Apetece-me gritar bem alto, FO...

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Smoke Trails

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #600 em: Setembro 15, 2011, 12:14:14 pm »
Boa tarde,

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Jardim diz que apuramento da dívida ‘vai levar algum tempo’

Alberto João Jardim disse hoje que os números da dívida ainda não estão completamente apurados e que esse é um processo que «vai levar algum tempo». Durante a inauguração da Feira da Indústria e do Comércio (FIC), no Funchal, o presidente do Governo Regional afirmou que a questão da dívida da Madeira "não é essencialmente de número".

Para o líder regional, “a questão é porque é que se chegou aqui e o que é que se pretende agora fazer. A questão não é estar a brincar aos números, que pelo que vejo na cabeça de muita gente, variam todos os dias”.

“Até eu não posso pô-los porque não estão completamente apurados, porque há dívidas que não nos foram pagas, há dividas que ainda não pudemos pagar e, portanto, é escusado estarem aí a esgrimir quando, nada está definitivo, nada está apurado”, declarou.

João Jardim recordou, por outro lado, que “teve que haver uma dívida para não cair no ardil daqueles que queriam parar a região”. “Assumo que a fiz, tenho muita honra em ter escolhido essa alternativa e não me ter deixado vencer pela alternativa que era derrotar a Região, o povo madeirense e parar com a vida económica na Madeira”, referiu.

Estas declarações de Alberto João Jardim acontecem no mesmo dia em que o primeiro-ministro foi à Assembleia da República garantir que os resultados da auditoria à dívida da Região serão conhecidos ainda este mês e que será posteriormente desenvolvido um programa de ajustamento macroeconómico.

“O Governo não olha para a Madeira com olhos partidários, olha-a como uma Região Autónoma que está nesta altura com problemas sérios, que pediu que para que fosse feita uma reavaliação e desenhado um programa de ajustamento que trará dificuldades na sua aplicação e não representará um bónus, representará um ónus que os madeirenses e o Governo Regional terão de cumprir”, afirmou Passos Coelho.

@Alberto Pita

http://noticias.sapo.pt/infolocal/artigo/1185994.html
Só é pena que o cidadão comum não possa invocar este tipo de argumentos!

Cumprimentos
 

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sergio21699

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #601 em: Setembro 15, 2011, 01:38:21 pm »
Um artigo de opinião de Ricardo Araujo Pereira na revista Visão sobre a Madeira e Alberto Joao Jardim:

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A República Madeirense e o governo regional do continente

Que Portugal estava confrontado com o Cobrador do Fraque já se sabia; que tenha ainda de suportar o Cobrador Fantasiado de Shaka-Zulu acrescenta enxovalho ao que já era embaraçoso.

 
Ricardo Araújo Pereira
5:38 Quinta feira, 1 de Set de 2011


Este ano, excecionalmente, Alberto João Jardim começou o ano político a pedir dinheiro ao governo. Alguma vez tinha de ser. A crise toca a todos, e a prova é que até um homem conhecido por se contentar com o orçamento de que costuma dispor - que, além do mais, é acanhado - dá por si com falta de liquidez. Quer isto dizer que Alberto João Jardim está endividado, como boa parte dos portugueses? Não. Quer apenas dizer que Alberto João Jardim está endividado. Mas endividado à sua maneira, com uma dignidade e um sentido de Estado que as dívidas dos seus concidadãos não possuem.

Talvez os leitores incapazes de distinguir as dívidas normais das dívidas patrióticas não compreendam a diferença sem uma explicação adicional. Felizmente, Alberto João Jardim forneceu-a. Disse que aumentou a dívida da Madeira para se defender do "ataque financeiro"

constituído pela lei das finanças regionais, aprovada pelo governo anterior. "Com este rombo nas finanças da Madeira, eu só tinha duas hipóteses: ou fazia como no boxe, jogava a toalha ao chão e desistia
 
(...) ou então enfrentava-os como enfrentei e aumentei a dívida da Madeira." E acrescentou que optou pela "derrapagem financeira" para "resistir à agressão socialista (...) e agora poder negociar com o Governo que é liderado pelo PSD". A explicação é cristalina, mas talvez fique ainda um pouco mais clara se vertermos algumas expressões para um português mais simples. Quando diz que, perante a lei das finanças regionais, podia ter feito como no boxe e lançado a toalha, Jardim quer dizer que podia ter optado por cumprir a lei, mas isso seria uma mariquice equiparável a desistir de uma boa zaragata; quando diz que enfrentou o governo anterior e vai negociar com o atual, quer dizer que usou o nosso dinheiro indevidamente e agora chegou a altura de pagarmos a conta. Que Portugal estava confrontado com o Cobrador do Fraque já se sabia; que tenha ainda de suportar o Cobrador Fantasiado de Shaka-Zulu acrescenta enxovalho ao que já era embaraçoso.
 
