Apetece-me gritar bem alto, FO...

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Cabeça de Martelo

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1050 em: Setembro 22, 2012, 02:15:05 pm »
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Cabeça de Martelo

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1051 em: Setembro 22, 2012, 02:16:06 pm »
Ó Fox...és o de barbas? Estás velho camandro... :lol:

Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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P44

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1052 em: Setembro 22, 2012, 08:35:25 pm »
borram-se todos  :twisted: ao verem militares na Manif

"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Luso

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1053 em: Setembro 22, 2012, 09:18:52 pm »
Há uma coisa que não vejo nas manifestações, ou melhor, raramente vejo menção a um dos maiores FDP que ocuparam um cargo de governação: Sócrates.
Há que dar no Coelho mas sobretudo no Sócrates!
Que é isso, memória curta?
Todo o português que se honre do facto deve, no mínimo, apedrejar a galdéria socrática "on sight".
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1054 em: Setembro 22, 2012, 11:30:53 pm »
Citação de: "P44"
borram-se todos  :arrow: http://marecinza.blogspot.pt/2012/09/o- ... ropeu.html
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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FoxTroop

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1055 em: Setembro 23, 2012, 11:34:25 am »
Nope, não sou eu. As minhas barbas ainda não estão assim tão brancas  :mrgreen:

Quanto à malta de camuflado, as minhas palavras não conseguem colocar aqui toda a minha indignação. Apenas lembro que o camuflado é um uniforme para combate. Quando o Fuzileiro vai fazer aquilo para que foi treinado e doutrinado. Para andar na rua, no meio dos cidadãos e Povo que jurou defender, tem um uniforme digno e civilizado, que é branco ou azul conforme a época do ano. Ou iam à civil, como o barbas, ou iam devidamente uniformizados. Aquilo é nada.
 

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P44

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1056 em: Setembro 23, 2012, 06:42:16 pm »
Citação de: "Luso"
Há uma coisa que não vejo nas manifestações, ou melhor, raramente vejo menção a um dos maiores FDP que ocuparam um cargo de governação: Sócrates.
Há que dar no Coelho mas sobretudo no Sócrates!
Que é isso, memória curta?
Todo o português que se honre do facto deve, no mínimo, apedrejar a galdéria socrática "on sight".


Olha que tenho visto muitos cartazes com a tromba do pinócrates lá espetada
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Smoke Trails

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1057 em: Setembro 23, 2012, 07:05:12 pm »
Citar
Miguel Macedo em Vouzela

Portugal é “um país com muitas cigarras e poucas formigas”

O ministro da Administração Interna (MAI), Miguel Macedo, disse hoje em Campia, Vouzela, que Portugal “não pode continuar um país de muitas cigarras e poucas formigas”, ao mesmo tempo que enaltecia o “esforço do povo” para ultrapassar a crise.

Miguel Macedo chegou hoje a Campia, Vouzela, onde inaugurou o novo edifício do destacamento local dos bombeiros, debaixo de assobios e protestos de um grupo de elementos da comissão de luta contra as portagens nas auto-estradas A24, A25 e A23.

O ministro desvalorizou a presença dos manifestantes, cerca de duas dezenas, considerando que o protesto constitui “um direito das pessoas”.

O recado, no entanto, mais forte foi a referência à fábula da formiga, a trabalhadora, e da cigarra, a preguiçosa, que contextualizou no cenário de crise que o país atravessa, um cenário que para Miguel Macedo “é muito, muito difícil”.

Alegou com os “constrangimentos de soberania financeira”, numa alusão ao memorando da troika, e sublinhou que a alusão à fábula consistia em “pedagogia para os tempos difíceis”.

Miguel Macedo admitiu, perante uma plateia constituída essencialmente por bombeiros, que uma grande parte das corporações de voluntários “atravessam dificuldades”, adiantou que no próximo ano estas já vão ter o seu modelo de financiamento revisto, de forma a dar “mais eficácia” ao seu desempenho.

No entanto, o ministro, que se mostrou feliz pela chegada da chuva, por causa dos fogos florestais, elogiou fortemente o desempenho de todo o sistema de proteção civil “num ano particularmente difícil”, onde, lembrou, vários bombeiros perderam a vida.

