ANUNCIO REQUIEM DO CENTENARIO DO REGICIDIO

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papatango

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« Responder #90 em: Fevereiro 07, 2008, 01:28:02 am »
Citação de: "Rui monteiro"
Os republicanos ainda não perceberam que o 5 de Outubro tinha uma grande vantagem, tornar Portugal mais fraco para perder as colónias ... e depois lá teve de ir para a 1ª Guerra para as defender


A possibilidade da partilha das colonias portuguesas, ou melhor dizendo, da entrega das colonias portuguesas aos alemães para que eles se calassem e não chateassem os ingleses era uma possibilidade real.

Portugal não o poderia evitar se ingleses e alemães tivessem chegado a acordo.
Por isso compreende-se a opção pela entrada na guerra.
Note que eu digo que compreendo, não digo que justifico.

MAs já agora gostaria de uma análise sua sobre uma curiosidade.

Oliveira Marques numa das suas publicações sobre a história do Portugal contemporâneo afirma mais ou menos (e resumindo ao extremo) que com a revolução liberal, a antiga nobreza foi à falência e que foi substituida por uma nova nobreza que na prática era a burguesia com dinheiro que tinha capacidade para comprar um título.

De tal forma, que entre 1807 e 1889, o numero de nobres aumentou da seguinte forma:

Duques: Passaram de 2 para 7
Marqueses: Passaram de 22 para 29
Condes: Passaram de 28 para 174
Viscondes: Passaram de 9 para 388
Barões: Passaram de 7 para 191

Não acha que este tipo de comportamentos, que não decorrem do do regime mas sim das características do português, acabaram por ajudar a minar a credibilidade da monarquia?

Eu, pessoalmente acredito que a plebe de tias de cascais, de deputados cooptados e senhores doutores de universidades duvidosas se lançaria aos títulos nobiliárquicos, transformando a monarquia num circo !

Não teremos nós primeiro que criar condições de estabilidade suficientes para depois escolhermos de cabeça fria o regime ?
Ou melhor, a forma de governo.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Rui Monteiro

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« Responder #91 em: Fevereiro 07, 2008, 10:53:26 am »
Oh meu caro mas quem é que falou na nobreza ? A nobreza virou as costas a D.Carlos tanto que ele dizia que Portugal "era uma Monarquia sem monárquicos", até havia "nobres" implicados no seu assassinato !

O meu sangue é vermelho como o de toda a gente, respeito os títulos porque são como heranças de família mas .... não é por eles que me bato por uma monarquia.
É triste algumas figuras que alguns fazem por terem títulos mas também há "Dr." e "Eng." que são uma tristeza. O problema não é de uma classe mas sim da mentalidade das pessoas.

Numa Monarquia Moderna e Constitucional os títulos são meramente decorativos, que tirem o capote da cabeça porque tais famílias nunca recuperaram poder que tinham antes ...
Causa Monarquica : http://www.causa-monarquica.tk
Forum Realistas : http://www.realistas.org
Instituto da Democracia Portuguesa : http://www.democraciaportuguesa.org/
 

(sem assunto)
« Responder #92 em: Fevereiro 07, 2008, 11:33:19 am »
Citação de: "Rui Monteiro"
É triste algumas figuras que alguns fazem por terem títulos mas também há "Dr." e "Eng." que são uma tristeza.


Os repúblicanos queixam-se dos títulos, mas também eles os atribuem, não verdade? Basta olhar para os Srs. Comendadores, Grão-Cruzes e Oficiais disto e daquilo.
http://deepestsolitude.blogspot.com/
Exceptis excipiendis.
Est autem fides credere quod nondum vides; cuius fidei merces est videre quod credis.
Mea mihi conscientia pluris est quam omnium sermo.
 

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Luso

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« Responder #93 em: Fevereiro 07, 2008, 12:07:12 pm »
Citação de: "Supremo Alquimista"
Citação de: "Rui Monteiro"
É triste algumas figuras que alguns fazem por terem títulos mas também há "Dr." e "Eng." que são uma tristeza.

Os repúblicanos queixam-se dos títulos, mas também eles os atribuem, não verdade? Basta olhar para os Srs. Comendadores, Grão-Cruzes e Oficiais disto e daquilo.


