Não estava a par da situação dos heliportos dos hospitais.
https://www.publico.pt/2025/07/09/sociedade/noticia/helicopteros-forca-aerea-so-podem-aterrar-heliporto-hospitalar-durante-noite-2139462
Parece que aí também há muito trabalho a fazer, não é fazer um parque de estacionamento e desenhar umas linhas engraçadas.
Fazer investimentos para adaptar aeródromos de hospitais para receber helicópteros pesados é ridículo, num país onde os próprios hospitais precisam de investimentos sérios.
Os Heliportos têm que estar preparados para helicópteros ligeiros e é esse tipo que os serviços de emergência têm que operar.
Até porque o custo de operação de um EH101 pode ser 10 vezes maior que um H145.
As forças armadas quando tiverem que usar meios pesados deve em ser situações de catástrofe e por isso usar meios alternativos como Heliportos maiores já existentes, pistas, campos de futebol e outros.
Completamente de acordo o empenhamento dos 101 além de ridículo e absurdo, revela que a FAP, no que diz respeito a aeronaves de asa rotativa, até ao dia de hoje, está muitíssimo mal apetrechada.
A compra dos Kualitas civis nunca deveria ter sido efectuada, as limitações operacionais da versão deste modelo adquirido pela FAP, são enornes, e o resultado altamente negativo desta compra está, uma vez mais, à vista.
A aquisição dos UH-60A com 35/37 anos de serviço, vida, também nunca deveria ter ocorrido. A compra deste tipo de helis que deveriam ter sido preferencialmente novos, ou, com, no máximo, meia dúzia de anos de vida/utilização, a acontecer, deveria ter sido para um número substancialmente maior, no minimo umas 16 unidades, idealmente conseguir uma compra de 20 a 24 helis, tal a sua polivalência em termos operacionais!!
A FAP necessita para ontem de substituir os Kualitas civis, por um modelo médio/lig, BIMOTOR, de 4/5 Tons, que tenha capacidades de transporte, raio de acção muito maiores, e de executar missões nocturnas!!
Abraço