ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.

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PedroI

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #735 em: Novembro 27, 2012, 02:44:21 pm »
Entretanto no panorama internacional

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Global Shipbuilding Outlook – 45% of Shipyards Have No Orders Post 2012
By Sanjeev Rana, Deutsche Bank

Global Shipbuilding Downturn Continues
Global shipbuilding industry has been going through a downturn for the last four years. The downturn has been felt more in the commercial shipbuilding industry where demand tends to be driven by fixed asset investments and growth in global trade. Global commercial ship orders were down 48% YoY in the first nine months of 2012 and order backlog fell to half of the level in first half of 2008. At this point all lead sector indicators such as freight rates, ship prices, used ship transactions, and used ship prices suggest that commercial shipbuilding demand is unlikely to recover much in 2013 as the sector continues to suffer from oversupply, a weak financing market, and low freight rates. Nevertheless, strength in selective segments such as LNG and offshore should continue to support order flow at big Korean yards although a sustained recovery might take some more time.

Shipowners Still Hesitant to Place Orders
Ship prices have fallen 35-40% from the peak and the Clarkson newbuilding price index (down 8% this year) is now back to levels seen in early 2004. The continued weakness in freight rates, financial markets, declining ship prices, and expectations of further fuel efficiency improvements for “ecoships” have customers waiting on the sidelines as far as placing new orders is concerned. By ship type we expect demand for tankers and bulk carriers to take 1-2 years to show a meaningful recovery whereas containerships and LNG carriers, where demand and supply balance is slightly more favorable, could see modest recovery in 2013.

Big Korean Yards Faring Better Than Small Ones Thanks to Offshore Orders
Despite ongoing problems in commercial shipbuilding, the big three Korean shipyards have done relatively well with Hyundai Heavy, Samsung Heavy, and DSME achieving between 50% and 95% of their 2012 yearly order targets driven by strength in offshore rig and platform orders. Offshore orders accounted for 60% (USD 32.5 billion) of global investment in the shipbuilding sector in the first nine months of this year driven by relatively high oil prices and daily rental rate for rigs. Korean shipyards, with their strong engineering skills and long expertise in building such platforms, were key beneficiaries of offshore orders. In 2013, these shipyards expect orders for offshore production platforms and rigs to support order recovery although there is a chance that some orders/projects might get delayed because of political or technical issues.

Sector Consolidation and Restructuring to Continue
For the small shipyards in Korea, China, and Japan the painful industry restructuring that started in 2010 is expected to continue as shipyards struggle with lack of orders and tight financing. Despite very low ship prices, shipowners expect prices to fall further due to competition among yards as 45% of global shipyards have no orders to work on post-2012. This means finances of small shipyards are likely to deteriorate further and banks might be unwilling to issue refund guarantees to them, starting a negative feedback cycle. According to Clarkson, the number of active yards globally has declined 44% in the last four years, but further consolidation is needed before any meaningful recovery in ship prices can begin. Although this restructuring process is likely to be very painful for the players involved it will also pave the way for the eventual recovery and surviving shipyards are expected to enjoy better operating environment in the later part of this decade.

The writer is an analyst at Deutsche Bank. The views expressed in this article reflect the author’s personal opinion.  Republished v- via HHI’s New Horizons
 

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Malagueta

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #736 em: Novembro 29, 2012, 10:21:46 am »
O grupo brasileiro Rio Nave assume que se vencer o concurso para a reprivatização dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) investirá 30 milhões de euros na modernização da empresa, a concretizar nos primeiros seis meses.
"Os ENVC precisam de renovação de todas as suas condições plenas para poderem funcionar. Isso vai exigir recursos, um esforço financeiro importante, para colocar os estaleiros na sua plena capacidade de produção", afirmou hoje à agência Lusa Mauro Campos.

O presidente do grupo Rio Nave prevê, em caso de vitória, um investimento de modernização "a rondar" os 30 milhões de euros, o qual terá de ser concretizado "num prazo bastante curto", tendo em conta a necessidade de viabilização da empresa.

"Em seis meses, imaginamos estar com as condições básicas resolvidas, que permitam aos estaleiros um funcionamento pleno", garantiu.

