Espaço

  • 2050 Respostas
  • 330134 Visualizações
*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 21602
  • Recebeu: 2676 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1176/-1508
Re: Espaço
« Responder #180 em: Dezembro 06, 2011, 12:27:24 pm »
Sonda Voyager 1 atinge limite do Sistema Solar


A sonda espacial Voyager 1, construção humana que se encontra mais afastada da Terra neste momento, entrou na fronteira de nosso Sistema Solar e pode chegar ao desconhecido espaço interestelar numa questão de meses, informou a Nasa (agência espacial americana).
Os cientistas esperam conhecer novos dados emitidos da Voyager 1 para confirmar o momento no qual a sonda, lançada em 1977, sairá da heliosfera, região aonde chegam as partículas energéticas emitidas pelo Sol e que protege os planetas das radiações do espaço exterior.

A Voyager já percorreu quase 18 bilhões de quilómetros e, segundo o comunicado da Nasa, poderia superar a barreira da heliosfera e a influência do seu campo magnético em «alguns poucos meses ou anos».

«Descobrimos que o vento solar é lento nesta região e sopra de forma errática. Pela primeira vez, até se movimenta para trás. Estamos a viajar por um território completamente novo», disse Rob Decker, um dos responsáveis dos instrumentos de medição da sonda.

«Não deveríamos esperar muito para investigar como de verdade é o espaço entre as estrelas», indicou Ed Stone, cientista do projecto Voyager no Instituto Tecnológico de Pasadena (estado da Califórnia, EUA).

Os dados que indicam a sua situação provêm dos sensores da sonda, que detectaram um aumento da intensidade do campo magnético, já que se encontra à beira da heliosfera, onde as radiações do espaço interestelar comprimem os limites da zona de influência do sol.

A Voyager 1, que também transporta uma mensagem sobre o homem e a sua situação no universo, mede as radiações para determinar a sua passagem pelas fronteiras do Sistema Solar.

Desde meados de 2010, a sonda detectou uma redução das partículas energéticas emitidas do Sol, que agora são duas vezes menos abundantes que nos cinco anos anteriores, enquanto detectou um fluxo 100 vezes maior de electrões do espaço interestelar.

Lusa
 

*

HSMW

  • Moderador Global
  • *****
  • 12795
  • Recebeu: 3121 vez(es)
  • Enviou: 7662 vez(es)
  • +822/-1346
    • http://youtube.com/HSMW
Re: Espaço
« Responder #181 em: Dezembro 07, 2011, 07:00:07 pm »

Citar
It’s the closest match to Earth that has yet been found. Recently discovered planet Kepler 22b has therefore instantly become the best place to find life outside our Solar System.
The planet's host star, Kepler 22, is actually slightly smaller and cooler than the Sun, and lies 600 light-years from Earth toward the constellation of the Swan (Cygnus). The planet, Kepler 22b, is over twice the radius of the Earth and orbits slightly closer in, but lies in the habitable zone where liquid water could exist on the surface. Pictured above is an artist’s depiction of how Kepler 22b might appear to an approaching spaceship, in comparison to the inner planets of our Solar System.
Whether Kepler 22b actually contains water or life is currently unknown.
 A SETI project, however, will begin monitoring Kepler 22b for signs of intelligence.
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 21602
  • Recebeu: 2676 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1176/-1508
Re: Espaço
« Responder #182 em: Dezembro 09, 2011, 05:42:23 pm »
Nasa com prova definitiva de que já houve água em Marte


Um veículo da Nasa encontrou a prova mais convincente até à data de que Marte já teve água no passado: um veio de gesso, mineral depositado pela água, projetando-se a partir de uma rocha antiga. Os jipes Opportunity e Spirit chegaram em 2004 a pontos opostos do planeta vermelho e, com o auxílio de sondas orbitais, têm enviado ao longo dos anos várias pistas convincentes de que o planeta nem sempre foi tão frio e seco como hoje em dia.

A mais importante dessas provas, apresentada esta semana na conferência da União Geofísica Americana, em São Francisco, é um fino veio de gesso numa rocha à beira da cratera Endeavour, com um diâmetro de 154 quilómetros.

O gesso geralmente forma-se pelo fluxo de água no interior de rochas.

«É a observação mais "à prova de bala" que acho que já fizemos em toda essa missão", disse Steve Squyres, pesquisador-chefe dos Spirit e Opportunity.

O Spirit deixou de estar operacional, mas o Opportunity continua a enviar dados a partir de Marte.

