Espaço

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Cabeça de Martelo

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Re: Espaço
« Responder #165 em: Outubro 25, 2011, 01:58:56 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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nelson38899

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Re: Espaço
« Responder #166 em: Outubro 29, 2011, 11:55:29 am »
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Equipa liderada por português desenvolveu novo receptor com maior precisão e de mais baixo custo

Quando os dois satélites do sistema europeu de navegação Galileo partiram para o espaço na semana passada, depois de um atraso de anos, Pedro Silva e a sua equipa respiraram de alívio. "Foi uma boa notícia, é um novo alento", diz satisfeito o jovem engenheiro aeroespacial. Tem boas razões para isso. A equipa internacional que coordena a partir de Lisboa, na Deimos, empresa de investigação e desenvolvimento (I&D) para a área do espaço, está justamente a ultimar um receptor terrestre para o Galileo, cuja precisão vai fazer a diferença em actividades como a cartografia. Os primeiros sinais serão captados em Lisboa já em Janeiro.

http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=2087430
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Lusitano89

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Re: Espaço
« Responder #167 em: Outubro 31, 2011, 11:27:50 am »
China lança nave para primeira acoplagem na terça-feira


A China anunciou hoje que vai lançar na próxima terça-feira uma nave espacial para tentar a primeira acoplagem com um laboratório que se encontra em orbita há cerca de um mês. A experiência será o embrião da primeira estação espacial chinesa, numa proeza tecnológica até agora conseguida apenas pelos Estados Unidos e a Rússia.

A nave será lançada às 05:58 (hora local), cerca de uma hora antes do sol nascer, da base de Jiuquan, na província de Gansu, noroeste da China, disse um porta-voz do programa espacial chinês.

Trata-se da Shenzhou-8, que irá acoplar com o laboratório espacial Tiangong-1, lançado no passado dia 29 de Setembro, e que se encontra numa órbita situada a 343 quilómetros da Terra.
A acoplagem deverá ocorrer dois dias após o lançamento da Shenzhou-8, precisou a porta-voz, Wu Ping.

Entretanto, duas missões tripuladas já começaram a preparar-se para a mesma operação, em 2012, quando a China tenciona lançar a Shenzhou-9 e a Shenzhou-10.

Os membros da tripulação já foram seleccionados e estão a treinar os procedimentos manuais para a acoplagem, indicou Wu Ping numa conferência de imprensa no Centro de Lançamento de Satélites de Jiuquan.

Se tudo correr como programado, a primeira estação espacial chinesa estará operacional em 2020.

Até agora, apenas os Estados Unidos e a Rússia conseguiram dominar esta tecnologia, e o Japão e a União Europa têm recorrido àqueles dois países para acoplar à Estação Espacial Internacional que se encontra em órbita.

O Tiangong-1 (Palácio Celestial), previsto para operar durante dois anos, pesa 8,5 toneladas e tem 10,4 metros de altura e um diâmetro máximo de 3,35 metros.

Nesse período, a China deverá também lançar as suas primeiras mulheres astronautas.

O primeiro astronauta chinês, Yang Liwei, foi para o espaço em outubro de 2003 e cinco anos depois, o seu compatriota Zhai Zhigang saiu da nave e efetuou o primeiro passeio espacial.

Lusa
 

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HSMW

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Re: Espaço
« Responder #168 em: Novembro 01, 2011, 01:38:24 am »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Espaço
« Responder #169 em: Novembro 01, 2011, 09:55:32 pm »
Alunos portugueses vão construir mini-satélite para a ESA


Mariana Moreira, Jerry Cunha, Mileida Costa, João Melo e Antero Moura compõem a equipa da Escola Básica e Secundária de Santa Maria, nos Açores, seleccionada pela Agência Espacial (ESA) para representar Portugal na final da competição CANSAT 2012, entre 22 e 26 de Abril 2012, em Andøya, Noruega.

A CANSAT é organizada pela ESA e destinada a estudantes do ensino secundário. O principal objectivo da competição é construir e configurar um satélite miniaturizado (CanSat), que após ser lançado dos 1000 metros de altitude por um foguete irá executar uma missão definida pelos alunos.

Ao Ciência Hoje, Juan Nolasco, professor de Informática e coordenador da equipa, explica que “a missão principal consiste em, após largado o mini-satélite pelo foguete e durante a sua descida, medir a temperatura do ar, a pressão atmosférica e transmitir os dados uma vez por segundo por telemetria para uma estação terrestre configurada e operada pelos alunos”.

Com esta missão, “será também possível fazer uma análise dos dados obtidos, como por exemplo, um cálculo da altitude, e mostrá-los em gráficos”, continua.

