas redes sociais chinesas, disse a agência noticiosa oficial Xinhua. Fonte de orgulho nacional, a missão em que está envolvido o Yutu é considerada "a mais complexa" jamais realizada pelo programa espacial chinês.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #442 em: Fevereiro 15, 2014, 07:11:58 pm »

Citar
InSight will probe deep into the subsurface of Mars to understand the evolutionary formation of rocky planets, including Earth.
Pois claro... Mais uma missão de exploração mineira. Nada contra mas não façam de nós parvos.
Já estou a ver o futuro de Marte...
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Re: Espaço
« Responder #443 em: Fevereiro 19, 2014, 09:05:20 pm »
Aprovada missão PLATO sobre planetas extra-solares com participação portuguesa


A missão espacial PLATO, com participação portuguesa e lançamento previsto para 2024, foi hoje aprovada pelo Comité do Programa Científico da agência espacial europeia (ESA), informou uma das entidades nacionais participantes.

Na missão, que visa descobrir planetas do tipo terrestre fora do Sistema Solar, participam o Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP) e o Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa. Em comunicado, o CAUP refere que o PLATO, sistema europeu de observação do espaço (Planetary Transits and Oscillations of stars), vai observar e caracterizar "um grande número de estrelas relativamente próximas" e nelas "procurar super-terras e planetas do tipo terrestre que orbitem na zona de habitabilidade de estrelas do tipo solar".

Segundo o Centro de Astrofísica da Universidade do Porto, a meta da missão é "descobrir quão comum é a formação de planetas como a Terra e, posteriormente, usar esses dados para descobrir se possuem as condições necessárias para o aparecimento de vida". O PLATO, composto por 34 telescópios individuais de 12 centímetros cada, que ficará em órbita a 1,5 milhões de quilómetros da Terra, "vai ainda medir oscilações nas estrelas-mãe destes exoplanetas [planetas fora do Sistema Solar] com técnicas de asterossismologia", que "estuda o interior das estrelas através da sua atividade sísmica medida à superfície".

A nota do CAUP adianta que, a partir das curvas de luz obtidas pelo PLATO, será possível determinar as frequências de mais de 80 mil estrelas. As frequências "serão usadas para inferir os raios, as massas e as idades das estrelas", elementos considerados "essenciais para a caracterização dos sistemas exoplanetários e dos planetas que os compõem".

A missão, com uma duração inicial de seis anos, segundo a ESA, propõe-se elaborar o primeiro catálogo com as características dos planetas extra-solares confirmados, como raio, densidade, composição, atmosfera e estágio da sua evolução. De acordo com o CAUP, o Comité do Programa Científico da ESA aprovou também hoje a missão CHEOPS, de um satélite de caracterização de exoplanetas, em cuja construção participa a empresa aeroespacial portuguesa DEIMOS Engenharia.

Com lançamento previsto para 2017, o CHEOPS ficará em órbita entre 620 e 800 quilómetros da Terra, de onde "observará estrelas brilhantes, à volta das quais já se conhecem planetas, determinando o diâmetro destes com grande precisão".

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #444 em: Fevereiro 21, 2014, 07:00:11 pm »
E após tanta tempestade de chuva e neve lá vai uma missão da conjunta da NASA e JAXA para estudar o que se passa.




E noticias da ESA e o que está a ser feito para combater a ameaça dos asteróides.
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Re: Espaço
« Responder #445 em: Fevereiro 28, 2014, 06:09:30 pm »
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Re: Espaço
« Responder #446 em: Março 11, 2014, 06:00:41 pm »
NASA premeia cidadãos que ajudem a localizar e monitorizar asteróides


A Agência Espacial Norte-Americana (NASA) está a organizar concursos em que distribuirá prémios por cidadãos que consigam ajudar a localizar e monitorizar asteróides no nosso sistema solar, tendo em vista o risco que representam para o «bem-estar» do nosso planeta.

Quando um meteorito não detectado caiu no ano passado na região dos montes Urais, na Rússia, os astrónomos ficaram preocupados com a possibilidade de vir a acontecer um evento semelhante, mas numa escala inimaginável. Daí surgiu a ideia de pedir ajuda. E como se a missão de (potencialmente) salvar a Terra de um cataclismo cósmico não fosse incentivo suficiente para um terrestre, a NASA está a oferecer prémios de até 35 mil dólares (cerca de 25,2 mil euros) a quem oferecer os melhores contributos.

Estes incentivos serão atribuídos aos «génios» da programação que consigam elaborar algortimos melhorados para que os nossos telescópios possam localizar e acompanhar os asteróides potencialmente perigosos para a existência da Terra. O primeiro concurso arranca a 17 de Março, estando prevista a realização de outros nos próximos seis meses. «Nos últimos três anos, a NASA tem estado a trabalhar num processo para delegar a solução de problemas difícieis através de torneios», disse o director da iniciativa, Jason Crusan. «Estamos agora a aplicar a nossa experiência em concursos de algoritmos para ajudar a proteger o planeta de ameaças de asteróides por via da análise de imagens», explicou.

«Ao abrir ao público a procura por asteróides, estamos a aproveitar o potencial dos inovadores, dos fabricantes e dos cidadãos cientistas em todo o mundo, para ajudar a resolver este desafio planetário», comentou, por seu lado, Jenn Gustetic, que também integra a iniciativa. A NASA acredita ter detectado aproximadamente 95% dos grandes asteróides que viajam perto da Terra, mas o objectivo é identificar todos - grandes e pequenos -, que possam ameaçar a «saúde» do nosso planeta.

Os asteróides que forem considerados de alto risco poderão ser «encaminhados» para uma «órbita estável em torno da lua», clarificou a NASA.
Estes concursos são apenas uma parte da grande missão da NASA de melhorar o processo de descoberta de asteróides, que foi lançado oficialmente no ano passado. Nesse âmbito, a agência conta com o apoio de diversas entidades, desde organismos governamentais, parceiros internacionais e cidadãos cientistas.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #447 em: Março 27, 2014, 10:55:39 am »
Cientistas recriam ambiente marciano na Terra


Uma equipa de investigadores espanhóis projectou uma câmara que simula as condições ambientais em Marte e permite testar os equipamentos necessários para as missões no Planeta Vermelho e noutros destinos do Sistema Solar.

Para responder às inúmeras perguntas sobre a habitabilidade de Marte, é indispensável desenvolver, em primeiro lugar, novos sensores e instrumentos capazes de detectar as características atmosféricas e da superfície do planeta, explicaram os cientistas no trabalho publicado na Review of Scientific Instruments.

«Marte é um bom lugar para desenvolver nossos conhecimentos sobre planetas similares à Terra e, por isso, é o objectivo de muitas missões da Nasa (a agência espacial americana) e da Agência Espacial Europeia», justificou o professor e principal autor do projecto, José Ángel Martín-Gago, do Instituto de Ciência de Materiais de Madrid (CSIC). «O nosso grupo concentrou-se na missão do robô americano Curiosity e desenvolve uma estação meteorológica que será utilizada em futuras missões de exploração da superfície de Marte», completou.

Com a construção na Terra, numa câmara a vácuo, de sistemas capazes de reproduzir o ambiente marciano - incluindo a temperatura, pressão atmosférica, composição da atmosfera e radiações -, os cientistas podem testar os instrumentos e detectores em condições “reais”. Uma câmara de simulação de Marte já permitiu testar alguns sensores meteorológicos utilizados a bordo do Curiosity, o robô que pousou em solo marciano em Agosto de 2013. Actualmente, a equipa trabalha na simulação da poeira em Marte.

«Simulamos os efeitos da poeira em Marte - um dos principais problemas da exploração planetária - para compreender melhor como os instrumentos funcionam quando estão cobertos por ele», disse o cientista responsável pelo desenvolvimento técnico, Jesús Sobrado.

