http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentid=F7C7C1EE-7B98-4D38-8A22-586A6E079A33&channelid=00000093-0000-0000-0000-00000000009314 Março 2010 - 00h30 A voz da razãoCreche e apareceQuantos dias terá o Congresso do PSD? Pessoalmente, o Congresso podia acabar poucas horas depois de começar. Com o discurso de Manuela Ferreira Leite. O que virá a seguir será com certeza babugem eleitoralista e inútil. O discurso de Ferreira Leite, pelo contrário, foi simultaneamente triunfal e trágico. Triunfal, porque foi possível ver, talvez pela última vez, uma mulher sem carisma mediático a repetir o que hoje é consensual: o Estado caminha para a falência; os partidos estão em descrédito; o regime está atolhado em falsidades. Mas quem, há cinco meses, esteve interessado em ouvir este sermão?O lado trágico está aqui: as eleições não se ganham com verdades; ganham-se com mentiras porque os portugueses preferem-nas. E se existiu erro no consulado de Ferreira Leite foi o de sobrevalorizar a maturidade dos portugueses; a crença ingénua de que era possível falar para adultos. Não é. Para regressar ao poder, não basta ao PSD eleger um líder e esperar que o eng. Sócrates caia da cadeira. É preciso nivelar o discurso com a idade mental do eleitorado.
PEC 2010-2013Tempos difíceis para os portugueses mais pobresPor Isabel Resende e João Paulo MadeiraClasse média tem carga fiscal agravada e população carenciada é forçada a sacrifícios. Congelamento de prestações sociais eleva número de pobres para cima dos dois milhõesEmbora caiba à classe média a maior parte do esforço de correcção das contas públicas nos próximos anos, o sacrifício vai estender-se à camada mais carenciada da população. Nos próximos quatro anos, a população mais dependente de ajudas do Estado perderá 7% do poder de compra, graças ao congelamento das prestações sociais que o Governo anunciou na versão preliminar do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), segundo cálculos do SOL. Os especialistas admitem que a pobreza aumente, atingindo mais de dois milhões de pessoas.O PEC prevê o congelamento de todas as prestações não contributivas até 2013. Esta medida abrange o Complemento Solidário para Idosos (CSI), que tem 243 mil beneficiários, o Rendimento Social de Inserção (RSI), pago a 385 mil pessoas, e a pensão social, atribuída a cerca de 80 mil reformados.Em conjunto, estes três grupos constituem a franja da população mais carenciada. A pensão é atribuída a quem não fez descontos suficientes para ter direito à reforma do regime geral, tendo um valor médio de 189 euros. O RSI e o CSI são complementos mensais para a população com rendimentos mais baixos – em média são de 89 euros.O Governo prevê que a inflação suba de forma progressiva até 2% em 2013, impondo uma perda de 7% ao poder de compra desses beneficiários. Se as prestações fossem actualizadas à inflação, um beneficiário chegaria a 2013 com mais 84 euros de rendimento anual.O presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel Lemos, considera que «num momento difícil, tudo o que implique congelar prestações de idosos é preocupante». Embora reconheça a situação «gravíssima» da economia e a necessidade de controlar a despesa pública, Manuel Lemos antecipa que o congelamento das prestações sociais terá «necessariamente» consequências no nível de pobreza. «Como a taxa de pobreza é calculada com base no rendimento, é óbvio que vai aumentar. Com facilidade, poderá passar para 20%». Actualmente, a taxa de pobreza em Portugal é de 18% (1,9 milhões de portugueses vivem com menos de 60% do rendimento médio nacional – 414 euros por mês). Se estas previsões se confirmarem, poderá haver mais de dois milhões de pobres.O economista Abel Mateus antevê que o congelamento das prestações sociais acarrete «graves consequências para as classes mais pobres». Carlos Pereira da Silva, docente universitário especializado em Segurança Social, acredita que dentro de três a quarto anos teremos «uma sociedade mais pobre». Muitos desempregados actuais não conseguirão regressar ao mercado de trabalho e ficarão sem rendimentos. «Aceitarão reformas antecipadas com penalizações altíssimas e, em muitos casos, com pensões inferiores ao salário mínimo», antecipa. Classe média paga maisA versão preliminar do PEC contém medidas que, além das classes mais carenciadas, vão sobrecarregar a classe média. O Governo quer antecipar a entrada em vigor da reforma aos 65 anos para a Função Pública, contra os actuais 62,5. A medida estava prevista para 2015, mas pode ser antecipada para 2012 ou 2013. No regime geral, o Executivo pretende reduzir as deduções nas pensões superiores a 22.500 euros por ano (ver caixa).O PEC propõe ainda o aumento do esforço fiscal para rendimentos superiores a 500 euros por mês, com a introdução de tectos aos benefícios fiscais – despesas de saúde, educação, PPR, habitação, etc. Para Samuel Almeida, advogado da Miranda Correia Amendoeira – que efectuou as simulações fiscais para o SOL –, «a classe média será a mais penalizada». Esta medida implicará um agravamento fiscal de 100 a 700 euros.Está também a ser pensada uma alteração às regras do subsídio de desemprego, para promover um regresso mais rápido à vida activa.Nas classes mais altas, os rendimentos superiores a 150 mil euros serão tributados a uma taxa extraordinária de 45%, em vigor apenas até 2013 (hoje é de 42%). Samuel Almeida estima que sejam afectados 30 mil agregados familiares com esta medida. SimulaçõesPrestações sociais: Beneficiários mais pobres terão rendimentos congelados. A inflação prevista para este ano é de 0,8% e sobe para 2% até 2013. Poder de compra cai 7% em quatro anosNovo escalão 45%: Um solteiro com um filho que ganhe 175 mil euros por ano vai pagar mais 5.133 euros de IRSPensionistas: Um reformado com uma pensão de 25 mil euros e um dependente pagará mais 718 euros de impostosTecto benefícios: Contribuintes com rendimentos superiores a 7.250 euros terão aumento da carga fiscal entre 100 e 700 euros
o Tim Burton é que devia contratar o carlitos para argumentista
Cumpre-se o Grande Desígnio Socrático!//www.youtube.com/watch?v=PaBO0j9x5iU
InvestigaçãoFreeport: Ingleses têm documento que refere Sócratespor DN.pt HojeSegundo a edição de hoje do 'Correio da Manhã' os investigadores ingleses do caso Freeport têm em sua posse um documento com referências ao pagamento de subornos para licenciamento do 'outlet' de Alcochete que refere, entre outros, o nome do primeiro-ministro José Sócrates.De acordo com o diário 'Correio da Manhã', a equipa de investigação inglesa do caso Freeport tem desde finais de 2009 um documento escrito pelo adjunto de um dos administradores do Freeport, Rick Dattani.O documento refere o nome do primeiro-ministro José Sócrates, do ministro da Presidência Pedro Silva Pereira e do ex-secretário de Estado do Ambiente Rui Gonçalves, e diz respeito ao pagamento de subornos para licenciamento do 'outlet' de Alcochete no valor de 2,2 milhões de euros. O 'Correio da Manhã' diz ainda que Rick Dattani confirmou ser o autor do documento, mas negou que os pagamentos tenham sido feitos.Se a existência deste documento implicar que sejam realizadas novas diligências na investigação ou que os envolvidos sejam inquiridos formalmente, a conclusão do inquérito ao caso Freeport prevista para o próximo mês – data indicada pela procuradora Cândida Almeida – poderá ficar comprometida.O processo relativo ao Freeport investiga alegadas suspeitas de corrupção e tráfico de influências no licenciamento do centro comercial, em 2002, quando o actual primeiro-ministro, José Sócrates, era ministro do Ambiente.São arguidos no processo Charles Smith (que esteve envolvido no licenciamento do Freeport), Carlos Guerra (ex-presidente do Instituto da Conservação da Natureza), José Dias Inocêncio (antigo presidente da Câmara de Alcochete), José Manuel Marques (antigo assessor da autarquia), Manuel Pedro (sócio de Charles Smith na empresa Smith & Pedro) e Eduardo Capinha Lopes (responsável pelo projecto de arquitectura).
