Corrupção em Portugal

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TOMSK

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« Responder #345 em: Abril 19, 2009, 12:06:18 am »
Citação de: "Luso"


Oh Luso, pode-me dizer de onde é esta imagem?
 :P
 

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oultimoespiao

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« Responder #346 em: Abril 19, 2009, 06:22:51 am »
"se formos a contar o numero de condenados por corrupcao em portugal, posso afirmar que nao ha corruptos!"
 

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TOMSK

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« Responder #347 em: Abril 19, 2009, 09:13:12 am »
Citação de: "oultimoespiao"
"se formos a contar o numero de condenados por corrupcao em portugal, posso afirmar que nao ha corruptos!"


Henrique Medina Carreira, Jornal Nacional, 18 de Abril de 2009
Certo?
 :twisted:  :twisted:  :twisted:
 

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oultimoespiao

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« Responder #348 em: Abril 19, 2009, 10:37:58 pm »
sim, e e verdade!
 

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PedroM

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« Responder #349 em: Abril 19, 2009, 11:39:39 pm »
Coloco aqui este texto do António Barreto, publicado no Público de hoje, e que me parece bastante interessante. O link que deixo é para um blog onde o texto foi transcrito e não para o jornal Público, dado que foi publicado numa área reservada a assinantes. Texto:

António Barreto, Justiça malparada (Público):
«Todos estes processos acabaram por se metamorfosear em questões da justiça, sendo cada vez mais irrelevante a matéria substantiva. O protagonismo de magistrados e polícias e os atropelos de processo ganharam importância e é disso que se discute, não a matéria em apreço. Foram "pressões" conhecidas ou suspeitas; fugas de informação deliberadas e dirigidas; quebras estratégicas de segredo de justiça; técnicas de investigação estapafúrdias; métodos de interrogação e investigação vergonhosos; e acusações públicas entre os operadores de justiça. Mau grado os milhares de casos resolvidos todos os dias, são os processos "pesados" (pelo dinheiro, pela política, pelo gosto da imprensa ou pelos nomes envolvidos) que dão à justiça portuguesa este carácter de ópera bufa que lhe faz a sua reputação.

Os magistrados e os polícias falam de mais em público e, quando podem e querem, criam polémicas que afectam a segurança e a certeza da justiça. (…) Os corpos profissionais da justiça organizam-se para se combaterem, mas também, quando é preciso, para afrontarem a sociedade e o Estado.

As recentes cerimónias de posse dos presidentes dos sindicatos de magistrados judiciais e do ministério público (que não deveriam existir) são autênticos rituais de Estado e poder. Estes sindicatos, aliás, metem o nariz onde não devem e ocupam-se mais de política geral e de política de justiça do que do próprio do sindicalismo, isto é, das questões profissionais e laborais. Alguns dirigentes sindicais chegam a ter influência em processos em curso!

A porosidade entre tribunais superiores, conselhos superiores e sindicatos é assustadora.

A Procuradoria-Geral da República é, há vários anos, um problema real da justiça portuguesa.

(…)

A distinção, para efeitos de corrupção, entre actos lícitos e ilícitos é uma caricatura e destina-se a salvaguardar as causas verdadeiras da corrupção mais poderosa e eficaz, a que, a coberto da licitude, envenena o país e a sociedade. Há leis suficientes para julgar e punir os crimes de evasão fiscal, de fraude, de corrupção e até de enriquecimento estranho. Mas não há processo, tribunais, polícias e magistrados à altura. Por isso se fazem novas leis. Por isso não se cumprirão.

Estudos de opinião recentemente publicados (na Visão, por exemplo) mostram a terrível percepção que os portugueses têm da justiça. Num caso, consideram a inoperância do sistema como uma das principais ameaças à liberdade. Noutro, colocam os magistrados, numa escala de respeito, nas mais baixas posições. Há vinte ou trinta anos, estavam entre os mais reputados. Hoje, são quase desprezados. Acima deles, muito longe, médicos, professores, advogados, engenheiros, polícias e até jornalistas! Abaixo deles, só ministros e deputados!»
http://corporacoes.blogspot.com/
 

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P44

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« Responder #350 em: Abril 20, 2009, 11:01:09 am »
Citar
Gestores pagam multas privadas com dinheiros públicos
10h09m

O Ministério das Finanças garantiu que os prevaricadores serão penalizados.

