Programa de substituição do C-130

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Lightning

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #300 em: Janeiro 05, 2015, 09:20:55 pm »
Citação de: "Get_It"
Se temos muitas mais coisas para fazer então nem devíamos estar na NATO.

Cada pais tem a sua própria agenda, e nós temos a nossa (por mais humilde e simples que seja), os C-130 não servem só para missões NATO é isso que eu queria dizer.

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Os C-130 quando andaram no Afeganistão e noutros afins estiveram lá muito mais que um mês e agora no Mali estamos lá com pessoal da Europa/NATO.

Sim, penso que estiveram lá umas 3 vezes em destacamentos de vários meses, mas esses destacamentos tiveram intervalos de vários anos. No Mali é uma missão das Nações Unidas.

Citar
A não ser que se esteja a referir aos custos de aquisição tenho de discordar totalmente. E mesmo quanto aos custos de aquisição... Se o A400M é muita areia para o nosso camião então tenho de recomendar que nos fiquemos apenas pelos C-295 e em vez de gastar dinheiro num substituto para o C-130 que invistamos o dinheiro antes a contribuir para a Strategic Airlift Capability (aluguer de C-17 e outros meios) da NATO e na European Air Transport Command (contribuindo também com pilotos e técnicos para manter alguma capacidade).

Isso também é ser muito radical, então se não temos dinheiro para A400M o melhor é ficar só com os C295M? Cada um tem a sua opinião. O EATC é boa ideia mas os países tem que ter na mesma os aviões, não é ficar à espera que os outros nos façam favores.

E os custos de operação são importantes, se eu preciso de uma carrinha de 9 lugares vou comprar um autocarro para levar as mesmas 9 pessoas? A não ser que se prove que um avião tipo C-130 já não é suficiente para as necessidades de Portugal para que é que havemos de gastar mais dinheiro num menor numero de aviões? Lá por os meus vizinhos comprarem autocarros não quer dizer que eu também precise de um autocarro.
 

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nelson38899

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #301 em: Janeiro 22, 2015, 10:11:56 pm »
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Ministério da Defesa altera plano: não haverá aviões novos, antes "modernização" dos antigos
Afinal, o Governo não vai trocar os míticos C-130 avião da Força Aérea pelos KC-390 da brasielira Embraer. Vai antes investir na sua modernização, trocar a G-3 e construir dois navios patrulha oceânicos em Viana do Castelo. Até 2018 serão investidos 1.074 milhões em equipamento militar.

Chegaram em 1977 mas continuarão a voar ao serviço da Força Aérea até 2030. Afinal, o mítico cargueiro militar C-130 não vai ser substituído nos próximos anos pelo KC-390 da Embraer - serão antes modernizados. Esta foi uma das principais novidades do debate na generalidade sobre a lei da programação militar, que decorreu esta quinta-feira de tarde no Parlamento.

Aos deputados, o ministro da Defesa confirmou ainda a já noticiada substituição da G3 e a construção de dois novos Navios de Patrulha Oceânicos (NPO) nos estaleiros navais de Viana do Castelo, sem indicar os valores destes investimentos.

"Não escolhemos equipamentos para serem exibidos nas paradas. Escolhemos equipamentos para serem operados pelos soldados - equipamentos efetivamente necessários, como os dois Navios Patrulha Oceânicos para o reforço da vigilância da zona económica e exclusiva de Portugal, a substituição da velha arma ligeira - com mais de 50 anos - ou das aeronaves C-130, com cada vez maiores restrições de sobrevoo no espaço aéreo internacional", disse José Pedro Aguiar-Branco.

A Força Aérea tem uma frota de seis aparelhos, três do modelo C-130H (29,79 metros) e três C-130H-30 (34,36 metros). Estas aeronaves têm cumprido diversas missões internacionais, a última das quais no Mali, onde estiveram ao serviço da ONU entre setembro e dezembro do ano passado.

Em 2011, 34 anos depois da chegada do primeiro C-130, o ministro da Defesa assinou a carta de intenção de comprar à brasileira Embraer seis KC-390; e a 21 de outubro do ano passado assistiu à apresentação, em São Paulo, do protótipo desta aeronave. Tudo indicava, pelo menos até agora, que Portugal iria fazer negócio com os brasileiros.  

Sem nada mais ter anunciado, o governante lembrou o cancelamento dos programas de aquisição dos helicópteros NH90, com "custos superiores a 500 milhões de euros nos próximos anos", das viaturas blindadas Pandur, "em incumprimento contratual", e do programa de construções de navios para a Marinha Portuguesa, "que devia estar concluído em 2012 mas que em 2011 tinha uma taxa de execução de apenas 2,5%". Este contrato, no valor de 480 milhões de euros, previa a construção de seis NPO. Foram construídos dois navios, o "Viana do Castelo" e o "Figueira da Foz", que estão ao serviço da Armada desde março de 2011 e novembro de 2013, respetivamente, e que segundo o ministro da Defesa custaram aos contribuintes "8 milhões de euros".

