Apetece-me gritar bem alto, FO...

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1515 em: Maio 23, 2013, 01:33:01 am »
Sinceramente a mim já pouco me interessa quem lá esteja. Só lá está para mostrar a cara pois quem manda são sempre os mesmos.

Sob o ponto de vista de eleições a única possível pequena hipótese seriam os partidos pequenos, mas mesmo esses seriam comprados em poucos meses.

Isto só lá vai com uma mudança das regras do jogo, e com uma participação directa das pessoas muito mais activa.
 

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1516 em: Maio 23, 2013, 09:12:15 am »
já cá faltava o camuflage para defender os camaradas  :mrgreen:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1517 em: Maio 23, 2013, 05:13:48 pm »
já agora, caro camuflage, o que me diz disto?

Pelos vistos a austeridade é só para alguns, basta ver este exemplo do BANIF, banco intervencionado pelo Estado (ou seja com o dinheiro de todos nós!!!!)

Citar
Banif paga prémio milionário a gestora

por L.M.C.18 maio 201338 comentários

Com o banco intervencionado, Conceição Leal ganha 982,3 mil euros, mais do que qualquer outro banqueiro.

O semanário "Expresso" escreve na sua edição de hoje que "o Banif está de saída do mercado brasileiro, onde tem uma operação muito pequena. Isto não impediu a atribuição de um prémio de gestão de 533,7 mil euros à administradora do Banif Banco de Investimento do Brasil, a que se junta um salário de 448,6 mil euros. Conceição Leal recebeu o triplo do que ganhou o presidente do banco Jorge Tomé, e foi o gestor bancário mais bem pago em Portugal. Em 2012, o Estado passou a deter 99,2% do banco".

Segundo o semanário, "a remuneração total de Conceição Leal é superior à dos restantes administradores do Banif em Portugal, que não tiveram qualquer prémio referente a 2011. O rendimento da gestora salta à vista quando comparado com a remuneração dos principais banqueiros portugueses. Ricardo Salgado, presidente do BES e o mais bem pago do sector em 2012, teve uma remuneração de 552 mil euros. Fonte oficial do Banif justifica o prémio dizendo apenas que "são montantes que decorrem de compromissos relativos ao exercício de 2011".

http://www.dn.pt/especiais/interior.asp ... 0e%20MEDIA

e haja austeridade, e "sacrificios"  :G-bigun:
« Última modificação: Maio 23, 2013, 05:35:04 pm por P44 »
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papatango

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1518 em: Maio 23, 2013, 05:21:14 pm »
Se calhar é para contra-balançar aqueles que defendem a corja de prostitutas bêbadas do PS que querem que voltem a governar Portugal, provavelmente sob a batuta gloriosa de José Sócrates, esse defensor dos direitos das classes trabalhadoras e arauto do Keynesianismo socialista.

É repugnante a falta de vergonha de alguns politicos e dos seus seguidores, acreditando nos gloriosos "Amanhãs que Cantam" do bandido estalinista Cunhal.

A esquerda prostituta levou Portugal à bancarrota em 1975, sob o comando dos mesmos camaradas comunistas que depois rasgaram as vestimentas em público contra o FMI que nos emprestou dinheiro para continuar a pagar as dívidas.

Agora, bandidos ex-comunistas como Mario «Jamais» Lino ou Pina Moura colocaram Portugal no caminho de outra bancarrota e mais uma vez pedimos auxilio e os mesmos que nos colocaram na situação de falência, fazem outra vez papel de virgens ofendidas.

Se houvesse vergonha no mundo ...
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1519 em: Maio 23, 2013, 05:36:29 pm »
se houvesse vergonha no mundo o paulo portas, o vitor gaspar e o passos coelho já tinham ido á vida há muito
o que vale é que a vergonha só dá para um lado, quando são os "amigos"... :roll:
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Camuflage

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1520 em: Maio 23, 2013, 07:00:52 pm »
Citação de: "P44"
já cá faltava o camuflage para defender os camaradas  :mrgreen:

Não defendi ninguém pedi uma alternativa, mas a resposta foi como sempre vaga ou à base de farpas. Parece é haver um camarada vermelho que está sempre contra todos, mas nunca apresenta uma alternativa à governação, nem sequer consegue apontar benesses ou consequências na alternativa. É o bota-abaixo e vira o disco.
 

