Pessoal com cursos FWIT e HTIC é tudo tapado. Basta vir ao Forum de Defesa e encontra-se quem perceba muito mais do assunto 
Não, pessoal cujas opiniões pode ter outras influências, ou que apenas tomam em consideração o cenário ideal para tentar favorecer um meio específico para determinada missão. Normalmente "concursos" feitos à medida, têm um nome. E, como o mundo não gira à volta do Sahel, basta uma mudança ligeira de cenário, para um TO, por exemplo, em que as operações aéreas tivessem que vir do mar (navio), e lá se ia toda a teoria que favorece uma aeronave COIN.
E o facto de irem "especialistas" tugas fazer estudos sobre algo que outros países já fizeram (até dei o exemplo dos franceses), quando o pessoal de outros países até tem muito mais do que apenas cursos, tendo muitos inclusive experiência de combate, além de terem dinheiro e portanto possibilidade de testarem com os meios reais (em vez de ser feito um estudo meramente teórico), o que é que o estudo feito por "nós", acrescenta aos estudos já feitos por outros?
E porque é que mesmo para os que consideram, como os franceses, que aeronaves a hélice de asa fixa são os mais adequados para COIN naqueles TOs, estes acabam por não adquirir este tipo de aeronave? Será porque, sei lá, não é prioritário, tendo outros meios que desempenham a missão suficientemente bem, e portanto canalizam as verbas para onde faz realmente falta?
Já o PC-21 parece ser a ultima coca-cola do deserto...
O PC-21 tem sido escolhido por vários países próximos de nós, como aeronave de treino. Deve ser por ser pior que o ST para esta função. E tendo em conta que o PC-21 não seria visto como aeronave de combate, permitia que a sua compra os limitasse a uma aeronave de treino, reduzindo os custos e o risco de investimento ser desviado de outros lados, para pagar o "lado bélico" das aeronaves de treino.
...por acaso alguns dos países que usam mísseis, descobriram recentemente que bombas guiadas para ataque a alvos marítimos , nem é uma ideia má de todo.
https://maritime-executive.com/article/video-u-s-air-force-develops-a-precision-guided-anti-ship-bomb
Convém saber ler qual a intenção disso. Convém também saber a diferença entre quem estuda o uso destas armas como opção de baixo custo para atacar embarcações pequenas e/ou menos armadas, ou até "civis" (como as das milícias chinesas), com quem usa bombas guiadas ou "burras" como o único meio anti-navio da sua frota de caças. Como se fosse sequer viável atacar unidades navais de combate opositoras, com bombas (que ainda por cima nem sequer são JDAM-ER, nem SDB nem nada que se pareça).
Já sei, vão dizer que para isso temos os P-3, com os seus Harpoon. Mas tanto estudo, e ainda não repararam que cada vez mais navios no mundo, têm capacidade de abater o P-3, antes do P-3 chegar a uma distância suficientemente próxima para os seus Harpoon?
Lendo isto dá ideia que para os helis, é tudo à borla. E a sonda de abastecimento também vale de muito se houver onde o abastecer. Porque um reabastecedor também é à borla.
Então mas agora os custos já importam? Pensava que isso era secundário, já que seríamos ricos o suficiente para ter num TO, 2 modelos diferentes de meio aéreo destacados para apoiar a FND (helicóptero + ST). Também pensava que éramos suficientemente ricos para formar pilotos em valências de combate durante centenas ou milhares de horas, mesmo que essas valências sejam praticamente inúteis para qualquer outro TO, dada a inadequabilidade da aeronave para cenários de média e alta intensidade.
Quanto ao reabastecedor (não é que importe, pois a existência de uma aeronave destas lá, só faria sentido se assim se justificasse, ainda assim, revela a maior versatilidade do helicóptero)... então mas o KC não o faz? Ou só serve de argumento quando convém? Para não falar que a Airbus desenvolvem capacidade de abastecimento para o C-295...
Mas realmente, tudo isto é muito caro. Mais barato é adquirir uma aeronave COIN, e depois reza-se que todos os TOs futuros, tenham lá infraestrutura capaz de receber o dito, perto o suficiente da área de operações. Se não houver, leva-se a engenharia toda para lá, para se fazer uma, não há problema, ou então compra-se à pressa helicópteros e armam-se, para safar. Reza-se também que não haja entretanto nenhum conflito a sério, senão coitados dos pilotos do ST.