Olivença

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balburdio

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« Responder #1545 em: Fevereiro 03, 2007, 07:10:49 pm »
Citação de: "HISPANIXREX"
Ah y me encanta el pie de tus mensajes:

Olivença ainda que permaneça por idades infinitas sob dominio espanhol é e será portuguesa

Es bueno que empeceis a asumir que Olivenza será siempre española per secula seculorem.

Ese es el camino que debeis tomar, asumir la realidad y mirar al futuro.


o argumento do ladrão usurpador é sempre este: -está em meu poder e não a devolvo.
é claro que mais tarde ou mais cedo a verdade é reposta e o gatuno lá tem de devolver o que não é seu!
Olivença está sob ocupação espanhola desde a traiçoeira invasão de 1801, portanto há pouco mais de 200 anos.
Entretanto Olivença é Portuguesa desde 1297, com foral de D. Diniz passado logo no ano de 1298. São mais de 700 anos de história. Foi Portugal que a tomou aos mouros em 1230, foi Portugal quem construiu o castelo e iniciou o povoamento, em 1488 D. João II constroi a enorme torre de menagem de 40 m de altura e em 1509 D. Manuel manda construir a impressionante ponte fortificad sobre o guadiana, com 450 metros de extensão e 19 arcos. O mesmo rei aproveitou o ensejo para conceder à vila novo foral e erguer uma das mais emblemáticas obras do estilo manuelino: a Igreja da Madalena.
Durante a restauração da coroa Portuguesa, D. João IV manda erguer as fortificações abaluartadas segundo o sistema Vauban que terão levado 100 anos a concluir dada a dimensão das mesmas.
Durante o longo conflicto da restauração, Olivença foi ocupada, em 1657 por S. Germán que espulsou a população sob ameaça de morte.
Após a derrota espanhola e posterior acordo de paz as tropas do Duque abandonaram a vila tendo a população regressado aos seus lares.

Em 1709, durante a guerra da sucessão espanhola, a ponte da ajuda é parcialmente destruida pelos espanhois, isolando a povoação do territorio portugues. facto que será aproveitado mais tarde, quando em 1801, a espanha, cínica e manhosamente concertada com a frança invade Portugal comandadas as suas tropas pelo amante da rainha espanhola, Manuel Godoy. Tomada Olivença as tropas castelhanas não são tão afortunadas no resto do terrtório sendo escorraçadas no norte e no centro e na america do sul, apesar da superioridade numérica.
Contudo e perante a ameaça de forças francesas estacionadas na fronteira, Portugal é forçado a assinar um acordo cedendo Olivença a Espanha. Esse acordo perderia a validade caso qualquer um dos paises signatários quebrasse a paz comum.
Em 1807 a espanha assina o tratado de fontainebleau e invade portugal aliada à frança de novo traiçoeiramente e contra o tratado e a palavra dada, invalidando assim o referido tratado.

Depois da guerra, no congresso de Viena, a espanha assina a acta final, incluindo o seu artigo 105 que estipula a imediata entrega de Olivença a Portugal.
Obrigando-se, sob compromisso de honra, com essa assinatura a entregar o território não deu, porém o estado vizinho, provas do carácter honrado, altivo e nobre que diz ser seu, tendo recusado até oje devolver Olivença.
Em terras oliventinas, sofridos dois séculos de brutal, persistente e insidiosa repressão castelhanizante (hoje, falar-se-ia de genocídio e crimes contra a Humanidade, como no caso dos ocorridos recentemente nos Balcãs), ainda há quem mantenha as tradições Portuguesas apesar de rodeado e oprimido pelos colonos espanhois.

Isolada de Portugal, Olivença seria a aprtir da invasão vítima do longo e tortuoso processo de etnocídio levado a cabo pelos espanhois.
Os invasores começaram por proibir a língua Portuguesa sob ameaça de morte, desde logo terão começado as execuções em massa.

Em 1806, a população revolta-se contra o terror espanhol, as tropas ocupantes fogem, mas o rei espanhol chamando unidades mais ferozes retoma selvaticamente a povoação e executando os cabecilhas da revolta.

