Aos fundamentalistas da democracia que exigem que tudo seja sufragado popularmente:
Com os primeiro-ministros, parlamento, presidente da república, de Câmara, de Assembleia Municipal, de Junta de Freguesia, e deputados europeus, todos sufragados popularmente, pergunto-vos: se o sistema é tão bom, porque é que estamos neste estado?
Alguma coisa está a falhar em algum lado.
A democracia não é panaceia para todos os problemas.
No caso do presidente da república, porque é que todos se fazem de monos no primeiro mandato?
Para chegar ao segundo.
Depois, se o partido que apoia o Presidente tomar alguma posição de lesa pátria, o presidente fará alguma coisa?
Além disso, um Presidente tem que ter uma campanha, patrocinada por alguém. Logo é lógico que se queira algum retorno.
Tem que haver alguém que - representando a unidade nacional - esteja isento de PARTIDOS, que como o nome indica representam a fragmentação e o sectarismo, patrocinados por interesses desconhecidos (não me lixem).
Um Rei está mais imune a estas coisas.
Um Rei pode, ao longo da vida, acumular uma experiência diplomática e de gestão que de outra forma seria impossível obter.
Um Rei está mais imune a modas, modas essas que surgem sabe-se lá por quem inspiradas e patrocinadas.
Um Rei é isenção e a representação efectiva de todos os portugueses, passados e futuros, logo de um Portugal Independente.
A democracia não é de todo perfeita. Precisa de um regulador, gostem ou não da ideia.
Se não gostam então é porque a nossa realidade vos satisfaz.
A mim não.
"Ah e tal... somos todos iguais... ninguém é superior a mim... e o camandro".
Ver as exigências do cargo e digam-me se é pêra doce.
Trabalho de gerações!