"No total, libertámos o erário público, com estas decisões, de encargos futuros superiores a 1.300 milhões de euros", referiu Aguiar-Branco.

Matérias "com lógica de confidencialidade"
O diploma que prevê um investimento de 1.074 milhões de euros até 2018 [ver relacionados no fim do texto] foi definido pelo ministro da Defesa como "mais pragmática, mais imediatista e consequentemente mais realista", mas também "verdadeira e transparente".

A este propósito, o deputado comunista António Filipe questionou onde é que está a transparência de uma lei quando a informação detalhada sobre os programas de investimento chegaram terça-feira às mãos dos deputados da comissão de Defesa classificadas como "confidenciais".

"Vivemos numa Democracia representativa e não numa Democracia direta. Há matérias que têm de ser tratadas com uma lógica de confidencialidade, para não revelar as capacidades militares do país", respondeu o ministro.

Na sua intervenção inicial, Aguiar-Branco aproveitou ainda para criticar quem o tem criticado.

"Sei que não guardarão boa memória de mim aqueles que vivendo hoje na sombra de um passado pincelado de efémera notoriedade na Instituição Militar, militam agora sistematicamente contra o governo, na opinião aqui e acolá publicada. São figuras de um passado recente que não desejamos que se repita", disse o governante, sem citar nomes.

A proposta de lei nº 270/XII, lei de programação militar, foi aprovada com os votos favoráveis do PSD e do CDS-PP e com os votos contra dos restantes partidos da oposição. A discussão segue, dentro de momentos, na comissão de Defesa Nacional.



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/ministerio-da-d ... z3Pagppgij
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Crypter

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #302 em: Janeiro 22, 2015, 11:36:11 pm »
Lá vão passar os nossos C-130 para C-130 AMP..
 

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Lightning

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #303 em: Janeiro 22, 2015, 11:38:36 pm »
Não vai haver aviões novos... até 2030 :D lol.
 

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Alvalade

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #304 em: Janeiro 22, 2015, 11:41:02 pm »
Citação de: "Crypter"
Lá vão passar os nossos C-130 para C-130 AMP..

Não sabendo o que vale o C-390 e não havendo fundos disponíveis essa é a melhor opção a tomar.
 

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Lightning

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #305 em: Janeiro 23, 2015, 12:02:48 am »
Estou a ver que estamos a empurrar muita coisa para 2030, substituição dos F-16 e dos C-130 já é oficial, enquanto que as Fragatas, os Lynx e os P-3C em 2030 tem 40 anos.

Espero que a gente encontre petróleo até lá :mrgreen: .
 

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Get_It

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #306 em: Janeiro 23, 2015, 01:01:24 am »
Não sei se deva ficar surpreso ou se é simplesmente business as usual. Será que é mesmo por falta de dinheiro, será que foi alguma coisa que aconteceu ali por trás das cortinas, ou será que é pr um duplo motivo de falta de dinheiro e para dar mais tempo ao programa do 390 para maturar?

É que essa de faltar dinheiro é um bocado motivo da treta. Se for para ajudar os interesses de alguns que lá andam (e que ia ser) então de certeza que aparecia já dinheiro. Mas OK, também pode estar relacionado com as futuras eleições. Especialmente visto que estes negócios ainda demoram algum tempo a ser negociados.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Alvalade

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #307 em: Janeiro 23, 2015, 01:09:44 am »
Citação de: "Get_It"
Não sei se deva ficar surpreso ou se é simplesmente business as usual. Será que é mesmo por falta de dinheiro, será que foi alguma coisa que aconteceu ali por trás das cortinas, ou será que é pr um duplo motivo de falta de dinheiro e para dar mais tempo ao programa do 390 para maturar?

É que essa de faltar dinheiro é um bocado motivo da treta. Se for para ajudar os interesses de alguns que lá andam (e que ia ser) então de certeza que aparecia já dinheiro. Mas OK, também pode estar relacionado com as futuras eleições. Especialmente visto que estes negócios ainda demoram algum tempo a ser negociados.

Cumprimentos,

Bem-vindo a Portugal, funciona dentro desses moldes desde 1143.
 

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night_runner

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #308 em: Janeiro 23, 2015, 01:13:45 am »
Deve se considerar este tipo de "anúncios" com uma certa dose de suspeição. Que informações tem o MDN para descartar o KC-390 antes do construtor apresentar os dados/preços finais sobre o projecto?

A Rép.Checa pondera adquirir mais dois C-295 e algumas aeronaves na "classe do C-130" através de concurso, apesar de também ser participante no projecto KC-390. A ser verdade a notícia portuguesa e se, no futuro, os checos seguem o mesmo caminho e não escolhem o KC-390, será sem dúvida um golpe nas aspirações da EMBRAER em levar este aparelho a outros mercados... Será uma forma de pressão com fins de tentar baixar os valores finais do contrato/ofertas de garantias/etc?
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Get_It

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Johnnie

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #309 em: Janeiro 23, 2015, 02:43:47 pm »
Será que esta decisão não tem dedinho da Lockheed?  :roll:
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mafets

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #310 em: Janeiro 23, 2015, 02:51:46 pm »
Citação de: "nelson38899"
Ministério da Defesa altera plano: não haverá aviões novos, antes "modernização" dos antigos
Afinal, o Governo não vai trocar os míticos C-130 avião da Força Aérea pelos KC-390 da brasielira Embraer. Vai antes investir na sua modernização, trocar a G-3 e construir dois navios patrulha oceânicos em Viana do Castelo. Até 2018 serão investidos 1.074 milhões em equipamento militar.

Em 2011, 34 anos depois da chegada do primeiro C-130, o ministro da Defesa assinou a carta de intenção de comprar à brasileira Embraer seis KC-390; e a 21 de outubro do ano passado assistiu à apresentação, em São Paulo, do protótipo desta aeronave. Tudo indicava, pelo menos até agora, que Portugal iria fazer negócio com os brasileiros.  

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/ministerio-da-d ... z3Pagppgij
Tanto me dá que o C-130 seja modernizado (desde que tenha condições de voo), substituído por o modelo J, A-400 ou KC-390, etc, mas convém perguntar ao Sr. Ministro "que não quer ser criticado" e demais partidos da esquerda à direita que pouco ou nada se manifestam em todo um numero de ocasiões relativas à defesa e até aplaudem todos de pé (nomeadamente na vinda da Embraer para Évora e a assinatura da carta de intenção de compra), para que a assinatura da tal carta de intenções e o espectáculo de até ir a S. Paulo à pala dos contribuintes, assistir à apresentação de um avião que agora diz até 2030 não ter intenção de comprar (e por aqui me fico para não entrar em alguns assuntos de referência ridícula deste MDN como por exemplo a execução do programa de construções da Marinha, iniciado e assinado pelo Dr. Paulo Portas que agora ATÉ ESTÁ NO GOVERNOe que nada disse à medida que os contratos eram terminados e não cumpridos)?



Cumprimentos

P.S. O Alouette III irá chegar aos 70 anos de serviço?  :twisted:

P.S.2 Em quanto ficaram as perdas relativas à participação no programa A-400 e Nh-90? É que o Sr. Ministro só fala de ganhos... :wink:

P.S.3 E os Sf300 quando chegam? Ou também é segredo de estado... :twisted:

P.S.4
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Foram construídos dois navios, o "Viana do Castelo" e o "Figueira da Foz", que estão ao serviço da Armada desde março de 2011 e novembro de 2013, respetivamente, e que segundo o ministro da Defesa custaram aos contribuintes "8 milhões de euros".
Lindo. :twisted: Não se consegue construir um MaKassar a 10 milhões?  :twisted:

P.S.5 Então e Beja e as Lajes Sr. Ministro? Isso é que é trabalhar bem... :twisted:
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #311 em: Janeiro 23, 2015, 03:26:10 pm »
A verdade é que esta notícia da modernização dos C-130 não muda muita coisa pois as aeronaves iam provavelmente ter de ser modernizadas na mesma até que as novas aeronaves chegassem (tempo de avaliações/testes, negociação de contratos, formação de pessoal, instalação de equipamento de manutenção, construção das aeronaves, etc.).

Aliás, a única forma de evitar modernizar os nossos C-130 seria comprar C-130 em segunda-mão ou até novos seriam possivelmente entregues rapidamente. Dos aviões que temos aqui falado é o único com todos os testes concluídos, certificações prontas e com a linha de produção a funcionar a 100%, cadeias de logística prontas e testadas, e programas de formação e doutrina concluídos e testados. Os restantes ainda vão demorar dois ou mais anos até que o primeiro avião fosse fabricado e entregue para poder entrar operacionalmente ao serviço.