Cinco anos depois os espanhois abrem as portas da fortaleza às tropas francesas com vista à traiçoeira invasão e Portugal.
Os franceses são derrotados e tropas Portuguesas tomam a cidade.
Infelizmente os ingleses querem captar o apoio espanhol contra o inimigo comum e sob a promessa de posterior resolução do assunto de Olivença, entregam de momento a vila aos espanhois.

Ao recuperarem a vila os espanhois vingam as suas frustrações na população que é massacrada na sua maioria.

A partir de 1820 espanha incia um novo capítulo na senda de apagar os vestígios da cultura Portuguesa. Confisca as propriedades dos Portugueses e entrega-as a colonos espanhois, quem resiste é morto.

As grandes potências condenam a situação mas nessa altura tinham outros problemas em mãos.
Em 1826 espanha toma partido pelos Miguelistas invadindo o pais a coberto da guerra civil, saqueando e destruindo diversas povoações Portuguesas. Um dos principais esquadrões de "salteadores" espanhois era o esquadrão de cavalaria que guardava Olivença.

Em 1856 espanha constroi uma praça de touros simbolizando o seu dominio sobre Olivença.
Nessa mesma praça de toiros, já no periodo de Franco, seriam assassinados diversos opositores ao regime, a maioria composta por patriotas Oliventinos.

É dificil imaginar, depois da barbárie praticada pela Espanha, que ainda subsistam descendentes de portugueses em Olivença. Custa a crer que ainda sobreviva algo de uma identidade sistematicamente negada.  

A existência de uma identidade secretamente guardada pela população, é de todo improvável. Seria o mesmo que pedir a um Inca actual que se identificasse com os seus antepassados. Os sobreviventes que existem devem ser necessariamente esporádicos. O Etnocídio foi aqui, como na América Latina, perfeito. A Espanha tem uma longa experiência neste tipo de crimes contra a humanidade.

É de crer que a actual população de Olivença é maioritariamente descendente de antigos de usurpadores espanhóis (ladrões, assassinos, violadores, etc).
Há todavia alguns estudos surpreendentes que apontam para outras conclusões e que não podem ser descartadas: a existência de descendentes de portugueses. Gente que sobreviveu durante dois séculos a condições inacreditáveis de humilhação, discriminação e barbárie.

Em 2005, uma investigadora da Universidade de Évora (Ana Paula Fitas), apresentou uma tese de doutoramento sobre a identidade cultural do povo de Olivença.
Após dois anos de pesquisas junto da sua população, afirma que na sua maioria esta não se identifica com a Espanha mas com Portugal, embora se sinta magoada com o abandono a que foi votada pelos sucessivos governos portugueses.
Esta conclusão não é nova. Em 1992, Carlos Luna (cfr. Nos Caminhos de Olivença), ao descrever uma incursão que fez por Olivença e as suas principais povoações, chegou às mesmas conclusões, mas com uma nota muito interessante: uma parte significativa das muitas pessoas com quem contactou tinha nomes portugueses.
A Espanha ainda não tinha conseguido exterminar, em 1992, toda a população de origem portuguesa, muitos terão sido aqueles que haviam resistido à barbárie.
Embora seja uma conclusão inacreditável, dada a eficácia histórica que a Espanha revela neste tipo de operações, a verdade é que a mesma não pode ser descartada.

Hoje, apesar da maioria castelhana, ainda sobrevivem os últimos Portugueses de Olivença, os únicos cidadãos nacionais que continuam sob ocupação de uma pérfida nação invasora.
 

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Doctor Z

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« Responder #1546 em: Fevereiro 06, 2007, 12:03:54 pm »
Citação de: "Aponez"
España aceitou, ¿e que fiz Portugal despois disso? Decretar a anexión de Uruguay ó Brasil despois do qual España disse "vaite a tomar vento" :roll:
Blog Olivença é Portugal
"Se és Alentejano, Deus te abençoe...se não
és, Deus te perdoe" (Frase escrita num azulejo
patente ao público no museu do castelo de
Olivença).