No entanto, trata-se de um embaraço merecido. O povo português endividou-se por inconsciência, irresponsabilidade ou laxismo; Alberto João optou por contrair dívidas porque é corajoso, rebelde e arrojado.

É apenas justo que quem se endivida da maneira errada pague também as dívidas de quem se endivida da maneira certa. Eu próprio tenho algumas dívidas, mas são todas da responsabilidade do governo anterior. Para enfrentar José Sócrates, tive a presença de espírito de me endividar.

Creio que ele já aprendeu a lição. Assim que o povo português acabar de pagar as dívidas de Alberto João Jardim, faça o favor de pagar as minhas.


http://aeiou.visao.pt/a-republica-madeirense-e-o-governo-regional-do-continente=f619982#ixzz1Y1YWZOlI
-Meu General, estamos cercados...
-Óptimo! Isso quer dizer que podemos atacar em qualquer direcção!
 

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HSMW

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #602 em: Setembro 15, 2011, 02:05:06 pm »
Citação de: "typhonman"
"Futebeol, Nacionalismo ou Iberismo ?! " Peça a opiniao de Rui Santos, mostre o cartão roxo...


Não vos mete nojo este anuncio ??'

O anuncio que me mete mais nojo é um do MEO. Um em que os gajos não podem sair da casa do outro porque não têm meo na casa deles nem podem esperar 5 minutos sem meo até que o técnico venha...  :?

Que apelo a sedentarismo! Por isso é que há tanta mulher sozinha...
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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PereiraMarques

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #603 em: Setembro 15, 2011, 02:56:05 pm »
Citação de: "HSMW"
Por isso é que há tanta mulher sozinha...

As tipas agora já não "gostam de levar porrada", nem sabem cuzinhar.  :mrgreen:
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #604 em: Setembro 16, 2011, 11:05:26 am »
Alto aí, realmente a minha não gosta de apanhar (mas dar nas orelhas é com ela :oops: ), mas cozinhar (com "o") é com ela! Eu "só" engordei 20 kg desde que casei..."só". :N-icon-Axe:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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P44

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #605 em: Setembro 16, 2011, 06:17:58 pm »
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Madeira, a "ilha desonesta", em destaque na imprensa

Alberto Teixeira  
16/09/11 15:45

'Financial Times' considera a Madeira a "ilha desonesta", enquanto o 'La Vanguardia' diz que Jardim é um "rebelde dentro do seu partido".

O buraco de 1.113 milhões de euros da Madeira, que foi hoje revelado pelo Banco de Portugal e pelo INE, não escapou à generalidade da imprensa internacional, que refere que vai colocar ainda mais pressão sobre Portugal no cumprimento das medidas acordadas com a 'troika' no âmbito do resgate internacional.

O Financial Times é um deles. No blogue de um dos seus colaboradores, o maior jornal britânico refere-se à Madeira como a "ilha desonesta". "A Madeira, um pitoresco arquipélago de 267,000 pessoas, esbarrou com Portugal continental esta sexta-feira, espalhando-se em cacos de um novo passivo", escreve o jornalista Joseph Cotterill no FT AlphaVille.

Também o Wall Street Journal colocou na sua homepage a notícia com o título: "Portugal encontra buraco de 1,5 mil milhões de dólares". O jornal económico norte-americano adianta que o "Banco de Portugal revelou esta sexta-feira que a ilha da Madeira, uma pequena região autónoma, omitiu 1,1 mil milhões de euros (1,53 mil milhões de dólares) de endividamento nos últimos ano, situação que vai colocar mais pressão sobre o país no cumprimento dos objectivos orçamentais perante o seu resgaste internacional massivo".

No país vizinho, é o La Vanguardia a dar conta do novo buraco madeirense, que "vai obrigar Portugal a rever o seu défice", referindo-se a Jardim como um político "com uma reputação de rebelde dentro do seu partido e historicamente polémico nas suas declarações".

Já no Brasil, o Globo titula que a "llha da Madeira omite dívida bilionária e eleva pressão sobre Portugal".

http://economico.sapo.pt/noticias/madei ... 26826.html
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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miguelbud

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #606 em: Setembro 16, 2011, 07:19:50 pm »
Citação de: "P44"
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Media
Madeira, a "ilha desonesta", em destaque na imprensa

Alberto Teixeira
16/09/11 15:45

'Financial Times' considera a Madeira a "ilha desonesta", enquanto o 'La Vanguardia' diz que Jardim é um "rebelde dentro do seu partido".

O buraco de 1.113 milhões de euros da Madeira, que foi hoje revelado pelo Banco de Portugal e pelo INE, não escapou à generalidade da imprensa internacional, que refere que vai colocar ainda mais pressão sobre Portugal no cumprimento das medidas acordadas com a 'troika' no âmbito do resgate internacional.

O Financial Times é um deles. No blogue de um dos seus colaboradores, o maior jornal britânico refere-se à Madeira como a "ilha desonesta". "A Madeira, um pitoresco arquipélago de 267,000 pessoas, esbarrou com Portugal continental esta sexta-feira, espalhando-se em cacos de um novo passivo", escreve o jornalista Joseph Cotterill no FT AlphaVille.

Também o Wall Street Journal colocou na sua homepage a notícia com o título: "Portugal encontra buraco de 1,5 mil milhões de dólares". O jornal económico norte-americano adianta que o "Banco de Portugal revelou esta sexta-feira que a ilha da Madeira, uma pequena região autónoma, omitiu 1,1 mil milhões de euros (1,53 mil milhões de dólares) de endividamento nos últimos ano, situação que vai colocar mais pressão sobre o país no cumprimento dos objectivos orçamentais perante o seu resgaste internacional massivo".

No país vizinho, é o La Vanguardia a dar conta do novo buraco madeirense, que "vai obrigar Portugal a rever o seu défice", referindo-se a Jardim como um político "com uma reputação de rebelde dentro do seu partido e historicamente polémico nas suas declarações".

Já no Brasil, o Globo titula que a "llha da Madeira omite dívida bilionária e eleva pressão sobre Portugal".

http://economico.sapo.pt/noticias/madei ... 26826.html

Tendo em conta a gravidade da situação, será possível colocar a administração da regiao autónoma debaixo da administração central? ou seja, perderem a autonomia enquanto a situação estiver regularizada?

Para mim nao vale a pena mandar dinheiro enquanto o JJ lá estiver, pois o gajo poe-no no bolso e nao faz nada. Veja-se o que aconteceu aos fundos de reconstrução.
 

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oultimoespiao

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #607 em: Setembro 17, 2011, 11:57:29 pm »
O que se passa na Madeira nao e nada de mais comparado com o que o tal pinto de sousa e sua corja de xuxalistas fizeram nos ultimos 6 anos, alias comparar o AJJ ao socretino e como comparar a madre teresa a estaline.
 

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #608 em: Setembro 18, 2011, 03:38:21 am »
Citação de: "oultimoespiao"
O que se passa na Madeira nao e nada de mais comparado com o que o tal pinto de sousa e sua corja de xuxalistas fizeram nos ultimos 6 anos, alias comparar o AJJ ao socretino e como comparar a madre teresa a estaline.
Concordo. O Socas a gastar às claras não consegui rebentar o orçamento tanto como o JJ às escondidas. O Alberto é cinturão negro nisto. c34x
 

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P44

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #609 em: Setembro 18, 2011, 04:33:11 pm »
claro claro  :roll: , como o AJJ já é da "nossa" cor politica, já pode fazer todas as falcatruas que lhe apetecer...

Santa Hipócrisia!


Um dia depois de negar a “divida oculta”
Jardim diz que omitiu 1.113 milhões em “legítima defesa” da Madeira

18.09.2011 - 13:15 Por Tolentino de Nóbrega



Alberto João Jardim reconheceu, sábado à noite, ter escondido dívidas da Madeira. Na sexta-feira, o presidente do governo regional tinha negado a existência de uma “dívida oculta”, detectada pelo INE e pelo Banco de Portugal.
http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/jar ... ra_1512438

AJJ= Sócas--> Prisão!
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #610 em: Setembro 18, 2011, 06:08:23 pm »
Citação de: "P44"
claro claro  :roll: , como o AJJ já é da "nossa" cor politica, já pode fazer todas as falcatruas que lhe apetecer...

