Olivença

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Doctor Z

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« Responder #1605 em: Maio 15, 2007, 09:28:41 am »
Citação de: "ferrol"
Citação de: "Falcão"
Lá estaremos.
Xa serán 3... :wink:


Mais vale poucos e bons do que muitos e ruins ...
Blog Olivença é Portugal
"Se és Alentejano, Deus te abençoe...se não
és, Deus te perdoe" (Frase escrita num azulejo
patente ao público no museu do castelo de
Olivença).

:XpõFERENS./
 

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ferrol

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« Responder #1606 em: Maio 15, 2007, 10:35:16 am »
Citação de: "Doctor Z"
Mais vale poucos e bons do que muitos e ruins ...
Eso di o refrán...
« Última modificação: Maio 15, 2007, 12:41:35 pm por ferrol »
Tu régere Imperio fluctus, Hispane memento
"Acuérdate España que tú registe el Imperio de los mares”
 

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comanche

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« Responder #1607 em: Maio 15, 2007, 12:06:39 pm »
É impressionante a arrogância deste tipo.
 

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Migas

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« Responder #1608 em: Maio 15, 2007, 12:43:13 pm »
É, está a precisar que lhe cortem as asinhas!
 

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caedlu

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VINTE DE MAIO: OLIVENÇA E TIMOR
« Responder #1609 em: Maio 19, 2007, 11:53:08 pm »
Vinte de Maio de mil oitocentos e um. Um governador militar, perante um ataque iminente, decide capitular. Afinal, o invasor mais não é que um peão manobrado por uma potência exterior. Lutar para quê ?
Vinte de Maio de mil oitocentos e um. Espera-se que, tal como sucedeu em situações anteriores, tudo volte a ser como antes quando uma verdadeira paz for assinada. O invasor sairá então.
Vinte de Maio de mil oitocentos e um. Olivença capitula, sem disparar um tiro. A população inquieta-se, mas confia. Com o tempo, tudo regressará ao normal.
Muitos anos antes, em mil seiscentos e cinquenta e sete, ocorrera algo idêntico. Quase todos tinham fugido, para regressar onze anos depois. Tudo se recompusera.
Vinte de Maio de mil oitocentos e um.
Não houve sangue. Uns poucos (os pessimistas!) atravessaram o Guadiana. Em Elvas, o invasor encontraria  resistência, bem como em Campo Maior. Na primeira, conseguiu uns ramos de laranjeira. Na segunda, acabou por vencer, mas a que preço!!!
E veio uma paz falsa e logo violada. E outras guerras. E uma paz verdadeira, em que se apagou o vinte de Maio de mil oitocentos e um. Para todos. Mas não para o invasor. .
Vinte de Maio de dois mil e dois. Nasce uma nova nação. Gerada no sofrimento. Combatendo a indiferença. Com sangue, muito sangue.
Vinte de Maio de dois mil e dois. Esta data ficará na História. Vinte sete anos depois do seu acto ilegítimo de ocupação, a Indonésia vê surgir nas suas fronteiras um novo país ao qual quis negar a liberdade, apoiada por um grande deste mundo, em nome da estabilidade do seu próprio regime. Como se se pudessem invadir vizinhos só porque o sistema político não agrada. Não há lei que tal contemple. As instâncias internacionais nunca aceitarão a legalidade da acção.
Em vinte de Maio de dois mil e sete, recordemos esta lição. Portugal não pode esquecer o heroísmo de todo um povo, e pode orgulhar-se de o ter ajudado de forma decisiva. Portugal combateu uma situação de violação do Direito Internacional. Sem desfalecimento. Contra (quase)tudo e (quase) todos. Independentemente do peso dos adversários. Apenas porque acreditou que era justo fazê-lo. E independentemente das dificuldades que se lhe deparam, hoje, em dois mil e sete.
Vinte de Maio de dois mil e sete em Olivença. Madrid mantem a posse da cidade. Ali, ao contrário de Timor, não houve duzentos mil mortos.Nem mil. Nem cem. Nesse aspecto, não pode haver comparações. Mas matou-se uma cultura. Ou, pelo menos,  ela ficou vazia, moribunda. Em duzentos e cinco anos, muito se consegue. Recorrendo à repressão, quando necessário. Às claras, ou discretamente.
Olivença viu ser sangrada a sua cultura e a sua história. Viu gente sua dispersa, numa sangria dos seus filhos. Não morreu na carne. Morreu no espírito. O passado tornou-se um conjunto de sombras vagas, contraditórias, falsidades contra as quais quase não consegue reagir. Perdeu as referências.
Vinte de Maio. Uma data no calendário. Consoante o ano, o início de uma ocupação persistente, contínua, preocupada em apagar um passado de seiscentos anos, numa população que resistiu com fracos recursos e apoios. Ou o início da vida independente de um povo. Que sofreu, mas venceu. Que a diplomacia nunca abandonou. Corajosamente. Crente em princípios.
Mil oitocentos e um. Dois mil e dois.Dois mil e sete, recordando.
Dois vinte de Maio...

Estremoz, 15 de Maio de 2007   Carlos Eduardo da Cruz Luna  

Carlos Eduardo da Cruz Luna       Rua General Humberto Delgado, 22, r/c     268322697    939425126       carlosluna@iol.pt       7100-123-ESTREMOZ        B.I.   4737795         Prof. História
 

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Jose M.

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« Responder #1610 em: Maio 20, 2007, 12:35:44 pm »
Excelente texto e impecable tratamiento de la historia, Caedlu.

Como dato curioso Juromenha fué entregada sin resistencia por el Gobernador a las tropas españolas en esas misma fechas y recuperadas en 1.808 por Portugal durante las Guerras Peninsulares.

Cuprimentos
 

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caedlu

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Juromenha en 1808 ? No.
« Responder #1611 em: Maio 20, 2007, 01:13:05 pm »
Agadezco sus elogios, Perito, pero Juromenha regresó a la administración portuguesa en 1801 todavia, sin su parte de la orilla izquierda del Guadiana (Vila Real). En 1808 Portugal ya estab ocupado por franceses y españoles (en violación de los acuerdos de 1801), y, sin administración própria, no podria haber sido devuelta !
 

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Jose M.

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Re: Juromenha en 1808 ? No.
« Responder #1612 em: Maio 20, 2007, 04:12:38 pm »
Citação de: "caedlu"
Agadezco sus elogios, Perito, pero Juromenha regresó a la administración portuguesa en 1801 todavia, sin su parte de la orilla izquierda del Guadiana (Vila Real). En 1808 Portugal ya estab ocupado por franceses y españoles (en violación de los acuerdos de 1801), y, sin administración própria, no podria haber sido devuelta !

Sou eu quem fica obrigado a voce, caro professor:

Achei o dado da posse de Juromenha pelos espanhois na Wikipedia e achei que a "historia" era boa por similar com o acontecido em Elvas. E cria que Juromenha foi liberada pelas tropas anglo-lusas de Welington.

É que foi visitar o Castelo de Juromenha e gosto de leer primeio de ir.

Mas é conhecido que a wikipedia nao esta sempre a dicer a verdade.

Citar
Os séculos XVIII e XIX
A fortaleza sofreu severos danos com terramoto de 1755, tendo-lhe sido efetuadas obras de reparo e de ampliação, quando foi adossado um novo baluarte à muralha pelo lado do rio Guadiana, para defesa do ancoradouro.

No início do século XIX, no alvorecer da Guerra Peninsular, foi entregue, sem resistência pelo seu Governador, às tropas espanholas quando da chamada Guerra das Laranjas, para ser recuperada apenas em 1808.
Com a perda de sua função defensiva diante da evolução dos meios bélicos, entrou em decadência, até ao seu abandono em 1920.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Fortaleza_de_Juromenha


Obrigado por utilizar o espanhol e por o "perito", mas nao sou mais perito que em falar a miudo neste forum  :D

Cumprimentos.
 

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Jorge Pereira

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« Responder #1613 em: Maio 26, 2007, 11:25:17 am »
Citar
Divulgação-06-07

206 anos de ocupação de Olivença

Em 20 de Maio de 1801 - vão passados 206 anos! - Olivença foi tomada pelo
exército espanhol. A NOBRE, LEAL E NOTÁVEL VILA DE OLIVENÇA encontra-se,
desde então, sequestrada pelo país vizinho.
Sustentando publicamente a posição político-diplomática e o direito
constituído do nosso país (Olivença é, de jure, território de Portugal, não
obstante encontrar-se, de facto, sob administração espanhola), o Grupo dos
Amigos de Olivença vem pugnando, há largas dezenas de anos, pela discussão
e resolução da Questão de Olivença, com a natural retrocessão do território
a Portugal.
Percebendo a delicadeza que a Questão de Olivença apresenta no
relacionamento peninsular, esta Associação entende que só a assunção
frontal, pública e desinibida do diferendo pelo Estado português,
colocando-o na agenda diplomática luso-espanhola, permitirá ultrapassá-lo e
resolvê-lo com Justiça.
Pedindo às Autoridades nacionais que tomem as medidas necessárias para a
manutenção da Cultura Portuguesa em Olivença, esta Associação exorta os
portugueses, detentores da Soberania Nacional, a sustentarem e defenderam
uma Olivença portuguesa, repudiando dois séculos de alheamento e dando
satisfação à História, à Cultura, ao Direito e à Moral.
Lisboa, 20-05-2007.
A Direcção.
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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lopes vieira

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Nobre ,Leal e Notavel Vila de Olivença
« Responder #1614 em: Maio 27, 2007, 01:51:07 am »
Ja que Espanha se recusa falar ,Portugal atraves do seu Presidente da Republica  tem de levar o assunto do litigio fronteiriço de Olivença a concelho nas Nações Unidas .Temos de nos unir, divulgar e manisfestar para que os nossos politicos e orgãos de informação não esqueção Olivença . Juntos como no Europeu e por Timor lutamos por Olivença .Não temos nada a temer Olivença é terra Portuguesa de jure reconhecida pelo Tratado de Viena 1815 vamos então assumi-la de vês..........O video da tomada de Olivença esta esta lindo .....Olivença é uma casa Portuguesa com certeza
 

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lopes vieira

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Acordar Portugal
« Responder #1615 em: Maio 29, 2007, 10:25:15 pm »
Para quando uma grande manifestação em Olivença para finalmente trazer o assunto Olivença a praça publica?
 

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lopes vieira

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Acordar Portugal
« Responder #1616 em: Maio 29, 2007, 10:57:10 pm »
É para meu espanto que me deparo com a wikipedia de espanha e vejo no mapa espanhol a vila de olivença essa terra tão Portuguesa ,em tantas cidades ,vilas etc tinha que aparecer la Olivença ? Este mapa não é inocente pelo menos eu não acredito. O tempo corre a favor dos espanhois mas nos portugueses ainda vamos a tempo de corrigir este erro .
 

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Doctor Z

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« Responder #1617 em: Maio 30, 2007, 09:44:09 am »
Boas,

Já tinha salientado isso há uns largos meses: desde que o relatório da CIA
passou a indicar o "litígio" entre Portugal e Espanha acerca de Olivença,
o mapa espanhol "enriqueceu-se" de Olivença ...

Tenho um blog acerca de Olivença no qual, no dia 11 de Setembro de 2005
assinalei isso com as 2 versões do mapa de Espanha ... (ver esta página)

Acho que já tinha falado disso aqui no tópico de Olivença.

Boa consulta.
Blog Olivença é Portugal
"Se és Alentejano, Deus te abençoe...se não
és, Deus te perdoe" (Frase escrita num azulejo
patente ao público no museu do castelo de
Olivença).

:XpõFERENS./
 

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comanche

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« Responder #1618 em: Maio 30, 2007, 05:58:11 pm »
É uma vergonha o que se passa em Olivença, no norte de África a soberania de Ceuta, Melilha e principalmente os outros  micro territórios encravados em Marrocos, é uma afronta ao estado de Marrocos, estes territórios fazem lembrar o tempo do colonianismo.





E finalmente o território português de Olivença pertencente ao distrito de Évora, que um dia irá retornar novamente à admnistração portuguesa.
 

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garrulo

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« Responder #1619 em: Maio 30, 2007, 07:29:33 pm »
Comanche, permitame que me de un ataque de risa.
España tiene el 107% de la renta de la UE, Portugal el 75%, entramos al mismo tiempo. No seremos tan tontos.