:XpõFERENS./
 

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Leonidas

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« Responder #1547 em: Fevereiro 06, 2007, 09:41:31 pm »
Saudações guerreiras

Tenho que agradecer ao LRD por ter deitado “água na fervura”. De facto, e como puderam/podem confirmar, tudo já estava programado há bastante tempo.

Citação de: "Migas"
O Leonidas parece o senhor do Gato Fedorento, fala fala, fala fala, fala fala, mas não acrescenta nada à discussão.
Depois diz que vai revelar o que sabe, mas afinal não pode porque pode pôr em causa o projecto ultra super hiper mega secreto para Olivença.
Depreendo que não saiba nada e só queira levantar celeuma.

Caro Migas, garanto-lhe que aquilo que pretendo é tudo menos levantar lérias! Não houve da minha parte qualquer intenção para tal procedimento. Nunca pela cabeça me passará sequer tentar uma “gracinha" dessas. O meu dever é contribuir com informação útil se a tiver e se poder fazê-lo. Como não gosto de ser enganado, tal procedimento meu para com todos do fórum também é recíproco. Detesto a contra-informação e a mentira é algo com que não lido nada bem.  

Eu não contive foi a ânsia de tentar dar uma pistas sobre aquilo que me passa pela cabeça sem que sem querer podesse estar a contribuir negativamente, mesmo que não se saiba. Eu prefiro o silêncio a dizer disparates. Prefiro o silêncio do que elaborar a mais descabidas teorias.

Quanto ás iniciativas... Bem, eu não estou ligado a nada e não estou mandatado para fazer nada como não conheço ninguém.  

Quero esclarecer também que não tenho mais informação que vocês. Eu sei tanto quanto vocês e aquilo que me pode eventualmente não soar bem, não será aqui que irei tentar tratar da questão quando acho que primeiro se deve tratar disso através de outros meios. Isso sim, é que poderia eventualmente levantar celeuma desnecessáriamente. Como ninguém tem que saber, no caso de isso existir, nem sequer toco/tocarei no assunto como é lógico.

Com isto tudo, espero ter contríbuido para uma melhor clarificação quanto á questão levantada pelo Migas.

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Caro balbúrdio permita-me umas observações pelas questões que levantou.

Citação de: "balbúrdio"
... as pessoas estão fartas de polítiquices, as soluções do regime estão esgotadas. existem alternativas fora deste espartilho que é a nossa democracia exausta, podre de corrupta e sem respostas para os problemas do país, e o nacionalismo é uma delas!

Se se refere ao fascismo/neofascismo (para não ir mais longe), o que diz acabará por significar ir de cavalo para burro e se se for mais longe em “neos”, então isso que o significa é o puro suicídio colectivo.
   
Citação de: "balbúrdio"
um dos cavalos de batalha dos nacionalistas tem sido a questão de Olivença,

Nem tudo pode ter ou deve ser dado o mesmo valor. Pessoalmente, não reconheço a opressores – e tenham eles que cor tiverem - legitimidade alguma para apregoarem o que for, invocando o interesse nacional ou outra coisa qualquer. O hálito que exalam tem um cheiro fétido a cadáver em decomposição. Basta ler algumas palavras aqui. Estão manchadas de sangue pelo ódio com que são debitadas!  

Se formos a analisar bem a questão de Olivença, não se trata de uma questãopolítica, mas sim de justiça. Logo, decerto que não será justiça que esses “santinhos” terão alguma vez para “vender”.

Citação de: "balbúrdio"
em espanha também há nacionalistas (bascos, galegos, etc.) e por sinal bastante próximos à causa Portuguesa (afinal Portugal é o país que resistiu à opressão castelhana).
seria muito mau para espanha se esta questão se radicalizase.

O que conta é Portugal. O território estará sob posse de Castela caso Espanha se desintegre. Se estivesse noutro sítio talvez se pudesse contar com mais facilidades, mas não é o caso e é com a situação actual com que se tem que lidar.

Citação de: "balbúrdio"
será que vale a pena manter teimosamente um territorio que não é seu se o preço a pagar for o terror?

O terror português? Só se for com umas colunas no máximo a bombar uma boa pimbalhada, ou então a selecção portuguesa ganhar por 10-0 na final do próximo mundial depois de os ter derrotado nas eliminatórias por valores também eles expressivos sem nunca sofrer nenhum.   :mrgreen:
Não é coisa que também não me passasse pela cabeça, mas com que forças? Se fossemos como uma China, aí tudo bem! No entanto, tenho más notícias, infelizmente não somos como a China.

Citação de: "balbúrdio"
dizem mal de salazar mas fazem o mesmo e ainda pior, salazar apertava o cinto e nunca mais desapertava, mas não subia os impostos, não aumentava o defice, não fechava hospitais, não se antagonizava com as classes profissionais, não agitava a sociedade com tematicas pueris, nem vendia o pais aos espanhois.


Acho que quanto á minhas posições sobre a matéria estão conhecidas. Contudo, quero aproveitar a deixa para ligar isto á causa por Olivença

Salazar nunca antagonizou nada e nem ninguém e nem precisava. Alguém o fazia por ele. Teve métodos engraçados para reagir á adversidade através de perseguições, execuções, repressões, deportações, fome, analfabetismo, etc. Se fizesse isso aos espanhóis até era gajo para aplaudir. O que é certo é que nem com umas FA´s, treinadas em combate real em África, arriscou sequer uma tentativa de retoma de Olivença pela força das armas, como o Balbúrdio parece defender. A propósito, sabe-se de alguma iniciativa de Salazar para recuperar Olivença? Não terá ele impedido um golpe que poderia reaver definitivamente Olivença a Portugal? Eu acho que sim. Sendo assim, na prática, não só nada fez, como impediu que se fizesse.  

Será que tomou um cházinho com Franco e falou ao seu amigo do coração sobre algum plano cultural para ser aplicado em Olivença para não deixar morrer a língua portuguesa? Salazar sabia o que era a cultura?

Cumprimentos
 

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Luso

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« Responder #1548 em: Fevereiro 12, 2007, 07:05:15 pm »
http://31daarmada.blogs.sapo.pt/

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"Intitulado "A Tomada de Olivença", o filme suscitou reacções indignadas em Espanha. Segundo um utilizador do YouTube, a ficção é mesmo "a única forma" de Portugal reconquistar a cidade. "A ver se nos deixam tranquilos de uma vez por todas, que Olivença é espanhola", desabafa outro. O mal-estar chegou às páginas da imprensa local e o alcaide de Olivença, Ramón Rocha, disse que a acção dos portugueses frente à esquadra da polícia só foi possível porque o edifício está em obras."  (no jornal 24 Horas de ontem)
 
...é chatear dois ou três. Para além de deixar o Alcaide furioso a explicar que a Polícia estava em obras (diz quem lá esteve que não havia obras nenhumas), na caixa de comentários do You Tube,  espanhois furiosos insultam o Vader e a mãe do Vader. Isto sim, é Serviço Público de Blogosfera.  


 :mrgreen:  :mrgreen:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Migas

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« Responder #1549 em: Fevereiro 12, 2007, 07:13:01 pm »
Nós queremos é vê-los assim, chateadinhos!

Estou a pensar usar uma fatiota à Vader agora no Carnaval!  :twisted:
 

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comanche

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« Responder #1550 em: Fevereiro 12, 2007, 08:16:20 pm »
coitadinhos foram atingidos mais uma vez no seu orgulho castelhano, :Palmas:
Está fixe o video, Olivença é nossa!
 

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garrulo

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« Responder #1551 em: Fevereiro 12, 2007, 09:05:05 pm »
Esa será la única conquista que consigais, si con eso estais contentos...... Yo más.
España tiene el 107% de la renta de la UE, Portugal el 75%, entramos al mismo tiempo. No seremos tan tontos.
 

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Jose M.