Para a final desta competição foram apuradas 14 equipas de diferentes países europeus membros da ESA, de onde se incluiu Portugal. A selecção foi baseada em alguns critérios chave que incluíam o mérito técnico e científico da missão e o programa de divulgação associado à missão proposta pelos alunos.

Segundo Juan Nolasco, “a missão secundária do CanSat, proposta pela equipa, é o satélite tirar fotografias enquanto desce, ao mesmo tempo que um módulo GPS fornece as coordenadas de cada foto”. A ideia é conseguir “detectar em tempo real alguns dos problemas que podem afectar seriamente as ilhas, tal como a subida do nível do mar ou as manchas dos derrames de óleo”, refere.

Ciência Hoje
 

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Re: Espaço
« Responder #170 em: Novembro 04, 2011, 12:26:34 pm »
Tripulantes deixam simulação de missão a Marte

 
Seis homens que ficaram isolados do mundo por mais de 500 dias para simular uma missão a Marte voltaram à vida normal esta sexta-feira.
Desde Junho de 2010 a rotina dos seis participantes do projecto Marte 500 simulou a dos tripulantes de um vaivém real. Na verdade, eles ficaram fechados num buncker nos arredores de Moscovo, a viver em isolamento total durante 520 dias.

Eles fingiam percorrer milhões de quilómetros pelo espaço e o objectivo era verificar se o corpo e a mente destes homens aguentaria uma jornada tão longa.

«Felizmente não ocorreram brigas entre os tripulantes e, mesmo depois de um ano, ainda queremos participar na missão», disse Romain Charles, um dos participantes do projecto Marte 500.

Em alguns momentos eles só conseguiam comunicar com o mundo exterior com um atraso de 20 minutos, como numa missão real para Marte e houve até simulações de caminhadas pelo planeta vermelho.

A conclusão da missão mostrou que os astronautas até poderiam aguentar um período tão longo num espaço fechado.

Mas, os idealizadores da experiência admitem que, sem os perigos de uma missão espacial real, a Marte 500 foi uma experiência menos stressante.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #171 em: Novembro 08, 2011, 02:12:24 pm »
Rússia lança sonda a Marte em busca de um novo êxito
 

A Rússia lançará esta quarta-feira uma sonda para explorar Fobos, a maior das luas de Marte, retomando assim as suas missões ao Planeta Vermelho, que havia deixado aos ocidentais, com a esperança de saborear o sucesso de uma expedição interplanetária após 25 anos de jejum. A missão da sonda Fobos-Grunt, cujo lançamento está previsto para quarta-feira às 00:16 a partir do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, tem por objectivo tomar amostras deste satélite de Marte, em órbita a 6 mil quilómetros do planeta, e trazê-las à Terra para determinar as características da sua superfície.

A sonda, que será lançada por um foguete Zenit-2SB, também terá por finalidade estudar a origem da maior das duas luas de Marte, assim como a atmosfera marciana.

Para isso, Fobos-Grunt levará uma aeronave para aterrar dotada de uma carga útil científica que permitirá a recolha de amostras, e um módulo para o seu regresso à Terra.

Fobos-Grunt também colocará em órbita em torno de Marte um satélite chinês Yinghuo-1.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #172 em: Novembro 08, 2011, 08:22:59 pm »
NASA lança Orion em voo experimental no início de 2014


A NASA anunciou hoje que pretende realizar no início de 2014 um voo de ensaio não pilotado da cápsula Orion, que substitui a famosa Apollo , destinada a missões tripuladas e longínquas, fora da órbita terrestre. “Este voo de ensaio fornecerá dados preciosos para missões tripuladas de exploração espacial”, explicou em comunicado David Weaver, porta-voz da agência espacial norte-americana.

O novo sistema de lançamento «Space Launch System» (SLS, sigla em inglês), destinado a lançar a Orion, levará os astronautas norte-americanos “mais longe no espaço do que alguma vez foram”, acrescentou Weaver.

A Orion, que será lançada do Cabo Canaveral na Florida (sudeste dos EUA), vai efectuar duas rotações orbitais e um regresso à atmosfera terrestre a grande velocidade.

A viagem terminará no oceano, travada por pára-quedas, tal como o sistema usado pelas cápsulas do programa Apolo de conquista da Lua entre 1969 e 1972.

“A reentrada na atmosfera fornecerá dados necessários para desenvolver uma nave espacial capaz de sobreviver a velocidades superiores a 32.000 quilómetros por hora e trazer em segurança os astronautas”, precisou William Gerstenmaier, responsável da NASA para a exploração espacial tripulada.