Além de Marte, a equipa também projectou e construiu câmaras a vácuo que simulam os ambientes de outros planetas e até de Europa, uma das luas cobertas de gelo de Júpiter, assim como do espaço intersideral e de regiões interplanetárias.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #448 em: Abril 01, 2014, 11:09:06 pm »
Citar
The James Webb Space Telescope is the world's next-generation space observatory and successor to the Hubble Space Telescope. The most powerful space telescope ever built, the Webb Telescope will observe the most distant objects in the universe, provide images of the first galaxies formed and see unexplored planets around distant stars
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Re: Espaço
« Responder #449 em: Abril 03, 2014, 12:39:07 pm »
Observação da Terra: Satélite Copernicus pronto para lançamento



O lançamento do primeiro satélite da UE dedicado ao programa Copernicus está agendado para esta quinta-feira a partir do Centro Espacial da Guiana. O lançamento está previsto para as 23:02, hora de Bruxelas. O leitor pode acompanhar o lançamento ao vivo em http://www.esa.int/spaceinvideos/ESA_Live.

Copernicus, o programa de observação da Terra da UE, assegurará a observação e a monitorização permanentes dos subsistemas da Terra, da atmosfera, dos oceanos e das superfícies continentais, fornecendo informações fiáveis, validadas e certificadas que servirão para fundamentar uma ampla gama de aplicações e decisões em matéria de ambiente e segurança.

Este lançamento assinala um marco fundamental na vida do Copernicus. Os serviços operacionais terão ao seu dispor, de imediato, dados específicos de observação da Terra.

Copernicus assistirá as funções vitais de monitorização do ambiente e da segurança, fornecendo dados de observação da Terra. As informações recolhidas por este satélite permitirão melhorar significativamente a segurança marítima, o acompanhamento das alterações climáticas e a assistência em situações de emergência e crise. O vice-presidente da Comissão Europeia, Antonio Tajani, responsável pela Indústria e o Empreendedorismo, declarou: «O espaço é uma prioridade para a União; o orçamento dos programas Copernicus e Galileo, os dois grandes programas espaciais europeus, está garantido para os próximos sete anos. Quase 12 mil milhões de euros serão investidos em tecnologias espaciais. É minha prioridade garantir que este orçamento multiplique os benefícios que os cidadãos europeus venham a tirar dos nossos programas espaciais.»

Sentinel-1 é a primeira das seis missões previstas no quadro do programa Copernicus. A missão Sentinel-1 é composta por uma constelação de dois satélites em órbita polar, Sentinel-1A e Sentinel-1B, que partilham o mesmo plano orbital e funcionam dia e noite para recolher imagens por radar de abertura sintética (SAR). O satélite Sentinel-1A opera em quatro modos de imagem com diferentes resoluções (até 5 m) e cobertura (podendo atingir 250 km), que permitirão uma monitorização fiável e repetida de uma vasta área. Foi concebido para funcionar num modo pré-programado, recolhendo imagens de alta resolução de todas as massas continentais, zonas costeiras e vias marítimas, abrangendo todos os oceanos. Desta forma, garante a fiabilidade do serviço exigida pelos serviços operacionais e a constituição de arquivos de dados coerentes e duradouros para as aplicações baseadas em séries cronológicas longas.

Os serviços do Sentinel-1A incluem as seguintes aplicações:
- Monitorização das zonas de gelo e do ambiente do Árctico;
- Monitorização do ambiente marinho, incluindo o controlo dos derrames de petróleo e a detecção de embarcações no âmbito da segurança marítima;
- Monitorização dos riscos relacionados com a dinâmica dos solos;
- Cartografia das superfícies terrestres: florestas, água e solos, agricultura sustentável;
- Cartografia em apoio de ajuda humanitária em situações de crise;
- Monitorização do clima


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