Espero não ferir susceptibilidades com o que vou dizer mas...
As vagas de oficias andam a preencher como cogumelos numa floresta pelo simples facto de haver muitos licenciados que não arranjam trabalho, então optam por ir para as Forças Armadas, tenham ou não vocação, porque se conseguirem entrar têm emprego durante 6 anos e recebem mais do que cá fora. Com a crise, as Forças Armadas são uma boa opção porque chega ao fim do mês têm o salário garantido, têm contrato certo durante aqueles X anos, não se arriscam a ser despedidos por falência, etc.
Não sei como anda a recruta hoje em dia, se puxam muito pela força de vontade da malta ou se andam a facilitar, mas é o que se vê e é o que vem em jornais ou notícias, ainda há pouco tempo li sobre isso, que muito licenciado opta por ir para as Forças Armadas.
Acho que a oferta de emprego para malta licenciada anda muito, mas mesmo muito baixa, é o que tenho visto, o que não acontece tanto para malta até ao 12º ano, que até tem havido bastante oferta (se bem que nem sempre para o que toda a gente quer, mas todos os dias vejo novas ofertas de emprego), daí talvez ser uma explicação. Talvez a malta que vá para Praça vá (proporcionalmente) mais por vocação ou vontade do que os licenciados, que vão mais para aproveitar a sua licenciatura num emprego seguro que anda a pagar melhor aos licenciados que cá fora.
Com isto não quero ofender ninguém, mas apenas estou a constatar algo que se vê e se fala. Não digo que todos os Oficiais em RC estão lá para se desenrascar por falta de emprego, mas que há alguns que é por isso, e possivelmente uma maior fatia do que antes da crise, sem dúvida.
elisa2
Olha tens razão é mesmo chato a malta ter que esperar... mas pronto é assim mesmo.
Quem quer mesmo, de certeza que espera e continua a lutar. Se não arranjar nada mais pelo caminho.
Assim só por curiosidade, enquanto esperas pela próxima incorporação, trabalhas ou ficas mesmo à espera?
Eu por acaso já pensei em arranjar um trabalhito para desenrascar, mas considero sempre um risco porque se me chamam tenho que arranjar maneira de meter férias e pronto, já se sabe que as coisas não são como queremos
