Alem do grupo "MLU", também a Itália e a Inglaterra operam F-35. Provavelmente também Espanha e Grécia vão operar o F-35.
Eu bem que queria o FCAS na FAP, mas a historia diz-nos que a FAP não gosta muito de caças de supremacia aérea.
O Gripen E é bom para o Brasil porque vai dar capacidade modernas a FAB, nós já temos um caça moderno que é a base de muitas forças aéreas da EU/NATO. O importante é preparar-nos para o futuro de forma a não perder-mos um espaço conquistado com o MLU. Nunca mais voltar ao nível que tínhamos durante a guerra do Kosovo.
O único Gripen que me causa interesse é o F, não só porque é um desejo antigo da FAB como ver se afinal aquilo vai funcionar como eles pensão. Vamos ver se é um caso como o A-29 em que a FAB estava 10 anos a frente do resto do mundo ou vai ser apenas um fiasco.
O F-35A está cada vez mais a perfilar-se como o novo "caça NATO", e a FAP também o irá operar com grande grau de certeza. Quando? Pois, essa é a questão que mais se coloca hoje em dia e para a qual a resposta é difícil já que irá depender de um sem número de factores, principalmente financeiros, mas o actual rumo aponta para que o Lightning II venha no futuro a ser o substituto dos F-16 em Portugal.
O nosso país irá aproveitar também o leque crescente de operadores do F-35 na NATO europeia (para além dos EUA, obviamente) que neste momento já conta com Reino Unido, Itália, Países Baixos, Bélgica, Dinamarca, Noruega, a que se irão juntar a Polónia e muito provavelmente a Grécia e a Espanha quando for hora de substituir os seus EF-18M Hornet. Ainda na Europa, mas fora do espectro da Aliança Atlântica, o F-35A concorre ainda nos programas de substituição de caças da Suiça e Finlândia [e do outro lado oceano no Canadá], por isso é um passo lógico que Portugal faça o mesmo. Quando? Logo se verá pois depende ainda de muita coisa, de muita água que irá ainda correr por debaixo da ponte.
