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http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.as ... &did=53415Encomenda de dois navios-hotel para empresa Douro Azul - um negócio estimado em 50 milhões de euros - caiu por terra. Presidente da Câmara pede envolvimento pessoal de Passos Coelho.06-03-2012 17:26 por Andrea Cruz
O presidente da Douro Azul usa palavras duras para explicar o fim do negócio com os Estaleiros Navais de Viana do Castelo. Mário Ferreira argumenta não ter tido outra alternativa face à “incompetência” encontrada nas negociações.
Em declarações à Renascença, pede mesmo ao Governo que pondere bem se os administradores dos estaleiros "valem o ordenado que ganham", pedindo ao poder político para parar de pagar "a gestores que desgovernam". “Porque não aceitaram iniciar os navios que eu queria encomendar, vieram com desculpas, porque o preço seria muito barato. É sem cabimento. Isto tudo para justificar o injustificável, que é a incompetência das pessoas que estão à frente destes negócios”, defende Mário Ferreira.
O empresário garante que não foi a sua empresa que excluiu os Estaleiros de Viana do negócio da construção de dois navios-hotel e afirma que foram os estaleiros que se auto-excluíram do projecto Douro Global, um negócio avaliado em 50 milhões de euros.
Mário Ferreira não tem dúvidas de que o que se está a passar nos Estaleiros de Viana é gestão danosa: “Andamos nós a pagar, todos os portugueses, ordenados a gestores que aquilo que estão a fazer é uma autêntica gestão danosa daquela empresa, infelizmente para os funcionários, que não têm culpa disso”.
Estaleiros de Viana de fora
A exclusão dos Estaleiros de Viana é irreversível. Até sexta-feira, a Douro Azul vai tomar uma decisão final, limitada agora aos estaleiros portugueses de Naval Ria, em Aveiro, e a uma empresa holandesa.
O fim do negócio foi entretanto confirmado pela Empordef, empresa que gere os Estaleiros Navais de Viana do Castelo. Em comunicado, confirma que o contrato-promessa do programa Douro Global caducou a 29 de Fevereiro, porque não houve aprovação pelo Ministério da Economia.
Agora, com este novo caso, que esta semana já levou à demissão de um administrador da Empordef, o presidente da Câmara de Viana do Castelo, José Maria Costa, diz que o primeiro-ministro tem mesmo que se envolver pessoalmente.