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Luso

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1521 em: Maio 24, 2013, 02:03:46 pm »
Agora o Ministério Público (MP) quer criminalizar o Sousa Tavares por dizer o que todos pensam.
Tem graça (terá mesmo?) que o MP não criminalizou o ministro iberista Lino Jamé.

O MP, que absolve ou retira queixas a corruptos e a traficantes de influências mostra-se agora púdico.
Pudera: são também palhaços.
Mas nós também já sabiamos disso.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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TOMSK

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1522 em: Maio 24, 2013, 08:25:25 pm »
De facto não sei como vai se desenvolver esta acção do Ministério Público, até porque certamente serão convocadas testemunhas, porventura terão que se fazer ouvir em tribunal representantes do Circo Vitor Hugo Cardinali e Circo Chen ou mesmo com Batatinha e Companhia para registar as suas versões.
 

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1523 em: Maio 29, 2013, 11:03:09 am »
é prosseguir o rumo, a receita está a funcionar...

Recessão portuguesa em 2013 será mais profunda que o previsto
Publicado às 10.13
 


A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) espera que a economia portuguesa tenha uma recessão mais profunda este ano, de 2,7% do PIB, e que cresça menos em 2014 que o esperado pelo Governo e pela 'troika'.
 
foto DIANA QUINTELA/Global Imagens

 

De acordo com o relatório 'Economic Outlook' hoje divulgado (com as perspetivas globais da instituição, publicado duas vezes por ano), a organização espera que a recessão seja maior em 0,4 pontos percentuais face à última estimativa do Governo e da 'troika' (composta pelo Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu) que previam um recuo de 2,3%.

A organização espera também que a economia cresça menos que o esperado em 2014, mesmo após a queda mais profunda este ano, também aqui menos 0,4 pontos percentuais que na estimativa da 'troika' e do Governo. A OCDE espera um crescimento marginal na ordem dos 0,2%, enquanto o Governo, no Documento de Estratégia Orçamental apresentado no mês passado, previa um crescimento de 0,6%.

Para esta queda deverão contribuir as perspetivas mais negativas da organização para a procura interna, onde a OCDE espera uma contração de 5,1% este ano (contra 4,1% da previsão do Governo) e de -1,5% em 2014 (contra -0,1% esperados pelo Governo).

A organização espera também um quadro muito mais negativo para o investimento, esperando uma contração de 10,6% este ano (contra 7,6% esperados pelo Governo) e de 0,7% em 2014 (Governo espera -0,1%).

Este cenário mais pessimista surge apesar de a OCDE esperar um crescimento das exportações mais expressivo que o esperado pelo Governo, mais 0,6 pontos percentuais este ano para 1,4% e igual valor em 2014, para 5,1%.

Já as expectativas quanto à taxa de desemprego são praticamente iguais ao que o Governo espera desde o final do mês passado, atingindo os 18,2% este ano e 18,6% no próximo ano, mais 0,1 pontos percentuais que na projeção do executivo.

JN.pt

.....

quanto ao "insulto" do MST, fiquei de facto indignado, acho que foi denegrir a nobre classe circense que tanto faz rir e dá alegria às pessoas. É coisa que não se pode dizer da criatura que habita para os lados de belém.
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1524 em: Maio 29, 2013, 03:42:57 pm »
Citar
29/05/2013

Vítor Gaspar lembrou nesta terça-feira o que defende ter sido “a situação de fragilidade” em Portugal que levou, em 2011, ao pedido de resgate financeiro à troika, quando o PS estava ainda no Governo. “O Governo português negociou mal, numa situação extremamente fragilizada”, disse na comissão parlamentar de acompanhamento do programa de ajustamento português.


3 de Maio, 2011

O economista Eduardo Catroga afirmou hoje que a negociação do programa de ajuda externa a Portugal «foi essencialmente influenciada» pelo PSD e resultou em medidas melhores e que vão mais fundo do que o chamado PEC IV.

Numa declaração aos jornalistas, em nome do PSD, Eduardo Catroga considerou que a revisão da trajetória do défice foi uma «grande vitória» dos sociais-democratas.