Santa Hipócrisia!


É por este tipo de atitudes que, no meu dia a dia, não dou grande credito a pessoas que saiba que são deste ou daquele partido.

Se o crime é cometido por alguém de um partido diferente então esse individuo devia ser fuzilado, se por outro lado o crime é cometido por alguém do mesmo partido o crime já não é nada grave e deve ser ignorado.

É por causa desta gente que o país não avança.
 

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Smoke Trails

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #611 em: Setembro 18, 2011, 06:13:10 pm »
Boa tarde,

Os nomes dos políticos que recebem do Estado a pensão mensal vitalícia passaram a ser secretos!

Comissão Nacional de Protecção de Dados cujo presidente é eleito pelos deputados, considera que “a pensão mensal vitalícia não é uma informação pública… ” in Correio da Manhã.

Os partidos políticos criaram em Portugal, um sistema de roubo legal para os seus membros, baseado na acumulação de reformas e pensões vitalícias. Só o número de ex deputados com pensão para toda a vida (de todas as cores e para todos os gostos) já ultrapassa os 400 beneficiários. O valor dessa regalia rondará os oitocentos mil Euros por mês.

Mário Soares “papa de reformas” mais de 500.000 Euros por ano.

Alberto João Jardim tem uma reforma do Estado de 4.124 Euros, obtida num serviço público onde nunca trabalhou (Secretaria Regional de Turismo), recebe um ordenado por inteiro de 84 mil Euros. Acresce a este valor mais 40% de despesas de representação, o que dá 94.467 Euros, ganha mais do que o primeiro-ministro Espanhol.

Cavaco Silva recebe do Banco de Portugal 4.152 Euros, da Universidade Nova de Lisboa 2.328 Euros e de primeiro-ministro 2.876 Euros.

Manuel Alegre recebe um valor de 3.219,95 Euros por ter trabalhado um ano RDP num cargo que nem ele sabe qual era (1974/1975).

Santana Lopes obteve uma reforma de primeiro-ministro após seis meses de trabalho, que acumulou depois com a reforma de deputado.

Marques Mendes mal fez 50 anos de idade, tratou de logo de requerer uma pensão de 2.905 Euros.

Freitas do Amaral ao saber que lhe faltava pouco tempo para obter a reforma vitalícia de deputado, desligou-se do CDS, mas não da Assembleia da Republica enquanto não completou o tempo necessário para a obter.

Carlos Brito quando obteve a sua reforma, mandou “passear” o PCP, onde durante décadas militou.

Fernando Rosas dirigente do Bloco de Esquerda, quando atingiu os 8 anos necessários para solicitar a sua reforma de deputado, mandou a Assembleia às urtigas.

Mira Amaral antigo ministro de Cavaco Silva depois de obter uma reforma de deputado, em 21 meses obteve uma reforma da Caixa Geral de Depósitos no valor de 18.000 Euros mensais.

Campos e Cunha ministro das finanças de Sócrates, após ter trabalhado 6 anos no Banco de Portugal, e com apenas 49 anos, obteve uma reforma de 114.784 Euros.

Diogo Leite Campos do PSD, á semelhança de outros camaradas de partido, bastarem-lhe 6 anos no Banco de Portugal para obter mais uma reforma do Estado.

Vasco Franco figura de proa do PS, obteve uma reforma de deputado de 3.035 Euros. Recebe ainda uma outra como deficiente de guerra por ter sido ferido em Moçambique depois de 1974.

Centenas de governantes e deputados de todas as cores políticas, independentemente da sua idade ou da sua competência, têm sido contemplados e nós, os nossos filhos e os nossos netos iremos suportar por muitos e bons anos estas reformas douradas.

Será que estes (e outros) também vão pagar 50% do 14º mês?????????

Cumprimentos
 

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Smoke Trails

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #612 em: Setembro 20, 2011, 12:02:50 pm »
Boa tarde,

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Descoberto novo buraco nas contas da Madeira

Governo já está a estudar um plano de austeridade, que prevê mais impostos, corte no número de funcionários públicos e o fim do subsídio de insularidade.

O Tribunal de Contas está a investigar um novo buraco de 220 milhões de euros nas contas da Madeira. A confirmar-se, o desvio financeiro na região autónoma fica perto dos dois mil milhões de euros.

A nova dívida que o Tribunal de Contas está agora a investigar terá sido contraída recentemente pela Empresa de Electricidade da Madeira. O dinheiro, ao que conta o jornal “Público”, foi desviado pelo governo de Alberto João Jardim para pagar despesas de funcionamento, incluindo salários e subsídios de férias dos cerca de 30 mil funcionários da administração pública regional.

A situação já definida pelo ministro das Finanças como insustentável vai levar o Executivo a impor um rigoroso programa de austeridade. O Governo já está a estudar um plano de austeridade, que prevê mais impostos, corte no número de funcionários públicos e o fim do subsídio de insularidade, segundo a imprensa desta manhã.

Segundo o “Diário Económico”, entre as medidas está um corte do número de funcionários públicos mais ambicioso do que os 2% impostos pela troika, o que pode aumentar o objectivo anual de redução de 600 funcionários públicos madeirenses.

Funcionários que também vão deixar de receber o subsídio de insularidade, que representa um acréscimo de 2% nos seus vencimentos. Na lista de medidas consta também um aumento do IVA superior ao fixado no memorando de ajuda a Portugal.

Outras medidas podem penalizar a Madeira
De acordo com a lei das Finanças Regionais ao furar o tecto de endividamento, o Executivo é obrigado a reduzir as transferências num valor igual ao que vai além do limite máximo determinado para a região autónoma. Mas isso só será conhecido com o Orçamento de Estado para 2012

Uma situação que pode ser agravada já que o memorando da troika obriga á alteração da lei das Finanças Regionais até ao fim deste ano.

“Buraco” surpreende e é considerado inadmissível
A situação “surpreende” o anterior presidente da Comissão Parlamentar de Orçamento e Finanças. O social-democrata Paulo Mota Pinto diz que a “situação é grave” e reconhece que não tinha indicação destes desvios.

O Tribunal de Contas admitiu, que nos últimos anos, alertou para esta situação nos sucessivos relatórios que foram debatidos na Comissão, mas o anterior presidente diz não se recordar que a situação específica da Madeira tenha sido destacada, pelo menos, com esta clareza e dimensão.

Miguel Beleza, antigo ministro das Finanças do PSD e ex-governador do Banco de Portugal, defende o afastamento dos responsáveis políticos da Madeira e a intervenção do Presidente. Uma decisão que, na opinião deste economista, deve ser apoiada numa sentença judicial.

Quanto às medidas de austeridade, considera-as sensatas, mas que podem não ser suficientes para resolver o problema. “A ocultação de um montante deste tipo parece-me ser algo muito grave num regime democrático.”

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.as ... did=173493
Estas medidas ainda estão em estudo!

Cumprimentos
 

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Luso

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #613 em: Setembro 20, 2011, 11:03:45 pm »
http://comunidade.sol.pt/blogs/arrebenta/default.aspx

O Segundo Cavaquismo, como justa catarse do Primeiro09 Setembro 11 02:39 | Arrebenta | 0 Comentário(s)    


Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
Imagem do Kaos


É quando a tormenta é grande que se vê a fraqueza das  naus, ou, parafraseando Álvaro de Campos, também eu prefiro estar sentado, a viajar, já que este é um tempo soberbo para se estar de poltrona.

É público o desprezo que nutro pelo Cavaquismo e pela sua figura inspiradora, um saloio dos interiores do Algarve, que atirou Portugal para fora da Oportunidade Europeia, incarnando, mais uma vez, aqueles velhos atavismos que fizeram como que ficássemos a roncar, no banco da estação, sempre que os comboios da História passavam por nós.

Politicamente, não me apetece fazer elaboradas conjeturas.

Há uns meses, escrevi que gostaria de ver Sócrates face a Cavaco, nestes momentos finais da agonia. Confesso que os derradeiros desenvolvimentos me levaram a afinar a posição, e a considerar que o palco é agora ocupado pelos justos atores, se excluirmos algumas figuras menores, os chamados "figurantes", como Passos Coelho, Portas e outros de que ainda não sei os nomes.

Na realidade, tal como uma mão lava a outra, e já que estamos na Dramaturgia, diria que o Segundo Cavaquismo, em que estamos enterrados até ao prepúcio, é a catarse do Primeiro, que soube ser histriónico, e pensava ir sair impoluto, mas teve o azar de os ciclos e contraciclos do Devir fazerem suceder-se o tempo da farra e o da punição.