E esses títulos trazem com eles benesses insuspeitas como "imunidade informal".
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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papatango

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« Responder #94 em: Fevereiro 07, 2008, 03:05:06 pm »
Citação de: "Luso"
Citação de: "Supremo Alquimista"
Citação de: "Rui Monteiro"
É triste algumas figuras que alguns fazem por terem títulos mas também há "Dr." e "Eng." que são uma tristeza.

Os repúblicanos queixam-se dos títulos, mas também eles os atribuem, não verdade? Basta olhar para os Srs. Comendadores, Grão-Cruzes e Oficiais disto e daquilo.

E esses títulos trazem com eles benesses insuspeitas como "imunidade informal".


Sem dúvida.

O meu problema e a questão que coloco é se alguém acha que uma mudança de regime de república para monarquia alteraria alguma coisa.

Do que vejo e do que a História nos conta, as actuais elites de má qualidade, que actualmente são republicanas, passariam a monarquicas.

teríamos o Visconde Pina Moura, o Marquês Mario Lino, o Duque Santana Lopes...
O problema são as tontas elites que se adaptam e corrompem o sistema por dentro.

A III república não chegou ao fim por causa da república ser má, mas porque parte das elites a consumiram e a desfiguraram por dentro.

Alguém acha que a monarquia resistiria a este tipo de elites ?

Eu pessoalmente acho que não. E da mesma forma que as elites desacreditam o actual regime republicano, elas desacreditariam a monarquia da mesma maneira.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Rui Monteiro

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« Responder #95 em: Fevereiro 07, 2008, 03:36:16 pm »
Sinceramente não estou a ver a criação de elites a torto e a direito ...

No tempo de D.Carlos os títulos eram sugeridos pelo Governo e não pelo Rei, hoje também tudo estaria dependente das "elites" políticas ....
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papatango

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« Responder #96 em: Fevereiro 07, 2008, 03:40:33 pm »
Citação de: "Rui Monteiro"
hoje também tudo estaria dependente das "elites" políticas ....
Exactamente.

O problema é que aqueles que acham que o problema do país está nas elites governantes, não entendem o que é que pode mudar no país se não mudarem as elites.

Se mudamos de república para monarquia e mantemos as elites que sustentam a máquina governativa do Estado, o que é que na realidade muda?

Resposta: Nada
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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JPM

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« Responder #97 em: Fevereiro 07, 2008, 06:29:50 pm »
Citação de: "papatango"
Citação de: "Rui Monteiro"
hoje também tudo estaria dependente das "elites" políticas ....
Exactamente.

O problema é que aqueles que acham que o problema do país está nas elites governantes, não entendem o que é que pode mudar no país se não mudarem as elites.

Se mudamos de república para monarquia e mantemos as elites que sustentam a máquina governativa do Estado, o que é que na realidade muda?

Resposta: Nada


Isso será verdade se o Rei for só um "boneco" sem poderes práticos, sem capacidade de vigiar e parar as más políticas.
 

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tsumetomo

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« Responder #98 em: Fevereiro 07, 2008, 08:21:06 pm »
Citação de: "Rui Monteiro"
O meu sangue é vermelho como o de toda a gente, respeito os títulos porque são como heranças de família mas .... não é por eles que me bato por uma monarquia.
I rest my case.
 

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Luso

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« Responder #99 em: Fevereiro 07, 2008, 08:43:49 pm »
Citação de: "tsumetomo"
Citação de: "Rui Monteiro"
O meu sangue é vermelho como o de toda a gente, respeito os títulos porque são como heranças de família mas .... não é por eles que me bato por uma monarquia.
I rest my case.


Já que está a falar estrangeiro, leva com esta:


BC: Hasn't the line between "having a right to an opinion" and "having a valid opinion" become completely blurred in recent years?

Theodore Dalrymple: Many young people now end a discussion with the supposedly definitive and unanswerable statement that such is their opinion, and their opinion is just as valid as anyone else's. The fact is that our opinion on an infinitely large number of questions is not worth having, because everyone is infinitely ignorant. My opinion of the parasitic diseases of polar bears is not worth having for the simple reason that I know nothing about them, though I have a right to an opinion in the sense that I should not receive a knock on the door from the secret police if I express such a worthless opinion.

The right to an opinion is often confused (no doubt for reasons of misplaced democratic sentiment) for the validity of an opinion, just as the validity of an argument is often mistaken for the truth of a conclusion.


http://www.spectator.org/dsp_article.asp?art_id=12601
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« Responder #100 em: Fevereiro 07, 2008, 09:06:01 pm »
Não sabia bem onde colocar isto, mas acho que tem algo a ver com o debate(mais concretamente a acção-ou falta dela- do PR)...

Citar
Devemos aplicar a Lei de Gresham a Cavaco Silva?

O Presidente da República está numa camisa de 11 varas.

Face ao descontentamento popular, o Presidente da República assobia para o lado!

Cavaco Silva acaba por ser a única salvação de José Sócrates. Aquando da licenciatura foi o PR que parou o PSD.

Agora com a questão da actividade de José Sócrates na Câmara da Covilhã e da Guarda foi o PR que mandou os portugueses calarem-se, divertirem-se no Carnaval e não pensarem em política!!!

Os portugueses só podem brincar ao Carnaval fingindo-se ricos, porque pobres já somos.

Cavaco Silva é uma desilusão tremenda. Cavaco Silva está a agir contra a vontade do Povo, e a ser a almofada, o porto seguro de José Sócrates.

Penso que Cavaco Silva sente um frio na espinha quando se apercebe que Portugal é a nódoa negra na União Europeia. Não acredito que o Prof. Cavaco Silva não saiba que os portugueses estão desesperados, que Portugal é o bombo da festa ,a ovelha ranhosa da União Europeia.

O Prof. Cavaco Silva está entalado porque destruiu o Dr. Santana Lopes e agora vê que ele tem um papel importante no PSD e que se demitir o Primeiro Ministro o célebre artigo sobre a Lei de Gresham cai-lhe em cima.

Mas até quando pode Portugal aguentar? A situação é de tal forma grave que já não é só o desemprego, a emigração, a falta de crescimento económico, a perda de influência no Mundo, também é o descrédito da nossa Justiça que está em causa e o desespero da situação miserável em que nos encontramos.

Morrem pessoas por falta de assistência, portuguesas dão à luz em Espanha, os velhos não têm apoio médico, Portugal está estagnado.

Cavaco Silva tem algum motivo para estar orgulhoso? E de quê?

O Povo já vê em Cavaco Silva o obstáculo para se mudar este estado de coisas podre, medíocre, obstáculo a que se altere radicalmente a política.

Como português estou profundamente desiludido cm Cavaco Silva. Não gosto sequer da sua forma de se relacionar com os portugueses e o apoio ao Governo de José Sócrates toca as raias do inadmissível.

Está no tempo em que se impõe uma dupla substituição: Substituir o PR e o Primeiro Ministro.

Para ter um Presidente da República que não olha ao sofrimento do Povo, às trapalhadas do Governo, ao descrédito de Portugal no Mundo, mais vale não ter PR.

Gostaria de saber se o Prof Cavaco Silva nota alguma diferença entre o tempo em que ia de combóio para a escola, e o tempo de agora!

A diferença está nos subsídios da UE e no betão. Quanto ao resto o Povo Português está a sofrer com as mesmas coisas: Miséria, desemprego, emigração, fome, corrupção, cunhas, padrinhos, tráfico de influências, incompetência dos governantes.

É tempo de os portugueses se mobilizarem e despedirem Cavaco Slva - nada faz pelo País - e o Governo, que afunda Portugal e nos faz sentir vergonha.

E seria bom que fosse esclarecido se é verdade que o orçamento da Presidência da República Portuguesa é superior ao do Rei de Espanha, para exercer as mesmas funções!

E no que é aplicado.


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"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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« Responder #101 em: Fevereiro 07, 2008, 09:09:50 pm »
e mais uma meditação...

Citar
NÃO FORA O 1º FEVEREIRO DE 1908?
E como seria Portugal em 1 de Fevereiro de 2008?


