Corrupção em Portugal

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Luso

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« Responder #390 em: Maio 06, 2009, 09:27:30 am »
Aprendam, jovens.
Aqui têm uma oportunidade de ouro para aprenderem umas coisas.
Se se interessarem por outras coisas que por meros brinquedos bélicos, recomendo que analisem estes postais.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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typhonman

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« Responder #391 em: Maio 06, 2009, 10:24:13 am »
Citação de: "Luso"
Aprendam, jovens.
Aqui têm uma oportunidade de ouro para aprenderem umas coisas.
Se se interessarem por outras coisas que por meros brinquedos bélicos, recomendo que analisem estes postais.


É caso pra se dizer, "Quem se mete com o PS leva! "  :)
 


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« Responder #393 em: Maio 06, 2009, 04:45:37 pm »
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Dias Loureiro
Conselheiros merecem "maior respeito" diz PR


por Lusa
Hoje

O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, disse hoje que os 19 membros do Conselho de Estado lhe merecem "o maior respeito", escusando-se a fazer qualquer comentário em relação à permanência de Dias Loureiro naquele órgão.

"No Conselho de Estado existem 19 membros que estão sujeitos a um estatuto especial e todos me merecem o maior respeito e eu não faço nenhum comentário em relação a qualquer membro do Conselho de Estado", afirmou o chefe de Estado, quando questionado sobre as recentes declarações de várias personalidades a defender a saída de Dias Loureiro do Conselho de Estado.

Cavaco Silva recordou, a propósito, que já por duas vezes foi colocada a mesma questão, garantindo não ter não ter nenhuma "informação adicional" àquela que tinha na altura.

"Já por duas vezes me foi colocada essa questão e eu respondi e eu não tenho nenhuma informação adicional àquela que tinha nessa altura e com certeza que imagina que o Presidente da República é suposto estar razoavelmente informado porque tem o dever de o informar", afirmou, em declarações aos jornalistas à saída da entrega do Prémio Bial, na Faculdade de Medicina de Lisboa.

Por isso, frisou, "neste momento não há nada a acrescentar" àquilo que foi dito na altura, "tendo presente que o Presidente da República está razoavelmente informado".

Interrogado se esta declaração indica que mantém a confiança em Dias Loureiro, Cavaco Silva afirmou não ter dito isso.

"Eu não disse isso. No Conselho de Estado existem 19 membros que estão sujeitos a um estatuto especial e todos me merecem o maior respeito e eu não faço nenhum comentário em relação a qualquer membro do Conselho de Estado".

O chefe de Estado sublinhou ainda que procura ter "bom senso" nas suas actuações, principalmente "neste tempo".

"É bom que se tenha isso presente, o Presidente deve ser muito cuidadoso em relação aos comentários que faz em relação a pessoas, principalmente quando não tem nenhuma informação que o permita fazer comentários em relação a essa pessoa, qualquer que seja o português", acrescentou.

Questionado se sente que tem toda a informação, o chefe de Estado não respondeu directamente, dizendo apenas que o Presidente da República "nunca faz comentários em relação à informação que recebe daqueles que têm obrigação de o informar".

Interrogado se é um "embaraço" a presença de Dias Loureiro no Conselho de Estado, Cavaco Silva escusou-se a fazer qualquer distinção entre os membros do Conselho de Estado.

"É o mesmo embaraço de qualquer membro do Conselho de Estado. Eu não distingo entre membros do Conselho de Estado, não faço qualquer distinção, porque um Presidente da República nunca pode fazer comentários sem estar bem, bem, informado sobre qualquer cidadão português, qualquer que seja", insistiu.

A primeira vez que o Presidente da República se pronunciou sobre a permanência de Dias Loureiro no Conselho de Estado foi a 24 de Novembro, quando questionado se mantinha a confiança no seu conselheiro de Estado.

Na altura, Cavaco Silva remeteu os jornalistas para a legislação que rege os conselheiros de Estado.

"É bom estudar a legislação que rege os membros do Conselho de Estado", recomendou.

O Estatuto dos Membros do Conselho de Estado determina que os conselheiros de Estado só podem cessar funções por decisão própria, morte ou incapacidade permanente ou se forem alvo de "procedimento criminal indiciado definitivamente", caso em que cabe ao órgão de consulta do Presidente da República decidir se devem ou não ser suspensos.

No dia seguinte, e depois de, entretanto, ter recebido Dias Loureiro no Palácio de Belém, a pedido do ex-ministro, o chefe de Estado afirmou não ter qualquer razão para duvidar da palavra do ex-ministro, que lhe garantiu solenemente não ter cometido qualquer irregularidade nas funções empresariais que desempenhou.

Dias Loureiro "garantiu-me solenemente que não cometeu qualquer irregularidade nas funções que desempenhou" em empresas ligadas ao grupo Banco Português de Negócios (BPN).

"Não tenho qualquer razão para duvidar da sua palavra", acrescentou.

Posteriormente, a 14 de Fevereiro, quando questionado sobre se mantém a confiança em Dias Loureiro, o Presidente da República recordou apenas já ter falado uma vez sobre o assunto.