A sociedade aeroespacial Lockheed Martin vai conceber e desenvolver a Orion.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #173 em: Novembro 09, 2011, 02:08:10 pm »
Estação russa Phobos-Grunt pode cair em breve


Uma falha impediu esta quarta-feira que a estação espacial russa Phobos-Grunt seguisse rumo a Marte e os especialistas têm apenas três dias para tentar recuperar o aparelho, que ficou em órbita terrestre, caso contrário poderá cair no solo. Logo após a falha ser conhecida, fontes do sector espacial russo indicaram que pode ter sido causada por um problema mecânico no sistema de orientação da estação ou por um defeito nos seus sistemas computacionais.

Horas depois, outra fonte disse em condições de anonimato à agência Interfax que a Phobos-Grunt ficou na órbita terrestre devido ao funcionamento defeituoso do sistema de comando.

«Os especialistas haviam advertido que o sistema de comando da estação interplanetária não estava pronto. O risco de fracassar por mau funcionamento era muito alto. Infelizmente, cumpriram-se as piores previsões», ressaltou.

A fonte indicou ainda que a possibilidade de recuperar a estação é mínima, e acrescentou: «Seria um milagre».

Enquanto isso, outro especialista advertiu que a órbita de apoio na qual a Phobos-Grunt se encontra é bastante baixa, motivo pelo qual não seria possível reprogramar o seu voo e existe o risco de que caia na Terra.

«Nessa órbita, a estação pode manter-se entre cinco e dez dias, período após o qual como resultado da perda de velocidade entrará nas camadas densas da atmosfera e cairá na Terra», disse.

O lançamento da Phobos-Grunt deveria marcar o início de uma missão de 34 meses que incluía o voo para Phobos, uma das duas luas de Marte, a aterragem na sua superfície e, finalmente, o regresso à Terra de uma cápsula de 200 gramas com amostras do solo do satélite marciano.

O projecto, com um custo de 170 milhões de dólares, caso possa ser concluído, permitirá o estudo da matéria inicial do sistema solar e ajudará a explicar a origem de Phobos e Deimos, a segunda lua marciana, assim como dos demais satélites naturais no sistema solar.

A tentativa anterior da Rússia de enviar um aparelho para Marte, em 1996, terminou fracassada depois da queda da sonda, a Mars-96, no oceano Pacífico sem sequer alcançar a órbita terrestre.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #174 em: Novembro 12, 2011, 01:23:38 pm »
Russos não conseguem controlar sonda Fobos-Grunt e pedem ajuda aos norte-americanos


As tentativas feitas na madrugada e na manhã de sábado para entrar em contacto com a sonda Fobos-Grunt não tiveram qualquer resultado, informam as agências russas, citando fontes da indústria espacial. «Hoje de madrugada e de manhã foram feitas novas tentativas de estabelecer ligação com a sonda Fobos-Grunt por especialistas russos e da Agência Espacial Europeia. Por enquanto, não estabelecemos ligação com o aparelho», informa a Ria-Novosti, citando uma fonte não identificada, que explica que os especialistas tentam entrar nos sistemas de controlo do aparelho para compreender o que se passa.

«Eles querem receber a telemetria. Se conseguirem, podem analisá-la e reprogramar a sonda», acrescentou.

Os cientistas russos pediram também ajuda aos Estados Unidos: «Os americanos concordaram e confirmaram que o aparelho se encontra na orientação do Sol, ou seja, teoricamente há ainda tempo para que a Fobos-Grunt se dirija para Marte até 21 de Novembro, antes do encerramento da janela astronómica», sublinhou a fonte.

Esta «janela astronómica» abre-se de dois em dois anos e só nesse período é possível enviar sondas e outros aparelhos para Marte.

Os cientistas começam a preparar-se para a eventualidade de a Fobos-Grunt cair e a pensar em medidas para que os seus fragmentos não tragam perigo aos habitantes das regiões da queda.

Nomeadamente, eles podem cair nos Estados Unidos, Espanha, França, Itália, China, Médio Oriente, Austrália, Ucrânia e Cazaquistão.

A sonda Fobos-Grunt, que devia trazer amostras do solo de Marte, foi lançada na madrugada de 9 de Novembro do Cosmodromo de Baikonur, no Cazaquistão. O foguetão-portador levou a sonda para o espaço, mas os mecanismos de controlo não conseguiram colocá-la na trajectória de voo para Marte.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #175 em: Novembro 15, 2011, 08:33:06 pm »
Retomados voos tripulados para Estação Espacial Internacional


A Rússia lançou hoje um foguetão «Soyuz» com três cosmonautas a bordo, marcando o reinício dos voos tripulados para a Estação Espacial Internacional (EEI) suspensos em Agosto.

