Martifer e AMAL admitem analisar Estaleiros Navais de Viana do Castelo Dois grupos portugueses, a Martifer e a Amal, assumiram hoje que vão estudar o caderno de encargos da subconcessão dos terrenos dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) para decidir se avançam para o negócio.
Em declarações à agência Lusa, fonte oficial da administração do grupo português AMAL, da área da metalomecânica, afirmou aguardar o lançamento do concurso público, processo que segundo o ministro da Defesa Nacional deverá desenrolar-se nos próximos três meses, para tomar uma decisão.
"Após análise do respectivo caderno de encargos, [o grupo AMAL] decidirá em conformidade com os seus interesses", disse fonte daquele grupo português, mas sem acrescentar que tipo de actividade poderá propor para desenvolver naquela área.
O grupo AMAL foi um dos seis que concorreu em 2012 ao processo de reprivatização dos ENVC, entretanto cancelado pelo governo português devido à investigação lançada pela Comissão Europeia às ajudas estatais à empresa.
Em Agosto, o Conselho de Ministros rejeitou a proposta do grupo AMAL - que concorreu em parceira com a Munchmeyer Petersen Marine GmbH, dos mesmos donos da Ferrostaal, empresa que vendeu os dois submarinos a Portugal -, precisamente porque este consórcio pretendia uma concessão da empresa pública.
O mesmo interesse foi entretanto assumido à agência Lusa por fonte oficial do grupo português Martifer, detentor dos estaleiros da NavalRia, em Aveiro.
"A Martifer vai levantar o caderno de encargos e avaliará, posteriormente, se apresenta uma proposta ou não", disse a mesma fonte.
Os estaleiros da NavalRia entregaram recentemente dois navios-hotel à empresa Douro Azul e têm em curso a construção de mais dois, estando por isso a trabalhar em pleno em termos de construção naval.
Igualmente contactada pela Lusa, fonte do grupo russo RSI Trading - o único que ainda estava na corrida à reprivatização dos estaleiros -, admitiu uma decisão sobre se entram neste novo processo proposto pelo Governo português "depois de conhecer em detalhe o modelo de sub-concessão"
http://economico.sapo.pt/noticias/marti ... 67927.html