Em 01/01/2009 era assim! Como será agora???..............IGUAL!!!! A MADEIRA É UM JARDIM...OU UMA GRANDE FAMÍLIA? Verdadeiramente Impressionante!!! Depois de passar os olhos por este pacote de coincidências, pode-se de certeza concluir que a ilha da Madeira encontra-se completamente (do)minada... Calma!... Vejamos. (vale a pena ler até ao fim!) : Alberto João Jardim - Presidente do Governo Regional Filha - Andreia Jardim - Chefe de gabinete do vice-presidente do Governo Regional João Cunha e Silva - vice-presidente do governo Regional Mulher - Filipa Cunha e Silva - é assessora na Secretaria Regional do Plano e Finanças Maurício Pereira (filho de Carlos Pereira, presidente do Marítimo) assessor da assessora Nuno Teixeira (filho de Gilberto Teixeira, ex. Conselheiro da Secretaria Regional) é assessor do assessor da assessora Brazão de Castro - Secretário regional dos Recursos Humanos Filha 1 - Patrícia - Serviços de Segurança Social Filha 2 - Raquel - Serviços de Turismo Conceição Estudante - Secretária regional do Turismo e Transportes Marido - Carlos Estudante - Presidente do Instituto de Gestão de Fundos Comunitários Filha - Sara Relvas - Directora Regional da Formação Profissional Francisco Fernandes - Secretário regional da Educação Irmão - Sidónio Fernandes - Presidente do Conselho de administração do Instituto do Emprego Mulher - Directora!!! do pavilhão de Basket do qual o marido é dirigente Jaime Ramos - Líder parlamentar do PSD/Madeira Filho - Jaime Filipe Ramos - vice-presidente do pai Vergílio Pereira - Ex. Presidente da C.M.Funchal Filho - Bruno Pereira - vice-presidente da C.M.Funchal, depois de ter sido director-geral!!!! do Governo Regional Nora - Cláudia Pereira - "trabalha" (...!!!!!) na ANAM empresa que gere os aeroportos da Madeira Carlos Catanho José - Presidente do Instituto do Desporto da Região Autónoma da Madeira Irmão - Leonardo Catanho - director Regional de Informática (nem sabia que havia este cargo) Rui Adriano - Presidente do Conselho de administração da Sociedade de Desenvolvimento (?!!!!!) do Norte e antigo membro do Governo Regional Filho - (?...) - Director do Parque Temático da Madeira João Dantas - Presidente da Assembleia Municipal do Funchal, administrador da Electricidade da Madeira e ex. presidente da C.M.Funchal Filha - Patrícia - presidente do Centro de Empresas e Inovação da Madeira Genro (marido da Patrícia) - Raul Caíres - presidente da Madeira Tecnopólio (alguém sabe o que isto é?!) Irmão - Luís Dantas - chefe de Gabinete de Alberto João Jardim Filha de Luís Dantas - Cristina Dantas - Directora dos serviços Jurídicos da Electricidade da Madeira (em que o tio João Dantas é administrador) João Freitas, marido de Cristina Dantas director da Loja do Cidadão E a lista continua....... Agora digam lá: - Isto existe?
é assessor do assessor da assessora
Quer-me parecer é que se fossem da família Sócrates ou PS, isso já teria outro feedback, tenho a sensação que uns são filhos e outros enteados, independentemente se fazem o mesmo. O amor à camisola é capaz de cegar muita gente.
Caso 'Face Oculta'MP compara explicações de Vara às dadas por traficantespor CARLOS RODRIGUES LIMA HojeProcurador garante que banqueiro era uma peça-chave no esquema de Manuel GodinhoO Ministério Público de Aveiro considera que as explicações que Armando Vara deu sobre algumas escutas telefónicas do processo "Face Oculta" "fazem lembrar" outros casos "para explicar as encomendas de lençóis da branca e da escura como encomendas de materiais têxteis". Ou seja, justificações que ocorrem nas investigações de tráfico de droga. A opinião do procurador João Marques Vidal foi expressa na resposta deste ao recurso da defesa do banqueiro.O procurador utilizou tal expressão para tentar desmontar os argumentos apresentados pelos advogados Nuno Godinho de Matos e Tiago Bastos quanto a uma escuta telefónica, em que Manuel Godinho pergunta a Armando Vara se quer para agora "os 25 quilómetros" (a que Vara responde que "fica para mais tarde"). Segundo o MP, trata-se de 25 mil euros que o empresário de Ovar deu a Vara. Ora, a defesa deste argumenta que "o universo empresarial não é só composto pelas empresas do PSI-20, com gestores formados na Universidade Católica, de gravata Hermès, jaquetão azul-marinho (...) e, em alguns casos (de pior gosto, mas mais sentido de exibição), com gel na cabecinha e barba de três dias, meticulosamente aparada para exibir o contraste". Ou seja, Vara tem de falar com todo o tipo de pessoas.Para João Marques Vidal, o facto de Armando Vara ter