Naqueles manuais de retórica política e económica, que ninguém lê, ou lê tanto como os suplementos do "Expresso", costuma dizer-se que os períodos socialistas estão associados ao despesismo, e os períodos conservadores ao repor das reservas. Cá, costumou ser o contrário, com as breves ADs a destruírem o pouco que havia, e os Socialistas a conterem, até se revirar tudo, com Guterres e Sócrates, e estes gajos, os jovens turcos de junho, a apanharem, agora, com uma experiência realmente europeia. Na verdade, o mal inicial, o conservadorismo cavaquista, uma espécie de neosalazarismo de gente pobre de espírito e horizontes, a tal época em que os Fundos Estruturais choviam em Portugal, para que nos alinhássemos com a marcha europeia, foi um dos mais espantosos períodos de pilhagem a que assistimos, na nossa História. Bastava folhear semanalmente o defunto "Independente", para ver como a "coisa" crescia. Creio que seria necessária uma década, duas, três, para que um batalhão de investigadores, muitos deles com formação policial e, mesmo, forense, conseguisse elaborar o manual completo da Arte de Roubar, durante Cavaco Silva. É certo que o homem era "hónesto", e nunca espoliou, apenas deixou que todos os outros roubassem por ele, ao ponto de, depois, lhe fazerem "uns jeitos", que lhe estão mais nas deformações do caráter do que o espírito do furto. São coisas poucas, o que também traduz a menoridade do cúmplice, já que os pequenos calotes das ações do BPN, da concessão da Praia da Patrícia, na Costa, a Quinta da Coelha, e umas parvoíces afins, tão ao gosto de uma certa esquerda da Festa do "Avante", são ninharias, mais reflexo de uma estrutura mental, e de rapina, menor, do que verdadeiros casos. Ninguém precisaria de nascer duas vezes para lhe os apontar, por que lhe são inatos, genéticos, e inoperáveis, mas eu preferia voltar ao Teatro, já que, neste período de Tragédia, até as heráldicas dos Hemiciclos foram recuperadas. Enquanto Dias Loureiro, um criminoso, com ligações internacionais a tudo o que é sórdido, e protagonista de uma coisa semelhante à que atirou com uma pena de 150 anos de pena, para Madoff, se passeia impunemente pelas ruas de Cascais, à espera dos dias de caçada com Abdul Rhaman el-Assir, às quais, desta vez, Kadhafi e os filhos já não irão, ah... nem Duarte Lima, outros dos escroques do Primeiro Cavaquismo, já surgido na forma de Besta, no Segundo, ou a Beleza, Presidente da Fundação for the Unkwown, ou em bom Português, Presidente da Fundação do Sabes Muito.



Abreviando, os esboços de personagens do Primeiro Cavaquismo, tal como a crisálida antecede a borboleta, surgem, no alvor do Segundo, como tipologias criminosas bem delineadas, que só a passividade de um Povo que continua a ver o solzinho a dançar, nos brincos do Cristiano Ronaldo, foi incapaz de levar à barra do Tribunal. Acontece que a Justiça tem vários patamares, e esta sistemática fuga aos palcos forenses básicos está, progressivamente, a ser substituída por uma espécie de grande julgamento da História.



Em Angola, de onde brevemente virá a segunda maré de retornados, onde um povo desgraçado é governado por uma família de criminosos, ao nível dos visitantes das cadeiras de Haia, e começou agora a ser esbulhado por uma segunda maré de milhafres, de todas as nacionalidades, uma espécie de Macau, do Clã Soares, e Melancia, na fase terminal, ri-se, nas ruas, sobre a forma como 40 000 000 de euros taparam um calote de 9 000 000 000, ou seja, como o "branco" deu ao "preto" Mira Amaral um "banco", de mão beijada.



A "Troika", essa entidade mítica, constituída pelo Pai, o Filho e o Espírito Santo, não consubstancial com Ricardo Salgado, como foi provado no Concílio de Calcedónia, em 451, incarnou, muito à Aristófanes, aquele pedido de duas medidas por dia. Acontece que as medidas são asneiras de todo o comprimento, e nunca se assistiu a um tal jorro de disparates. Menos dionisíaco, Cavaco, o pai e avô disto tudo, mostra que estamos mesmo, nos degraus de Epidauro, ou no Teatro de Herodes Ático, já que raramente vem a público, e fala atrás de uma máscara, o "Facebook", que seria estranha a Ésquilo, mas não nos é a nós: é o rosto tecnológico da cobardia, do político que sabe que pode cair na rua, como Américo Thomaz e Marcello Caetano caíram, em 74, que transpira das mãos, com medo dos atentados, e se fazia deslocar numa viatura blindada (!), coisa que nem Salazar, que tinha a alma bem pesada, sentia necessidade de fazer.

