Saudações guerreiras
Nem a propósito...
António Colinas defende mais contactos Portugal-Espanha
O poeta espanhol Antonio Colinas defendeu em Salamanca maiores contactos e melhor comunicação entre Portugal e Espanha para conseguir «uma aproximação e um diálogo entre ambas as culturas».
Colinas falava aos jornalistas antes de apresentar a palestra inaugural do Congresso Internacional «Relações Linguísticas e Literárias entre Espanha e Portugal desde o século XIX à actualidade», que decorre em Salamanca até sábado.
O escritor centrou a sua intervenção na obra de Fernando Pessoa, e em particular nos poemas do heterónimo Alberto Caeiro, defendendo um diálogo cultural «mais intenso» entre os dois países.
Na opinião de Colinas, há que aproveitar o quase desaparecimento das fronteiras e materializar essa aproximação em laços mais estreitos entre os dois países.
Os encontros de Salamanca reúnem mais de 70 especialistas de universidades portuguesas e espanholas, que analisarão, entre outros temas, a modernidade literária na Península Ibérica.
Diário Digital / Lusa
25-01-2007 14:37:45
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=4&id_news=259935 E ainda a propósito da “conversa do blogue”
Meus senhores, convém esclarecer que uma coisa não tem nada a ver com outra.
A questão é intrinsecamente cultural e não política e pelos vistos, e para bem de todos, vamos ter notícias que irão alegrar mesmo aqueles mais renitentes, se se confirmarem umas coisas, que, entretanto, me chegaram aos ouvidos numa conversa a propósito.
Por isso deixemo-nos de politiquices em relação a esta iniciativa. Convém também dar um pequeno lá-mi-ré sobre um pormenor muito importante: esta ideia não é um plano militar, logo a sua origem é outra. No entanto isso também não impede que nos manifestemos contra ou a favor, lógico. Eu voto a favor se tudo for como eu penso que deve ser, mas cada cabeça sua sentença.
Apoiar esta iniciativa ou até mesmo outra de outra natureza, da maneira como as coisas estão feitas (infelizmente, até) não impede que se processe seja o que for em relação á reivindicação mais que justa da devolução em si.
Caso tenham dúvidas e é natural que as tenham, tal como eu, é sempre conveniente, para já procurar aquilo que pretendem fora e terem um certo cuidado com aquilo que escreverão depois. Não com receio seja do que for, mas porque em relação a certas questões devemos, para já, ser reservados. O inimigo não tem que saber de nada.
Estejamos descansados. Se sabemos que até as mães os traidores vendem, se tal necessário, neste caso não tem nada a ver. Muito provavelmente o “mensageiro” de Odin virá com novas. Se se confirmar que poderei, de uma vez por todas, que não há perigo em falar á vontade, eu farei isso mesmo. Até lá, lamento mas ainda não o vou fazer, porque tudo tem o seu tempo próprio.
Há aqui gente que sabe ainda mais do que eu, garanto-vos. Talvez não falem porque também são sensatas.
A proposta da criação de uma administração Luso-Espanhola sobre Olivença não é má ideia, desde que, e só se, o governo Espanhol assina um acordo-que puderia ser até secreto onde se compromete a gradualmente retirar as forças para-militares, e a administração, de ocupação, que se encontra de momento no território Português de Olivença. Seria uma boa medida pois dá aos Espanhoís uma oportunidade de se retirarem sem grande alerido, e sem dar a aparência que estam a sair derrotados.
De resto não vejo nenhum argumento válido que justifique uma administração conjunta.
Ora nem mais. No entanto terá que haver sempre um gesto voluntário por parte dos espanhóis, porque sozinhos não vamos a lado nenhum. Daí ser sempre importante uma aproximação, não pondo o essencial em perigo, óbvio!
Quanto aos comentários do Manuel Liste, há que se entender que este vem da Galicia, um lugar onde as pessoas não sabem o que é ter uma identidade nacional forte como é a Portuguesa, e o que é fazer parte de uma nação livre e soberana como é a nossa.
Ele pode ter nascido na Galiza, mas só pode se espanhol. O galego será só em segundo lugar e se vier, tá mais que visto!!!! E pelos vistos não é o único!
... porquê de haver Portuguêses que mesmo aparentemente sendo mais pobres que Espanhoís, e pagando mais impostos, etc, continuam a rejeitar a Espanha, e a não se amedrontar com as intimidações Castelhanas.
Excepto alguns políticos cobardes e até traidores infelizmente!! Esses também terão um dia aquilo que merecem. Só espero que não demore muito mais do que o necessário.
Cumprimentos
PS: Xissa-penico!!! Este livro tem quase 100 páginas escritas.
Atenção que a notícia que coloquei em nada liga o poeta á causa. Só aproveitei o sentido oportunista da questão. Nem sei as ideias que defende em relação á questão de Olivença, muita atenção.