Desconhecia este tópico.
Então não foi por mero acaso que o ministro Cravinho ouviu atentamente as informações sobre o Gripen repassadas a ele em GPX.
Acham que se o Brasil começasse em 2025 o programa FX, o escolhido ainda seria o Gripen?
Pergunta feita acima, e eu lhes digo, o Gripen seria escolhido hoje o caça para a FAB mais do que ele foi quando o escolheram no final do FX-2. Este caça superou todas as expectativas, foi muito além de transferência de conhecimento, hoje a FAB o escolheria mais do que foi antes.
Autonomia, carga bélica, nada disso procede. Segundo estudos da USAF, pasmem, 98% de suas missões teria sido cumprida utilizando uma bomba de apenas 100 quilos. A precisão compensa, e o Gripen transporta umas 6 toneladas de munição tranquilo, transporta mais, mas seis tranquilo, é muita, mas muita munição.. dificilmente vai a uma missão com algo assim.
Um míssil anti navio padrão pesa em torno de 600 quilos, em uma missão de ataque a um navio, levaria um míssil anti navio, dois IR e dois BVR, o resto seria combustível, tem alcance aí para 1.600 km de raio de combate pelo menos. É muita coisa, deve ir mais longe, mas isso já basta para qualquer força aérea, para o Brasil que é maior que a UE em extensão territorial dá e sobra.
Quinze minutos para armar e abastecer por uma equipe de um graduado e quatro recrutas, opera em qualquer lugar sem infra estrutura, o Brasil é o terceiro país do mundo em quantidade de aeródromos, só perde para EUA e Rússia, em caso real seriam espalhados pelo território nacional. Estes foram os pontos fracos do SH e principalmente do Rafale, pesados demais, além do preço, hora de voo, transferência de tecnologia, sem acesso aos códigos fontes, nada.
O F-35 nasceu bichado, é como se alguém tentasse criar um jogador de futebol para ser o camisa dez do time igual o Pelé, mas ele tinha que jogar na defesa igual o Bobby Moore, jogar no gol igual o Yashin, jogar na ponta direita igual o Garrincha e ser o camisa nove igual o Ronaldo Fenômeno. Seria impossível cumprir todas as tarefas ao mesmo tempo. Esse foi o problema do F-35, pensaram em fazer um avião capaz de cumprir todas as missões, voar com um interceptor e ao mesmo tempo pousar decolar na vertical ou de uma pista de um porta aviões, então no final, não consegue fazer nada muito bem feito. Sua hora de voo é de mais de 59 mil dólares, nem a USAF aguenta pagar, e isso eles não conseguem diminuir.
O Gripen tem arquitetura modular, à medida que novas tecnologias forem surgindo, ele poderá ser atualizado com muita facilidade, pois a alteração será apenas no item específico.
Quem sabe já não estão tratando de um Gripen para a FAP.