A Lei n.º 7/2015 de 18 de maio, Lei de Programação Militar (LPM), definiu a verba
de 25 milhões de Euros, para o período de 2019 a 2026, para o processo de substituição do
Alpha Jet. Esta verba não é comparável com os 9.000 milhões de USD do T-X (Insinna,
2018)

Que ricos orçamentos, qualquer dia querem pagar aviões novos com uma caixa de Pasteis de Belém, tal é a lógica e a imensidão destes orçamentos.
No entanto, optando pela Solução 3, a substituição do SA F-16M cria uma janela de
oportunidade para o modelo de IA.
Segundo Silva, P. (2018), “as soluções para suprir as necessidades de RA do F-35
encontram-se em discussão, existindo a possibilidade de alguns países manterem em
operação um reduzido número de F-16 MLU”.
Conceptualmente, apesar de não ser um SA desenvolvido para a IA, tem todas as
características identificadas para o novo SA de IA, assumindo a versão bi-lugar.
Assim, a IA poderia ser desenvolvida em duas aeronaves, inicialmente num SA turboprop, onde os alunos desenvolveriam as suas capacidades de gestão de informação e domínio
dos sistemas e da aeronave e, numa segunda fase, desenvolvimento destas capacidades num
SA com uma performance muito superior. Esta solução faria com que a conversão num
SA5G fosse muito mais eficaz e eficiente, e, utilizar-se-ia ainda o F-16M como plataforma
RA para complementar o treino das EC.
Quão viável seria esta solução? Creio que em termos de custos deva ser caro, mas, jogando bem as cartas, podia-se criar uma escola internacional cá para os países operadores de F-35, tendo estes formação avançada em F-16BM, como apoio financeiro de todos os participantes de forma a manter os F-16 a voar. Não?
Assim só precisávamos de adquirir os PC-21 para substituir o TB-30 e Alpha Jet em todos os níveis de formação, para conversão para F-35 já teríamos os F-16 bilugar.