Materiais depositados pela água já tinham sido encontrados a céu aberto, o que dificulta a sua interpretação, já que podem ser deslocados pelo vento, daí que o veio de gesso ofereça uma análise mais inequívoca, por estar gravado na rocha.

Segundo Squyres, as características químicas e geológicas do veio «simplesmente gritam (que havia) água».

A Nasa está a enviar outra sonda para Marte, a Curiosity, para investigar a existência atual ou passada de água na cratera Gale, noutro ponto do planeta

Lusa
 

*

HSMW

  • Moderador Global
  • *****
  • 12795
  • Recebeu: 3121 vez(es)
  • Enviou: 7662 vez(es)
  • +822/-1346
    • http://youtube.com/HSMW
Re: Espaço
« Responder #183 em: Dezembro 10, 2011, 09:15:04 pm »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 21602
  • Recebeu: 2676 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1176/-1508
Re: Espaço
« Responder #184 em: Dezembro 12, 2011, 07:58:49 pm »
Subsolo de Marte é propício à vida microbiana, diz estudo


Vastas regiões nas profundidades do subsolo de Marte são susceptíveis para abrigar uma vida microbiana, anunciaram cientistas australianos que compararam as condições de vida no Planeta Vermelho com as da vida na Terra.

Apesar de apenas 1% do volume total da Terra (do núcleo à alta atmosfera) abrigar alguma forma de organismo vivo, a proporção alcançaria em tese 3% do volume de Marte, em especial nas regiões subterrâneas, segundo Charley Lineweaver, da Universidade Nacional da Austrália.

«O que estamos a tentar fazer é, simplesmente, reunir todas as informações de que dispomos, uni-las e perguntar: este conjunto é coerente com a vida em Marte?», destacou o astrobiólogo Lineweaver.

«A resposta é sim. Vastas regiões de Marte são compatíveis com a vida terrestre em comparação com as temperaturas e a pressão terrestre no planeta Marte», completou.

A escassa pressão e as temperaturas de 60 graus centígrados abaixo de zero não permitiriam, por exemplo, a formação de água líquida na superfície de Marte, mas nas profundidades do subsolo, porém, existem condições para a existência de vida microbiana.

A presença de água em Marte, na forma de argila hidratada, foi constatada por sondas americanas lançadas desde a década de 1970, mas nenhum rasto de vida orgânica presente foi detectado até hoje.

A Nasa lançou recentemente o robô explorador Curiosity, o mais sofisticado e mais pesado já enviado a outro planeta, para investigar precisamente se a vida já existiu em Marte.

O robô deve pousar em Marte em meados de 2012 ao pé de uma montanha de 5.000 metros de altura na região marciana de Gale.

Lusa
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 21602
  • Recebeu: 2676 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1176/-1508
Re: Espaço
« Responder #185 em: Dezembro 16, 2011, 07:40:21 pm »
Sonda russa Phobos-Grunt cairá na Terra em Janeiro de 2012


A sonda espacial russa Phobos-Grunt, destinada a Marte mas que acabou por não sair da órbita terrestre no início de Novembro, irá cair na Terra no início do próximo ano, segundo anunciou hoje a agência Roskosmos.

"O engenho espacial cairá na Terra no período entre 6 e 19 de Janeiro de 2012 numa zona compreendida entre os 51,4 graus de latitude norte e os 51,4 graus latitude sul, de acordo com cálculos preliminares", disse em comunicado a agência espacial soviética.

As coordenadas indicadas pela Roskosmos incluem a maior parte das zonas habitadas da Europa, África, Ásia e do continente americano. De acordo com o comunicado, "o lugar e a data da queda (da sonda) não poderão ser determinados senão apenas alguns dias antes". A Roskosmos referiu ainda que a nave não tripulada deverá desintegrar-se ao entrar na atmosfera e o peso total dos fragmentos que atingirão o solo "não ultrapassará os 200 quilos".

A Phobos-Grunt foi lançada durante a noite de 8 para 9 de Novembro, mas falhou a trajectória em direcção à lua marciana Phobos e ficou presa na órbita terrestre. O lançamento da sonda tinha sido a primeira tentativa da Rússia de regressar à exploração interplanetária depois do fracasso da missão da sonda Marte 96, lançada em Novembro de 1996 mas que acabou por cair no oceano Pacífico.

Ciência Hoje
 

*

HSMW

  • Moderador Global
  • *****
  • 12795
  • Recebeu: 3121 vez(es)
  • Enviou: 7662 vez(es)
  • +822/-1346
    • http://youtube.com/HSMW
Re: Espaço
« Responder #186 em: Dezembro 17, 2011, 11:53:05 pm »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 21602
  • Recebeu: 2676 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1176/-1508
Re: Espaço
« Responder #187 em: Dezembro 20, 2011, 09:26:59 pm »
Português ajuda a explicar rotação de Mercúrio


Investigadores da Universidade de Aveiro, do Observatório de Paris e do Instituto de Física do Globo de Paris explicam, num estudo a publicar na edição de Janeiro da Nature Geosciences que o planeta Mercúrio tem visto evoluir a sua rotação devido a impactos de grandes dimensões com asteróides.

Alexandre Correia destaca como conclusões mais importantes deste estudo que “a rotação de Mercúrio no passado já esteve síncrona com o Sol” e, “para que isso tenha sido possível, o planeta devia rodar inicialmente no sentido retrógrado”, ou seja, contrário ao movimento orbital.

A ideia para estudar o actual sistema orbital de Mercúrio e os tipos de rotações anteriores surgiu a partir das imagens das sondas Mariner 10 e Messenger. Ao analisar estas imagens “constatou-se que a quantidade de crateras à superfície de Mercúrio não estava uniformemente distribuída, tal como seria de esperar se o planeta tivesse tido no passado a mesma rotação que tem hoje”, explica o investigador ao Ciência Hoje. Segundo o físico, “a rotação que melhor explica a distribuição observada é a rotação síncrona com o Sol”, isto é, Mercúrio vira sempre a mesma face para o Sol, tal como a Lua vira sempre a mesma face para a Terra.

Assim, o que explica a rotação de Mercúrio ter evoluído para a configuração actual é, por um lado, “a gravidade do Sol que faz a rotação do planeta variar lentamente” e por outro “as sucessivas colisões entre Mercúrio e asteróides, que deram origem à formação das crateras observadas, mas que também variaram a rotação de Mercúrio”.

Para além da observação da distribuição de crateras na superfície de Mercúrio, a descoberta foi feita de simulações em computador que ‘mostram’ a evolução da rotação do planeta. “Fui eu que realizei as simulações em computador da evolução da rotação de Mercúrio desde a sua formação até hoje”, afirma Alexandre Correia.

Os próximos passos na investigação passam por procurar outras evidências de que a rotação passada de Mercúrio foi mesmo síncrona. “Por exemplo, a espessura da litosfera deve ser diferente na face que estava exposta ao Sol e na que estava na escuridão, devido às diferenças de temperatura”, explica o cientista. “A sonda Messenger actualmente em órbita de Mercúrio deverá procurar esta e outras evidências”, acrescenta.

Ciência Hoje
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 21602
  • Recebeu: 2676 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1176/-1508
Re: Espaço
« Responder #188 em: Dezembro 21, 2011, 08:33:18 pm »
Lixo espacial cai na Namíbia




Uma bola de metal com seis quilogramas e 35 centímetros de diâmetro caiu numa região isolada do norte da Namíbia, a 750 quilómetros da capital Windhoek. A informação, divulgada hoje, dá conta que a bola veio do espaço e chegou à Terra em Novembro passado. Provavelmente, trata-se de um fragmento de um foguete espacial.

A bola é oca e composta por “uma liga metálica conhecida pelo homem”, explica o director do Instituto de Ciências Forenses da Namíbia Paul Ludik.

As autoridades acreditam que o objecto se desprendeu da órbita terrestre, onde existe uma grande quantidade de lixo espacial, e já entraram em contacto com a Agência Espacial Norte-Americana (NASA) e com a Europeia (ESA) para tentarem descobrir a origem da esfera.

Este tipo de acontecimento é raro e não representa um grande perigo para os habitantes da Terra. Segundo cálculos da NASA, as hipóteses de uma pessoa ser atingida por lixo espacial são de 1 em 3200.

Desde o lançamento do primeiro satélite artificial em órbita, o Sputnik, não houve registo de mortes provocadas por queda de lixo espacial. Pensa-se que apenas uma pessoa tenha sido atingida, e sem gravidade: em 1997, a americana Lottie Williams sentiu algo a bater no ombro. Era um pequeno fragmento de um foguete Delta.

Ciência Hoje
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 21602
  • Recebeu: 2676 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1176/-1508
Re: Espaço
« Responder #189 em: Dezembro 24, 2011, 12:57:55 am »
Satélite Russo cai depois de lançamento falhado


Um satélite de comunicações russo caiu hoje imediatamente após o lançamento, no mais recente fracasso do programa espacial russo, que se segue a outros insucessos, no ano passado.