Agora o porquê desta decisão de não encomendar o 390 após andarem políticos, oficiais e empresários a dizer de boca cheia que tínhamos de encomendar o bicho senão íamos morrer todos uma morte horrível é interessante. Mas como podem existir tantos motivos...
- o colega night_runner já apresentou bem um possível motivo;
- a FAP pode ter feito pressão para adquirir uma aeronave norte-americana (como reza a tradição?) ou europeia por motivos de doutrina ou logística;
- pode ser para dar mais tempo para o programa do 390 avançar, realizar os testes e resolver os problemas que surjam, e receber as certificações todas necessárias (seria também uma maneira de nós não levarmos em cima com os custos das certificações)
- pode o governo ter levado nas orelhas por querer gastar já dinheiro em material que ainda não está a cair de podre;
- pode alguém ter achado que não seria uma boa altura para fazer estes negócios agora com a PJ a querer mostrar trabalho feito;
- pode o MDN/FAP estar a negociar a comprar com desconto de C-130 como partes dos acordos bilaterais entre os EUA e Portugal (Lajes ou outra coisa qualquer).

Citação de: "mafets"
Tanto me dá que o C-130 seja modernizado (desde que tenha condições de voo), substituído por o modelo J, A-400 ou KC-390, etc, mas convém perguntar ao Sr. Ministro "que não quer ser criticado" e demais partidos da esquerda à direita que pouco ou nada se manifestam em todo um numero de ocasiões relativas à defesa e até aplaudem todos de pé (nomeadamente na vinda da Embraer para Évora e a assinatura da carta de intenção de compra), para que a assinatura da tal carta de intenções e o espectáculo de até ir a S. Paulo à pala dos contribuintes, assistir à apresentação de um avião que agora diz até 2030 não ter intenção de comprar (e por aqui me fico para não entrar em alguns assuntos de referência ridícula deste MDN como por exemplo a execução do programa de construções da Marinha, iniciado e assinado pelo Dr. Paulo Portas que agora ATÉ ESTÁ NO GOVERNOe que nada disse à medida que os contratos eram terminados e não cumpridos)?
Às tantas até foi com medo que o negócio ia dar para o torto ou que depois o próximo governo ia cancelar a coisa que o homem não foi para frente com isto. :mrgreen:  :roll:  :wink: [/quote]
Acho que nunca perdemos um único cêntimo directamente com o programa do A-400M, visto até que nunca chegamos a assinar um contracto. Devemos é ter perdido é o dinheiro do costume nas empresas de consultadoria e de advogados que estiveram a analisar a coisa. Mas de resto...

Cumprimentos,
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #312 em: Janeiro 23, 2015, 06:52:43 pm »
Consta que pelo menos 30 milhões pagou Portugal a Eads para ser um dos paises fundadores do projecto A400 e chegou mesmo a assinar a intenção de compra para 3 aparelhos, antes de abandonar o programa. http://www.armedforces.co.uk/projects/raq3f4625c6a5dbd#.VMKZ8dxUlcs

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #313 em: Janeiro 23, 2015, 08:22:16 pm »
Agora saiem notícias que o MDN quer saber qual é  o preço de 5/6 C-390
« Última modificação: Janeiro 23, 2015, 11:46:04 pm por Alvalade »
 

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nelson38899

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #314 em: Janeiro 23, 2015, 08:25:31 pm »
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Ministério da Defesa pede informação para eventual compra de cinco a seis aviões KC-390

O Ministério da Defesa solicitou informações à brasileira Embraer para a eventual compra de cinco a seis aeronaves KC-390, que irão substituir os C-130 da Força Aérea, refere o pedido de proposta a que a Lusa teve acesso.
O documento, assinado pelo ex-diretor-geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa, general Gravilha Chambel e datado de 29 de dezembro, pede informações à empresa de aviação brasileira para "efeitos de planeamento" e para esclarecer se os KC-390 possuem "todas as caraterísticas e capacidades necessárias para substituir" os Hércules C-130, que operam desde os anos 70.
Questionado pela agência Lusa sobre este processo, fonte do Ministério da Defesa confirmou "o início do processo negocial com a Embraer para a eventual aquisição dos KC390", mas disse não ter recebido resposta do fabricante.
A mesma fonte referiu que "a substituição das aeronaves C-130 consta da nova lei de Programação Militar, aprovada [na generalidade] na Assembleia da República" na quinta-feira.
O objeto da proposta, pode ler-se, passa pelo "fornecimento de cinco a seis aeronaves KC-390 novas de fábrica", certificadas "pelas autoridades competentes, com alcance intercontinental, capazes de executar operações estratégicas e táticas, civis e militares, sem limitações".
"A proposta deverá contemplar uma descrição exaustiva da aeronave, assim como o plano de entrega com base numa data de referência correspondente à celebração de um contrato", refere o "request for proposal" (pedido de proposta), apresentado pelo ministério liderado por José Pedro Aguiar-Branco.
O Governo solicita à Embraer que apresente "uma lista de opções dos diversos tipos de sistemas e custos associados" e também "uma proposta para a opção de aquisição/disponibilidade sem restrições de utilização de um simulador em território nacional" para um eventual centro de simuladores em Alverca "para apoio internacional".

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=757006
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva