Nova organização do nosso Exército

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PereiraMarques

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« Responder #540 em: Agosto 21, 2007, 01:11:47 pm »
O que acabou, em 1993, foi a Direcção das Armas, Director da Arma de Cavalaria, Director da Armas de Artilharia, etc., em substituição existem "Directores Honorários", normalmente o Oficial General mais graduado em serviço no Exército originário dessa Arma. Os Oficiais quando atingem o generalato perdem referência à arma de origem, já não estamos no século XIX para haver Generais de Infantaria, Generais de Cavalaria, etc.

Biografia GEN CEME Pinto Ramalho, do site do Exército:

Citar

José Luís Pinto Ramalho
General
 
Inicio de comando: 2006
 
Resenha Biográfica:

O General José Luís Pinto Ramalho nasceu em Sintra, tem 60 anos de idade e 42 anos de serviço. Foi promovido ao actual posto em 18 de Dezembro de 2006, data em que assumiu o cargo de Chefe do Estado-Maior do Exército.

Está habilitado com o Curso de Ciências Militares, Arma de Artilharia, da Academia Militar, com o Curso de Comandos, com o Curso de Promoção a Capitão da Escola Prática de Artilharia e com o Curso Geral de Comando e Estado-Maior e o Curso Superior de Comando e Direcção, ambos do Instituto de Altos Estudos Militares. Possui ainda outros cursos, nomeadamente: o Curso de Defesa NATO do Colégio de Defesa da NATO; o Curso de Estados Maiores Conjuntos no IDN, o Curso de Técnica de Estado-Maior do Instituto de Altos Estudos Militares; o Air Defense Artillery Officer Advanced Course, nos EUA, o Curso de Selecção de Pessoal, no Centro de Estudos Psicotécnicos do Exército (CEPE), o Estágio de Contra Insurreição, no Centro de Instrução de Operações Especiais (CIOE) e o Curso de Transmissões das Armas no Batalhão de Transmissões.

Ao longo da sua carreira prestou serviço em diversas Unidades e Estabelecimentos do Exército, nomeadamente na Escola Prática de Artilharia (EPA), no Centro de Instrução de Artilharia Anti-Aérea de Cascais (CIAAC), no Centro de Instrução de Comandos (CICMDS), no Regimento de Artilharia Ligeira nº5 (RAL 5), no Comando Operacional das Forças Terrestres (COFT), no Centro de Estudos Psicotécnicos do Exército (CEPE), no Quartel-General da Zona Militar dos Açores, no Instituto de Altos Estudos Militares (IAEM) e no Estado-Maior do Exército (EME).

Desempenhou nos últimos anos as funções de Professor de Estratégia do “Curso de Estado Maior”, foi Adjunto do Ministro da Defesa Nacional, nos XI e XII Governos Constitucionais, no âmbito do MDN, fez parte dos “Grupos AD-HOC” junto da UEO, aquando da Guerra do Golfo e para acompanhamento da situação na ex-Jugoslávia, foi Secretário do Grupo de Reflexão Estratégica, junto do MDN, foi o Conselheiro Militar na PODELNATO/BRUXELAS junto do Embaixador, Representante Permanente de Portugal na NATO, para a Área Político-Militar no âmbito da Defesa e da Cooperação no Domínio dos Armamentos, Segurança e Protecção de Armas Nucleares, foi Chefe do Estado-Maior do Comando Operacional das Forças Terrestres, foi Chefe da Divisão de Planeamento e Programação do Estado-Maior do Exército, foi Chefe de Gabinete do Ministro da Defesa Nacional, nos XIII e XIV Governos Constitucionais, foi Director-Geral de Política de Defesa Nacional do Ministério de Defesa Nacional, e foi Director do Instituto de Altos Estudos Militares e posteriormente do Instituto de Estudos Superiores Militares.

Cumpriu duas comissões de serviço na Região Militar de Angola e uma na Região Administrativa de Macau.

Da sua folha de serviços constam 21 louvores, 8 concedidos pelo Ministro da Defesa Nacional, 3 concedidos pelo General Chefe do Estado-Maior do Exército, 7 concedidos por Oficiais Generais e 3 por outras Entidades Militares, além de várias condecorações de que se destacam a da Ordem Militar de Avis Grau de Oficial, Ordem Militar de Avis Grau de Cavaleiro, Ordem de Mérito - França Grau de Oficial, 3 Medalhas de Ouro de Serviços Distintos, 1 Medalha de Prata de Serviços Distintos, as Medalhas de Mérito Militar de 2ª e 3ª classes, as Medalhas de Ouro e de Prata de Comportamento Exemplar e a Medalha de Defesa Nacional de 1ª classe.

É Conferencista regular no âmbito da Estratégia, Prevenção de Conflitos e Gestão de Crises e Planeamento de Forças, no Instituto de Ensino Superior Militar, no Instituto de Defesa Nacional, na Universidade Lusíada, Universidade Autónoma de Lisboa, Instituto Politécnico de Tomar, na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e Sociedade de Geografia.

É membro do Instituto Português da Conjuntura Estratégica.

É casado com Maria Guilhermina Freire Pinto Ramalho. Têm um filho e uma filha.
 

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zocuni

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Agradecimento
« Responder #541 em: Agosto 21, 2007, 01:54:14 pm »
Tudo bem,

Muito obrigado,pelo esclarecimento.

Abraços,
zocuni
 

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Miguel

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« Responder #542 em: Agosto 21, 2007, 03:28:56 pm »
qual vai ser o nome da unidade de Tavira

Regimento Infantaria 4 ?????
 

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PereiraMarques

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« Responder #543 em: Agosto 21, 2007, 03:50:56 pm »
CICTEE - Centro de Instrução Conjunto de Tropas Especiais do Exército :lol:

Agora a sério, uma vez que é provável que o Regimento de Infantaria n.º 3 passe a ser o Centro de Tropas Comandos, não me espantaria que o Regimento de Infantaria n.º 3 passa-se para Tavira. Parece que não mas ainda se poupa algo dinheiro em não ter que fazer um estandarte novo e crachats de peito para os uniformes com a símbologia de uma nova unidade...
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #544 em: Agosto 21, 2007, 07:59:26 pm »
Há uns tempos atrás tinha sido colocado uma questão, a BI tem 2 ou 3 Batalões de Infantaria. Pois é num artigo do JE aparece uma parte que revela os factos:

Citar
Ao nível da estrutura operacional, teve lugar um conjunto significativo de alterações, quer ao nível dos quadros orgânicos das diferentes subunidades, quer na composição dessa mesma estrutura. Podemos destacar a extinção do 3.º Batalhão de Infantaria e a criação do Grupo de Autometralhadoras (GAM), no RC6 em Braga; a concentração dos Batalhões de Infantaria no RI 13 (1ºBI) e RI 14 (2ºBI); a reorganização do Batalhão de Apoio de Serviços, que passou a ser de constituição modular, situando-se o seu comando no RI19; a extinção do GAC/BLI, sediado no RA 5; a transferência para a BrigInt do GAC da BAI, sediado no RA4; a reorganização do Estado-Maior coordenador da Brigada, com a criação do G6 – Comunicações e Sistemas de Informação – e G9 – Informação Interna e Relações Púbicas; e a reorganização do Estado-Maior Técnico, compreendendo agora as células de coordenação de fogos e efeitos, apoio à manobra, defesa aérea e gestão do espaço aéreo, e serviço de saúde. Assim, a estrutura operacional desta GU é actualmente composta por Cmd e CCS, 1ºBI, 2ºBI, GAM, ERec, GAC, BAAA, CEng, CTm, BApSvc.
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Lightning

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« Responder #545 em: Agosto 22, 2007, 10:45:32 am »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Há uns tempos atrás tinha sido colocado uma questão, a BI tem 2 ou 3 Batalões de Infantaria. Pois é num artigo do JE aparece uma parte que revela os factos


Eu acho que isso foi na altura da Brigada Ligeira de Intervenção , em que não existia GAM, e a Brigada era uma unidade de infantaria ligeira a 3 batalhões de infantaria.