Ainda sobre o novo modelo de financiamento para o sistema de proteção civil, Miguel Macedo, informou que esta já está em fase de reflexão para aplicação em 2013, apontando algumas novidades num contexto em que admite a necessidade de “mais meios e estruturas”.

Mas estes podem vir a ter uma dimensão supra-municipal, de forma a potenciar “melhor” o investimento, dando como exemplo a possibilidade de um conjunto de municípios poderem ver os seus corpos de bombeiros serem serviços por uma mesma autoescada.

O novo quartel do destacamento dos bombeiros de Vouzela em Campia, onde estão colocados cerca de 30 operacionais, custou 380 mil euros.

Lusa

Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo ... _4901.html

Falou uma das cigarras.

Fala-se agora tanto nas PPPs mas ninguém diz que a primeira PPP (na altura com outro nome que eu agora não recordo) foi a da ponte Vasco da Gama. Na altura, os privados entraram com 20% do capital e ficaram, não só, com a concessão da ponte Vasco da Gama, mas também, com a concessão da ponte 25 de Abril.

Também, ninguém diz que os antigos governantes do PS, do PSD e do CDS-PP, actualmente, ocupam cargos em empresas que detêm a maior parte das PPPs.
 

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Luso

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1058 em: Setembro 23, 2012, 10:13:45 pm »
Efectivamente, nos programas sobre "política", ou melhor, de branqueamento de roubo público, as PPP´s tendem a sair incólumes. Fala-se muito na TSU e nas "alternativas". Nas ppp´s é um silêncio. Há bocado, a maior galdéria da TV portuguesa discursou no mesmo sentido: nem uma palavra sobre o assunto.
Chama-se a isso "polarização". A questão é levada para dois campos distintos, dando a crer que só dois cenários são concebíveis, ignorando-se assim a questão decisiva mas que não interessa a quem pode.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Camuflage

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1059 em: Setembro 24, 2012, 09:34:59 pm »
Meus senhores vamos deixar-nos de petas e falar a sério, querem saber onde está a verdadeira despesa? Não é preciso ser-se muito estudioso basta ver os dados: http://www.pordata.pt/Portugal/Despesas ... uncoes-720 as PPP são amendoins face ao que dados que aí estão apresentados.
Destes dados ninguém fala, só se preocupam com PPP.
Questiono porque não levam a ADSE (e similares) e Caixa Geral de Aposentações para análise do TC acerca da sua constitucionalidade... não convém, interessa é lixar quem produz riqueza.
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1060 em: Setembro 28, 2012, 12:55:52 pm »
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1061 em: Setembro 28, 2012, 05:35:58 pm »
INE
Défice no primeiro semestre atingiu os 6,8% do PIB

Económico com Lusa  
28/09/12 15:02

O défice orçamental nos primeiros seis meses do ano atingiu os 6,8% do PIB, correspondente a um saldo negativo de 5.597 milhões de euros.

No destaque com as Contas Nacionais Trimestrais por Setor Institucional, o Instituto Nacional de Estatística (INE) explica que "embora se tenha verificado uma redução significativa da despesa corrente, o saldo corrente não evidenciou melhoria em consequência da evolução negativa da receita corrente".

O INE diz que, no que diz respeito à recente corrente em termos homólogos, as variações mais significativas "verificaram-se ao nível dos impostos sobre a produção e a importação e das contribuições sociais".

A meta original para o final deste ano acordada com a 'troika' era de 4,5% do PIB, mas foi revista na quinta avaliação do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF) com a 'troika' para 5%.

Nos primeiros seis meses de 2011 o défice orçamental em contabilidade nacional atingia os 8,2% do PIB.

http://economico.sapo.pt/noticias/defic ... 52835.html

como se vê a receita da troika resulta
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1062 em: Setembro 30, 2012, 06:19:49 pm »
Consultor do Governo chamou empresários de "ignorantes"
Cresce coro de críticas a declarações polémicas de António Borges

30.09.2012 - 13:25 Por PÚBLICO

Membros destacados dos partidos do Governo juntaram-se ao coro de críticas às declarações de António Borges, consultor do executivo para as privatizações, que chamou os empresários de “ignorantes”.

Do lado do PSD, António Capucho – ex-ministro, dirigente e autarca social-democrata – criticou as palavras de António Borges, que disse sábado, num fórum repleto de empresários em Faro, que aqueles que contestaram as alterações que o Governo queria introduzir na taxa social única (TSU) eram “ignorantes”. “Não passariam no primeiro ano do meu curso na faculdade”, acrescentou.

