Espaço

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Re: Espaço
« Responder #375 em: Agosto 14, 2013, 09:48:10 pm »
Citar
On August 13th, the Falcon 9 test rig (code name Grasshopper) completed a divert test, flying to a 250m altitude with a 100m lateral maneuver before returning to the center of the pad. The test demonstrated the vehicle's ability to perform more aggressive steering maneuvers than have been attempted in previous flights.

Grasshopper is taller than a ten story building, which makes the control problem particularly challenging. Diverts like this are an important part of the trajectory in order to land the rocket precisely back at the launch site after reentering from space at hypersonic velocity.
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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Re: Espaço
« Responder #376 em: Agosto 16, 2013, 07:55:07 pm »
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Re: Espaço
« Responder #377 em: Agosto 22, 2013, 01:40:30 pm »
Meteorito que explodiu na Rússia cobriu a Terra de poeira durante três meses


O meteorito que explodiu nos céus da região de Tchelyabinsk em Fevereiro passado surpreendeu pela força da sua passagem, ferindo cerca de mil pessoas, emudecendo telemóveis e danificando vidros e carros no Oeste da Rússia.

Seis meses mais tarde, o fenómeno ainda impressiona a NASA. Um grupo da agência descobriu que uma densa nuvem de poeira, produzida pela rápida passagem da rocha, permaneceu na atmosfera terrestre durante três meses.

Numa medição inicial, feita logo após a explosão do meteorito, os cientistas registaram que a nuvem era composta por centenas de toneladas de poeira espacial e que estava a 40 quilómetros de altura na nossa atmosfera, movendo-se a uma velocidade de 306 quilómetros por hora. Mas quando observaram-no com o satélite Suomi NPP, o grupo  descobriu que o comportamento de algumas das partículas variava.

As mais densas tendiam a mover-se mais devagar ao passo que iam perdendo altitude em áreas com menor vento, por exemplo, enquanto as mais leves mantinham velocidade e altitude constantes, condizente com a primeira medição feita pela NASA.

«Há 30 anos esse registo não seria possível, e poderíamos apenas atestar a presença da nuvem na nossa atmosfera. Hoje, conseguimos traçar com precisão a formação e entender como ela evolui e viaja ao redor do planeta», diz o cientista Paul Newman, que coordena o Laboratório de Ciência Atmosférica do Centro Espacial Goddard, da NASA.

Um estudo completo será publicado em breve no Geophysical Research Letters, segundo um comunicado da NASA.

O meteorito que explodiu a 23 quilómetros de altura sobre a região russa produziu uma energia 30 vezes superior à da bomba atómica detonada na cidade de Hiroxima, no Japão, durante a II Guerra Mundial.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #378 em: Agosto 28, 2013, 04:52:51 pm »
Descobertas provas de água em partículas minerais na Lua


A agência espacial norte-americana (NASA) anunciou hoje que foram encontradas provas da existência de água em partículas minerais da superfície da Lua e que esta provém de fontes desconhecidas situadas nas profundezas do satélite da Terra.

Os investigadores usaram dados recolhidos pelo Instrumento de Mineralogia (M3) da NASA colocado a bordo da sonda Chandrayaan 1, da Organização de Investigação Espacial da Índia, e detetaram água magmática, isto é, que tem origem nas profundezas lunares.

Esta é a primeira vez que esta forma de água é detetada através de uma sonda que orbita a Lua.

Descobertas anteriores mostraram a existência de água magmática em amostras lunares recolhidas pelos astronautas do programa Apolo.

O instrumento M3 captou imagens da cratera Bullialdus, causada por uma explosão próxima da linha equatorial da Lua.

A NASA explicou que essa área interessa aos cientistas porque poderão quantificar melhor o volume de água que possa existir dentro das rochas devido à localização da cratera e ao tipo de rochas que contém.

A parte central da cratera é composta por um tipo de rochas que se forma profundamente dentro da crosta e do manto lunares.

Em 2009, o M3 forneceu o seu primeiro mapa mineralógico da superfície lunar e descobriu moléculas de água nas regiões polares da Lua.

Acreditou-se, então, que essa água seria uma capa fina formada pelo impacto do vento solar sobre a superfície lunar.

Mas a cratera Bullialdus está numa região pouco propícia para que o vento solar produza quantidades significativas de água na superfície.

"As missões da NASA, como o Prospetor Nuclear e o Satélite de Observação e Sensores de Crateras Lunares, e os instrumentos como o M3 recolheram dados cruciais que alteraram fundamentalmente a nossa ideia da existência de água na superfície da Lua", disse Pete Worden, diretor do Centro Ames de Investigação da NASA, em Moffett Field, Califórnia.

A deteção de água do interior da Lua a partir de uma observação orbital significa que os cientistas podem provar algumas das conclusões de estudos sobre amostras num contexto mais amplo, incluindo regiões distantes das analisadas nas missões Apolo.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #379 em: Agosto 28, 2013, 08:06:02 pm »
Sonda chinesa vai pousar na Lua até ao final do ano


A China vai enviar, até final do ano, a primeira sonda espacial destinada a pousar na Lua, anunciou hoje a agência noticiosa oficial Nova China, citando uma agência governamental.

As fases de elaboração e de construção para a missão não-tripulada "Chang'e-3" estão terminadas e a missão "entrou oficialmente na fase de lançamento", anunciou a administração estatal para a Ciência, Tecnologia e Indústria.

O primeiro engenho chinês para pousar no solo lunar será lançado "no final deste ano", a partir do centro espacial de lançamento de satélites Xichang, precisou a Nova China, citada pela agência noticiosa francesa AFP.

Na mitologia chinesa, 'Chang'e' é o nome de uma mulher que vivia permanentemente na Lua, num palácio de jade. A China já tinha dado este nome a duas sondas espaciais de observação da Lua, lançadas em 2007 e 2010.

A conquista espacial é vista na China como um símbolo do novo poder do país e das ambições do Partido Comunista (PCC).

Em julho, a China concluiu com êxito a mais longa missão tripulada no espaço, a "Shenzhou X", que Pequim considerou "uma importante vitória na etapa" para a construção de uma estação espacial permanente chinesa, em 2020.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #380 em: Setembro 07, 2013, 01:26:26 pm »
Lendo as ultimas noticias deste tópico parece que temos uma nova corrida à Lua.
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Re: Espaço
« Responder #381 em: Setembro 12, 2013, 09:06:00 pm »
A Voyager é o primeiro objeto a sair do sistema solar


A sonda Voyager-1 tornou-se no primeiro objeto feito pelo homem a cruzar os limites do sistema Solar, confirmou a Nasa.

Lançada em 1977, a Voyager tinha como principal função explorar os outros planetas mas, depois, continuou a sua viagem. Neste momento encontra-se a 19 mil milhões de quilómetros de casa. Esta distância é tão longínqua que o sinal de rádio demora 17 horas a vir da Voyager e a chegar à Terra.

"Este é de facto um marco que esperávamos atingir quando iniciámos este projeto há mais de 40 anos: conseguir que este veículo espacial entrasse no espaço interestelar", explicou o professor Ed Stone, o cientista responsável por este projeto, citado pela BBC."É um marco científico mas também histórico."

Os cientistas perceberam em março que a sonda estava já fora do sistema solar mas só agora o puderam confirmar com os dados da densidade plasma (gás ionizado) em volta da Voyager. As leituras de abril/maio deste ano revelam um aumento de cem vezes mais protões ocupando um centímetro cúbico em relação a outubro/novembro do ano passado.

DN
« Última modificação: Setembro 14, 2013, 05:02:47 pm por Lusitano89 »
 

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Re: Espaço
« Responder #382 em: Setembro 14, 2013, 12:28:47 pm »
Para quem quiser saber mais sobre a missão das Voyager.  :wink:
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Re: Espaço
« Responder #383 em: Setembro 15, 2013, 07:53:31 pm »
Pode haver vida nas luas de Júpiter e Saturno, segundo investigadora portuguesa


A astrobióloga portuguesa Zita Martins, do Imperial College of London, co-autora de um artigo científico publicado hoje, acredita que há condições para existir vida nas luas de Júpiter e Saturno, pela importância do gelo na criação de aminoácidos. «Toda a gente fala de Marte, mas eu acho muito mais interessantes as luas de Júpiter e Saturno, porque têm as condições ideais para a existência de vida», afirmou à agência Lusa a investigadora do Imperial College of London, que tem o artigo publicado hoje, na revista Nature Geoscience.

A convicção foi reforçada pelos resultados de uma experiência realizada em parceria com a Universidade de Kent, na qual foi disparado, a alta velocidade, um projétil de aço contra misturas de gelo, análogas às encontradas nos cometas.

O objetivo era reproduzir o impacto de um cometa com uma superfície rochosa, e o resultado foi a descoberta de vários tipos de aminoácidos, nomeadamente glicina e alanina D e L.

Estes compostos orgânicos são definidos pela cientista portuguesa como "os blocos constituintes da vida", pois estão na origem de proteínas que, por sua vez, são essenciais à existência de matéria viva.

Zita Martins conta que já se sabia que os cometas, astros que na sua composição têm gelo, podem conter aminoácidos, como foi recentemente confirmado pela descoberta de glicina no cometa Wild 2, através de amostras recolhidas pela NASA, a agência espacial norte-americana.

Mas esta simulação em laboratório convenceu os autores de que os aminoácidos também podem aparecer com o impacto de corpos rochosos, como meteoritos, em superfícies de gelo em planetas ou noutros corpos celestes, como são as luas Europa e Enceladus, de Júpiter e Saturno.

Tal como outros astrobiólogos, Zita Martins afirma que, cada vez mais, a hipótese de que os satélites de Júpiter e Saturno "poderão ter vida, começa a ganhar credibilidade" e mais interesse do que Marte, onde se têm centralizado as mais recentes missões espaciais.

"Até agora só existiam teorias de como a vida pode ter surgido, mas esta experiência reforça a suposição de que o gelo e o impacto são essenciais", vincou, lembrando que aquelas luas foram alvo do choque com inúmeros cometas e meteoritos há cerca de quatro mil milhões de anos.

O artigo publicado hoje, na versão "online" da revista Nature Geoscience, em coautoria com Mark C. Price, contribui também para o estudo do processo da criação da vida no planeta Terra, possivelmente iniciado há cerca de quatro mil milhões de anos.

Para a investigadora portuguesa, há cinco anos no Imperial College, o próximo passo será perceber, no entanto, se o impacto de gelo e rocha no espaço pode sintetizar proteínas ou outras formas moleculares mais complexas, e assim chegar mais perto da resposta à questão sobre a possibilidade de existência de vida noutras partes do sistema solar.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #384 em: Setembro 28, 2013, 02:07:18 pm »
Solo de Marte tem 2% de água, segundo primeira amostra


A sonda Curiosity da NASA permitiu descobrir que o solo de Marte é composto por cerca de 2% de água, o que dá esperança de hidratar os humanos que um dia explorem o planeta vermelho, anunciaram hoje os cientistas.

"Nós víamos Marte como um deserto muito seco e embora isto não seja a quantidade de água que encontramos no solo da Terra (...) é substancial", disse hoje Laurie Leshin, o principal autor do estudo publicado na revista Science.

Segundo o mesmo cientista, em 0,03 metros cúbicos de solo marciano, o que corresponde aproximadamente a um bloco com um pé de largura, altura e profundidade, é possível obter 0,47 litros de água.

Para já, nenhuma agência espacial tem planos para mandar humanos a Marte, mas os Estados Unidos já disseram que pretendem fazer chegar lá os primeiros seres humanos por volta de 2030.

Sinais de água no planeta vizinho da terra não são uma novidade, mas a mais recente evidência vem de um conjunto de 10 dos mais sofisticados instrumentos alguma vez enviado para vasculhar a superfície de Marte, a bordo da sonda Curiosity, que aterrou no planeta em 2012.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #385 em: Outubro 01, 2013, 01:03:31 pm »
Satélite europeu cairá na Terra este mês, cientistas minimizam perigo


Um satélite europeu lançado para o espaço concluiu a sua missão e, esgotado o seu pequeno montante de combustível, irá cair sobre a atmosfera do planeta em algum momento deste mês, anunciou a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês). Baptizado de Goce, o equipamento custou cerca de 450 milhões de dólares e já foi chamado de «Ferrari do espaço» quando foi lançado em Março de 2009.

Ele foi projectado inicialmente para funcionar por apenas dois anos, mas, com o sucesso da missão, ficou mais de quatro anos no espaço a produzir «a mais precisa recolha de dados do campo gravitacional terrestre já elaborada».

O período estimado para que o satélite entre no campo de gravidade do nosso planeta ocorrerá entre duas a três semanas a partir do esgotamento total do seu combustível, que deve acontecer no meio de Outubro. O perigo de que a queda do equipamento cause alguma fatalidade foi minimizado pelos cientistas.

«Tendo em conta que a Terra tem dois terços do seu território cobertos por água e que vastas áreas ainda são pouco populosas, o perigo para a vida ou a alguma propriedade é baixo», diz a ESA. «A área na qual ele deve cair será apontada quando próximo da sua reentrada na nossa atmosfera.»

A agência lembra ainda que, a cada ano, cerca de 40 toneladas de destroços produzidos pelo homem e lançados ao espaço caem na Terra. O risco de que algum deles atinja um ser humano é menor do que o de que um meteorito o faça, estima a Agência.

Esta não é a primeira vez que a queda de um objecto feito pelo homem e posto no espaço alerta os cientistas e gera burburinho. Em 2011, um satélite da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) caiu sobre o oceano Pacífico; enquanto em 1979, destroços de uma estação espacial dos EUA espalharam-se pelo solo da Austrália, mas sem causar danos às pessoas.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #386 em: Outubro 02, 2013, 12:59:01 pm »
Sonda da Nasa encontra ingredientes para o plástico em lua de Saturno


A sonda Cassini encontrou propileno, um elemento químico usado para fabricar embalagens de plástico de uso doméstico, em Titã, a maior lua de Saturno, informou a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana).«Esta é a primeira detecção definitiva de um ingrediente plástico em qualquer lua ou planeta que não a Terra», disse a agência.

Uma pequena quantia de propileno foi identificada na baixa atmosfera de Titã pelo espectrómetro de infravermelho da Cassini, que mede a radiação de calor, informou a Nasa no Astrophysical Journal Letters.

Ao isolar o mesmo sinal em várias altitudes na baixa atmosfera, os pesquisadores identificaram a marca registada térmica do elemento químico com alto grau de certeza, afirmou a Nasa.

«Este elemento químico está em nosso redor no dia-a-dia em longas cadeias que formam o plástico chamado polipropileno», disse Conor Nixon, cientista da Nasa no Centro de Voo Espacial Goddard em Greenbelt, Maryland, e principal autor do estudo. «Aquela embalagem de plástico no supermercado com o código de reciclagem 5 no fundo é polipropileno.»

O elemento químico também é usado para fabricar parachoques de automóveis e outros produtos.

A descoberta pode ajudar os cientistas a entender o «jarim zoológico químico» que compõe a atmosfera marrom enevoada de Titã, disse Scott Edgington, vice-projectista da Cassini no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL), em Pasadena, na Califórnia.

A missão Cassini-Huygens é um projecto de cooperação da Nasa, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) e da Agência Espacial Italiana.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #387 em: Outubro 11, 2013, 01:48:48 pm »
Morreu um dos primeiros astronautas norte-americanos


Um dos derradeiros membros do primeiro grupo de sete astronautas da NASA, Malcolm Scott Carpenter morreu aos 88 anos. Deste grupo, apenas John Glenn permanece vivo.

Scott Carpenter, segundo astronauta norte-americano a realizar uma órbita em torno da Terra, em 1962, morreu na quinta-feira em Denver (madrugada de sexta-feira em Portugal), capital do estado norte-americano do Colorado. Nasceu a 1 de maio de 1925 em Boulder, no Colorado.

A mulher de Carpenter anunciou ao jornal Vail Daily a morte do marido aos 88 anos, que se encontrava num hospital em Denver.

Com a morte de Carpenter, John Glenn é agora o único sobrevivente do Projeto Mercúrio - programa espacial dos Estados Unidos, desenvolvido a partir de 1959, e que permitirá a John Gleen realizar o primeiro voo orbital em fevereiro de 1962. Três meses depois, a 24 de maio, será a vez de Carpenter realizar idêntico voo, a bordo de um foguetão Mercury-Atlas 7.

Este voo ficou ainda marcado pelo facto de, inadvertidamente, durante as operações a bordo da cápsula Aurora 7, Carpenter ter esquecido de desligar, entre as várias tarefas que devia executar, um sistema antes da reentrada na atmosfera, o que levou a uma queda potencialmente perigosa no nível de combustível, pondo risco a sua própria sobrevivência. Posterior investigação da NASA demonstrou que Carpenter, um piloto de testes da Marinha e aviador na Guerra da Coreia (1950-53), esteve à altura da perigosa situação em que se viu envolvido.

A Aurora 7 acabou por se despenhar no Oceano Atlântico, longe do ponto inicialmente previsto, e Carpenter encontrado vivo cerca de 40 minutos mais tarde num insuflável junto da cápsula.

Além de Carpenter e Glenn - que foi mais tarde senador democrata (1974-1999) e tentou várias vezes ser nomeado candidato presidencial pelo seu partido - os restantes membros deste grupo foram Alan Shepard, Virgil Grissom, Wally Schirra, Gordon Cooper e Deke Slayton.

Depois de ter deixado a NASA, Carpenter dedicou-se a interesses oceanográficos.

Em abril de 1961, a União Soviética enviara Yuri Gagarin no primeiro voo espacial tripulado e, no âmbito da Guerra Fria, era então impossível os EUA não desenvolverem um programa espacial que viesse a suplantar o soviético

DN
 

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Re: Espaço
« Responder #388 em: Outubro 16, 2013, 04:22:27 pm »
Mergulhadores retiram pedaço de meteorito de lago russo


Mergulhadores recuperaram esta quarta-feira num lago o que pode ser um pedaço de 570 quilos do meteorito que caiu em Chelyabinsk, região central da Rússia, em Fevereiro deste ano. A rocha espacial teria caído no lago Chebarkul abrindo um buraco de seis metros de largura no gelo que cobria a água na época da queda.

Se for confirmada a procedência da rocha, este será o maior fragmento do meteorito já encontrado.

Mais de mil pessoas ficaram feridas quando o meteorito de 17 metros e dez toneladas cruzou os céus da Rússia no dia 15 de Fevereiro.
Esta quarta-feira, imagens mostraram uma equipa a remover um pedaço da rocha de 1,5 metros de comprimento do lago Chebarkul. O objecto foi embrulhado num material especial antes de se ser retirado da água.

A rocha foi então levada para a margem do lago e colocada numa balança para pesagem, numa operação que não deu certo. O objecto partiu-se em três pedaços grandes enquanto era levantado do chão com a ajuda de cordas e alavancas.

Então, quando a pedra foi colocada na balança e o peso atingiu 570 quilos, a própria balança partiu.

A missão dos mergulhadores também foi prejudicada por outros factores. O fragmento de rocha estava a 13 metros de profundidade e não a seis ou oito, como se calculava anteriormente.

Os mergulhadores também tiveram que arrastar a rocha para a margem do lago numa chapa metálica, ao invés de levantá-la.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #389 em: Outubro 26, 2013, 01:22:17 am »
Japão aprova canhão espacial para explorar subsolo de asteroide


A Agência de Exploração Espacial Japonesa (Jaxa) anunciou ter testado com sucesso uma espécie de canhão espacial que deverá retirar amostras do subsolo do asteróide «1999JU3». Este instrumento, uma combinação entre uma bomba e um canhão, equipará a sonda Hayabusa-2, que descolará no próximo ano para tirar amostras do asteróide em 2018 e trazê-las de volta à Terra em 2020.

Quando alcançar a órbita desejada do pequeno asteróide, a sonda Hayabusa-2 libertará este «canhão espacial» e depois ficará à espera do outro lado do asteróide. O canhão então lançará uma bala de metal sobre o asteróide para criar uma cratera na qual, posteriormente, pousará a sonda que vai recolher as amostras do subsolo.

Os cientistas da Jaxa consideram que é mais interessante analisar o subsolo do que a superfície do asteróide, pois o material externo fica alterado pela sua exposição permanente aos raios cósmicos.

Uma sonda similar ao Hayabusa-2 foi lançada em 2003 para tirar amostras do asteróide Itokawa, apesar de empregar uma técnica diferente.

Compreender os materiais dos corpos celestes pode ajudar, explicou Jaxa, a explicar melhor as condições de formação da Terra e o aparecimento de vida.

Lusa