"O satélite não conseguiu entrar em órbita. Uma comissão estatal vai investigar as causas do acidente", disse o porta-voz das forças espaciais russas, Alexei Zolotukhin, citado pela agência noticiosa russa Interfax.

O "Meridian", satélite de comunicações militares e civis, "caiu em território da Sibéria" depois de ter sido lançado da base espacial de Plesetsk, devido a uma avaria no foguetão "Soyuz", referiu a Interfax, citando fontes do setor.

A agência noticiosa russa RIA-Novosti disse que o satélite caiu perto da cidade de Tobolsk, na região ocidental da Sibéria.

O lançamento de hoje foi o quinto da série "Meridian", satélites que visam criar um sistema de comunicação para os navios no Ártico e para as regiões russas da Sibéria e do Extremo Oriente do país.

Os foguetões "Soyuz" são o principal componente do programa espacial russo, há décadas e ainda são utilizados por Moscovo para lançar seres humanos para o espaço.

O "Meridian" devia ter-se separado do foguetão cerca de nove minutos após ter sido lançado, mas o "Soyuz" já tinha tido outras avarias antes da separação, referiu a agência noticiosa ITAR-TASS.

"De acordo com dados preliminares, a avaria do foguetão ocorreu antes da separação em órbita entre o satélite e o terceiro andar do foguetão", disse a ITAR-TASS, citando fontes anónimas.

Este é o último fracasso de doze meses difíceis para o programa espacial russo que perdeu, neste período, três satélites de navegação, um satélite militar avançado, outro de telecomunicações, uma nave de abastecimento e uma sonda com destino a Marte.

A Rússia admitiu a perda da sonda Phobos-Grunt, lançada a 9 de Novembro e que tinha como missão a maior lua de Marte.

Poucos dias depois, as autoridades russas admitiram a perda da sonda devido a um desvio de trajectória, admitindo mesmo a possibilidade de cair na terra, entre os dias 6 e 19 de Janeiro.

Lusa
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 21602
  • Recebeu: 2676 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1176/-1508
Re: Espaço
« Responder #190 em: Dezembro 24, 2011, 05:51:23 pm »
Pedaço de satélite russo cai na Rua dos Cosmonautas


Por ironia do destino ou simples coincidência, um pedaço de um satélite russo caiu numa aldeia da Sibéria, sobre o telhado de uma casa situada na "Rua dos Cosmonautas", informaram neste sábado autoridades russas. «Uma esfera de 50 centímetros de diâmetro caiu sobre o teto de uma casa, na aldeia de Vagaitsevo», na região de Novosibirsk, informou a polícia local, citada pela agência Interfax.

O satélite de comunicações militares e civis devia ter sido colocado em órbita na sexta-feira mas a operação falhou devido a uma avaria no foguetão Soyuz, que o transportava.

Lusa
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 21602
  • Recebeu: 2676 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1176/-1508
Re: Espaço
« Responder #191 em: Dezembro 27, 2011, 11:42:22 pm »
Astrónoma defende que encontrou provas da existência da estrela de Belém


Uma antiga professora de astronomia acaba de publicar um livro no qual, através de uma extensa pesquisa, comprova e explica a existência da estrela de Belém.

Nas suas pesquisas, a astrónoma americana Irene Baron utilizou software da agência espacial norte-americana NASA.

Depois de cerca de 40 anos a dar aulas, a astrónoma recebeu uma doação de sessenta programas de computador fornecidos pela NASA específicos para pesquisas na área da astronomia. Em entrevista ao jornal The Christian Post a escritora explicou o que a motivou nas investigações: «Sempre me perguntei o que era uma estrela de Natal e queria encontrá-la.»

O livro Unraveling the Christmas Star Mystery explica como foram utilizados os antigos símbolos de astronomia e os modernos recursos de informática para a pesquisa.

Os resultados das investigações revelaram que a conhecida estrela de Belém era, na realidade, Saturno. Estaria do outro lado do sol durante esse tempo e brilhava intensamente no céu nocturno.

Irene defende que Saturno seria visível à direita nos céus, vista de Belém, e manteve o posicionamento durante um período de duas semanas.

A descoberta surgiu quando encontrou estimativas de imagens do céu da época, depois de inserir datas e coordenadas geográficas na sua pesquisa. Dessa forma a investigadora conseguiu imagens projectadas pelos programas de computador, seguindo o padrão de estrelas da época.

Para a autora da obra, os resultados da pesquisa confirmam e validam cientificamente a Bíblia.