recorrido "à utilização de uma linguagem cifrada" nos contactos com Manuel Godinho é porque "estava bem ciente dos problemas e intenções" do empresário de Ovar, o único arguido em prisão preventiva. Nos autos do processo, estão documentados oito encontros entre Manuel Godinho e Armando Vara. Sendo que ao empresário também foi apreendida uma lista, na qual Vara figurava como a pessoa que, nos anos de 2004 e 2006, recebeu as "prendas de maior importância". "O arguido [Armando Vara] era considerado por Manuel Godinho uma pessoa importante para o desenvolvimento dos seus negócios", concretizou o procurador. O magistrado, porém, está com uma dificuldade: demonstrar que Armando Vara recebeu 25 mil euros.É que o próprio juiz de instrução, António Gomes, não deu aque- le facto como indiciado. Por isso, João Marques Vidal sustenta na resposta ao recurso que Vara terá, pelo menos, aceitado a promessa de ser retribuído por eventuais favores que tenha feito a Manuel Godinho.João Marques Vidal também aproveita escutas telefónicas entre terceiros (como Manuel Godinho e Paulo Penedos) para associar Armando Vara aos negócios de Manuel Godinho. Numa conversa, Godinho disse a Penedos: "Vou telefonar para o nosso amigo, a ver se ele dá um empurrão aqui, um empurrão acolá, a ver se me arranja algum trabalho."Por outro lado, a investigação sustenta que um contrato entre uma empresa de Manuel Godinho e a EDP Imobiliária, na ordem dos 700 mil euros, só foi possível devido à intervenção de Armando Vara junto de Paiva Nunes, vogal daquela empresa do grupo EDP e também arguido no processo. Por isso, João Marques Vidal até admite que, além de tráfico de influências, o ex-administrador do Millennium bcp possa ser indiciado por corrupção.O recurso de Vara está a ser analisado por juízes desembargadores do Tribunal da Relação do Porto. Recorde-se que o banqueiro ficou, como medida de coacção, sujeito ao pagamento de uma caução de 25 mil euros e proibido de contactar com alguns dos arguidos do processo "Face Oculta".
Escola Básica 2-3 de FitaresIGE já sabia desde Fevereiro da morte do professor18.03.2010 - 07:46 Por Romana Borja-SantosLuís atirou-se da Ponte 25 de Abril no dia 9 de Fevereiro, depois de ter feito à direcção da escola várias participações sobre os insultos e indisciplina dos seus alunos. Contudo, o inquérito ao caso - descrito como "urgente" - só foi aberto depois de o PÚBLICO ter noticiado a situação a 12 de Março.Alguns antigos e actuais professores da escola começaram esta semana a ser ouvidos pela IGE, sendo que a primeira linha condutora da investigação tem sido tentar perceber quem é que fez o caso chegar aos jornais. A família do professor já se disponibilizou para prestar declarações e entregar todos os documentos que possam facilitar o inquérito, com o objectivo de demonstrar que Luís fez vários apelos e que a legislação sobre indisciplina nunca chegou a ser aplicada. Até ao momento, a família não obteve qualquer resposta.Foi precisamente no dia 12 de Março que o director regional de Educação de Lisboa visitou a escola, tendo explicado, à saída, que o inquérito conduzido pela IGE visa esclarecer se há alguma relação entre o suicídio e os actos de indisciplina a que o docente era sujeito. Nesse mesmo dia, José Joaquim Leitão afirmou que "é do conhecimento público" que Luís apresentava "uma fragilidade psicológica desde há muito tempo". No seu computador pessoal, o professor deixou escrito que "a única solução apaziguadora" para a sua situação seria "o suicídio" e que não voltaria a tolerar ouvir que era um "careca" ou um "cão".O PÚBLICO apurou que a direcção da escola comunicou informalmente à IGE que o professor tinha morrido sem revelar os conflitos. Mas a inspecção recebeu a 10 de Março uma denúncia onde eram dados pormenores sobre a relação entre a morte de Luís e a falta de apoio da direcção da escola onde o professor ensinava desde Setembro. Informação semelhante foi enviada para a Direcção Regional de Educação de Lisboa a 4 de Março.
Despacho (extracto) n.º 5296/2010Por despacho de 15 de Outubro de 2009 do presidente do Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda:Licenciada Noémia da Rocha Neves Anacleto Louçã — nomeada, nos termos do n.º 6 do artigo 46.º da Lei de Organização e Funciona-mento dos Serviços da Assembleia da República, republicada pela Lei n.º 28/2003, de 30 de Julho, para a categoria de assessora do Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda, sem qualquer remuneração.1 de Fevereiro de 2010. — A Secretária -Geral, Adelina Sá Carvalho.