Depois do "Facebook" do mestre, vem o do epígono, um fraco Séneca, chamado Passos Coelho, que nunca devia ter passado dos "castings" do La Feria, onde ia tentar um papelzito de marialva, apreciador de sexo anal, a única linha que pode unir as "Doce" dele à Laura, e a uma coligação com um conhecido pederasta português, cujo nome não ponho aqui, porque é um dos nossos mais brilhantes oradores e demagogos. Ou seja, se o Primeiro Cavaquismo foi roto, o Segundo é mais apertadinho, e dominado por um certo esfíncter, a que chamam "Contenção", uma doutrina apregoada por um aluado, debaixo da influência de substâncias, que parece uma sebenta de Economia falhada, a falar. Troca Hayek com Keynes, até ao dia em que perceber o que o segundo afirmava, sobre a "poupança": "se todos – famílias, empresas e governos – começarem a tentar aumentar as suas poupanças ao mesmo tempo, não há forma de evitar que a economia caia até que as pessoas sejam demasiado pobres para poupar". Creio que Keynes nunca ouviu falar de Portugal, como Vítor Gaspar, essa figura de "vaudeville", sabe o que seja um País: "Durante a noite, Procrusto procurava adequar o viajante à cama escolhida, serrando os pés dos que optavam pela cama pequena ou esticando os que escolhessem a cama grande". Simplificando, para evitar a erudição, o manual de cozinha do "génio" é muito elementar, sobretudo para mim, que fiz "Economia" a copiar, nos anfiteatros do IST: ou se gasta, ou não se gasta; quando alguém gastou, a melhor maneira é de ir buscar aos bolsos dos outros aquilo que já desapareceu. Como aquilo que já desapareceu faria invitavelmente fazer rolar cabeças políticas, põe-se um ar de cátedra, e fala-se... de inevitabilidade. A inevitabilidade, meus amigos, é ir, agora, desentocar, um a um, os biltres que puseram Portugal neste estado, ou, por outras palavras, aproveitar a desvergonha e os holofotes que estas figuras do Primeiro Cavaquismo ganharam, com o Segundo, para se proceder a um breve desafogar do cenário.

Só um povo que se pode reler na prosa do Feio, de Saramago, admitiria que lhe "cortassem as gorduras". Cortem antes as gorduras do Clã Ferreira do Amaral, do Mega Ferreira, do Deus Pinheiro, do "Comendador", do Soba da Madeira e de tantos outros, que transformaram isto na chacota da Europa. Tudo, ou quase tudo o que os Finlandeses precisam de saber sobre Portugal está entre 1985 e o "Diploma" de 2007, ou, geograficamente, entre a Quinta da Marinha e a Quinta da Coelha, passando pelo "Eleven" e pelo Vale do Ave. Ficam de fora, propositamente, as célebres expropriações milionárias do IP5, já que muitos dos velhos juízes conselheiros de 80 e 90 anos já deverão, entretanto, ter morrido.Ficam os Júdices, os Proenças de Carvalho e os da Relação.

Isto é um penoso Aristófanes, sem quaisquer palavras, ou humor. Para que o "vaudeville" possa passar a musical, devia-se derreter a figura de cera da Senhora de Mota Amaral, e fazer uma vela em forma das Caldas, com a cara e os pintelhos louros da nuca, da Lady Gaga, Sunsum Esteves, da Opus Dei.

Creio que outubro será uma boa estação para a... limpeza, para evitar que, como em Shakespeare, entremos no Inverno, amarguradamente mergulhados no nosso pior descontentamento.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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FoxTroop

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #614 em: Setembro 20, 2011, 11:20:00 pm »
Oh Luso, oh meu caro Luso....... Não sabes que a "inevitabilidade" é "inevitável" de modo a que amanhã os "Sóis possam cantar" (arre porra, queres lá ver que os comunas tomaram isto de assalto)