Meu caro DC, se vendemos F16s para ter dinheiro para o MLU à restante frota que voa o mínimo possível, qualquer escolha acima desses valores, quer de manutenção quer por hora são um problema. Mais no caso do F35, que é stealth e por exemplo tem tendência a perder parte do revestimento. Ou seja, mesmo que o preço hora e de aquisição baixem será sempre mais caro que os caças de quarta geração. 
A importância dada ao custo da hora/voo depois dependerá de factores como a "sobrevivabilidade", margem de evolução tecnológica, etc. A viabilidade de um caça de 4ª geração dependerá sempre se pretendemos continuar a gastar dinheiro neles para continuar a sua evolução, ou se deixamos chegar novamente a semi-obsolescência e de 15 em 15 anos andamos a comprar novos aviões. Infelizmente a situação no mercado é complicada, não há nada no mercado com as qualidades do F-35, e com o seu preço unitário "prometido", e com um custo de operação de um F-16 ou até F-18.
Não era tão simples assim escolher um bimotor pois na altura o NAE S. Paulo ainda estava em serviço, e tanto o Rafale como o Super Hornet só podiam descolar com peso mínimo, devido às limitações das catapultas. Daí a modernização dos A4 e parte da justificação do Gripen, pois Suecos e Brasileiros tinham planificado uma versão naval. Além disso FAP e MB terem um modelo mais capaz que o outro seria uma "guerra de capelinhas (basta ver a celeuma que causou a possível compra de F18s) 
Ah... o sonho do São Paulo... Agora querem uma versão naval de um caça para o qual não há porta-aviões... e ainda sonham com a compra de um dos PAs britânicos caso eles resolvam vendê-los, para os quais terão de comprar F-35B ou Harriers.

Se comprassem o CdG francês, vai ser um autêntico tiro no pé já que este opera sem problemas o Rafale e não teriam de gastar dinheiro nenhum a desenvolver versão naval deste.
O Gripen E venceu na Suiça e no Brasil. Independentemente das razões que levaram à escolha a verdade é que foi o modelo escolhido, enquanto que noutras situações perdeu. Portanto parece ser normal. 
No F-X1 não tinha vencido o Rafale no Brasil? Programa esse que depois foi cancelado ou lá o que foi... outros países que têm adquirido o Gripen, são países maioritariamente interiores e de pequenas dimensões. Nós temos meio oceano para "defender", apesar de sermos pequenos em termos terrestres. Mas não era aí que queria chegar, era à vitória "antecipada" que o pessoal aqui dá ao Gripen caso houvesse concurso, tal como dão a sua vitória na Finlândia.
Os contratos do Portas quase todos deram buraco e não me parece que os Pandur tenha sido por essa razão. Estamos a falar de verbas pagas pelo fabricante (tanto a GE como no caso dos EC a agora Airbus) e já se sabe que o dinheiro cá no burgo é muito importante. Além disso, não estou a ver um concurso internacional para um caça quando na "tugolandia" foram sempre escolhidos por "ajuste directo". Mas se houver uma escolha seja qual for já será positiva pois por exemplo no caso dos "caracóis" não existiu escolha alguma e a esquadra não foi desactivada continuando à espera sabe-se lá do que. 
Não estou a falar da parte da corrupção e contrapartidas, estou a falar da qualidade dos sistemas, que no nosso caso vieram com defeitos, outras versões ainda estavam por desenvolver e uma boa percentagem deles foram cancelados. O barato saiu caro, quando havia outros modelos já com todas as versões pretendidas em uso pelo mundo fora e que possivelmente não teriam 1/3 dos problemas que os Pandur tiveram.
Actualmente a NATO não está padronizada e por mais que diversos países usem o F16, outros não. A opção V era a melhor, com novamente uma serie de países, caso da Grécia e EUA, a usarem o modelo. Depois, não me parece que seja só o F35 a pesar na equação, quando o Tempest já arrancou. 
Antes de mais, de notar que cada vez mais países estão a juntar-se ao grupo F-35. Nota-se aos poucos uma "uniformização" dos caças operados por países de primeira linha que não conseguem construir o seu próprio caça. Até os britânicos vão ter F-35B, os italianos idem, e potencialmente os espanhóis. Fora a Grécia, Holanda, Bélgica, Noruega, Dinamarca, Polónia que vão ter o A.
Os futuros caças de 5ª ou 6ª geração europeus, ainda terão muito que evoluir, mas obviamente se já estivessem bem adiantados, a conversa aqui seria outra...
Não percebo porque. A questão de toda a gente na NATO ter caças de 5ª e 6ª gerações é para mim um fenómeno estranho já que partimos do pressuposto que a própria USAF e US NAVY, vai encostar todos os outros modelos, algo que não é verdade. Quantos F15, F16, F18, etc, vão continuar em serviço? O Rafale também não tem data para ser substituído e quanto ao Gripen ter os dias contados, isso só dependerá do projecto Tempest. Mesmo com a entrada da Suécia, não estou a ver todos os Gripen E substituídos por um Stealth. 
Mas eu sempre defendi, desde o surgimento do Viper, que se deveria tentar operar um binómio F-16V/F-35A ou F-16V/F-15EX. Mas:

Podendo até, em teoria, usar os bilugares dos F-16 para a Esquadra 103, e não nos teríamos que preocupar com outra aeronave de treino a jacto por muitos anos. Mas agora, alguma vez haveria vontade política de ter 2 caças diferentes? Sendo um (F-35) para cenários de alta intensidade e outro (F-16V) para cenários de baixa intensidade, CAS, etc? Eu gostava e muito que assim fosse, até porque esta solução viabilizava que nos anos 40/50, substituíssem os F-16 por um caça de 6ª geração, ficando nós com um binómio F-35/caça 6ª geração. Não havendo interesse de momento para esta opção, infelizmente, ou entramos de cabeça na 5ª geração, ou ficamos 30 anos empenados na 4ª.
Quanto à retirada de serviço dos Typhoon, Rafale e Gripen nos respectivos países de origem, sim, não há data, mas todos sabemos que os países que os produzem não são uns EUA, com uma indústria bélica astronómica, ou seja, o orçamento será todo canalizado para o desenvolvimento do novo caça e não para a evolução dos caças já existentes, ainda por cima tendo em conta que, ao contrário dos caças americanos, que vendem às centenas e até aos milhares, internamento e pelo mundo fora, os caças europeus não têm tantas encomendas por aí além. A diferença está aqui, os americanos com 1% do orçamento desenvolvem um super F-16 ou F-15, os europeus com 1% pintam a frota de caças existente e já vão com sorte.
Afirmações não querem dizer que sejam verdadeiras. Quem ouve a LM parece que tudo na USAF e Navy vai ser substituído pelo F35 e sabe-se que não é assim. Aliás a par dos F35 tiveste encomendas de novos Super Hornet, nomeadamente a de EW e dos próprios AWAC. Ou seja, mesmo um stealth precisa dos "convencionais" EF-18 e E2, já para não falar do comum SH. 
EF-18 não é a denominação dos caças espanhóis?

Mas lá está, os americanos são os americanos, conseguem ter uma mistela de tudo e mais alguma coisa. Nós não conseguimos ter essa capacidade, ou deixámos de ter há algumas décadas. Uniformizar faz sentido, mas tendo em conta todas a participação militar deles no mundo, podem dar-se ao luxo de ter um tipo de caça aqui, outro ali, outro em casa com a ANG, outro para os Agressors. Além disso, da mesma forma que os F-16/F-18/F-15/A-10 são extremamente capazes para determinadas missões, principalmente tendo em conta os custos de operação, depois nos conflitos de alta intensidade, em céus contestados, o F-35 e F-22 são melhores que os restantes caças. Daí eu achar que por cá o ideal seria um binómio, a juntar a um MRTT e um AEW para os apoiar.
Com a mesma cara que deu a notícia dos 830 milhões para o Kc390. "Ajuste directo e interesse nacional", bastando que para isso a Embraer fabricasse alguns componentes do Gripen por cá. Aliás, como o Super Hornet é da Boeing e esta vai ficar com as fabricas de Évora, na volta... 
Mas o contrato do 390 já foi assinado meses antes de se "saber" a situação do Bérrio... Se bem que não entendo como é que não foram fazer a inspecção antes da LPM de 2019...