Com o abate da frota Alouette III no próximo ano e Alpha-Jet no ano seguinte (embora corram rumores que o A-Jet possa também seguir as pisadas do Alouette e ser retirado já no ano que vem), a Base Aérea de Beja, já de si enorme, vai ficar literalmente às moscas, pelo menos até à chegada dos AW119 ou 109. E como não há planos para tão cedo a Esq. 103 voltar a ser dotada de aparelhos próprios, lá vai ficar a FAP de novo mais pequena e mais pobre.

Apesar de a solução após o abate do Alpha-Jet passe por continuar a enviar os pilotos instruendos para formação no exterior, e na Lei de Programação Militar continue a não estar nada inscrito quanto a isso, a Força Aérea Portuguesa deseja voltar a ter meios próprios de treino avançado de pilotagem num futuro próximo, ressuscitando assim a EICPAC. Sei, de fonte própria, que a FAP tem observado com bastante interesse o que se passa nesse aspecto na sua congénere italiana.