Além de "dar sequência" à construção de dois navios asfalteiros para a Venezuela, o administrador da Rio Nave garante estar "a trabalhar com afinco" para "agregar mais construções para os ENVC", se vencer este concurso.

A manutenção dos mais de 600 postos de trabalho actuais é uma garantia assumida pela empresa brasileira, que nos estaleiros do Rio de Janeiro emprega directamente 1.600 trabalhadores.

"A minha convicção é a de que, com a força de trabalho existente em Viana do Castelo, seremos capazes de dar atendimento aos primeiros contratos. Eventualmente, com novas encomendas, esse número tenderá a aumentar", assumiu.

O interesse nos estaleiros públicos é justificado pelo administrador com a "posição estratégica de Portugal nos assuntos do mar", mas igualmente por os ENVC apresentarem "uma infraestrutura de produção bastante adequada à actividade de construção e reparação naval".

"Voltei agora aos estaleiros de Viana do Castelo, que conheço há mais de 30 anos, e continuo com a mesma impressão. Têm uma mão-de-obra e capacidade de engenharia bastante actualizada", sublinhou.

A carteira de encomendas da empresa no Brasil, explicou, "excede" a capacidade instalada, sendo que, caso vença a corrida aos ENVC, o primeiro passo passará pela articulação da construção de blocos em Viana do Castelo.

"Mas, o objectivo maior, é garantir a construção integral [em Viana] e para isso necessitamos de estar à frente dos estaleiros. Qualquer negociação empresarial não pode ser feita na base das suposições", reconheceu Mauro Campos.

A "forte procura" da petrolífera brasileira Petrobras de navios "offshore", estimada em cerca de 300 nos próximos anos, beneficiará com novas encomendas a "articulação" entre os dois estaleiros, admitiu ainda.

Em caso de vitória neste negócio, a Rio Nave assume que os ENVC continuarão a ter uma administração nacional.

"Manterei uma administração portuguesa e vou-me incorporar também na gestão dos estaleiros porque, não sendo português, considero-me sentimentalmente ligado a Portugal. Mas, basicamente, toda a administração será portuguesa", rematou.

A Rio Nave disputa 95 % do capital social dos ENVC directamente com a empresa russa RSI Trading, que integra a Corporação Financeira da Rússia do magnata Andrei Kissilov.

Este grupo privado adquiriu três grandes estaleiros no país, garantindo três mil postos de trabalho.

O Governo português prevê vender os ENVC até final do ano.
 

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Lusitano89

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #737 em: Dezembro 03, 2012, 01:30:47 pm »
Grupo russo admite que estaleiros de Viana voltem a ter mais de mil trabalhadores


Os russos da RSI Trading, que concorrem à reprivatização dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), admitiram hoje que a empresa poderá voltar a ter mais de mil trabalhadores, caso vençam aquele concurso. "Os estaleiros já tiveram mais de mil trabalhadores, penso que esse número pode facilmente vir a ser de novo alcançado no médio prazo. É uma consequência normal do aumento do nível de encomendas e da produtividade", afirmou à agência Lusa Frederico Casal-Ribeiro.

O representante em Portugal do grupo russo lembrou que a RSI Trading "conta" com os actuais 635 trabalhadores dos ENVC.

"De futuro, obviamente que aumentando a capacidade produtiva dos estaleiros, será uma consequência natural aumentar a mão-de-obra e os níveis de empregabilidade", sublinhou.

Isto porque o grupo russo já estabeleceu como objectivo, em caso de vitória, avançar com um plano de modernização para permitir "um aumento da produtividade e competitividade dos estaleiros", mas reconhecendo, por outro lado, "o elevado ‘know-how' dos trabalhadores".

A empresa RSI Trading integra a Corporação Financeira da Rússia, do magnata Andrei Kissilov, e a entrada no concurso para a reprivatização dos ENVC insere-se nos seus planos de "expansão".

Em menos de cinco anos a empresa River Sea Industrial (RSI) Trading adquiriu três grandes estaleiros russos, em Petrozavodsk, Nizhi-Novgorod e Volgogrado. Nesta última cidade dispõe ainda de uma fábrica de metalomecânica, numa área industrial total de 75 hectares.

Emprega mais de três mil trabalhadores e factura 500 milhões de dólares norte-americanos, fruto da "forte presença" em países da ex-União Soviética, da região do mar Cáspio e da Ásia Central.

"Na nossa estratégia de expansão, os ENVC são uma pedra fundamental. África e América do Sul são mercados prioritários e ter um estaleiro em Portugal faz todo o sentido", afirmou Frederico Casal-Ribeiro, recordando as afinidades culturais, a língua e a posição geográfica, para justificar esta opção.

Em caso de vitória no concurso de reprivatização, o grupo russo assume como "prioridade" iniciar "imediatamente" a construção de dois asfalteiros para a Venezuela, a única encomenda nesta altura activa nos estaleiros de Viana.

Nesta altura, entre os três estaleiros russos da RSI Trading, a carteira de encomendas para 2013 é de "35 a 37 navios", entre contratos fechados e em negociação.

"Admitimos, obviamente, caso a caso e de acordo com as específicas técnicas de cada navio, que alguns desses possam vir a ser alocados a Viana do Castelo", assumiu ainda Casal-Ribeiro.

A isto acrescentou a garantia do grupo russo de "preservar a identidade" dos ENVC, como empresa que "constrói navios desde o anteprojecto até ao lançamento", rejeitando qualquer cenário de construção apenas de blocos para outros estaleiros.

A RSI garante ainda uma "equipa forte de gestão" dos ENVC e "integralmente portuguesa", inclusive com alguns elementos já "sondados no âmbito de uma pré-negociação".

"Da Rússia virá apenas algum apoio técnico, mas talvez apenas na fase inicial", rematou Frederico Casal-Ribeiro.

O grupo russo RSI Trading disputa 95 % do capital social dos ENVC directamente com a empresa brasileira Rio Nave.

O Governo português prevê vender os ENVC até final do ano.

Lusa
 

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Cabecinhas

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #738 em: Dezembro 03, 2012, 03:50:56 pm »
Citação de: "Lusitano89"
Grupo russo admite que estaleiros de Viana voltem a ter mais de mil trabalhadores


Os russos da RSI Trading, que concorrem à reprivatização dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), admitiram hoje que a empresa poderá voltar a ter mais de mil trabalhadores, caso vençam aquele concurso. "Os estaleiros já tiveram mais de mil trabalhadores, penso que esse número pode facilmente vir a ser de novo alcançado no médio prazo. É uma consequência normal do aumento do nível de encomendas e da produtividade", afirmou à agência Lusa Frederico Casal-Ribeiro.

O representante em Portugal do grupo russo lembrou que a RSI Trading "conta" com os actuais 635 trabalhadores dos ENVC.

"De futuro, obviamente que aumentando a capacidade produtiva dos estaleiros, será uma consequência natural aumentar a mão-de-obra e os níveis de empregabilidade", sublinhou.

Isto porque o grupo russo já estabeleceu como objectivo, em caso de vitória, avançar com um plano de modernização para permitir "um aumento da produtividade e competitividade dos estaleiros", mas reconhecendo, por outro lado, "o elevado ‘know-how' dos trabalhadores".

A empresa RSI Trading integra a Corporação Financeira da Rússia, do magnata Andrei Kissilov, e a entrada no concurso para a reprivatização dos ENVC insere-se nos seus planos de "expansão".

Em menos de cinco anos a empresa River Sea Industrial (RSI) Trading adquiriu três grandes estaleiros russos, em Petrozavodsk, Nizhi-Novgorod e Volgogrado. Nesta última cidade dispõe ainda de uma fábrica de metalomecânica, numa área industrial total de 75 hectares.

Emprega mais de três mil trabalhadores e factura 500 milhões de dólares norte-americanos, fruto da "forte presença" em países da ex-União Soviética, da região do mar Cáspio e da Ásia Central.

"Na nossa estratégia de expansão, os ENVC são uma pedra fundamental. África e América do Sul são mercados prioritários e ter um estaleiro em Portugal faz todo o sentido", afirmou Frederico Casal-Ribeiro, recordando as afinidades culturais, a língua e a posição geográfica, para justificar esta opção.

Em caso de vitória no concurso de reprivatização, o grupo russo assume como "prioridade" iniciar "imediatamente" a construção de dois asfalteiros para a Venezuela, a única encomenda nesta altura activa nos estaleiros de Viana.

Nesta altura, entre os três estaleiros russos da RSI Trading, a carteira de encomendas para 2013 é de "35 a 37 navios", entre contratos fechados e em negociação.

"Admitimos, obviamente, caso a caso e de acordo com as específicas técnicas de cada navio, que alguns desses possam vir a ser alocados a Viana do Castelo", assumiu ainda Casal-Ribeiro.

A isto acrescentou a garantia do grupo russo de "preservar a identidade" dos ENVC, como empresa que "constrói navios desde o anteprojecto até ao lançamento", rejeitando qualquer cenário de construção apenas de blocos para outros estaleiros.

A RSI garante ainda uma "equipa forte de gestão" dos ENVC e "integralmente portuguesa", inclusive com alguns elementos já "sondados no âmbito de uma pré-negociação".

"Da Rússia virá apenas algum apoio técnico, mas talvez apenas na fase inicial", rematou Frederico Casal-Ribeiro.

O grupo russo RSI Trading disputa 95 % do capital social dos ENVC directamente com a empresa brasileira Rio Nave.

O Governo português prevê vender os ENVC até final do ano.

Lusa

É mais fácil convencer o "povão" que o estaleiro vai ter mais de 1000 trabalhadores... do que dizer que só vai ter 300 e indirectos 1500...
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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miguelbud

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #739 em: Dezembro 05, 2012, 09:11:30 am »
Russos garantem equilíbrio dos Estaleiros de Viana em três anos
A russa RSI Trading, um dos concorrentes ao processo de reprivatização dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), admitem que terão de rever os prazos de entrega dos navios asfalteiros à Venezuela caso o Governo prolongue por mais um mês o prazo para a decisão. A empresa prevê atingir o equilíbrio financeiro dos estaleiros dentro de três anos.


"Garantimos a execução da construção dos asfalteiros dentro do prazo. Mas gostaria de esclarecer que, se o prazo para a decisão do Governo for prolongado por mais um mês, teremos de rever os termos do contrato com a Venezuela, já que um tal prolongamento irá necessariamente implicar um atraso no início dos trabalhos sob a nossa coordenação", assegura Andrey Kiselev, empresário russo que controla 71% do capital do grupo que detém a RSI Trading, em entrevista escrita ao Diário Económico.

E ainda no jornal de negócios (infelizmente nao tenho assinatura deste jornal pelo que só posso colocar o cabeçalho)
Andrei Kiselev: "Já temos encomendas para cinco anos em Viana"
 

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Malagueta

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #740 em: Dezembro 05, 2012, 10:04:04 am »
Bom dia, miguel

Ainda não consegui acesso ao artigo do Jornal de Negocios.

mas deixo aqui o do diario economico que é semelhante

" http://www.portugalglobal.pt/PT/Portuga ... 051212.pdf"
 

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #741 em: Dezembro 15, 2012, 12:45:17 pm »
Uma pergunta:

Quem ficar com os estaleiros, ficará com o projecto do LPD feito pela HDW?
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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chaimites

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #742 em: Dezembro 15, 2012, 05:18:05 pm »
Não!

Sera  aquirido pelo Estado aos ENVC. antes de terminada a reprivatização!

São documentos classificados pelo Estado Portugues como "top secret"
 

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #743 em: Dezembro 16, 2012, 01:06:56 pm »
Citação de: "chaimites"
Não!

Sera  aquirido pelo Estado aos ENVC. antes de terminada a reprivatização!

São documentos classificados pelo Estado Portugues como "top secret"


 :G-beer2:  como os brasileiros andam interessados num navio tipo LPD para a sua Marinha, pus-me a pensar se não seria um objectivo para a aquisição dos ENVC
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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chaimites

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #744 em: Dezembro 27, 2012, 07:25:42 pm »
Governo adia venda dos ENVC

A venda foi atrasada, por causa de  questões levantadas pela Comissão Europeia em matéria de concorrência

 Bruxelas abordou o Governo em relação a ajudas aos ENVC ocorridas entre 2006 e 2010 e que “podem vir a ser classificadas” como auxílios do Estado.

 O executivo “está a trabalhar” com as autoridades europeias para que possa ser tomada uma decisão “nas próximas semanas

   :domador:
 

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chaimites

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #745 em: Dezembro 28, 2012, 12:08:48 am »
Governo Sócrates não passou cavaco a Bruxelas sobre ajudas a Viana

Apoios estatais não notificados à Comissão Europeia suspendem reprivatização.

 :crit:
 

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Cabeça de Martelo

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #746 em: Dezembro 28, 2012, 05:34:37 pm »
E com isso já está. :evil:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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chaimites

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #747 em: Dezembro 28, 2012, 09:44:41 pm »
Temo pela saude mental de nós todos!

O estdo das pessoas é indiscritível,  este impasse que não chega ao fim....

Por outo lado......
Privatização adiada.......a Administração já esta outra vez de "ferias" na Venezuela a renegociar termos do acordo assumido em Outubro passado para a construção dos Asfalteiros!
 :amazing:
 

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #748 em: Dezembro 29, 2012, 10:08:58 pm »
Estaleiros de Viana tentam “aperfeiçoar” contrato de 128 milhões com a Venezuela
Por Agência Lusa, publicado em 28 Dez 2012 - 16:17 | Actualizado há 1 dia 5 horas

A construção de dois navios asfalteiros nos Estaleiros de Viana do Castelo continua sem avançar, três meses depois do novo acordo com a Venezuela, mas nos últimos dias realizaram-se novamente reuniões para renegociação do contrato.

Fonte da administração dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) indicou hoje à agência Lusa que uma missão da empresa regressou da Venezuela nos últimos dias, depois de promover o "aperfeiçoamento do contrato", de 128 milhões de euros, nomeadamente no que se refere à "negociação de aspetos técnicos e financeiros mais favoráveis e adaptados ao novo cronograma".

"Mantém-se a data prevista de entrega dos dois asfalteiros em 2015", esclareceu a fonte, sublinhando que estas negociações se “enquadram no processo de privatização [dos ENVC] em curso".

Trata-se de um contrato rubricado em maio de 2010 entre os ENVC e a empresa de petróleos da Venezuela (PDVSA Naval) prevendo a construção de dois navios para transporte de asfalto, cuja fase de projeto foi concluída há vários meses.

No entanto, a construção propriamente dita nunca avançou devido à débil situação financeira dos estaleiros, agravada pela dificuldade na contratação pública do material necessário, como aço e motores.

Após vários meses de negociação entre a administração dos ENVC e a PDVSA Naval, o acordo de revisão do contrato, nomeadamente nas datas de entrega, foi alcançado a 01 de outubro de 2012.

O acordo prevê, indicou na altura fonte do ministério da Defesa, um aditamento ao contrato inicial com a "recalendarização" do processo de construção e de três etapas entretanto esgotadas que deixavam a empresa em situação de "incumprimento".

Na situação anterior, a PDVSA Naval podia rescindir o contrato, sobre o qual já pagou cerca de nove milhões de euros aos ENVC. Contudo, tendo em conta que a empresa pública está em processo de reprivatização, a construção continua por iniciar.

Em outubro, o ministro da Defesa assumiu que, além daquele acordo, seriam criadas "condições para a aquisição de material" para "cumprimento do contrato".

Este é o único negócio ainda ativo na carteira de encomendas dos estaleiros e foi apresentado por José Pedro Aguiar-Branco como "peça nuclear" do processo de reprivatização da empresa, que deveria ficar concluída até final do ano mas que esta semana foi adiada para 2013.

A revisão do acordo concretizada há três meses foi já a segunda realizada ao contrato inicial, depois das alterações dos prazos de entrega negociadas no início de 2012.

http://www.ionline.pt/portugal/estaleir ... -venezuela
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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cmc

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Re: ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A.
« Responder #749 em: Dezembro 29, 2012, 10:24:56 pm »
Citação de: "chaimites"
Temo pela saude mental de nós todos!

O estdo das pessoas é indiscritível,  este impasse que não chega ao fim....

Por outo lado......
Privatização adiada.......a Administração já esta outra vez de "ferias" na Venezuela a renegociar termos do acordo assumido em Outubro passado para a construção dos Asfalteiros!
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