O Tribunal de Contas (TC) detectou gestores públicos, multados pelo tribunal, que estão a pagar as multas através dos orçamentos dos serviços e não do próprio bolso, o que é uma prática ilegal, confirmou à Lusa fonte oficial do TC.

"O Tribunal teve conhecimento de casos em que os gestores públicos pagaram multas através do orçamento das entidades a que pertencem" o que é uma situação "ilegal e muito grave", disse fonte oficial do TC.

O tribunal, presidido por Guilherme d'Oliveira Martins, não sabe ainda em quantos casos foi adoptado este expediente, mas promete seguir a situação "com atenção".

A mesma fonte justifica que "as multas têm uma natureza  pessoal, pelo que utilizar o dinheiro público para o seu pagamento configura uma infracção grave" e acrescenta que é o "produto das multas contitui receita do Estado e não receita do Tribunal de Contas".

Consequentemente, e assim que as situações forem plenamente analisadas, os gestores públicos que recorreram a esta prática ilegal poderão ter de devolver o dinheiro pago pelo orçamento do serviço, "sem prejuízo das demais responsabilidades a apurar noutros foros, nomeadamente no foro criminal".

O Ministério das Finanças garantiu hoje que se houver utilização indevida de dinheiros públicos por parte dos gestores, como revelou o Tribunal de Contas, estes terão de ser responsabilizados pelos actos através da reposição das verbas.

O Tribunal de Contas (TC) detectou gestores públicos, multados pelo tribunal, que estão a pagar as multas através dos orçamentos dos serviços e não do próprio bolso, o que é uma prática ilegal, de acordo com fonte oficial do TC.

Contactado pela agência Lusa, fonte do Ministério das Finanças referiu desconhecer as situações concretas a que o Tribunal de Contas se refere, mas garantiu que a "haver utilização indevida de dinheiros públicos, haverá lugar à sua reposição por parte dos gestores".

A mesma fonte assegurou que esta "matéria não deixará de ser acompanhada pelo Tribunal de Contas, Inspecção-Geral de Finanças e Direcção-Geral do Tesouro e Finanças".


 http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Naciona ... id=1206652
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Charlie Jaguar

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« Responder #351 em: Abril 20, 2009, 12:38:25 pm »
Citação de: "P44"
Citar
Gestores pagam multas privadas com dinheiros públicos
10h09m

O Ministério das Finanças garantiu que os prevaricadores serão penalizados.

O Tribunal de Contas (TC) detectou gestores públicos, multados pelo tribunal, que estão a pagar as multas através dos orçamentos dos serviços e não do próprio bolso, o que é uma prática ilegal, confirmou à Lusa fonte oficial do TC.

"O Tribunal teve conhecimento de casos em que os gestores públicos pagaram multas através do orçamento das entidades a que pertencem" o que é uma situação "ilegal e muito grave", disse fonte oficial do TC.

O tribunal, presidido por Guilherme d'Oliveira Martins, não sabe ainda em quantos casos foi adoptado este expediente, mas promete seguir a situação "com atenção".

A mesma fonte justifica que "as multas têm uma natureza  pessoal, pelo que utilizar o dinheiro público para o seu pagamento configura uma infracção grave" e acrescenta que é o "produto das multas contitui receita do Estado e não receita do Tribunal de Contas".

Consequentemente, e assim que as situações forem plenamente analisadas, os gestores públicos que recorreram a esta prática ilegal poderão ter de devolver o dinheiro pago pelo orçamento do serviço, "sem prejuízo das demais responsabilidades a apurar noutros foros, nomeadamente no foro criminal".