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PereiraMarques

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1525 em: Maio 30, 2013, 10:42:18 am »
:roll:

MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL
Gabinete do Ministro
Despacho n.º 7001/2013

Considerando o teor, o parecer nele exarado e os fundamentos expres-sos na Informação da DGAIED n.º 405 de 13 de maio, em concreto, no que se refere à urgência imperiosa de contratar consultadoria jurídica que acompanhe e responda adequada e atempadamente às exigências técnico jurídicas imprescindíveis de patrocínio no âmbito do processo
n.º 55/2012/INS/AP, que corre os seus termos no Centro de Arbitragem Comercial e em que é demandado o Estado Português, determino o seguinte:

a) Autorizar nos termos proposto pela DGAIED, a realização do procedimento de ajuste direto e a correspondente despesa até 175 000 € (cento e setenta e cinco mil euros), a que acresce IVA à taxa legal, sendo que, o encargo decorrente do contrato será suportado pela Lei de Programação Militar (LPM).
b) Delegar no Diretor-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa, as competências para a condução de todos os trâmites procedi-mentais com vista à aquisição, em obediência ao legalmente previsto, designadamente, o cumprimento do disposto no regime jurídico da contratação pública, em especial, a Portaria n.º 16/2013 de 17 de janeiro, ex vi, artigo 75.º da Lei n.º 66-B/2012 de 31 de dezembro, a aprovação e o envio de convite e das peças procedimentais, a avaliação
da proposta, a adjudicação, a aprovação da minuta e a celebração do correspondente contrato.

15 de maio de 2013. — O Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Correia de Aguiar-Branco.

http://dre.pt/pdf2sdip/2013/05/104000000/1718317183.pdf
 

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Luso

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1526 em: Maio 30, 2013, 02:27:44 pm »
A quem, à Sérvulo e companhia?
Esta gente é de um descaramento impressionante. Tomam-nos todos por parvos: a maioria é-o, efectivamente...
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1527 em: Maio 30, 2013, 05:22:14 pm »
no pasa nada
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1528 em: Maio 31, 2013, 05:46:54 pm »
manter o rumo!!!!


Receita fiscal cai 1595 milhões de euros em 2013

Raquel Martins

31/05/2013 - 14:24

A queda mais acentuada, face ao previsto no Orçamento do Estado para 2013, ocorre nos impostos directos.


O Governo espera encaixar, até ao final do ano, uma receita fiscal de 34.233 milhões de euros, menos 1.595 milhões do que se previa no Orçamento do Estado (OE) para 2013. Esta alteração está prevista no OE rectificativo entregue nesta sexta-feira na Assembleia da República.

De acordo com o relatório que acompanha as alterações ao Orçamento 2013, "esta alteração reflecte a deterioração do cenário macroeconómico, o efeito esperado da reposição plena do subsídio de férias aos trabalhadores da administração pública, as medidas de política fiscal entretanto introduzidas e, por fim, o efeito base referente à receita fiscal no ano de 2012”.

A queda mais acentuada dá-se nos impostos directos. O IRC cai 9,2%, no total de 420,8 milhões de euros, e o IRS 2,8%, cerca de 336,4 milhões de euros. Do lado dos impostos indirectos, a redução mais visível ocorre nas receitas do IVA: o Estado deverá encaixar menos 600 milhões de euros.

Já a receita não fiscal deverá registar uma melhoria de 991 milhões face ao OE, para 17.427 milhões de euros. Este aumento resulta essencialmente do aumento de 380 milhões na previsão da receita dos fundos europeus no âmbito do QREN e do efeito da reposição do subsídio de férias na receita da Caixa Geral de Aposentações, no valor de 302 milhões. A reposição ou o pagamento da totalidade do subsídio aos trabalhadores do sector público vai alterar a base de incidência dos descontos, influenciando assim positivamente a receita.

Para o incremento da receita não-fiscal contam ainda "o aumento dos dividendos do Banco de Portugal em 186 milhões de euros e a inclusão dos dividendos da Parpública em 38 milhões de euros", além de o resultado positivo ser ainda afectado pela receita da concessão da ANA.

"Inicialmente, previa-se uma receita de 1.100 milhões de euros, com 600 milhões em 2012 e 500 milhões em 2013. A receita total acabaria por ascender a 1.200 milhões, com 800 milhões em 2012 e 400 milhões em 2013". A receita total excedeu a estimativa inicial, "porém, a nova distribuição entre 2012 e 2013 traduz-se numa diminuição da receita esperada da concessão da ANA em 2013 no valor de 100 milhões", refere o relatório.


http://www.publico.pt/economia/noticia/ ... 13-1596068


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Taxa de desemprego atinge novo máximo de 17,8%

Pedro Crisóstomo

31/05/2013 - 10:32

(actualizado às 11:44)

Nas contas do Eurostat, o número oficial de desempregados em Portugal subiu em Abril para 945 mil.


Depois de estabilizar entre Fevereiro e Março, a taxa de desemprego voltou a subir em Abril. Segundo o Eurostat, o gabinete estatístico europeu, havia nessa altura em Portugal 945 mil pessoas sem emprego, o equivalente a 17,8% da população activa. A taxa é a mais elevada de que há registo e, reconhece o próprio Governo, vai continuar a aumentar. Entre a população jovem, até aos 25 anos, o nível de desemprego chega aos 42,5%.

Em Abril, havia mais 108 mil pessoas desempregadas do que um ano antes (das 945 mil, 172 tinham menos de 25 anos). O desemprego masculino subiu uma décima face a Março, passando para 18,1%, enquanto entre a população feminina se situou em 17,6% (17,3% em Março).

O ritmo de destruição de postos de trabalho coloca o nível de desemprego num novo máximo histórico, confirmando Portugal como o país com a terceira taxa mais alta entre os 27 países da União Europeia, a seguir à Grécia (27% em Fevereiro) e a Espanha (26,8%).

Os dados com os quais o Eurostat trabalha para calcular, todos os meses, a taxa de desemprego em Portugal baseiam-se em informações do Instituto nacional de Estatística (INE) e do Instituto de Emprego e Formação Profissional, sendo depois tratados com uma metodologia que os harmoniza com o dos restantes países da UE.

As estatísticas agora divulgadas não coincidem, por isso, com os números do INE, que, apenas divulgando estatísticas trimestrais, apontava já para a existência de 952.200 desempregados em Portugal (no final de Março).

Segundo o Eurostat, o desemprego aumentou de 17,7% em Março para 17,8% no mês seguinte, num movimento idêntico ao do conjunto dos países da zona euro.

O Governo português e a troika prevêem que a taxa média de desemprego para o conjunto do ano se situe em 18,2% (a mesma projecção feita pela OCDE), mas admite que o número de desempregados se aproxime de 19% na recta final do ano.

No espaço da moeda única, a taxa também subiu uma décima, passando para 12,2% da população activa. Ao todo, há quase 19,4 milhões de desempregados no espaço da moeda única, dos quais 3,6 milhões entram nas estatísticas do desemprego jovem.

http://www.publico.pt/economia/noticia/ ... 78-1596045
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1529 em: Junho 02, 2013, 05:28:07 pm »
O Marinho Pinto às vezes exagera, mas manda umas bocas que, normalmente, ficam sem resposta.


António Marinho e Pinto, Bastonário da Ordem dos Advogados, Austeridade e privilégios, no Jornal de Notícias. Excertos:

«[...] O primeiro-ministro, se ainda possui alguma réstia de dignidade e de moralidade, tem de explicar por que é que os magistrados continuam a não pagar impostos sobre uma parte significativa das suas retribuições; tem de explicar por que é que recebem mais de sete mil euros por ano como subsidio de habitacao; tem de explicar por que é que essa remuneração está isenta de tributação, sobretudo quando o Governo aumenta asfixiantemente os impostos sobre o trabalho e se propõe cortar mais de mil milhões de euros nos apoios sociais, nomeadamente no subsídio de desemprego, no rendimento social de inserção, nos cheques-dentista para crianças e — pasme-se — no complemento solidário para idosos, ou seja, para aquelas pessoas que já não podem deslocar-se, alimentar-se nem fazer a sua higiene pessoal.

O primeiro-ministro terá também de explicar ao país por que é que os juízes e os procuradores do STJ, do STA, do Tribunal Constitucional e do Tribunal de Contas, além de todas aquelas regalias, ainda têm o privilégio de receber ajudas de custas (de montante igual ao recebido pelos membros do Governo) por cada dia em que vão aos respetivos tribunais, ou seja, aos seus lugares de trabalho.    

Se o não fizer, ficaremos todos, legitimamente, a suspeitar que o primeiro-ministro só mantém esses privilégios com o fito de, com eles, tentar comprar indulgências judiciais.»