Os russos Anton Chklaperov e Anatoli Ivanichin, bem como o norte-americano Dan Burbank descolaram às 04:14 TMG (mesma hora em Lisboa) do cosmódromo russo em Baikonur, no Cazaquistão, a bordo de uma nave «Soyuz-TMA» transportado por um foguetão «Soyuz-FG».

A «Soyuz» deverá chegar à EEI na quarta-feira às 05:33 TMG após dois dias de voo. «Tudo está a decorrer normalmente e estamos bem», declarou a tripulação por rádio ao centro de controlo.

Os três homens, que vão passar cerca de cinco meses no espaço, vão juntar-se na estação ao norte-americano Mike Fossum, ao japonês Satoshi Furukawa e ao russo Serguei Volkov.

As missões tripuladas para a EEI foram suspensas após o fracasso em Agosto do lançamento de uma nave de abastecimento «Progress».

O acidente levou ao adiamento de dois meses do envio de uma nova tripulação, inicialmente previsto em Setembro, enquanto a Rússia revia os foguetões «Soyuz».

A 22 de Novembro, a tripulação russa-norte-americana-japonesa regressa à Terra e a 21 de Dezembro um novo voo levará os três substitutos para a EEI, completando assim os tripulantes.

«O próximo lançamento do 'Soyuz-TMA' está previsto para 21 de dezembro. Depois disso, a estação funcionará normalmente», indicou o chefe da agência espacial russa, Roskosmos, Vladimir Popovkin.

A perda da «Progress», que pôs em causa a reputação de fiabilidade dos «Soyuz», ameaçou o futuro da EEI, dado que o foguetão era o único capaz de realizar voos habitados desde que os Estados Unidos abandonaram, este ano, o programa do vaivém.

O setor espacial russo sofreu vários acidentes desde a perda em Dezembro de 2010 de satélites do sistema de geolocalização «Glonass», concorrente do GPS norte-americano.

O último acidente ocorreu na passada semana com o lançamento da sonda «Phobos-Grunt», cuja viagem para um satélite de Marte devia marcar o regresso da Rússia às missões de exploração interplanetárias, abandonadas há 15 anos.

A sonda não conseguiu deixar a órbita terrestre e rumar à lua de Marte, Phobos. A Roskosmos reconheceu que as hipóteses de salvar o aparelho eram muito diminutas, dado que em Janeiro podia entrar na atmosfera terrestre e desintegrar-se se os especialistas russos não conseguirem resolver o problema até essa data.

«Há muito poucas hipóteses de (a sonda) atingir a Terra», garantiu Popovkin. «Não temos quaisquer dúvidas a este respeito, vai desintegrar-se ao entrar na atmosfera», explicou.

Os cientistas têm até Dezembro para tentar reprogramar o aparelho e colocar os propulsores da sonda em funcionamento. «Há uma hipótese mas até ao momento não conseguimos obter os dados telemétricos para compreender o que se passou», acrescentou.

A «Phobos-Grunt», cuja missão devia prolongar-se por três anos, tinha previsto pousar na lua marciana e efectuar análises e colher amostras que um módulo devia, em seguida, trazer para a Terra em 2014, o que teria marcado o primeiro voo de ida e volta ao sistema marciano.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #176 em: Novembro 22, 2011, 07:27:43 pm »
Agência espacial russa dá por perdida sonda Fobos-Grunt


A Roscosmos, a agência espacial russa, deu esta terça-feira por, praticamente, perdida a sonda interplanetária Fobos-Grunt, que por causa ainda desconhecida ficou na órbita terrestre ao invés de seguir para Marte. «É preciso ser realista. Se não conseguimos estabelecer comunicação (com a estação) durante tanto tempo, são poucas as possibilidades de levarmos essa missão adiante», declarou o subdirector da Roscosmos, Vitaly Davydov, citado pela agência Interfax.

Davydov acrescentou que a próxima janela, como os especialistas chamam o período mais propício para o voo, deverá abrir dentro de dois anos, prazo em que no melhor dos cenários a Fobos-Grunt terá perdido as suas funções.

«Não recebemos informações da estação. Simplesmente não entendemos o que aconteceu», admitiu Davydov, que ressaltou que a falta de dados não permite aos especialistas estabelecer as causas da conduta anómala da estação.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #177 em: Novembro 22, 2011, 09:40:18 pm »
Curiosity está pronto a partir para Marte




O todo o terreno Curiosity já está preparado para cumprir a missão para a qual foi construído: explorar Marte. A data prevista para o lançamento é sábado. Mas poderá estender-se até dia 18 de Dezembro.

