Apetece-me gritar bem alto, FO...

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TOMSK

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #285 em: Abril 26, 2010, 05:34:42 pm »
Citação de: "P44"
VERGONHA  :!:  :!:  :twisted:

Eu diria mais viva aos incompetentes dos políticos e dos juízes, que não conhecem o mundo real![/quote][/quote][/quote]

Nem mais. Não sei se aqui alguém já viu o "Cidadão Exemplar", que estreou à pouco tempo. Para mim, um dos melhores filmes que vi até hoje e aconselho profundamente.
Uma das cenas mais marcantes é esta, e todos os portugueses que a virem, concerteza que lhes virá à memória a situação da justiça em Portugal.


Magnífico. Vejam que vale a pena.
 

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Camuflage

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #286 em: Abril 26, 2010, 06:43:49 pm »
A justiça é como os mercados, modificam-se quando afectam os monopólios ou seja centros de poder. Quando a criminalidade começar afectar magistrados e políticos, as coisas vão começar a mudar, até lá será sempre mais do mesmo.
 

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P44

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #287 em: Maio 03, 2010, 09:48:43 am »
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Pela sua bitola

Sócrates escolheu os desempregados para cordeiro da crise. Não fez contas e explicou que os cortes no subsídio são "o incentivo certo para trabalhar". Julga que 700 mil desempregados vivem de esquemas.

Daniel Oliveira (www.expresso.pt)
9:06 Segunda-feira, 3 de Maio de 2010

Quando foi preciso mostrar um cordeiro para o sacrifício os escolhidos foram os desempregados. Os mercados querem ver sangue, dizem os entendidos nestas coisas de talhantes. E nada melhor do que os que perderam o emprego para a função.

Na última sexta-feira, no Parlamento, quando lhe foi perguntado quanto pouparia com os cortes do subsídios de desemprego que tão orgulhoso decidiu antecipar, Sócrates embatucou. E depois lá disse: não há estudo nenhum. Assim, sem qualquer ideia do impacto que a coisa terá, degrada-se ainda mais a vida de quem já a tem desfeita.

Depois de confessar a ligeireza José Sócrates tinha de dizer alguma coisa. Saiu-lhe uma frase que faria corar de vergonha o senhor Paulo Portas: "há pessoas no desemprego que precisam de ter o incentivo certo para trabalhar". Ou seja, quem está desempregado tem nestes cortes um incentivo para sair da boa vida que leva. Os empregos estão aí há 700 mil portugueses (acreditando nos sempre optimistas números oficiais) só não trabalham porque não querem. Vale a pena ver alguns dos trabalhos e respectivas remunerações que o governo publicita nos seus sites para perceber como há quem se aproveite da desgraça alheia.

É quando perde o guião que José Sócrates diz o que realmente pensa. E o que pensa podia ser dito por um qualquer oportunista que nunca perdeu um segundo a pensar nas razões que o levaram a militar num partido que se chama "socialista". Podia dizer que o seu raciocínio é de direita e que o facto de ter, na mesma intervenção, falado da "esquerda moderna", só demonstra até onde pode ir o cinismo. Mas não é isso. Na verdade, Sócrates não faz a mais pálida ideia do que seja ser de direita ou a de esquerda. É um homem sem valores políticos e sem raízes ideológicas. Um autoritário que por ser autoritário aparenta ter convicções. Não tem nenhuma.

Mas o mais grave não é a vazio ideológico. É a insensibilidade e a ignorância. Um primeiro-ministro que diz, num país onde todos os dias mais gente se vê na total incerteza em relação ao seu futuro, uma frase destas não merece perdão. Ao pé do que isto revela pequenos e grandes casos que envolveram o seu nome são irrelevantes. E é a ignorância (naquilo que ela tem de mais profundo) de quem está convencido que a maioria das pessoas não tem brio e não se importa de se socorrer de esquemas para se safar na vida. Compreende-se que assim pense. Todos temos uma certa tendência para avaliar a vida dos outros pela vida que tivemos.

http://aeiou.expresso.pt/pela-sua-bitola=f580044
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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TOMSK

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #288 em: Maio 03, 2010, 08:56:32 pm »
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Trava assalto a tiro em escola e é preso
Um assaltante foi atingido com dois tiros quando se preparava para invadir a Escola EB 1 de Felgueiras. O autor dos disparos foi o vigilante do estabelecimento de ensino, que utilizou uma arma ilegal.


O primeiro foi posto em liberdade depois de ter sido assistido aos ferimentos numa mão e na perna esquerda, enquanto o funcionário da escola continua detido, após ter sido indiciado pelos crimes de posse ilegal de arma e de excesso de legítima defesa.

O vereador da Câmara Municipal de Felgueiras, responsável pela Escola D. Manuel Faria e Sousa, desconhecia que o vigilante do estabelecimento de ensino usava uma arma para se defender. "É óbvio que não sabia", afirmou, ao CM, João Sousa, antes de lamentar a vaga de assaltos que atingiu as escolas do concelho. "Ainda na semana passada, a escola e o pavilhão de Idães foram assaltados. E há duas semanas uma outra escola foi vandalizada", queixou-se.

Ontem, pelas 10h30, um homem de 30 anos, residente naquela localidade e já referenciado pela GNR por vários crimes, invadiu a Escola D. Manuel Faria e Sousa e foi surpreendido pelo vigilante, quando já tinha partido o vidro de uma sala.

Em circunstâncias ainda não conhecidas, o funcionário, de 42 anos, baleou o assaltante com uma pistola de calibre 6.35mm. As balas atingiram uma mão e a perna do ladrão que, mesmo ferido, ainda conseguiu fugir. Acabou por ser apanhado por uma patrulha da GNR de Felgueiras nas imediações.

PORMENORES

NÃO OUVIRAM

A escola fica na rua onde decorrem as Festas de Maio. No entanto, nenhum dos donos ou funcionários das rulotes ouviu os disparos.

FICOU PRESO

O vigilante ficou detido para ser presente, hoje, ao juiz de instrução criminal de Felgueiras. Confessou de imediato o disparo e entregou a arma.

FOI PARA CASA

O assaltante foi transportado ao hospital pela GNR de Felgueiras depois de ter sido capturado. Horas depois teve alta e foi para casa.

PAÍS DECADENTE, JUSTIÇA VERGONHOSA, PARAÍSO DE LADRÔES!
 

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sergio21699

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #289 em: Maio 03, 2010, 09:01:35 pm »
Eu nem queria acreditar quando vi a noticia agora no telejornal, isto realmente.... :?
Mas será que quem está no poder não tem olhos na cara?? Só quando isto acontecer aos filhos deles e a tragedia lhes bata à porta é que vão acordar pra vida real  :N-icon-Axe:
-Meu General, estamos cercados...
-Óptimo! Isso quer dizer que podemos atacar em qualquer direcção!
 

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P44

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #290 em: Maio 04, 2010, 10:28:22 am »
o assaltante, já está na lista de condecorados do 10 de Junho? Já tem o rendimento mínimo? Não se esqueçam...
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Luso

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #291 em: Maio 04, 2010, 05:30:10 pm »
Repito: há que criar o caos para justificar o surgimento de uma nova ordem.
Por falar nisso, quem viu e ouviu com olhos e ver e ouvidos de ouvir o "Plano Inclinado" de 1 de Maio?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Camuflage

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #292 em: Maio 04, 2010, 10:09:19 pm »
Citação de: "Luso"
Repito: há que criar o caos para justificar o surgimento de uma nova ordem.
Por falar nisso, quem viu e ouviu com olhos e ver e ouvidos de ouvir o "Plano Inclinado" de 1 de Maio?

Eu vi...
Gostei da parte em que o Medina diz a brincar "além dos 200€ na conta de cada recém-nascido o Estado devia dar um canudo" e ontem saiu a noticia que as Novas Oportunidades vão avançar no superior!  :lol:
 

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Luso

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #293 em: Maio 05, 2010, 12:01:32 am »
Citação de: "Camuflage"
Citação de: "Luso"
Repito: há que criar o caos para justificar o surgimento de uma nova ordem.
Por falar nisso, quem viu e ouviu com olhos e ver e ouvidos de ouvir o "Plano Inclinado" de 1 de Maio?

Eu vi...
Gostei da parte em que o Medina diz a brincar "além dos 200€ na conta de cada recém-nascido o Estado devia dar um canudo" e ontem saiu a noticia que as Novas Oportunidades vão avançar no superior!  :lol:


Não era a isso nem de longe nem de perto a que me queria referir, mas à destruição da educação em Portugal.
O Medina na "apanhou" essa ou então recusa-se a pensar no impensável, falha de pensamento que os outros dois interlocutores denunciaram como uma das razões pela qual o filtro que deveria ter impedido a loucura não funcionou.
Repito: vejam o programa com outros olhos. Estejam atentos aos trabalhos das sombras.
Ficou o consolo que pelo menos há mais gente qualificada com os olhos abertos.
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Camuflage

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #294 em: Maio 05, 2010, 01:14:20 am »
No que toca à destruição do ensino, isso tem vindo a ser falado ao longo dos vários programas, sugiro que vejas um episodio dedicado ao ensino não superior para constatares as várias baboseiras que entretanto são dadas.
 

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P44

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #295 em: Maio 05, 2010, 09:59:41 am »
Destruir o ensino mais do que já está, há que admitir que não é tarefa fácil.


Mas lá está, quanto mais ignorante fôr um povo, mais facilmente será manipulado.
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typhonman

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #296 em: Maio 05, 2010, 12:07:23 pm »
Citação de: "P44"
Destruir o ensino mais do que já está, há que admitir que não é tarefa fácil.


Mas lá está, quanto mais ignorante fôr um povo, mais facilmente será manipulado.


Nem mais, agora digam-me para além disso, como se brutaliza ainda mais um povo... :P
 

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P44

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #297 em: Maio 05, 2010, 12:17:47 pm »
05-05-2010 11:37 - Viagens dos deputados custam 3,5 milhões por ano

As deslocações dos 230 deputados entre o Palácio de São Bento e o seu local de residência, assim como os quilómetros do "trabalho político" aos círculos eleitorais em que foram eleitos, custam, todos os anos, perto de 3,5 milhões de euros à Assembleia da República (AR).

De acordo com as informações solicitadas pelo Negócios aos serviços parlamentares, no ano passado esta despesa ascendeu a 3,38 milhões de euros, um pouco menos do que os 3,46 milhões pagos pelas deslocações realizadas em 2008.

Nos últimos cinco anos saíram do orçamento da AR mais de 16 milhões de euros para custear as viagens dos deputados. O ano de maior "poupança" foi em 2005 (2,78 milhões), oscilação explicada pela adjunta da Secretária-geral, Maria do Rosário Boléo, com a "mudança de legislatura naquele ano económico", e a respectiva amplitude quilométrica entre a Assembleia e a residência declarada pelos deputados.

Desta contabilidade estão excluídos os candidatos eleitos nas últimas legislativas que não exercem funções como deputados. É o caso de Alberto João Jardim: eleito pela Madeira, suspendeu imediatamente o mandato e não chegou sequer a exercer funções em São Bento.

A atribuição de despesas consta da resolução nº 57/2004. Os deputados residentes em Lisboa e concelhos vizinhos têm direito a uma viagem de ida e volta em cada dia de presença em trabalhos parlamentares, enquanto os residentes no resto do País beneficiam de ajudas para uma viagem semana (nas regiões autónomas é feita "na classe mais elevada praticada"). Aos eleitos pelo círculo da Europa é-lhes devida uma viagem semanal, que encurta para duas viagens mensais para o círculo Fora da Europa.

Viver longe dos eleitores

O caso inédito (e não previsto na legislação) de Inês de Medeiros, eleita por Lisboa e residente em Paris, agitou o Parlamento. Apesar de lhe ter sido concedida a comparticipação nas viagens a França, a parlamentar socialista acabou por prescindir do pagamento. "Não quero contribuir para que aqueles que querem transformar a política num permanente circo demagógico se sirvam da minha pessoa", escreveu numa carta dirigida a Jaime Gama.

Na listagem enviada ao Negócios, há mais casos de deputados deslocados dos centros de eleição. Em lógica inversa, José Cesário (PSD - Fora da Europa), tem residência em Viseu; e Paulo Pisco (PS - Europa, vive em Lisboa. Outro caso pouco comum, apesar de legalmente previsto, é o de Costa Neves: o cabeça-de-lista por Castelo Branco indicou morada em Angra do Heroísmo (Açores). Às viagens entre o arquipélago e Lisboa, acresce o direito a duas viagens mensais ida e volta entre Castelo Branco e os Açores.

 

 
Jornal de Negócios - António Larguesa
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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papatango

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #298 em: Maio 06, 2010, 12:12:51 am »
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Ricardo Rodrigues, deputado do PS, deu uma pretensa entrevista aos jornalistas da revista Sábado, como o rumo da conversa não lhe estava agradar, eis senão quando, roubou os gravadores dos entrevistadores.

