Apetece-me gritar bem alto, FO...

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P44

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1020 em: Setembro 14, 2012, 05:21:16 pm »
vídeo

Como um patrão classificou a austeridade em 30 segundos na SIC Notícias
Veja o exemplo que Jorge Rebelo de Almeida, da Conferação de Turismo e presidente do Grupo Vila Galé, foi buscar para classificar a austeridade, ontem durante o programa de José Gomes Ferreira, "Negócios da Semana", na SIC Notícias.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/como-um-patrao- ... z26StxRM7s


este disse tudo  :N-icon-Axe:  :N-icon-Gun:  :new_argue:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Luso

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1021 em: Setembro 14, 2012, 07:11:34 pm »
Olha aqui mais dos teus amigos, oh P44!  :wink:

http://olixonopsd.blogspot.pt/2012/07/s ... annes.html
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1022 em: Setembro 14, 2012, 07:29:16 pm »
Ora bem, ontem eu ouvi o primeiro ministro vir dizer que dorme pouco mas dorme tranquilo pois sabe que está a fazer tudo ao alcance dele para tirar o país da situação dificil em que se encontra.
Efectuvamente, da parte que se refere aos sacrificios que o povo está a fazer tenho de concordar com ele. O problema é que o país não é só o povo (antes fosse) e há mais uma quantidade de integrantes que efectivamente também fazem parte do nosso país, ou pelo menos fazem parte dos gastos, e assim permitam-me dizer as medidas que faltam:

 - Reduzir toda e qualquer reforma, pensão e subvenção a um máximo de 4 salários minímos. (Um individuo que teve um salário ao longo da vida que lhe permita ter uma reforma superior a 2000€ teve oportunidade para juntar mais do que o suficiente para ter uma reforma repleta de luxos).

 - Subvenções a políticos nunca deveriam ser dadas antes dos 60 anos (isto para não dizer 65).

 - Acabar com a maior parte das fundações que não servem para nada (Nomeadamente a Fundação Mario Soares).

 - Reduzir em 25% o salário de todos os governantes e deputados assim como cortar todas as ajudas de custos.

 - Cortar os pagamentos do estado nas parcerias publico-privadas, argumentando de que a essas empresas também cabem sacrificios e invocar a figura de contracto leonino como já foi referido pelo jornalista José Gomes Ferreira.

 - Impor novamente limite no preço dos combustiveis e electricidade por forma a limitar os lucro da EDP e da Galp.

 - Proibir qualquer suspeito ou arguido num processo de corrupção de se voltar a candidatar a um cargo publico (pode parecer injusto mas quem concorre a cargos publicos e politicos deve levar uma vida que o deixe a cima de qualquer suspeita).
 

Gostaria sinceramente de saber quanto se iria poupar com estas medidas, mas acredito que sejam muitos milhões.

Como se vê não é assim tão dificil de salvar o país, é preciso apenas tocar nos pontos certos.

Um governo que não tome estas medidas jamais poderá argumentar que faz tudo o que pode.
 

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HSMW

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1023 em: Setembro 14, 2012, 07:49:58 pm »
Citação de: "Edu"

 - Impor novamente limite no preço dos combustiveis e electricidade por forma a limitar os lucro da EDP e da Galp.

Mas qual é o problema do lucro? São um absurdo é verdade mas o objectivo deve ser baixar o custo dos transportes e da energia às empresas e aos cidadãos e consequentemente o do nível de vida.
Citar
- Proibir qualquer suspeito ou arguido num processo de corrupção de se voltar a candidatar a um cargo publico (pode parecer injusto mas quem concorre a cargos publicos e politicos deve levar uma vida que o deixe a cima de qualquer suspeita).
Suspeito não é culpado, e com tanto veneno que existe na politica todos seriam suspeitos de alguma coisa só para serem queimados.
Implica uma reforma da justiça e o julgamento de muito maçon...
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1024 em: Setembro 14, 2012, 08:10:58 pm »
Citação de: "HSMW"
Citação de: "Edu"

 - Impor novamente limite no preço dos combustiveis e electricidade por forma a limitar os lucro da EDP e da Galp.

Mas qual é o problema do lucro? São um absurdo é verdade mas o objectivo deve ser baixar o custo dos transportes e da energia às empresas e aos cidadãos e consequentemente o do nível de vida.
Citar
- Proibir qualquer suspeito ou arguido num processo de corrupção de se voltar a candidatar a um cargo publico (pode parecer injusto mas quem concorre a cargos publicos e politicos deve levar uma vida que o deixe a cima de qualquer suspeita).
Suspeito não é culpado, e com tanto veneno que existe na politica todos seriam suspeitos de alguma coisa só para serem queimados.
Implica uma reforma da justiça e o julgamento de muito maçon...

Falo no lucro como forma de determinar quanto deve ser o limite imposto pelo governo ao preço do combustivel e da electricidade, o objectivo também não é certamente levar estas empresas a vender abaixo do custo de producção ou a não ter lucro nenhum que não lhes permita continuar a investir, mas simplesmente deixarem de ter lucros tão absurdos.

Pois é, suspeito não é culpado, nem arguido é culpado, mas um cargo politico não pode ser o meio de sustento de ninguém nem é um direito basico. Para ser suspeito, ou pelo menos arguido tem de haver provas, assim enquanto um individuo não for ilibado de qualquer suspeita não deveria poder concorrer a nenhumas eleições. Que trate primeiro de provar a sua inocência e depois então candidate-se a eleições.
 

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Luso

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1025 em: Setembro 14, 2012, 08:30:23 pm »
Estes últimos comentários são muito soft, na minha opinião que não é particularmente modesta.

1.º Para manter a soberania do Estado, a liberdade e a prosperidade dos seus cidadãos, os bens escassos devem estar sobe controlo do Estado ou por ele regulado. No caso dos combustíveis, ceio que o José Gomes Ferreira defendeu o estabelecimento de um tecto máximo para o preço dos mesmos, fazendo-se a concorrencia pelos preços abaixo desse valor. Óbviamente que as "entidades reguladoras" são meros branqueadores dos carteis de deveriam regular e a sua existência iliba os governso das dificuldades da gestão.
Além disso, todos os monopólios naturais, como infraestruturas de água, sanamento, de abastecimento de energia e semelhantes devem estar na posse do estado. Se são mal geridos a responsabilidade é de quem está no Governo, não do princípio em si.

2.º A Justiça em Portugal é irreformável, devido à cultura absolutamente corrupta do meio mas sobretudo pela intrínsica deficiência moral de quem parece preferir os cursos de direito, gente que prefere bizantinismos e sofismas à verdade, à razão, à lógica, à matemática, à geometria, ao rigor, à ordem e à disciplina. Gente moralmente e espiritualmente dificiente.
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1026 em: Setembro 14, 2012, 08:36:36 pm »
Infelizmente o meu ultimo comentario que não foi assim tão soft foi apagado e por isso achei por bem voltar a um registo mais sobrio por assim dizer.

Concordo totalmente consigo Luso nos dois pontos.
 

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1027 em: Setembro 16, 2012, 11:48:28 am »
Citação de: "Luso"
Olha aqui mais dos teus amigos, oh P44!  :new_argue:  :G-bigun:  :G-bigun:  :2gunsfiring:  :snipersmile:

 :evil:




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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1028 em: Setembro 16, 2012, 01:01:39 pm »
Eu estive na de Aveiro.
Não se viram bandeiras comunas nem dos sindicatos. Via-se sim a portuguesa e ouvia-se gente a cantar o hino.
E muitos "gatunos! gatunos!" também.
Gente de todo o tipo, classe e idade, todos ordeiros.

O sucesso da manifestação apartidária deu 10 a 0 aos ajuntamentos promovidos pelo esquerdalho.
Uma lição para muitos.
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1029 em: Setembro 17, 2012, 11:02:25 am »
Citação de: "Luso"
Eu estive na de Aveiro.


Bremeilho!  :mrgreen:

Citação de: "Luso"
Não se viram bandeiras comunas nem dos sindicatos. Via-se sim a portuguesa e ouvia-se gente a cantar o hino.
E muitos "gatunos! gatunos!" também.
Gente de todo o tipo, classe e idade, todos ordeiros.

Tal e qual como na de Lisboa! tirando meia-dúzia de tipos que se via mesmo ao que iam (provocar), e que foram os que se concentraram em frente da sede do FMI a provocar . O resto da malta ia passando e olhando. Eu nem sabia que ali era a sede do FMI  :oops:


 e toma lá mais esta

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1030 em: Setembro 17, 2012, 12:39:04 pm »
Executivo Frota do Governo tem 208 carros

O Executivo de Pedro Passos Coelho tem ao seu dispor 208 carros.

Só o gabinete do primeiro-ministro tem 31 veículos de serviço.


09:08 - 17 de Setembro de 2012 | Por Noticias Ao Minuto


O Correio da Manhã (CM) revela esta segunda-feira que a frota do Governo tem 208 carros, dos quais 95 destinam-se a Passos Coelho e aos seus 11 ministros. Os restantes são usados pelos secretários de Estado.

De acordo com o relatório de 2011 da Agência Nacional de Compras Públicas, citado pelo CM e que não revela as marcas, o gabinete do primeiro-ministro é o que tem mais carros ao seu dispor, num total de 31. Contudo, esta informação foi ontem contestada por uma fonte do gabinete do primeiro-ministro, que esclareceu que o parque automóvel dos serviços do chefe do Governo foi, entretanto, reduzido para 22.
PUB

O jornal adianta que o gabinete do secretário de Estado da Cultura, José Viegas, tem disponíveis 10 viaturas.

Quanto aos ministros, a equipa de José Pedro Aguiar Branco, da Defesa, lidera com 12 carros. Já o gabinete da ministra da Agricultura, Assunção Cristas, tem o menor número de carros de serviço, apenas dois.

Em termos de marcas, entre os carros mais usados pelos governantes encontram-se Mercedes e BMW topo de gama, apurou o CM.

http://www.noticiasaominuto.com/politic ... FcLR67E-hG
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1031 em: Setembro 17, 2012, 11:10:47 pm »
http://abrupto.blogspot.pt/

17.9.12
 
ÀS VEZES APETECE LEMBRAR, por que razão não tenho surpresas...

(Escrito na última semana de Julho.)

Em Setembro, todos os actores do poder, da oposição e das diferentes forças políticas, económicas e sociais estarão encostados à parede num quarto cada vez mais pequeno. Encostados a um canto. Uns sabem, outros não. Uns vão saber a mal, outros vão tentar abrir um buraco na parede.
(...)

Já escrevi e repito que nesse canto da casa onde estamos, a raiva vai ser a resposta mais comum. A raiva é um sentimento complicado, que nem sempre transparece na violência pública, seja contra os familiares, os colegas, os polícias, a montra de um banco, ou um carro preto do Governo. George Santayana escreveu que "a depressão era uma raiva espalhada fina" e, numa das melhores descrições da raiva "espalhada grossa", Melville falava do capitão Ahab que descarregava sobre a baleia branca "a raiva e ódio sentido por toda a raça humana de Adão até aos nossos dias". E como se não chegasse tão monumental violência ainda diz que se "o peito [de Ahab] fosse um morteiro, faria explodir a granada do seu coração em brasa sobre ela", a baleia. Já temos baleia, temos o morteiro e temos o capitão Ahab.

Não há segredo nenhum sobre a pretensa passividade e "aquiescência" dos "pacientes" e "pacíficos" portugueses face ao "ajustamento". E não há segredo nenhum porque não há qualquer dessas atitudes, nem paciência, nem passividade, e muito menos aquiescência. (...)

É na pedrada na rua que se vê a raiva? Não, não é. Não olhem para a raiva de baixo, olham para a raiva de cima. É que não são só os de baixo que percebem que estão a ficar encostados a um canto, são também os de cima. Os de cima já perceberam que os melhores tempos já estão no passado, que o Governo já está mais estragado e hesitante do que o que eles desejavam, que já não está intacto e forte, mas que uma mistura de Relvas, mais o défice incontrolado, mais, espantem-se, a proximidade de eleições, está a dar second thoughts àqueles que queriam apenas como "bons alunos" e executores. O magma da "política", que os de cima tanto desprezam, começa a vir à superfície e será o "ruído" que não desejam. Ou, como diz o FMI de forma certeira, há "fadiga do ajustamento". (...)  Começam a ter a sensação de que foi uma oportunidade única, ainda é uma oportunidade única, mas que está a acabar, começa a faltar o espaço. O canto começa a ficar apertado. Daí a raiva crescente.

(...)  No meio disto tudo, Passos Coelho fornece outro produto, mais à sua dimensão de executante, mas que também transporta alguma desta raiva. É quando Passos Coelho diz que "não estamos a exigir de mais", como se fosse pouco o que se está a "exigir" e ainda não levaram em cima com a dose toda. É quando avança com mais uma comparação moral que mostra o imaginário onde estamos metidos; não podemos correr o risco de nos cruzar com os nossos credores "nos bons restaurantes e boas lojas". É mesmo isso que os portugueses andaram a fazer nos últimos anos, a comprar malas Vuitton e sapatos Jimmy Choo!

Passos dizia que as pessoas "simples" percebiam isto, porque de facto para ele as coisas são assim simples. Então como é que nos devemos "cruzar com os nossos credores"? De alpergatas, vestidos de chita, trabalhando dez horas por um salário de miséria? É que não é preciso andar muito tempo para trás para ter sido assim. Ainda há quem se lembre. Deve ser por isso que é preciso "ajustar".

(...)  Em alturas de mudança social profunda, neste caso associada à destruição da classe média e ao empobrecimento generalizado, quem não percebe isto, não percebe nada. Em Setembro, acordará do seu sono percebendo o canto a que está encostado. Ou em Agosto, ou em Outubro. Porque estas coisas, uma vez maduras, não escolhem nem dia nem hora.
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« Responder #1032 em: Setembro 18, 2012, 11:40:21 am »
Economia
Mudança na TSU pode destruir 68 mil empregos

Medida pode ter, afinal, efeitos totalmente contrários àquele que o Governo pretende, que era criar postos de trabalho

    PorPaula Gonçalves Martins  Vanessa Cruz
    2012-09-17 17:07


As alterações à taxa social única (TSU) que o Governo quer aplicar em 2013 podem, afinal, ter efeitos totalmente contrários àquele que o Governo pretende, que era criar emprego.

Um estudo da Universidade do Minho, que conta com a colaboração de um académico da Universidade de Coimbra, cujas conclusões foram conhecidas esta segunda-feira, aponta para que a redução da TSU em 5,75 pontos percentuais para as empresas e o aumento de 7 pontos para os trabalhadores pode destruir 68 mil empregos.

«De acordo com o modelo empírico estimado, as alterações dos descontos para a Segurança Social levam a que se perca cerca de 33 mil empregos. Considerando um intervalo de confiança de 95%, os nossos resultados sugerem que a perda de empregos pode ser na ordem dos 68 mil», aponta o estudo.

O cenário mais favorável, que mesmo assim contraria os argumentos do Governo, é que o impacto sobre a criação de emprego deverá ser «praticamente nulo». As contas destes académicos apontam para que esta medida «apenas criaria 1.000 empregos».

«Os principais resultados a que chegámos apontam para uma quebra no emprego e um aumento do desemprego de longa duração decorrentes de um aumento dos descontos dos trabalhadores. Este efeito negativo no mercado de trabalho não é compensado por qualquer efeito positivo da redução dos descontos das empresas», conclui o estudo. «Os resultados do modelo que estimámos não corroboram os impactos no emprego esperados pelo governo em resultado das políticas anunciadas para a TSU», concluem os académicos.

Este estudo, realizado por Luis Aguiar-Conraria, Fernando Alexandre, Joao Cerejeira e Miguel Portela, da Universidade do Minho, e por Pedro Bação, da Universidade de Coimbra, antecipa, igualmente, um maior peso do desemprego de longa duração no desemprego total.

O Governo, ao contrário destes académicos, acredita que a medida pode ajudar a gerar 50 mil empregos em dois anos, ou seja, criar um aumento de 1% no emprego.  :roll:

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1033 em: Setembro 18, 2012, 12:41:38 pm »
Que vergonha.... :N-icon-Axe:
 

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1034 em: Setembro 18, 2012, 12:57:15 pm »
Cambada de palhaços!

Uma das prioridades deveria ser reanimar a economia.
Baixar os custos com combustíveis e energia para empresas, transportadoras e particulares.
Eliminar burocracias, leis da treta e principalmente o combate à corrupção!

Enquanto nenhum partido tiver o combate à corrupção como prioridade é tudo mais do mesmo!
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