A Bola
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 21602
  • Recebeu: 2676 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1176/-1508
Re: Espaço
« Responder #192 em: Dezembro 29, 2011, 11:24:49 pm »
China quer pôr astronauta na Lua até 2025


O governo chinês confirmou que em menos de cinco anos vai levar um veículo não tripulado à Lua. Este será o primeiro passo para uma futura viagem tripulada ao satélite da Terra.

À procura de ser a nova superpotência espacial, a China traçou os seus objectivos no «Livro Branco sobre as Actividades Espaciais de 2011», documento oficial apresentado hoje em conferência de imprensa. Nele, definem-se as metas da carreira espacial chinesa durante o plano Quinquenal 2011-2015.

O programa lunar, um dos ramos mais importantes da investigação espacial chinesa, centra-se no desenvolvimento de uma tecnologia de ‘alunagem suave’, que mais tarde permitirá levar (e trazer) astronautas.

O país asiático conseguiu já que dois dos seus satélites (Chang E I e II) alcançassem a órbita lunar, em 2007 e 2010. Estas sondas serviram apenas para recolher informação fotográfica do satélite.

As sondas cumpriram a primeira parte do programa. Agora, segue-se a já falada alunagem suave e viagens não tripuladas. A terceira fase inclui a recolha de material lunar e o regresso à Terra dos veículos.

Não há ainda data marcada para o envio de astronautas à Lua. No entanto, tendo em conta que a China divide os programas em etapas de cinco anos, a chegada do primeiro chinês à Lua poderá acontecer entre 2020 e 2025, cinco décadas depois do primeiro norte-americano.

O projecto de exploração lunar é o que tem mais destaque nos planos espaciais daquele país. Mas não é o único. O «Livro Branco» adianta que continuará a investir nos programas de exploração dos planetas e asteróides, do Sol e dos buracos negros.

Ciência Hoje
 

*

HSMW

  • Moderador Global
  • *****
  • 12795
  • Recebeu: 3121 vez(es)
  • Enviou: 7662 vez(es)
  • +822/-1346
    • http://youtube.com/HSMW
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 21602
  • Recebeu: 2676 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1176/-1508
Re: Espaço
« Responder #194 em: Janeiro 05, 2012, 06:11:27 pm »
Raro mineral detectado na Lua encontrado na Austrália


Um raro mineral, chamado tranquillityite, que havia sido detectado somente em amostras rochosas da Lua há mais de 40 anos, também foi encontrado na Austrália, confirmaram esta quinta-feira fontes científicas.

«É incrível que a tranquillityite exista há todo este tempo em rochas na Terra e que tenham passado 40 anos desde que foi encontrado na Lua para que fosse detectado aqui», disse Birger Rasmussen, líder da equipa da Universidade de Curtin, responsável pela descoberta.

O tranquillityite deve o seu nome ao Mar da Tranquilidade, superfície da Lua onde o mineral raro foi encontrado pela primeira vez, junto à armalcolita e ao pyroxferroite, durante uma expedição da Apolo XI em 1969.

Os dois últimos minerais foram encontrados na Terra nos anos seguintes à viagem à Lua, e há dois anos foi detectada a presença da tranquillityite em amostras rochosas da Austrália Ocidental. Após longas e exaustivas análises, os especialistas conseguiram confirmar que o mineral é igual ao descoberto na Lua, disse Rasmussen.

Segundo o geólogo, o desenvolvimento da ciência desde 1969, que agora permite moer as pedras em pó extremamente fino para submetê-lo a testes isotópicos ou para determinar a sua idade, foi muito útil para detectar a presença do mineral na Terra.

A descoberta deste raro mineral ocorreu por acaso, quando o grupo de cientistas estava a analisar detalhadamente camadas da rocha com um microscópio para detectar electrões.

O raro mineral, de cor castanho avermelhada, tem forma de pequenas agulhas, que são mais finas que o diâmetro do cabelo humano, e a sua composição tem principalmente sílica, zircónio, titânio e ferro.

A tranquillityite, que até agora foi encontrada em seis locais da Austrália Ocidental, está presente em rochas ígneas como a dolerita, conhecida popularmente como «granito negro», e é um dos últimos minerais que se cristalizam do magma.

«De facto, suspeitamos que o tranquillityite será reconhecida em rochas similares à dolerita em todo o mundo», afirmou o cientista que publicou a descoberta na revista científica Geology.

O tranquillityite, que aparece em quantidades minúsculas e não possui valor económico, poderia ser útil para determinar a idade das rochas nas quais foram encontradas este mineral.

Lusa