Na minha opinião, muito pouco teria mudado! Ora vejamos:

Antes de Fevereiro de 1908, tinhamos dois partidos (normalmente o Progressista e o Regenerador, mas por vezes com intromissões de outros), que dividiam entre si o poder, rodando entre governo e oposição.

Portugal aceitava os ditames da Inglaterra. E humilhava-se por falta de firmeza na sua política, aceitando o que era imposto de fora.

Por várias vezes a bancarrota esteve à vista, por endividamento excessivo.

Existia bastante corrupção, contra a qual o Rei, pelas limitações financeiras que teve sempre ao longo do seu reinado foi incapaz de lutar.

Havia um enorme fosso entre a pretensamente culta população urbana e a população rural.

Tinhamos governos, como notava Eça, "que tomavam apenas umas meias-medidas, inspiradas por uma meia-coragem e executadas com uma meia-prontidão".

Antes de Fevereiro de 2008?

Temos regularmente dois partidos (PS e PSD) a alternar no poder, com pequenas intromissões de outros partidos.

O nível de corrupção e de compadrio é assustador e em crescendo.

O endividamento do Estado tem oscilado entre o enorme e o grande.

As reformas raramente passam do papel e de grandes parangonas, sendo rapidamente abandonada qualquer tentativa à mínima contestação.

O fosso entre a população rural e a urbana é cada vez maior, estando a segunda cada vez mais convencida de que é muito culta quando na realidade é cada vez maior o número daqueles que não sabem escrever correctamente!

Estamos completamente subjugados a uma Bruxelas onde um directório de países poderosos impõe tudo o que lhes interessa. E nós engolimos!

Se compararem as duas situações, com 100 anos de intervalo, verão que no fundo as diferenças não são muitas! O Povo é o mesmo! E daí a minha conclusão: se o Rei não tivesse sido assassinado e mesmo com a continuação da Monarquia muito pouco teria mudado!


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Lancero

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« Responder #102 em: Fevereiro 07, 2008, 09:38:10 pm »
Citação de: "Luso"

BC: Hasn't the line between "having a right to an opinion" and "having a valid opinion" become completely blurred in recent years?

Theodore Dalrymple: Many young people now end a discussion with the supposedly definitive and unanswerable statement that such is their opinion, and their opinion is just as valid as anyone else's. The fact is that our opinion on an infinitely large number of questions is not worth having, because everyone is infinitely ignorant. My opinion of the parasitic diseases of polar bears is not worth having for the simple reason that I know nothing about them, though I have a right to an opinion in the sense that I should not receive a knock on the door from the secret police if I express such a worthless opinion.

The right to an opinion is often confused (no doubt for reasons of misplaced democratic sentiment) for the validity of an opinion, just as the validity of an argument is often mistaken for the truth of a conclusion.


http://www.spectator.org/dsp_article.asp?art_id=12601


Uau. Fantástico Luso, obrigado!
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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papatango

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« Responder #103 em: Fevereiro 07, 2008, 09:38:29 pm »
Citar
NÃO FORA O 1º FEVEREIRO DE 1908?
E como seria Portugal em 1 de Fevereiro de 2008?


A comparação só prova, que a instauração da República com o golpe de estado de 5 de Outubro de 1910, não serviu para coisa nenhuma.

Foi baralhar e dar de novo.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Luso

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« Responder #104 em: Fevereiro 07, 2008, 09:57:07 pm »
Citação de: "papatango"
Citar
NÃO FORA O 1º FEVEREIRO DE 1908?
E como seria Portugal em 1 de Fevereiro de 2008?

A comparação só prova, que a instauração da República com o golpe de estado de 5 de Outubro de 1910, não serviu para coisa nenhuma.

Foi baralhar e dar de novo.


Os "e se..."s nunca foram o meu forte.
Poderia efectivamente ter ocorrido tal cenário, ou pior.
Mas também melhor. É irrelevante.
Devemos sim é analisar a situação presente e - se possível tirar lições válidas do passado mas não tomar como verdadeiras meras hipóteses, por mais lúcidas que possam ser.

Haja exemplo, firmeza e verdade que a coisa faz-se.
Recuso-me a aceitar a ideia que nada se pode fazer por este país e que esta bandalheira é o resultado de algum determinismo, geográfico, genético ou cultural.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...