Quem pensa no F-22 ou no F-35, ficaría mais bem servido com o Typhoon ou o Rafale.
O F-35 tem o motor mais potente jamais instalado num caça monomotor. No entanto, e, segundo um artigo escrito por um americano, poderá não dar o que promete. Porquê? Porque vai ter que levar armamento e combustivel internamente, sendo por isso relativamente pesado.
Assim não vai supor uma grande vantagem relativamente ao F-16 em termos de manobrabilidade e raio de acção. Na realidade vai depender de outro avião, tipo F-22 por exemplo, para obter superioridade aérea.
Segundo o referido autor isto não será um problema para os Estados Unidos, mas poderá ser para uma nação cujo único avião seja o F-35.
Quanto ao equipamento não se sabe o que os Estados Unidos estão dispostos a exportar, mas desde já sabemos que quem quiser integrar armamento diferente terá que contar com a boa vontade dos Estados Unidos.
No caso do Reino Unido eles cederam porque este era um importante parceiro e eles ameaçaram desistir do F-35 e procurar outra alternativa.
Nos Estados Unidos um Typhoon em testes foi detectado, a longa distancia, por um F-22; o piloto inglês não conseguiu detectar o F-22 no radar mas o RWR detectou as emissões de radar do F-22, o piloto quebrou a aquisição de radar do F-22; ao chegarem a curta distancia o Typhoon derrotou o F-22. Os americanos ficaram chocados e os combates previstos para o dia seguinte foram cancelados.
É um dado adquirido que um avião, ou é furtivo, ou é manobrável, por isso o F-22 foi desde o iniçio equipado com empuxo vectorado.
Além disso, e para não comprometerem a sua assinatura radar, o F-22 e o F-35 habitualmente não levam cargas externas.
Quanto ás opções europeias sacrificam a assinatura radar mas levam todo o equipamento externamente.
Por exemplo, o Typhoon pode levar três misseis Meteor, um pod de designação laser, três depósitos de combustivel, duas bombas guiadas por laser, dois misseis anti-radar Alarm e dois misseis ASRAAM. O F-22 e o F-35 podem ser furtivos mas não podem competir com isto.
Tudo bem, são furtivos, mas o F-117 tambem era furtivo (embora de tecnologia antiga segundo os americanos) e foi abatido por um SAM-2 no Kosovo, uma arma difiçilmente moderna.
Embora os caças europeus sejam mais caros, terão poucas ou mesmo nenhumas restrições no equipamento.
Talvez apenas a França possa impor algumas restrições, pois recorde-se que o Mirage 2000D nunca esteve disponivel para exportação; a versão para exportação era o Mirage 2000S uma versão degradada.
O Mirage 2000-5, com o radar RDY apenas ficou disponivel para exportação porque Força Aérea Francesa manifestou mais interesse no Rafale.
Os franceses apenas modernizaram os Mirage 2000C da Esquadra 2, em Dijon, para o padrão 2000-5F porque o Rafale estava atrasado e eles não tinham nenhum aparelho com misseis activos da classe do AMRAAM.
Convém também recordar que os aviões furtivos requerem uma manutenção mais rigorosa.
Quanto ás opções europeias sacrificam a assinatura radar mas levam todo o equipamento externamente.
Por exemplo, o Typhoon pode levar três misseis Meteor, um pod de designação laser, três depósitos de combustivel, duas bombas guiadas por laser, dois misseis anti-radar Alarm e dois misseis ASRAAM. O F-22 e o F-35 podem ser furtivos mas não podem competir com isto.
Caro amigo ao dizer isto, ve-se que não percebe nada do que está a dizer.
O F-35 não vai utilizar sistemas de designação laser exteriores, vai ter este sistema integrado no seu "nariz", é o sistema EOTS, alem de muito outro equipamento electronico. E para as missões stealth vai ter o "bomb bay" disponivel, para levar AIM-120, AIM-9X, JDAM, SDB etc...
Não queira comparar aviões de 5º geração como o F-22 e F-35 com 4º geração.
Vejo que o meu caro amigo é um admirador da tecnologia americana.
Eu admiro ambas, a americana, e a europeia (incluindo a russa), temos que respeitar isso.
O meu avião preferido é o F-4 Phantom II, com o F-14 Tomcat e o F/A-18 Hornet ambos em segundo lugar e a uma curtissima distância.
Critiquei o F-22 e o F-35 e afinal os aviões de que mais gosto são todos americanos, ironía do destino.
Não vou categorizar estes aviões em gerações diferentes porque, são apenas abordagens diferentes com o mesmo objectivo: substituir os aviões actualmente em serviço.
Só acho é que há um deslumbramento excessivo, e, talvez prematuro sobre as capacidades destes aviões; da parte dos americanos isso já é habitual, e, no entanto a história já provou inumeras vezes que isso nem sempre está correcto.
O F-15 ainda é actualmente considerado um dos três melhores caças actualmente em serviço.
No 'William Tell', o F-15 era sempre o vencedor, quando os outros esquadrões voavam no F-4, no F-101, no F-106.
A primeira vez que os canadianos levaram o F-18 foram os vencedores.
A primeira vez que um esquadrão americano levou o F-16ADF foi o vencedor.
Na Europa, quando os F-15 de Bitburg enfrentavam os F-16 europeus, os seus pilotos gracejavam dizendo que tinham deixado em casa os misseis Sparrow.
Quando os F-18 canadianos chegaram a Baden Sollingen, na Alemanha, constataram que o radar do F-18 era superior ao do F-15.
No inicio dos anos 90 os pilotos do F-15 ficaram impressionados com as tacticas anti-AMRAAM empregues pelos pilotos dos Tornados F.3 da RAF.
Provavelmente o piloto inglês do Typhoon que derrotou o F-22 em combate próximo seja mesmo muito bom, ou, o piloto do F-22 era muito fraco; oxalá assim seja senão o dinheiro empregue no desenvolvimento do F-22 terá sido em vão.
Este verão, os Grippen suecos vão ao 'Red Flag'.
Os Typhoon da RAF já participaram no 'Torpedo Focus' em Abril.
Vamos aguardar que esses novos aviões entrem em serviço, e, algum dia acabarão por se enfrentar em exercicios e vamos ver como se portam.
Os pilotos franceses já afirmaram que o Rafale tém uma maior variedade de armamento ar-solo, e, é mais flexivel que o Typhoon, mas admitiram que o Typhoon é superior ao Rafale em combate ar-ar.
A Noruega é um dos participantes no programa do F-35, e, está a considerar seriamente o Grippen NG.
Acredita que o Reino Unido e a Italia estariam envolvidos no programa do F-35 se não fosse a variante VTOL?
No Reino Unido há quem defenda que deveriam optar pela variante C pois vão construir porta-aviões que permitem a utilização de aviões convencionais.
Eu não pretendo perceber nem saber tudo, porque ninguém percebe nem sabe tudo.
Eu gosto de aviação e não só, é um hobby. Como qualquer hobby, serve para descontraír e distraír da rotina diária.
Assino a 'Air Forces Monthly' e a 'International Air Power Review'; além disso também compro alguns numeros das revistas 'Air Combat', 'Air Fan', RAIDS, revistas de modelismo, livros da Osprey, Concord, WWP, Red Star, Aerofax, MCP, etc.
Anteriormente assinei a 'World Air Power Journal' e a 'Wings of Fame', mas estas já acabaram tendo sido substituidas pela 'International Air Power Review'.
A Internet tambem ajuda, sendo este forum e o do site Airliners.net bastante úteis.
São estas as minhas referencias para aquilo que eu sei e anteriormente escrevi.