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« Responder #1552 em: Fevereiro 12, 2007, 10:34:53 pm »
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PROVINCIA DE BADAJOZ  
OLIVENZA
«A Tomada de Olivença» en Internet
Un vídeo muestra de forma humorística cómo los portugueses pueden tomar Olivenza con su bandera
REDACCIÓN/BADAJOZ
 


Imagen del vídeo colgado en Youtube.
Vea el video  
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Desde hace unos días un vídeo de apenas cuatro minutos, colgado en Internet en la página web youtobe.com, está siendo la comidilla de Olivenza. El mismo, simulando ese otro montaje famoso de la red en el que dos personajes robaron el sillón del presidente Zapatero en el Congreso de los Diputados, relata de forma humorística cómo dos ciudadanos portugueses, vestidos con la careta de Darth Vader, uno de los personajes de la saga de la Guerra de las Galaxias, toman Olivenza de noche, cuando todos sus vecinos duermen.

A nadie se le escapa la vieja reivindicación lusa de este municipio pacense ni los actos de protesta protagonizados por distintos colectivos del país vecino. De ahí que los autores del vídeo hayan cogido esta historia para mostrar lo fácil que resulta tomar las calles de esta localidad y, sobre todo, su recinto amurallado.

Después de llegar al municipio por carretera, los dos personajes pasean con sus caretas por la plaza de la Constitución, delante de la sede de la Policía Local, para después marchar hacia la plaza de Santa María del Castillo y subir a una de las puertas que componen el alcázar, la de San Sebastián en concreto, desde la que colgar una bandera de Portugal al tiempo que suena de fondo un fado lusitano.

Marcas españolas

El vídeo termina indicando que en principio había tres 'Vader' pero que uno de ellos se quedó retenido en una gasolinera de Repsol con su Seat después de que no le funcionara su tarjeta de crédito del BBVA, todas ellas marcas comerciales españolas de fuerte implantación en Portugal.

El alcalde de Olivenza, Ramón Rocha, declaró ayer que el vídeo se rodó entre el 4 y el 7 de enero porque en él aparece una publicidad del partido de fútbol del 'Olivenza F.C.' que se celebró el último día y después se retiró. Según dijo, la historia está siendo muy comentada entre los vecinos, si bien se lo toman en tono de broma o como algo humorístico, lejano a la cuestión reivindicativa que existe por parte de algún colectivo portugués.

En su opinión, es fácil pasearse por delante del puesto de la Policía Local con una careta dado que actualmente está cerrado por obras y se ha trasladado 200 metros al lado. De igual manera, se puede subir a lo alto de la puerta de San Sebastián si oportunamente se retira la valla que, por motivos de seguridad, cierra el paso a los transeúntes.

Rocha restó trascendencia a esta historia e incluso dijo que le parece simpático todo aquello que tenga como protagonista a su pueblo.

www.youtube.com

http://www.hoy.es/prensa/20070207/prov_badajoz/tomada-olivenca-internet_20070207.html

Pos no, pos l'alcalde no se cabreó.
 

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Lancero

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« Responder #1553 em: Fevereiro 12, 2007, 10:41:59 pm »
Citação de: "Jose M."
Pos no, pos l'alcalde no se cabreó.


E fez muito bem. Haja gente com bom humor!
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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papatango

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« Responder #1554 em: Fevereiro 12, 2007, 10:52:13 pm »
Nem tinha nada que se irritar...
Trata-se de uma iniciativa humoristica.

No entanto, não deixo de notar o desconforto e o que me parece ser o pouco à-vontade com o tratamento do tema.

Não será a isto estranho o facto de em Olivença as pessoas terem medo de falar na questão.

É incrível, como até um video no YouTube chega às páginas de um jornal (ainda que regional).

Ainda vai ter que passar muita água debaixo da ponte...
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

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Migas

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« Responder #1555 em: Fevereiro 19, 2007, 11:09:21 pm »
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Ponte da Ajuda vai ser recuperada

De acordo com Carlos Luna, a velha Ponte manuelina da Ajuda "sempre vai ser recuperada!". Em 2003, a velha ponte começou a ser reconstruída, subitamente, sem prévia aprovação pelo IPPAR, com poucos cuidados historico-arquitectónicos. Choveram os protestos e deu entrada em Tribunal um processo contra o que se estava a passar. O processo foi levado a Tribunal (Elvas), onde foi "derrotado". Mas, no que se pode considerar um acontecimento do ano, no final de 2006, após recuso, o Tribunal de Évora decidiu que o citado processo deveria ser de novo examinado. Mas muita água passara debaixo da Ponte. O IPPAR, que acabara por reprovar claramente as obras interrompids, foi recebendo novas propostas e, no final do já citado ano de 2006, autorizou nova reconstrução do monumento histórico, uma vez respeitadas uma série de normas (parece que se vai colocar uma estrutura metálica que não "ofenderá" o "esqueleto" manuelino). Assim, como passagem pedonal, a Ponte voltará a cumprir a sua função muito em breve", refere num artigo de sua autoria.

Linhas de Elvas (01/02/2007) http://linhasdeelvas.net/
 

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Jose M.

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« Responder #1556 em: Fevereiro 19, 2007, 11:57:20 pm »
Citação de: "Migas"
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Ponte da Ajuda vai ser recuperada

De acordo com Carlos Luna, a velha Ponte manuelina da Ajuda "sempre vai ser recuperada!". Em 2003, a velha ponte começou a ser reconstruída, subitamente, sem prévia aprovação pelo IPPAR, com poucos cuidados historico-arquitectónicos. Choveram os protestos e deu entrada em Tribunal um processo contra o que se estava a passar. O processo foi levado a Tribunal (Elvas), onde foi "derrotado". Mas, no que se pode considerar um acontecimento do ano, no final de 2006, após recuso, o Tribunal de Évora decidiu que o citado processo deveria ser de novo examinado. Mas muita água passara debaixo da Ponte. O IPPAR, que acabara por reprovar claramente as obras interrompids, foi recebendo novas propostas e, no final do já citado ano de 2006, autorizou nova reconstrução do monumento histórico, uma vez respeitadas uma série de normas (parece que se vai colocar uma estrutura metálica que não "ofenderá" o "esqueleto" manuelino). Assim, como passagem pedonal, a Ponte voltará a cumprir a sua função muito em breve", refere num artigo de sua autoria.

Linhas de Elvas (01/02/2007) http://linhasdeelvas.net/


Me alegra que al final Portugal siga la iniciativa española y no se pierda ese gran patrimonio común. Espero que no se reconstruya, sino que se restaure la parte que queda en el lado portugués y que es una vergüenza como está. En el lado español falta una barandilla para que no nos caigamos al Guadiana los que paseamos por allí. Ah, y un tratamiento antipintada de los GAO, que tienen la costumbre de anteponer su estúpido orgullo a la historia.

Cumprimentos
 

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Jose M.

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« Responder #1557 em: Fevereiro 20, 2007, 10:38:19 am »
Por cierto, falta un post mío que imagino que se habrá perdido con las dificultades de los últimos días.

Papatango dixit:

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Não será a isto estranho o facto de em Olivença as pessoas terem medo de falar na questão


En Extremadura no tenemos miedo a hablar. Los que sí tienen miedo son los que vienen a tocarnos los cojones por la noche, tapados con máscara, o haciendo pintadas a escondidas en nuestros monumentos. O molestando en concentraciones públicas cuando saben que la Guardia Civil les va a proteger de la reacción del pueblo de Olivenza.

Esto es una democracia, y le vendría bien pasar por aquí y aprender lo que es mantener una opinión y una identidad sin faltar al respeto al vecino.
 

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Jose M.

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« Responder #1558 em: Fevereiro 20, 2007, 10:43:07 am »
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Nos desfiles de sábado, domingo e terça, às 15 horas
Mais de dois mil a desfilar

O 11º Carnaval Internacional de Elvas já prepara os desfiles de sábado, domingo e terça-feira, a partir das 15 horas, nas ruas do centro da Cidade. Em cada um dos três desfiles, é aguardada com grande curiosidade e expectativa, uma vez que o número de dois mil mascarados a desfilar assegura uma grande moldura, nos dias 17, 18 e 20. Antecipando o que vai poder ser observado nas ruas do Centro Histórico, publicamos a listagem dos 36 grupos de mascarados que vão poder ser vistos em Elvas nestes dias.
 