O veículo vai partir num foguetão Atlas V, da base espacial do Cabo Canaveral, na Florida, EUA. Vai percorrer 570 milhões de quilómetros até chegar ao planeta Vermelho, em Agosto de 2012. A missão chama-se Mars Science Laboratory e custa 2500 milhões de dólares (1850 milhões de euros).

Com quase 900 quilogramas, três metros de comprimento e 2,2 de altura, o Curiosity é o maior veículo de superfície desenhado para o solo de Marte. A sua construção e funcionalidades baseiam-se na experiência adquirida pelos seus predecessores, o Sojourner, o Spirit e o Opportunity, veículos que a NASA começou a enviar para Marte em 1997.

O destino específico da Curiosity é a cratera Gale, perto do equador de Marte. Este local é importante para a investigação porque a presença de argilas e as características geológicas indicam a presença de água.

O objectivo do actual programa de exploração será determinar se terá existido ou poderá existir em Marte alguma forma. No entanto, a Curiosity não está preparada para identificar formas microbianas que existam hoje. A missão deste laboratório sobre rodas é recolher dados para averiguar se o planeta terá tido condições de habitabilidade.

Neste aspecto, o Curiosity está mais avançado que os seus predecessores, estando preparado para seguir a “pista do carbono”. Se houver a confirmação de que terá havido condições de habitabilidade, serão desenhados veículos que procurarão sinais de vida.

O Curiosity leva a bordo dez instrumentos científicos. Incluem-se aqui câmaras de alta definição, laser para análises a rochas, sensor de partículas de origem solar de alta energia, um espectroscópio de raio-X para determinar a composição das amostras geológicas e três recipientes de análises.

Tem também um perfurador que fará buracos até cinco centímetros para recolher amostras que não estejam expostas. Outro dispositivo, preparado pela Agência Espacial Russa Roscosmos pode disparar neutrões até meio metro abaixo do solo para detectar a presença de hidrogénio.

Uma estação meteorológica vai medir a velocidade e a direcção do vento, a pressão atmosférica, a temperatura e a radiação ultravioleta.

Ciência Hoje
 

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Re: Espaço
« Responder #178 em: Novembro 23, 2011, 07:30:48 pm »
Lançado guia turístico para interessados no Planeta Marte


Os fãs das viagens espaciais já têm à disposição um guia turístico para Marte, uma obra que reúne os dados mais úteis sobre o planeta vermelho: os locais onde há maior abundância de água, relevo e até a roupa usar para se proteger do clima extremo. A obra de quase 500 páginas relata parte das descobertas que a ciência fez no planeta e inclui informações curiosas que as missões espaciais apresentaram até o momento.

Os interessados nesse tipo de literatura científica podem conhecer em pormenor o «Olympus Mons», o maior vulcão do sistema solar, com uma extensão semelhante à do Reino Unido e altura três vezes superior ao Evereste.

Outro ponto que vale a pena ser identificado é o «Tharsis Planitia», um planalto elevado com planícies tão extensas como as da Europa, mas sobre uma altitude de nove quilómetros, e os «Valles marineris», um imenso canyon perto do qual o Grande Canyon do Colorado (EUA) seria uma simples fissura.

A obra, escrita pelo cientista norte-americano William Kenneth Hartmann, compila dezenas de imagens de Marte feitas por sondas, como a Mars Global Surveyor e a Mars Odyssey, e localiza cada um dos seus pontos curiosos num mapa topográfico regional, além de informar dos pormenores de cada um.

Enquanto a ciência ainda investiga a hipótese de que alguma forma de vida possa ser viável em Marte, já existe um consenso: a evolução do seu clima registou uma mudança climática muito mais drástica do que a da Terra.

A obra inclui capítulos típicos de um guia turístico, entre os quais o clássico «O que devo vestir?», onde aborda as temperaturas típicas do ar do planeta, que oscilam entre -87 graus durante a noite e os «amenos» -25 durante o dia, e a do solo, que no verão pode subir até 10 graus.

Com essas condições, um uniforme espacial semelhante ao dos astronautas que foram à Lua poderia ser suficiente, mas as botas e as luvas teriam de ter isolamento especial, porque tudo o que for tocado terá uma temperatura muito inferior.

O guia revê o conhecimento científico apresentado por todas as missões ao planeta vermelho, que começaram na década de 1970 e foram sucedidas desde então pela participação das principais agências espaciais do mundo.

Essa informação será ampliada com o robô «Curiosity», que a Nasa enviará de Cabo Canaveral no próximo sábado.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #179 em: Novembro 26, 2011, 11:09:35 pm »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."