Exato. E agora está a ser ecoada por toda a comunicação social...
https://expresso.pt/sociedade/incendios/2025-08-06-forca-aerea-portuguesa-tem-10-avioes-para-combate-a-incendios-mas-falta-investimento-em-adaptacoes-d17fedd8?fbclid=IwZXh0bgNhZW0CMTEAAR653YqJirf703_IlyOQHoDYtj2K23QOFKX9d43AK37eUAQkl9J20BTrHP_izA_aem_COk_a6ZxFcSaVv4c1FjBIg
Há uns tempos, e aqui mesmo no FD, vaticinei que isto de querer entregar à FAP o combate a incêndios sem que a tutela acautelasse devidamente o ramo a nível de orçamento e de equipamentos, seria uma forma de "queimar" a Força Aérea (trocadilho não intencional, mas neste caso aceitável), de modo a servir como justificação para que, no futuro, o combate a FF seja integralmente entregue nas mãos de privados, existam ou não Black Hawk e Canadairs. Até porque isso enche os bolsos direta ou indiretamente a muitos dos que andam no poder político local ou central, basta ler as várias notícias recentes de incompatibilidades, escândalos de corrupção e tentativas/suspeitas de cartelização.
A mesma coisa se está a querer fazer à FAP com o transporte médico urgente, mas aí com menos impacto porque reconhecidamente nunca foi uma missão que a Força Aérea propriamente cumprisse, ou estivesse preparada para cumprir na íntegra, em Portugal Continental.
Mas os Koala não estão a ser usados até?
O Koala atua sobretudo como coordenador dos meios aéreos que se encontram no terreno, não em ataque direto às chamas. De facto, pode ser equipado com um bambi-bucket com capacidade de 900/1000L de água ou então um tanque instalado na barriga do helicóptero com capacidade de 1200L de água, mas até hoje não foi comprado, nem conheço para já qualquer intenção de o Governo o vir a fazer.
Bambi-bucket
Simplex Aerospace Model 323 Fire Attack System
http://s412751056.initial-website.com/fire-attack/agustawestland-aw119/Isto já sem falar que, à excepção neste momento da Esq. 551, mais ninguém na FAP possui treino ou formação para a extremamente exigente e arriscada missão de combate a incêndios florestais.