Com a vinda dos Pandur, perde a "ligeira" e fica Brigada de Intervenção, levanta-se uma unidade de cavalaria (GAM) e extingue-se uma de infantaria (3BI).
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #546 em: Agosto 23, 2007, 10:58:45 am »
Citar
Exército suspende mudança dos Comandos para Beja


Carlos Varela / http://jn.sapo.pt/2007/08/23/nacional/

A saída da instrução de comandos de Mafra para Beja já foi praticamente abandonada, uma decisão surgida na sequência de um estudo do Estado-Maior do Exército que desaconselha a opção, em particular por razões financeiras, soube o JN junto de fonte militar. Em todo o caso, mantém-se a necessidade de fazer alterações, uma vez que o quartel de Mafra não oferece condições para a instrução.

Os comandos, uma das principais forças de elite do Exército, foram reconstituídos enquanto unidade militar no quartel da Carregueira, em Queluz, mas com a transformação levada a cabo pelo então chefe de Estado-Maior do Exército, general Valença Pinto, a unidade foi transferida para instalações na área de aquartelamento na Escola Prática de Infantaria (EPI), em Mafra.

O objectivo do Estado-Maior do Exército era transformar o quartel da Carregueira num centro de instrução de praças, mas a verdade é que os Comandos nunca viram com bons olhos as instalações em Mafra, por serem exíguas e em particular porque havia uma proximidade excessiva entre as duas companhias operacionais e a de instrução, quando a realidade da instrução aconselhava precisamente o inverso.

Uma das principais opções assumidas pelo chefe de Estado-Maior do Exército, general Pinto Ramalho foi o estudo da transferência da instrução para o quartel de Beja, o que ajudaria também a reforçar a presença do Exército no Sul.

Foi nomeada uma equipa do Estado-Maior para estudar e encontrar soluções para o caso e o relatório foi entregue a Pinto Ramalho em meados do mês.

Um dos maiores problemas prende-se com as limitações financeiras, uma vez que o quartel de Beja, um Regimento de Infantaria, não tem infra-estruturas para a instrução de comandos, que teriam de ser construídas de raiz. Além de que havia o receio de que o afastamento dos instruendos para o Sul poderia trazer problemas para o recrutamento, tanto mais que a maioria dos voluntários é do Norte do país.

Pinto Ramalho ainda não tomou uma decisão final, o que deverá acontecer a partir de Setembro, mas mantém-se a necessidade de retirar a instrução de comandos do quartel de Mafra.



Eu também fiquei um pouco reticente em relação à capacidade de se fazer Cursos de Comandos em Beja, afinal não há toda uma série de infraestruturas que há na Tapada de Mafra. Eu acredito que devia ser o contrário, em vez da Companhia de Instrução a ir para Beja, devia ser as Companhias de Comandos a ir, ficando a primeira em Mafra, onde tem todos os meios necessários para a instrução (Carreiras de tiro, área de treino de combate urbano, espaço para instrução, etc.).
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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zocuni

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Copmandos
« Responder #547 em: Agosto 23, 2007, 11:48:00 am »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citar
Exército suspende mudança dos Comandos para Beja



Uma das principais opções assumidas pelo chefe de Estado-Maior do Exército, general Pinto Ramalho foi o estudo da transferência da instrução para o quartel de Beja, o que ajudaria também a reforçar a presença do Exército no Sul.

Foi nomeada uma equipa do Estado-Maior para estudar e encontrar soluções para o caso e o relatório foi entregue a Pinto Ramalho em meados do mês.

Um dos maiores problemas prende-se com as limitações financeiras, uma vez que o quartel de Beja, um Regimento de Infantaria, não tem infra-estruturas para a instrução de comandos, que teriam de ser construídas de raiz. Além de que havia o receio de que o afastamento dos instruendos para o Sul poderia trazer problemas para o recrutamento, tanto mais que a maioria dos voluntários é do Norte do país.

Pinto Ramalho ainda não tomou uma decisão final, o que deverá acontecer a partir de Setembro, mas mantém-se a necessidade de retirar a instrução de comandos do quartel de Mafra.


Tudo bem,

Até desconhecia essa deslocalização dos Comandos para Beja.Julgava Beja,como reduto dos BIParas que entendo como mais apropriado.Também não sei se Mafra é aconselhável para os Comandos ou não,mas a grande pergunta que está em estudo,que local estratégico e aconselhável seria esse?
Deixo essa para os especialistas.

Abraços,
zocuni
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #548 em: Agosto 23, 2007, 12:26:32 pm »
Zocuni eu não sou nenhum especialista, apenas alguém que vai dando a sua opinião…e aqui vai ela.
O Exército acabou com 3º BIPara que já esteve em Beja, como tal a ideia passa pela transferência do CTC de Mafra para Beja. Os Comandos estão todos no Quartel do Alto da Vela e por isso há um problema de espaço, já que apesar desse quartel ser o melhor em Mafra, não foi feito para ter tantos militares. Mafra tem condições espectaculares para dar instrução a unidades de Infantaria/Comandos, tem infraestruturas que em Beja (nem em Tancos) há para instrução e treino de unidades do género.
Outra coisa que se fala é dos voluntários serem por norma do norte, ora se eles forem para Beja, vai haver muito voluntário a não poder ir por causa da distância. Eu tive um camarada do Algarve que se deu como voluntário para o CIOE, passou nos testes e só estava à espera que o chamassem. Foi com surpresa que quando recebeu a carta do exército eles mandaram-no para a ETAT e os motivos apresentados foi exactamente a distância que o separava da unidade. Esta situação podia se repetir com muitos voluntários do norte, que se quisessem ir para o CTC em Beja.

Vamos ver as localizações da Escola/Centros de instrução da BRR:

ETP – Entroncamento (pode receber voluntários de todo o país);

CTC – Mafra (pode receber voluntários de todo o país);

CTOE – Lamego (tem limitações, voluntários do Algarve já não podem ir para lá por causa da distância).

Ora o CTOE não tem grandes problemas já que a maior parte dos voluntários são do norte. As outras unidades recebem à mesma de todo o país graças às suas posições mais ou menos centrais.
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« Responder #549 em: Agosto 23, 2007, 01:18:13 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Zocuni eu não sou nenhum especialista, apenas alguém que vai dando a sua opinião…e aqui vai ela.

Modestia sua,suas opiniões me merecem muito crédito.Como estou fora do país,emboar me mantenha actualizado dentro do possivel,em termos de Forças Armadas,andei muito tempo desligado do assunto,e tenho aprendido e reciclado muito com alguns foristas.

Citar
O Exército acabou com 3º BIPara que já esteve em Beja, como tal a ideia passa pela transferência do CTC de Mafra para Beja. Os Comandos estão todos no Quartel do Alto da Vela e por isso há um problema de espaço, já que apesar desse quartel ser o melhor em Mafra, não foi feito para ter tantos militares. Mafra tem condições espectaculares para dar instrução a unidades de Infantaria/Comandos, tem infraestruturas que em Beja (nem em Tancos) há para instrução e treino de unidades do género.
Outra coisa que se fala é dos voluntários serem por norma do norte, ora se eles forem para Beja, vai haver muito voluntário a não poder ir por causa da distância. Eu tive um camarada do Algarve que se deu como voluntário para o CIOE, passou nos testes e só estava à espera que o chamassem. Foi com surpresa que quando recebeu a carta do exército eles mandaram-no para a ETAT e os motivos apresentados foi exactamente a distância que o separava da unidade. Esta situação podia se repetir com muitos voluntários do norte, que se quisessem ir para o CTC em Beja.