O meliante, foi apanhado pelas camaras de video.

Vejam bem o jeitinho do rapaz. Amanhã bem cedo deverá estar na Praça de Espanha ou na Almirante Reis a tentar vender os equipamentos.

A imagem de marca do Partido Socialista:
Um ladrãozeco de esquina vestido de deputado.
O típico Galaró Pato-Bravo que caracteriza a vida politica portuguesa.

Mais um para a galeria das celebridades


O PS transformou-se num cancro que já entrou em processo de metástase.
A metástase chama-se Bloco de Esquerda, onde a facilidade com que gente como Francisco Louça, mente e aldraba os incautos é um sinal da marca genética da esquerda portuguesa.

Ou este país acaba com este cancro, ou o cancro acabará por nos matar a todos.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

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Camuflage

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #299 em: Maio 06, 2010, 01:01:16 am »
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Força Aérea com ordem para abater intrusos

por VALENTINA MARCELINOHoje

Num raio de céu de cerca de 1km, sobre o local onde se encontrar Bento XVI, vai ser criada uma 'zona de exclusão aérea',  dentro da qual está interditado qualquer movimento. Helicópteros e caças 'F-16' estarão a postos e, se necessário, autorizados a abater os intrusos na zona. O plano de defesa aérea está quase concluído.

A Força Aérea está preparada para abater qualquer "intruso" que viole o espaço de interdição aérea que vai ser estabelecido nas zonas onde se encontrar o Papa Bento XVI durante a sua visita a Lisboa, Fátima e Porto. "Será sempre uma situação de último recurso, pois estão previstos meios de aviso e de controlo do espaço aéreo várias milhas antes da zona de exclusão. No entanto, se necessário, os pilotos que forem chamados têm ordens para abater o meio que violar a interdição", garante o porta-voz oficial do Estado-Maior General das Forças Armadas.

Este é um dos cenários previstos no Plano de Defesa Aérea definido para a visita de Bento XVI, o qual está em fase de conclusão pelo Estado-Maior General da Força Aérea (EMFA). Segundo fontes ligadas do processo, o Plano deverá ser submetido nos próximos dias ao chefe máximo das Forças Armadas, general Valença Pinto. Todos os ramos militares vão ter meios envolvidos nesta operação, feita a pedido do secretário-geral do Sistema de Segurança  Interna, Mário Mendes.

A Força Aérea, além de disponibilizar três helicópteros de alta segurança para transportar o Papa e a sua comitiva, colocará também no ar outros três "helis" Allouette, com radares e sistemas antimíssel, para monitorizar a zona de exclusão aérea. Paralelamente, dois caças F16  - que vão receber no céu o avião onde viaja Bento XVI à sua aproximação a Lisboa - vão estar, durante toda a visita, num grau de prontidão máximo para intervir numa situação extrema em que seja necessário abater algum meio suspeito que viole o espaço aéreo interdito.

Esta zona de exclusão é uma espécie de "bolha" a três dimensões, com um raio de cerca de um quilómetro, definido em cima do local onde decorrer a visita.

Este plano de defesa aéreo conta ainda com o apoio da Marinha, que terá estacionado no Tejo a fragata D.Francisco de Almeida, entre vários outros meios envolvidos na defesa marítima. Lanchas e navios armados, uma força de fuzileiros, mergulhadores e, pela polícia marítima, lanchas rápidas e um total de 25 agentes, entre os quais elementos especializados em acções táctico-policiais. Da parte do Exército pode ser utilizada, em Fátima, uma bateria antimíssel, terra-ar, para a defesa da zona de exclusão aérea.

De acordo com uma fonte envolvida na coordenação das operações, o aparato militar e policial (com cerca de oito mil pessoas no terreno) envolvido na segurança da visita, prende-se  principalmente  com os locais escolhidos para realizar as missas, mas também com os vários percursos que Bento XVI vai fazer entre a população. "Quanto mais longo for o tempo de exposição na rua de uma entidade maior o risco e há que acautelar muitas situações", explica. No caso do Terreiro do Paço, a exiguidade do espaço e o facto de ter o rio num dos lados, obrigou ao estudo de vários cenários, com vários meios, para garantir uma evacuação eficaz numa emergência. Está previsto, por exemplo, que os 'VIP' sejam evacuados de helicóptero.

in: http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/inter ... id=1561847

Enfim...  :N-icon-Axe: