Hey, calma lá, eu sou completamente contra a venda de F-16's, para mim o problema não é aviões a mais, é pilotos a menos. Tem é de se fazer algo, tomar alguma medida, para que hajam mais pilotos, de preferência mais pilotos que aviões, só assim temos todos os nossos recursos completamente aproveitados.
No meu ponto de vista (se houvesse dinheiro, que não há e por isso o meu ponto de vista não é válido) devia-se começar já a escolher um novo caça para comprar nos proximos 5 a 10 anos e assim durante algum tempo iriamos operar uma frota mista de F-16 e o outro caça a ser escolhido. Quando o F-16 fosse retirado já os nossos pilotos, engenheiros e técnicos estariam completamente adaptados ao novo caça.
X 2.
Em relação ás vagas, que entrem os quinze, mas isso não é desculpa para não termos mais caças.
Se este ano uma vaga não foi ocupado, isso não quer dizer que para o ano não haja ocupação dessas ou de mais ainda, caso fossem disponibilizadas.
Venham de lá os caças, os pilotos seria o menor dos problemas, só havia que os formar, e mais importante impedir que saíssem para a aviação civil da maneira que saem.
A actual legislação facilita a saída, e depois isso é usado como justificação para não podemos ter mais caças porque não temos pilotos suficientes.
Com todo o respeito que os pilotos Portugueses me merecem, este regime devia ser alterado, e os pilotos da FAP deviam ser muito mais bem remunerados para impedir este assédio da aviação civil.
Na minha opinião, deviam ser mais bem remunerados, e o tempo de fidelização tinha que aumentar, deviam ficar amarrados á FAP até aos 50 anos ou perto disso, depois se quisessem sair para a aviação civil que o fizessem, que fossem conhecer o mundo aos comandos de um Airbus da tap.
Com esta medida nunca mais se punha esta questão.
Pior do que isso, pelo que vejam estão a falar em vender aviões e que vamos ficar apenas com 30.
A reduzir desta maneira daqui a 20 anos estamos reduzidos a zero.
Em 81 a FAP foi equipada com 50 A7-P, operacionais ate 99, alguns anos a actuar em conjunto com o primeio lote de F-16 que veio em 94, ou seja, por essa altura tinhamos cerca de 60 aeronaves caça contando com as aeronaves perdidas, visto que se perderam aeronaves A7-P.
Os A7-p foram abatidos em 99, e dai para cá ficamos com os 40 e tal aeronaves, 20 que vieram entre 94 e 96, e depois vierem os F-16 encaixotdos que nunca chegaram a ser modernizados para MLU.
Pelos vistos, agora vamos ficar apenas com 30 F-16 Mlu, e fala-se de vender aviões.
Com certeza alguns dirão que é melhor ter 30 F-16 Mlu do que um numero supeior e alguns por modernizar.
Pois bem é verdade, mas por ser melhor não é o ideal.
O ideal seria ter pelo menos 60 / 70 aeronaves, repartidas por 2 bases, é que nunca se deve ter os ovos todos na mesma cesta.
A pequenez de portugal a nivel da defesa nacional, é tão grande quando se ve que um pais muito mais endividado do que nós, a grécia acaba de adquirir 30 F-16 C/D block 52.
Ou seja, por este andar daqui a 20 anos estamos reduzidos á insignificância, e temos uma vintena de eurofighter's castelhanos na base aérea de Ovar no âmbito da Nato.
Pois, os do costume podem ser tentados a dizer que a Grécia tem um problema chamado Turquia.
Pois bem, se esse problema se põe para os Gregos no âmbito NATO, então Portugal tem um problema igual ou pior chamado Castela.
A tvi já está ai para amaciar as mentes dos tugas.
Mas para que falar de defesa nacional se o que se pretende é a morte de Portugal.
Em relação ao numero de aeronaves caça que o pais tem, esse numero apenas se pode apelidar de anedótico.
Deviam ser muitos mais, pelos menos 60 ou 70.
Portugal tinha que ter muitos mais caças, e não é necessariamente para andar à mocada com os vizinhos, por que isso é um cenário que não se põe ao nível da NATO, mas não podemos pensar que o mundo vai ficar imutável para sempre, e que “pax americana” vai durar toda a vida, e tal como diz o ditado, um dos erros mais frequentes do homem moderno é pensar que as coisas passadas não se voltarão a repetir.
E a própria NATO pode vir a enfrentar ameaças, como devem saber a tensão entre a Turquia e Israel tem aumentado muito principalmente depois do caso da frota com ajuda humanitária para Gaza, e fala-se que Israel tem planos para atacar o Líbano novamente, por isso e como aquilo é um barril de pólvora não se pode por totalmente de parte um conflito entre os Turcos e Israel, e isso significaria a morte da NATO pelo menos nos moldes que a conhecemos hoje em dia.
Por tudo isto, não podemos brincar com a defesa nacional, e ter a componente de defesa aérea entregue a apenas 40 caças F-16, muitos deles por modernizar para MLU, quando ao lado termos um vizinho que tem neste momento cerca de 160 caças e tem mais 60 eurofighter’s encomendados, isto para não falar na componente aero-naval, aqui contam com um porta aviões com 20 aviões harrier’s embarcados, e preparam-se para lançar outro porta aviões com mais vinte caças embarcados, Harrier’s ou F-35.
Ou seja, fazendo as contas, estes tipos neste momento estes tipos têm 150 caças mais 20 da componente naval embarcados no príncipe das Astúrias, contra cerca de 40 de Portugal e alguns por modernizar, o que dá uma desvantagem de mais de 4 para um.
Pior, caso se confirme a noticia que vamos ficar apenas com 30 caças e tendo em linha de conta que Castela tem mais 60 eurofighter encomendados, a que se juntarão mais 20 harrier ou F-35 a embarcar no segundo porta aviões castelhano, Juan de borbon, então ai os números disparam para 240 aviões caça contra 30 portugueses, o que lhes dá uma vantagem avassaladora de 6/1.
Portugal está muito abaixo do que devia estar e do que o tratado armas convencionais (CFE) nos permite, nesta componente Portugal poderia ter 160 caças, contra 310 do vizinho.
Ou seja, vamos ficar a menos de 1/5 do que nos era permitido, enquanto castela com 240 caças se aproxima de 4/5 do permitido.
Uma enorme discrepância.
Não podemos brincar com a defesa nacional, tal como disse o presidente cavaco na cerimónia do 10 de Julho ultima, os períodos em que se descurou na história Portuguesa a defesa nacional, corresponderam invariavelmente a épocas em que a soberania este em causa, e agora não é diferente.
Se países com a dimensão do nosso, alguns muito mais pequenos, e com um pib equivalente tem centenas de aviões de combate porque motivo Portugal tem apenas 40 e tal, e muitos ainda para por modernizar para MLU, o que os torna quase obsoletos pelos padrões actuais.
A Dinamarca, a Grécia, a Bélgica, a Holanda tem centenas de aviões de combate Portugal tem 40 e tal, vejam aqui.
http://en.wikipedia.org/wiki/Royal_Danish_Air_Forcehttp://en.wikipedia.org/wiki/Hellenic_Air_Forcehttp://en.wikipedia.org/wiki/Belgian_Air_Componenthttp://en.wikipedia.org/wiki/Royal_Neth ... _Air_Force
Mas que é isto, isto é uma vergonha, são países ao nível de Portugal, tanto economicamente, como populacionalmente e a nível territorial muito inferiores.
E não vale a pena virem para aqui dizer que estes países tem um pib muito superior ao nosso, e por isso mesmo ficam já aqui estes dados.
A Bélgica tem um PIb ligeiramente superior ao nosso, 300 e tal biliões contra os nossos 255 biliões, e tem 70 caças F-16 sob os padrões MLU.
Sendo assim, em comparação com eles devíamos ter perto de 60, e temos 40 e tal, e muitos por modernizar para MLU.
Em relação Holanda, esses tem um Pib superior ao nosso, quase o dobro, e têm quase 110 caças, para não falar nos apaches, sendo assim nós em comparação e já que falas de Pib's deviamos ter pelo menos 60.
A Dinamarca tem um pib inferior ao nosso, nem chega 200 biliões, e tem 60 F-16.
Ou seja, e por este termo de comparação, pelo Pib, estamos bem abaixo do que devíamos em comparação com estes países, o número mínimo era 60 caças.
A Grécia, têm um pib superior ao nosso, na ordem dos 400 biliões, mas têm quase 300 caças entre F-16, Mirages, A-7 P, ou seja estamos muito abaixo do que deviamos.
Depois o argumento de que a Grécia tem um problema chamado Turquia não colhe, que eu saiba a Turquia faz parte da Nato tal como a Grécia.
E se os Gregos têm um problema chamado Turquia, nós não temos um menor, chamado Castela.
Ou seja, mediante esta análise comparativa, tendo em conta os países com dimensão demográfica semelhante á nossa e o PIB, e desta análise excluo a área territorial, e ai teríamos grande vantagem, mas analisando apenas a população e o PIB chega-se à conclusão que Portugal devia ter no mínimo 60/70 caças de combate, a Dinamarca um pais com u Pib menor que o nosso e com menos população que Portugal tem 60 caças e combate.
Portugal devia ter no mínimo uns 60 ou 70, e se fossem mais não estorvavam nada, seriam muito bem vindos.
Se não os há é porque o estado esta interessado que assim seja, não lhes paga como deve ser e depois possibilita que eles vão para o sector privado, que o remunere como deve ser e impeça estas saídas que se tem verificado nos últimos anos.
Quando se gastam milhares de milhões de euros em TGV iberistas, não percebo porque não se pode ter mais um esquadra operacional com pelo menos mais 20 meninos destes, baseados na OTA ou em Ovar.
É que muita gente esquece-se que ter os caças baseados todos no mesmo sitio não é nada aconselhável, não se deve por os ovos todos no mesmo cesto e esta temática já foi explorada aqui no fórum, num hipotético conflito com Castela, bastava um ataque maciço para acabar com a nossa componente aérea e por a base de Monte real inoperacional.
E Portugal tem mais 2 bases que podia receber outra vintena de caças, fosse a Ota ou Ovar, onde não temos nada, é que qualquer dia se não nos pomos finos os castelhanos estão a oferecer-se á NATO para colocar lá uma vintena de eurofighter's, ou pensam que isto é um cenário irrealista, não tarda nada o canal castelhano, a TVI, está ai a lançar está ideia para o ar, para ver se amacia as mentes dos tugas, é um cenário não muito provável, mas que não pode ser afastado de todo.
Cumprimentos.