"Já falei uma vez e é suficiente", respondeu.

A saída de Dias Loureiro do Conselho de Estado tem sido defendida por diversas personalidades nos últimos dias, como o líder do CDS-PP, Paulo Portas, o líder da bancada do PSD, Paulo Rangel, o candidato do CDS-PP às europeias, Nuno Melo, e os conselheiros de Estado Jorge Sampaio, João Lobo Antunes e António Capucho.

Dias Loureiro, ex-administrador da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), prestou terça-feira , pela segunda vez, declarações na comissão parlamentar de inquérito sobre o caso BPN.

A nova chamada ao Parlamento teve origem na necessidade de apurar factos relativos às operações de compra e venda de empresas em Porto Rico, depois de depoimentos contraditórios sobre o assunto.


http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/inter ... id=1223388
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Lancero

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« Responder #394 em: Maio 06, 2009, 05:11:29 pm »
Citação de: "PedroM"
O SOL, semanário que iniciou em meados de Janeiro a campanha Freeport, foi comprado nessa mesma altura por Joaquim Coimbra,


O empresário Joaquim Coimbra foi fundador do Sol, em Janeiro apenas reforçou a posição tornando-se maioritário.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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FoxTroop

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« Responder #395 em: Maio 06, 2009, 08:10:13 pm »
Essa coisa chamada "caso Freeport" já mete nojo mas é aos cães. Isso e BPN's e escumilha toda pegada.

Ao "grande timoneiro, luz de Portugal, chefe iluminado" Socas, bastava tomar umas pequenas medidas de homem honrado (coisa que definitavamente não é) para acabar com isto, se realmente ele não fosse culpado de nada. Mas nem uma simples coisa do tipo, explicar de onde lhe veio o dinheiro, consegue. Sabe é fazer de prostituta ofendida que é o que esse traste merdoso é.

A escumilha que andou a comer à conta do BPN e a queimar os milhões de todos nós sofre de uma doença facilmente tratavel. Doença essa para a qual eu recomendo uns comprimidos de 7.62mm. Uma dose de doze num deles e os outros perdem logo o alzeimer e passam a lembrar-se do que fizeram.

Aos defensores dessas damas pudicas, que gritam histericamente que isto é tudo uma cabala, deveria era nascer-lhes uma acacia espinhosa no respectivo fim das costas, mas lentamente.

Mas cada vez acredito mais que merecemos ser assim papados, porque ao que parece, existem por aí muitos que gostam e até apoiam. Afinal a nossa qualidade não é o desenrascanso nem a teimosia. Parece-me que é mesmo o masoquismo.
 

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Luso

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« Responder #396 em: Maio 06, 2009, 08:15:20 pm »
Foxtroop, estamos quase sempre em desacordo mas desta vez :G-beer2:
Esta escumalha vai ser capaz de unir os opostos.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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FoxTroop

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« Responder #397 em: Maio 06, 2009, 09:00:46 pm »
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Foxtroop, estamos quase sempre em desacordo mas desta vez  
Esta escumalha vai ser capaz de unir os opostos


E que una todos, para que se estripe essa sujeira toda que vegeta na politica portuguesa. Receio é que, tal como o cancro, esteja tão entranhada que ao ser retirada, mate o paciente (Portugal).

Não acredito é que alguma vez, tenha o prazer de ver esta corja numa bela cela e muito menos a partir pedra à marreta para expiar o dano que fizeram à nação mas se corrermos com esta escumalha do poleiro já fico contente.  :G-Ok:
 

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TOMSK

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« Responder #398 em: Maio 06, 2009, 09:05:23 pm »
É sempre actual e engraçado ler a carta de Dom João de Castro ao seu filho, revoltando-se contra a corrupção, que já estava instalada na gente portuguesa de Quinhentos...
A corrupção em Portugal não é algo do século XXI, sempre importante de frisar.



"D. Álvaro, filho:
Estou para me enforcar dessas caravelas lá não serem, e merda para elas e para os que vão dentro, e para Gomes Vidal, porque são homens de merda que não sabem navegar senão para tomarem portos e comerem pão fresco e rabãos e saladas, e andarem às putas; e dizei-o assim ao capitão e a Vasco da Cunha e a Fr. Paulo, porque já não hei-de falar senão desta maneira; e merda para mestre Diogo e para quantos apóstolos vêm de Portugal, porque eu sirvo muito bem El-Rei nosso senhor, e eles são grandes hipócritas, que querem haver bispados para darem renda a seus filhos e terem mancebas gordas"

(D. João de Castro a D. Álvaro de Castro, Baçaim, 14 de Outubro de 1546)

Já agora, era bem mandado à cara dos nossos políticos o exemplo de Dom João de Castro, um grande estadista, totalmente íntegro e incorruptível, que sempre colocou os interesses da Pátria à frente dos seus, e que pagou com a vida do filho este dedicado serviço a Portugal.

Que falta faz um destes valerosos homens de Quinhentos ao leme deste pobre Portugal de 2009...

 :cry:
 

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FoxTroop

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« Responder #399 em: Maio 06, 2009, 09:11:37 pm »
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Já agora, era bem mandado à cara dos nossos políticos o exemplo de Dom João de Castro


Para isso fazer algum efeito era preciso que os pulhiticos actuais tivessem cara, uma restia de dignidade, de sentido de estado, que fossem homens em vez de ratas capadas, a tentar sacar o mais que podem para si e para os "companheiros". De resto, exemplos desses, entram-lhes a 100 por um ouvido e saem a 200 pelo outro e ainda se riem na sua cara e lhe chamam tolo.

Quanto a homens de "quinhentos" ao comando disto de nada valeria tal como na altura de nada valeu. Os capazes eram uma minoria que foram rapidamente ultrapassados pela escumilha. As crónicas ilustram bem o que se passou.
 

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« Responder #400 em: Maio 07, 2009, 10:10:36 am »
o povo português é masoquista, convençam-se disso, gosta de ser governado por escroques, dos quais estes ultimos são o exemplo máximo da falta de vergonha e do despudor.

ps-Foxtroop   :Palmas:  :G-Ok:
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Tiger22

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« Responder #401 em: Maio 07, 2009, 12:58:46 pm »
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Ex-dirigente socialista indignado com nova lei do financiamento dos partidos

Henrique Neto: PS com Sócrates favoreceu corrupção

07.05.2009 - 10h29 PÚBLICO
Henrique Neto, empresário e ex-dirigente do PS afirmou hoje, em declarações ao Rádio Clube, que o PS de José Sócrates “favorece, facilita ou não combate claramente a corrupção". Neto comentava assim aquela que lhe parece ser a conclusão sobre a recente aprovação da lei do financiamento dos partidos.

“O partido socialista da era Sócrates favorece, facilita ou não combate claramente a corrupção”. Afirmou Henrique Neto.

O ex-dirigente socialista lembra o pacote anti-corrupção apresentado por João Cravinho no passado, que não colheu o apoio do PS, e acusa os partidos políticos de nunca terem desejado a transparência e diz não ter confiança num parlamento que aprovou, por unanimidade a nova lei do financiamento dos partidos. Para o empresário a decisão não prestigiou a Assembleia da República.

“Os partidos políticos, no seu conjunto, nunca desejaram a transparência. A corrupção sempre existiu nos partidos políticos. Agora passa a estar permitida por lei. A minha confiança nas pessoas que fazem leis destas é muito limitada, não apenas no PS. A lei foi votada por unanimidade”, defendeu o empresário.
"you're either with us, or you're with the terrorists."
 
-George W. Bush-
 

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« Responder #402 em: Maio 07, 2009, 05:07:15 pm »
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07 Maio 2009 - 14h58
Cerca de meia centena de pessoas
Clientes invadem sede do BPP
Cerca de 50 clientes do Banco Privado Português (BPP) ocuparam esta quinta-feira a sede do banco, exigindo ao Governo que cumpra a promessa de pagamento dos depósitos.

Os clientes, todos de retorno absoluto, entraram na sede do BPP pelas traseiras, na Rua de Gondarém, e recusam deixar as instalações sem uma resposta positiva e que vá de acordo com os seus objectivos.

O BPP já chamou a polícia, que enviou para o local uma viatura.


http://www.correiodamanha.pt/noticia.as ... 0000000021
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FoxTroop

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« Responder #403 em: Maio 07, 2009, 07:18:21 pm »
Muito calmas são essas pessoas. Penso mesmo que na generalidade somos mesmo um povo que se tornou muito pacato. Não sei o que quebrou mas só de pensar que por coisas bem menos graves, na minha zona era logo estradas cortadas, carros virados e porrada na policia e isto apenas à alguns anos (15-20). Também acontecia, de vez em quando, o povo fazer justiça por si, principalmente contra burlões e assassinos.

Agora é tudo tão pacifico e panhonha que mete dó. Apáticos e resmungões, com o espírito quebrado. Será que só no dia em que alguém em desespero "limpe o sebo" a uma leva deste burlões e pulhiticos é que a lei e a justiça voltam a funcionar? Quer parecer-me que sim, e que também já faltou mais.....
 

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PedroM

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« Responder #404 em: Maio 09, 2009, 12:05:39 am »
Citação de: "Lancero"
Citação de: "PedroM"
O SOL, semanário que iniciou em meados de Janeiro a campanha Freeport, foi comprado nessa mesma altura por Joaquim Coimbra,

O empresário Joaquim Coimbra foi fundador do Sol, em Janeiro apenas reforçou a posição tornando-se maioritário.


Obrigado pela precisão. No entanto isso nada muda, não é assim?
O facto importante aqui é que o empresário e conselheiro nacional do PSD Joaquim Coimbra, passou a controlar (mandar!), no semanário SOL na altura em que o semanário iniciou a a campanha Freeport.  

O facto relevante é que ele passou a controlar o jornal a partir daquela data. Aquele "apenas" está ali fora de contexto.