O Ministério das Finanças garantiu hoje que se houver utilização indevida de dinheiros públicos por parte dos gestores, como revelou o Tribunal de Contas, estes terão de ser responsabilizados pelos actos através da reposição das verbas.

O Tribunal de Contas (TC) detectou gestores públicos, multados pelo tribunal, que estão a pagar as multas através dos orçamentos dos serviços e não do próprio bolso, o que é uma prática ilegal, de acordo com fonte oficial do TC.

Contactado pela agência Lusa, fonte do Ministério das Finanças referiu desconhecer as situações concretas a que o Tribunal de Contas se refere, mas garantiu que a "haver utilização indevida de dinheiros públicos, haverá lugar à sua reposição por parte dos gestores".

A mesma fonte assegurou que esta "matéria não deixará de ser acompanhada pelo Tribunal de Contas, Inspecção-Geral de Finanças e Direcção-Geral do Tesouro e Finanças".

 http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Naciona ... id=1206652


Mais um caso que se irá esfumar rapidamente por entre a burocracia e lentidão do nosso aparelho judiciário...  :roll:
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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LM

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« Responder #352 em: Abril 20, 2009, 12:59:17 pm »
Citar
Os magistrados e os polícias falam de mais em público e, quando podem e querem, criam polémicas que afectam a segurança e a certeza da justiça. (…) Os corpos profissionais da justiça organizam-se para se combaterem, mas também, quando é preciso, para afrontarem a sociedade e o Estado.

As recentes cerimónias de posse dos presidentes dos sindicatos de magistrados judiciais e do ministério público (que não deveriam existir) são autênticos rituais de Estado e poder. Estes sindicatos, aliás, metem o nariz onde não devem e ocupam-se mais de política geral e de política de justiça do que do próprio do sindicalismo, isto é, das questões profissionais e laborais. Alguns dirigentes sindicais chegam a ter influência em processos em curso!

A porosidade entre tribunais superiores, conselhos superiores e sindicatos é assustadora


 :Palmas:
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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Jorge Pereira

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« Responder #353 em: Abril 20, 2009, 04:11:48 pm »
Citação de: "Mário Crespo"
Notícia é só aquilo que alguém quer esconder
00h30m

A noite de sexta-feira foi frenética nas redacções por todo o país. Às 20 horas, a TVI mostrou a gravação onde Charles Smith é, pela primeira vez, visto e ouvido a descrever um acto de corrupção no licenciamento do Freeport. Um por um, jornais, rádios e TV tentaram obter comentários do gabinete do primeiro-ministro. Tornou-se clara a linha oficial de controlo de estragos dos operadores de média do Governo: nada havia de novo na transmissão da TVI, o primeiro-ministro considerava falsas as afirmações feitas no DVD e tencionava processar quem o tinha difamado.

Com mais ou menos emotividade e calor, os assistentes do primeiro-ministro contactados mostraram também o seu desagrado pelas intenções da Comunicação Social de considerar o DVD da TVI peça importante na cobertura noticiosa do caso Freeport. É de facto muito importante. O DVD do Freeport é o equivalente às gravações do Watergate que fizeram cair Nixon. Foi na consciência disso que, para desgosto dos conselheiros de São Bento, vários órgãos de Informação optaram por reproduzir excertos do scoop da TVI. Outros não. Todos estão no pleno direito de exercer o seu juízo editoral.

Assim, nos dias seguintes, quem passasse os olhos pelos jornais, ouvisse rádio ou seguisse a TV, inevitavelmente seria informado da notícia que a TVI tinha originado. A liberdade de expressão funciona assim, validando-se nesta diversidade de opções que serve o interesse público. O fundamental é que o continue a fazer em total liberdade porque, com os casos do Freeport e do BPN em roda livre e manifestamente longe de uma conclusão, há incógnitas e suspeitas transversais a todo o Estado, e a democracia tem-se vindo a esboroar. Isto não é uma só questão filosófica. É contabilística também. Os economistas sabem projectar os custos da corrupção no quotidiano das dificuldades dos portugueses. Neste mundo do dinheiro público aplica-se muito bem a lei da química de Lavoisier - nada se cria nem se perde, tudo se transforma. O problema está nessa transformação. Se no Freeport ou no BPN alguém fica com dinheiro subtraído aos lucros dos promotores, ele não entra nos impostos e não se transforma em bem-estar social. Os roubos já conhecidos no BPN (mais de dois mil milhões) e os quatro milhões que a Freeport detectou que tinham desaparecido das contas do seu investimento em Portugal deviam ter passado pelo circuito fiscal e ter sido transformados em bem-estar geral nacional. Foi dinheiro do Estado que foi roubado e, se não fosse a Comunicação Social com os seus exageros e exactidões, a sua pluralidade e o seu sectarismo, a sua independência e o seu clubismo fanático, por vezes tudo manifestado na mesma publicação, nada se saberia e o país empobreceria ainda mais depressa. Claro que é preocupante ter a democracia de um Estado dependente de um só sistema, aparentemente tão frágil e anárquico. Mas neste momento é o que nos resta. Entre segredos de justiça e segredos cúmplices, o Estado tem-se vindo a desrespeitar. O DVD do Freeport foi escondido durante anos, ocultando a verdade ou parte dela. Cinco processos judiciais contra jornalistas depois, é conhecido. Nada pode ficar como dantes. Como Bob Woodward disse, "notícia só é aquilo que alguém quer esconder. Tudo o mais é publicidade".

Há demasiada publicidade em Portugal.

Fonte

Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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Xerif3

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« Responder #354 em: Abril 20, 2009, 05:20:58 pm »
Citar
Condutor detido por corrupção a GNR

Um automobilista foi detido, esta sexta-feira, em Vendas Novas (Évora), por corrupção a uma patrulha da GNR, disse à Lusa fonte da força de segurança.

A detenção ocorreu depois de o homem ter sido interceptado pela patrulha a conduzir sem cinto de segurança, indicou a fonte.

«O indivíduo convidou, primeiro, os agentes para tomar um café e, depois de advertido, insistiu e colocou uma nota de 50 euros no bolso do blusão de um dos elementos da patrulha da GNR e foi imediatamente detido», relatou a fonte.

De acordo com a fonte da GNR, o indivíduo foi presente este sábado de manhã ao Tribunal de Montemor-o-Novo, mas o julgamento foi adiado por o tribunal não conseguir aceder ao seu registo criminal por problemas informáticos.


Comentário de um leitor xD

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Concordo plenamente com a prisão de um "forreta".
Se fosse uma nota de 500,00 = Faça o favor de segui Sr. Condutor.
 

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Xô Valente

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« Responder #355 em: Abril 20, 2009, 08:37:09 pm »
Pois, mas a ele prendem porque é um cidadão comum e apenas deu 50€.
Se fosse político e se desse mais... Se... :roll:
http://valente-city.myminicity.com/  -  Cria a tua minicidade também.
 

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P44

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« Responder #356 em: Abril 21, 2009, 10:30:01 am »
não sei se fica melhor aqui se na secção de anedotas....

Citar
Defende a Autoridade da Concorrência
Não há cartel na fixação dos preços dos combustíveis
21.04.2009 - 08h31
Por PÚBLICO
Nelson Garrido (arquivo)
A Concorrência irá propor que a Galp fique impedida de concorrer a novos depósitos de armazenamento de combustíveis previstos para Aveiro e Sines
A Autoridade da Concorrência diz que não encontrou sinais de cartelização na formação dos preços dos combustíveis, no relatório sobre o sector que é hoje entregue na Assembleia da República, segundo adianta hoje o "Diário Económico".

Mesmo assim, o organismo liderado por Manuel Sebastião vai apresentar um conjunto de sugestões que visam a melhoria do funcionamento do mercado dos combustíveis em Portugal.