Capucho classificou as palavras de Borges como “disparates”, rejeitando que os empresários, tal como disse o consultor do Governo, estejam a “perturbar a estabilidade”. “Quem está a perturbar a estabilidade nem sou eu, que faço de facto declarações críticas em relação ao Governo, é o doutor António Borges, com a sua presença continuada no Governo e a dizer estes disparates”, afirmou, citado pela agência Lusa.

Mira Amaral, presidente do banco BIC Portugal e ex-ministro do PSD, não comentou directamente as declarações de António Borges, mas justificou o descontentamento dos empresários com as mudanças que o Governo queria na TSU. “Os empresários sentem-se desconfortáveis quando na sua empresa um trabalhador lhes diz ‘é o meu salário que está a financiar a empresa’”, disse Mira Amaral, sublinhando que os políticos “têm que perceber esse desconforto”.

No sábado, já Luís Filipe Menezes, conselheiro de Estado e presidente da Câmara Municipal de Gaia criticara as palavras de Borges. “São declarações muito insensatas, que colocam em causa a imagem do PSD e do Governo e que são completamente inaceitáveis e condenáveis porque são de uma insensatez absoluta”, afirmou Menezes em declarações à agência Lusa.

Da parte do CDS-PP, António Pires de Lima, presidente do Conselho Nacional do partido, e o eurodeputado Diogo Feio, também criticaram as palavras de António Borges. Diogo Feio escreveu na sua página do Facebook que as declarações de Borges “são o contrário daquilo que o país precisa”. O eurodeputado sugeriu “mais recato” ao consultor do Governo.

“Atacar empresários que tanto fizeram e de que tanto precisamos é um caminho errado”, acrescentou o eurodeputado. “Pessoalmente, parece-me óbvio que são os empresários que geram riqueza, investem e criam emprego, pelo que o Governo só teria vantagem em tê-los como aliados estratégicos”, concluiu o eurodeputado centrista.

Já António Pires de Lima, presidente do Conselho Nacional do CDS-PP, citado pela Rádio Renascença, classificou as palavras de António Borges como “tão infelizes” e “tão arrogantes” que “nem merecem comentários”.

O líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, falou por sua vez em “anedota”. “Eu acho que o consultor António Borges, que é o ministro extranumerário do Governo, se transformou numa espécie de gato escondido com o rabo de fora. Ele propõe o que Passos Coelho apresenta, Passos Coelho recua, António Borges insulta o país, é uma anedota”, declarou Francisco Louçã.

Também o líder do PCP, Jerónimo de Sousa acusou António Borges de falar “de barriga cheia”. “Se percebesse os dramas e as dificuldades da maioria dos trabalhadores e do povo português, ele nunca diria aquilo”, afirmou, nos Açores, onde está para participar na campanha para as eleições regionais.

“O senhor António Borges conseguiu chamar ignorantes aos pequenos e médios empresários que vivem particularmente do mercado interno”, acrescentou Jerónimo de Sousa. “Há uma reacção de parte do patronato que é compreensível”.

No sábado, vários empresários insurgiram-se contra as declarações de António Borges. Filipe de Botton, presidente da Logoplaste, disse que Borges tem “uma atitude que demonstra total ignorância do que é o tecido empresarial português”.

O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, João Vieira Lopes, disse que Borges não tem “perfil para o lugar público que ocupa”.


O empresário e ex-ministro Murteira Nabo disse que Borges “não foi feliz”, enquanto Luís Onofre, do sector dos calçados, manifestou-se “pasmado”, afirmando que o consultor do Governo foi “extremamente deselegante”.O deputado socialista Miguel Laranjeiro desafiou, sábado, o primeiro-ministro a esclarecer “se subscreve ou não” as declarações do consultor do Governo António Borges.

http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/mem ... es-1565225
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1063 em: Outubro 03, 2012, 11:09:11 am »
Vitor Gaspar apresenta esta quarta-feira novas medidas de austeridade
2012-10-03 11:09:29    

Lisboa - O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, deverá anunciar esta quarta-feira numa conferência de imprensa as novas medidas de austeridade a incluir na proposta de Orçamento do Estado para 2013.

Vítor Gaspar, deverá anunciar esta quarta-feira às 15 horas na sede do Ministério das Finanças, em Lisboa, as novas medidas de austeridade a incluir na proposta de Orçamento do Estado para 2013.

Depois de o Governo recuar na proposta relativa às contribuições para a Segurança Social, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, sugeriu que as novas medidas poderão passar por um aumento de impostos.

De acordo com o Correio da Manhã, deverá haver uma redução no número de escalões do IRS, o que implicará a perda de um salário para todos os trabalhadores em 2013.

Também se prevê a criação de uma sobretaxa sobre os subsídios de Natal, alterações no imposto sobre produtos petrolíferos e no imposto sobre o tabaco. As transacções financeiras deverão passar a estar sujeitas a uma taxa de 0,25 por cento e poderá verificar-se uma descida selectiva da Taxa Social Única (TSU) destinada às empresas que privilegiam as contratações.

De acordo com o Diário Económico, estas medidas que devem compensar o abandono da proposta de aumento das contribuições da Segurança Social dos trabalhadores, terão um maior impacto sobre o rendimento das famílias do que o aumento da TSU.

(c) PNN Portuguese News Network
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1064 em: Outubro 04, 2012, 11:48:08 am »
O aumento brutal de impostos explicado em 30 segundos
Veja como José Gomes Ferreira sintetiza na SIC Notícias as consequências do aumento brutal de impostos anunciado hoje. Clique para visitar o dossiê Mais austeridade
19:45 Quarta feira, 3 de outubro de 2012
   

VIDEO: http://expresso.sapo.pt/o-aumento-bruta ... z28KG3oGyM

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IRS sobe em média 34,6%

Novo pacote de Vítor Gaspar, em alternativa à solução TSU, prevê sobretaxa no IRS e revisão dos escalões do imposto. Funcionários públicos e pensionistas veem reposto um subsídio mas podem acabar por perdê-lo com o agravamento fiscal. Clique para visitar o dossiê Mais austeridade

Ana Sofia Santos e João Silvestre (http://www.expresso.pt)
15:05 Quarta feira, 3 de outubro de 2012


O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, anuncia neste momento um agravamento brutal da fatura do IRS, um dos maiores aumentos de impostos em Portugal. O número de escalões vai encolher para cinco e  a taxa máxima ultrapassará 50%. Esperam-se consequências para a generalidade dos portugueses que pagam IRS.
Clique para aceder ao índice do dossiê Mais austeridade

Além do novo desenho da tabela geral do IRS, o Governo vai também aplicar uma sobretaxa de imposto de 4%. As duas medidas vão servir para compensar o aumento da Taxa Social Única, a solução que foi abandonada na sequência  da chuva de críticas de todos os quadrantes da sociedade, mas também para ajudar a levar o défice até 4,5% no próximo ano.

Estas mexidas vão aumentar a taxa média efetiva de IRS dos atuais 9,8% para 13,2%, o que significa que o agravamento da taxa média é de 34,6%.

No caso dos funcionários públicos será reposto um dos subsídios, enquanto aos pensionistas e reformados será devolvido um pouco mais do que uma desta prestação. O dinheiro reposto será depois retirado via IRS. O saldo final deverá significar que trabalhadores do Estado e pensionistas ficarão sem dois subsídios e quem trabalha no setor privado perderá cerca de um. A graduação final em cada caso dependerá do nível de rendimento da cada família e do desenho das diferentes medidas.

Uma certeza existe. O agravamento fiscal será superior à simples compensação da solução TSU embora, convenha recordar, que a mexida na TSU trazia associada também alterações ao nível do IRS. Este imposto é o mais penalizado neste novo pacote de Vítor Gaspar mas não é o único a ter agravamentos.
No que toca ao património, vão subir os impostos sobre os imóveis de alto rendimento (com valor patrimonial tributário acima de um milhão de euros) a começar a aplicar já este ano, assim como vai aumentar a tributação de outros bens de luxo (carros de alta cilindrada e barcos de recreio), do tabaco e das transações financeiras.

No que toca à taxa liberatória que incide sobre os dividendos, mas também sobre os juros das poupanças dos portugueses guardadas, por exemplo, em contas a prazo ficará, como já tinha sido anunciado, nos 26,5% (a tocar as taxas máximas aplicadas na União Europeia).

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/irs-sobe-em-med ... z28KGG1CwJ
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