Vamos ver as localizações da Escola/Centros de instrução da BRR:

ETP – Entroncamento (pode receber voluntários de todo o país);

CTC – Mafra (pode receber voluntários de todo o país);

CTOE – Lamego (tem limitações, voluntários do Algarve já não podem ir para lá por causa da distância).

Ora o CTOE não tem grandes problemas já que a maior parte dos voluntários são do norte. As outras unidades recebem à mesma de todo o país graças às suas posições mais ou menos centrais.

Também fiquei surpreso com a extinção do 3ºBIPara de Beja,na verdade eu sou adepto de termos quatro batalhões de paraquedistas(276 paras em cada),mas isto é pessoal.
Realmente de Mafra não posso opinar,pois desconheço completamente o complexo militar envolvente,porém se lá é a instrução de infantaria,não me parece correcto termos lá o CTC.
Confesso que fico confuso,com esse problema da deslocalização de tropas.Deve ser por estar fora,e não entender algumas variantes envolventes da questão,pode ser mas.
Hoje Portugal,tem redes rodoviárias,ferroviárias,etc,etc.Hoje as nossas tropas são profissionais,vão para o estrangeiro em missões,ser militar envolve deslocalizações,eu sou do norte cumpri o SMO,e andei pelo Sul ganhando o soldo em 1988 de R$450,00,que fortuna,e como eu muita gente.Eu entendo é que existe algo mal contado nesse contexto dos voluntários serem do Norte e não irem para o Sul,não entendo isso,devo estar muito fora da realidade,pode ser.Penso até ser uma diferenciação,entre quem vai cumprir com vontade e não só pelo salário(penso eu),ser militar envolve convicções algo distintas de outras profissões.

Abraços,[/quote][/code]
zocuni
 

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Lightning

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« Responder #550 em: Agosto 23, 2007, 02:14:29 pm »
Eu por acaso acho estranho essa historia de uma pessoa querer ir para operações especiais, ter ficado apto, e depois enviarem-no para pára-quedista, ainda acho mais estranho ser actualmente em que as forças armadas são profissionais, sei de casos do serviço militar obrigatorio em que amigos meus do Porto foram enviados para Elvas e outros amigos meus de Lisboa foram enviados para Braga, então como é que explicam isso? Os do norte enviados para o sul e os de lisboa enviados para o norte?
 

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« Responder #551 em: Agosto 23, 2007, 02:23:05 pm »
Citação de: "Lightning"
Eu por acaso acho estranho essa historia de uma pessoa querer ir para operações especiais, ter ficado apto, e depois enviarem-no para pára-quedista, ainda acho mais estranho ser actualmente em que as forças armadas são profissionais, sei de casos do serviço militar obrigatorio em que amigos meus do Porto foram enviados para Elvas e outros amigos meus de Lisboa foram enviados para Braga, então como é que explicam isso? Os do norte enviados para o sul e os de lisboa enviados para o norte?


Tudo bem,

Sou do Porto,e tinha muitos amigos em Elvas e até em Faro(RIF),eu próprio andei pelo Sul (Setúbal),curso de cabos socorristas.Cumpri no RASP,hoje RA Nº5,a BAA era 99% de pessoal de Lisboa,e estou falando de SMO.
Sinceramente adorei andar pelo Sul,Setúbal de onde tenho as mais gratas lembranças.
zocuni
 

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PereiraMarques

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« Responder #552 em: Agosto 23, 2007, 03:49:38 pm »
Já agora, meramente a título de curiosidade, o Centro de Tropas Comandos em Mafra, parece ter recuperado o Brasão do antigo Regimento de Comandos, pelo menos a Porta de Armas assim o parece indicar, ao apresentar algo deste género...

 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #553 em: Agosto 23, 2007, 03:59:17 pm »
Está ao contrário, mas é exactamente esses dois simbolos. O segundo (o que está na imagem do lado direito) foi incorporado à pouco tempo.
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zocuni

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« Responder #554 em: Agosto 23, 2007, 04:48:12 pm »
Tudo bem,

Basta ter as cinco quinas.

Abraços,
zocuni