O conteúdo do relatório final vai em linha com os três relatórios preliminares, onde a Concorrência defendia que não havia cartel e que os operadores limitam-se a seguir os preços uns dos outros. Problemas existem, segundo avança o organismo, no acesso a infraestruturas logísticas – portos, oleodutos e depósitos de armazenagem, o que coloca alguns entraves às importações de algumas companhias. Por isso é defendido, no relatório, que a Galp fique impedida de concorrer à concessão de novos depósitos nos portos de Aveiro e de Sines.


http://economia.publico.clix.pt/noticia ... idCanal=57

isto não foi aquele estudo que demorou um ano a fazer?
Vou jogar no Euromilhões pois mal anunciaram o estudo eu adivinhei o resultado :mrgreen:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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Jorge Pereira

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« Responder #357 em: Abril 23, 2009, 02:07:31 am »
22 Setembro 2005

Citar
TVI 'azedou' duelo de Sócrates e Mendes

22 Setembro 2005

A eventual venda da TVI ao grupo espanhol Prisa provocou ontem o momento de maior tensão entre o primeiro-ministro e o líder da oposição. Criticando o "silêncio profundamente comprometedor" de Sócrates, Marques Mendes exigiu saber qual a posição do chefe do Executivo sobre este negócio.


"Nós somos contra a passagem de uma estação de televisão de mãos portuguesas para mãos estrangeiras. Qual é a sua opinião?", questionou, acrescentando depois que estão em causa as relações "entre os socialistas de Portugal e os socialistas espanhóis" - uma referência às relações entre a Prisa e o PSOE.

Na sequência desta afirmação, um irritado primeiro-ministro respondeu a Mendes "Essas insinuações e suspeições são insultuosas para mim e para o Governo de Espanha." "Insultuosas e absolutamente irresponsáveis", diria ainda o primeiro-ministro, criticando a "visão ingénua de que os grupos económicos se comportam em função de recados políticos". Sócrates fez ainda questão de afirmar que a renovação das licenças de TV não cabe ao Governo, mas à Alta Autoridade para a Comunicação Social.



 :lol:  :lol:
« Última modificação: Abril 23, 2009, 02:19:12 am por Jorge Pereira »
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






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Cabecinhas

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« Responder #358 em: Abril 23, 2009, 02:12:49 am »
O Sócas agora aprendeu a palavra INSULTUOSO(A) não quer outra coisa  :lol:
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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JLRC

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« Responder #359 em: Abril 24, 2009, 02:28:20 pm »
"Quem se mete com as ordens, leva

Nos últimos tempos, um dos momentos altos do “jornalismo” de “investigação” foi quando, logo pela manhã, o Correio da Manhã publicou uma notícia sobre a compra de uma casa pela mãe de Sócrates, para, depois, à noite, o noticiário da SIC compôr a notícia, acrescentando mais qualquer coisa. Na altura achei uma estranha coincidência. A menos que dois jornalistas se tivessem lembrado de ir ao encalço de uma notícia semelhante e lhes tivesse ocorrido torná-la pública no mesmo dia, havia qualquer coisa que não batia certo. Era um Sábado, os notários deveriam estar fechados, pelo que dificilmente um jornalista da SIC poderia “investigar” a deixa do colega do CM. Hoje, o Público revela-nos como foi feita a investigação: “a Ordem dos Notários (ON) enviou no início do ano uma mensagem de correio electrónico aos profissionais responsáveis pelos mais de 400 cartórios notariais do país a pedir informações sobre as escrituras públicas em que intervieram o primeiro-ministro, José Sócrates, e a sua mãe”. Não há grande volta a dar. Trata-se da Ordem que representa uma classe profissional que detinha um monopólio e que deixou de o deter. Aliás, a Senhora Bastonária não esconde ao que vem: “as pessoas não se podem esquecer que os notários possuem arquivos públicos e o primeiro-ministro é um cidadão como outro qualquer. A partir de agora, com a possibilidade de os advogados fazerem muitos actos que antes exigiam escritura pública por documento particular autenticado, os papéis não vão estar tão acessíveis. É que os arquivos dos senhores advogados não são públicos". Moral da história: metam-se com as ordens e já sabem, levam. Para pressões, não estamos mal."