Grupos portugueses: 6
(sábado, domingo e terça-feira)
Sociedade de Instrução e Recreio, “Os Dínamos”, 120 pessoas;
Junta de Freguesia de Assunção, “Os Assunção”, 90 figurantes;
Sociedade Recreativa de São Brás e São Lourenço, “Os Deuses do Fogo”, 130 mascarados;
Associação Vicentina pela Cultura e Desporto, “Os Gladiadores”, 90 participantes;
Associação Desportiva e Cultural da Calçadinha, “Anjo Selvagem”, 96 elementos;
Banda 14 de Janeiro e Sociedade Recreativa 1º de Dezembro, “Estrelas do Mar”, 60 pessoas.
 
Carros alegóricos com grupos portugueses: 13
(sábado, domingo e terça-feira)
Associação de Jovens “Os Aldeolas” (Santa Eulália), “O Império Aldeola”, 85 pessoas;
Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Elvas, “Era Uma Vez”, 40 figurantes;
Câmara Municipal de Elvas, “Pinóquio”, 60 mascarados;
Câmara Municipal de Elvas e Centro Recreativo Popular do Bairro da Boa-Fé, “Noddy”, 60 pessoas;
Junta de Freguesia de Caia e São Pedro, “Pierrot na Lua”, 50 figurantes;
Câmara Municipal de Elvas, “País das Ilusões”, 31 mascarados;
Grupo da Raposeira (Elvas), “O Sol da Raposeira”, 90 pessoas;
Grupo de Trabalho do Carnaval, “Ambulância”, nove figurantes;
Junta de Freguesia de Vila Boim, “Ninho de Empresas de Vila Boim”, seis mascarados;
Junta de Freguesia de Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso, “O Mar”, sete pessoas;
Clube de Futebol Frente Leste (Barbacena), “Fogo”, 65 figurantes.
Grupo organizado da Boa-Fé (Elvas), “Alcoólicos da Boa-Fé”, cinco mascarados;
e Câmara Municipal de Elvas, “Carro dos Reis”, quatro figurantes.
 
Comparsas espanholas de Badajoz: 14
(sábado)
“Badajoz”, 60 pessoas;
“Bamboleo”, 60 figurantes;
“La Brigada Antioardores”, 60 mascarados;
“Cambalada”, 60 pessoas;
“Caribe”, 55 figurantes;
“El Vaiven”, 60 mascarados;
“La Movida”, 70 pessoas;
“Los Soletes”, 60 elementos;
“Moracantana”, 55 figurantes;
“Yakare”, 60 mascarados;
“Zagora-Zagora”, 60 pessoas;
“Yuyubas”, 60 figurantes;
“Lancelot”, 70 mascarados;
e “Wailuku”, 70 pessoas.
 
Comparsas espanholas de Olivença: 3
(terça-feira)
“Donde Vamos La Liamos”, 65 figurantes;
“Vaya Tela”, 60 mascarados;
e “WayLongo”, 36 pessoas.
 
 
CARNAVAL INTERNACIONAL DE ELVAS


http://www.cm-elvas.pt/
 
VIVA ELVAS :D

Cumprimentos
 

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caedlu

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POESIA
« Responder #1559 em: Março 07, 2007, 10:10:44 pm »
POESIA
O TEMPO EM OLIVENÇA

   Em Olivença sinto o peso do tempo,
   sinto a sua força onde ela mais dói.
   Sinto o seu peso como contratempo
   na morte da evocação de cada herói

   Em Olivença vejo o efeito do tempo,
   vejo-o em cada mentira que ele condtrói,    
   em cada casa caída, em cada "passatempo"
   oco, falso, qu´as páginas do passado destrói.

   Em Olivença cala-se do povo a memória
   em cada imperativo, diz-se, de mudança,
   de cada vez que se oculta uma velha glória.

   Em Olivença, só não morreu a esperança
   de um dia, em liberdade, se contar a História
   do passado, dos teus avós, a qualquer criança!
     
    Carlos Luna
   Estremoz, Março de 2007