Iraque a ferro e fogo

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André

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« Responder #675 em: Agosto 21, 2007, 04:23:00 pm »
MNE Francês nega ter negociado visita com EUA

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O chefe da diplomacia francesa negou hoje ter negociado com os Estados Unidos a visita que efectua ao Iraque, a primeira de um governante francês desde a intervenção militar que pôs fim ao regime de Saddam Hussein.
Bernard Kouchner, que realiza uma visita-surpresa a Bagdad desde domingo, rejeitou numa entrevista à televisão francesa RTL as críticas segundo as quais a visita foi preparada com os EUA no contexto do relançamento das relações bilaterais entre os dois países, depois das tensões geradas pela oposição da França à invasão do Iraque.

«Não passámos pelos norte-americanos», declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, acrescentando que avisou a sua homóloga norte-americana, Condoleezza Rice, da visita apenas «algumas horas antes» da partida e na mesma altura em que avisou a presidência portuguesa da UE, o alto representante para a política externa da UE, Javier Solana, e os seus homólogos britânico, David Miliband, e alemão, Frank-Walter Steinmeier.

A França foi uma das vozes mais críticas da intervenção militar liderada pelos Estados Unidos, embora Kouchner se tenha distinguido na altura por apoiar o conceito de uma intervenção por motivos humanitários.

As divergências a propósito do Iraque tornaram tensas as relações franco-norte-americanas, mas a recente eleição de Nicolas Sarkozy para a presidência francesa foi vista pelos analistas como potencialmente benéficas para uma reaproximação entre os dois países.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #676 em: Agosto 21, 2007, 05:41:55 pm »
Progressos políticos muito decepcionantes

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Os progressos do Iraque em questões políticas fundamentais são «muito decepcionantes» e isso «é frustrante» para todas as partes envolvidas, incluindo os Estados Unidos, afirmou hoje o embaixador norte-americano em Bagdad, Ryan Crocker.
«Os progressos em questões nacionais foram muito decepcionantes e essa situação é frustrante para nós, para os iraquianos e para os responsáveis iraquianos», afirmou o embaixador num encontro com jornalistas.

Esta avaliação é feita semanas antes de Ryan Crocker e do comandante militar norte-americano no Iraque, o general David Petraeus, apresentarem um relatório ao Congresso dos Estados Unidos sobre a situação no Iraque.

«Eu diria que ainda vai demorar uma reconciliação séria, que é não só do interesse dos dirigentes como implica o resto da sociedade», acrescentou o diplomata.

Ryan Crocker considerou que o nível geral de violência diminuiu, apesar de admitir que os últimos tempos foram marcados por «atentados espectaculares».

«Aquilo que se tem passado nos últimos anos - a violência, os deslocamentos de populações, a morte de dezenas de milhares de iraquianos - não se esquece em algumas semanas», disse ainda.

O diplomata relativizou no entanto os critérios definidos pela administração norte-americana para avaliar os progressos feitos pelo Iraque e nos quais o Congresso vai basear-se para as votações sobre créditos a atribuir ao exército.

«Esses critérios são importantes, não há dúvida (mas) penso que o fracasso num desses critérios não significa um fracasso do Estado ou da sociedade, da mesma maneira que o cumprimento de todos os critérios não significa que vai haver paz e harmonia», disse.

O presidente norte-americano, George W. Bush, enfrenta uma pressão crescente do Congresso para alterar a sua estratégia no Iraque na perspectiva de uma retirada das forças norte-americanas no país (162.000 militares).

O presidente norte-americano já disse concordar com a ideia - proposta em Novembro pelo Iraq Study Group - de desviar o centro dos esforços militares norte-americanos do combate para o apoio às forças iraquianas, mas tem insistido que isso só pode acontecer quando houver uma estabilidade política mínima.

Noutra vertente da enorme tarefa de reconciliação dos diferentes grupos populacionais iraquianos - xiitas, sunitas e curdos -, começou hoje em Bagdad um novo julgamento por atrocidades contra a maioria xiita cometidas durante o regime de Saddam Hussein (1979-2003).

No banco dos réus está um dos principais elementos do regime autoritário, Ali Hassan al-Najid, ou Ali o Químico, e 14 outros antigos responsáveis, acusados da repressão sangrenta da insurreição xiita de 1991 que terá feito cerca de 100.000 mortos.

Ali Hassan al-Majid, primo direito de Saddam Hussein, passou a ser conhecido como «Ali o Químico» por ter sido o responsável pelo gaseamento de milhares de curdos na cidade de Halabja no final dos anos 1980, crime pelo qual foi condenado à morte em Junho, sentença da qual recorreu.

A insurreição, protagonizada por militares iraquianos descontentes depois da derrota sofrida no Koweit em 1990, começou em Bassorá, principal cidade do sul do país, e estendeu-se a dezenas de outras localidades do sul, entre as quais Najaf e Karbala, cidades santas para os xiitas.

No julgamento, a decorrer no Supremo Tribunal Penal iraquiano, instalado na fortificada «zona verde» de Bagdad, vão ser ouvidas 90 vítimas e testemunhas.

Diário Digital / Lusa

 

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Luso

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« Responder #677 em: Agosto 30, 2007, 07:04:43 pm »
Pelos vistos, os Gualteres americanos preferem a morte ao não letal. Mas isso já se sabia. Mas fica o texto (desculpem mas está em "americano")

http://www.defensetech.org/

Heat Ray Too Scary for Iraq



Many a DT reader will remember the so-called “Active Denial System” – a giant millimeter-wave electromagnetic antenna mounted on a Humvee that could be directed at large, unruly crowds to disperse them without firing a shot in anger.

The ray heats the human skin to such an uncomfortable level that he has to retreat. It is the hallmark of the Pentagon’s non-lethal weapons development plan...and the most controversial.

Well, it looks like commanders in Iraq have been pleading for the device, which is pretty far along in its development. But fearing the post-Taser backlash from some groups, the Pentagon denied the technology in favor of more lethal methods.

It would be a familiar scene in Iraq's next few years: Crowds gather, insurgents mingle with civilians. Troops open fire, and innocents die.

All the while, according to internal military correspondence obtained by The Associated Press, U.S. commanders were telling Washington that many civilian casualties could be avoided by using a new non-lethal weapon developed over the past decade.

Military leaders repeatedly and urgently requested - and were denied - the device, which uses energy beams instead of bullets and lets soldiers break up unruly crowds without firing a shot.

It's a ray gun that neither kills nor maims, but the Pentagon has refused to deploy it out of concern that the weapon itself might be seen as a torture device.

Perched on a Humvee or a flatbed truck, the Active Denial System gives people hit by the invisible beam the sense that their skin is on fire. They move out of the way quickly and without injury.

On April 30, 2003, two days after the first Fallujah incident, Gene McCall, then the top scientist at Air Force Space Command in Colorado, typed out a two-sentence e-mail to Gen. Richard Myers, chairman of the Joint Chiefs of Staff.

"I am convinced that the tragedy at Fallujah would not have occurred if an Active Denial System had been there," McCall told Myers, according to the e-mail obtained by AP. The system should become "an immediate priority," McCall said.

Myers referred McCall's message to his staff, according to the e-mail chain.

It seems this is the sort of catch-22 the military is in when it comes to non-lethals. The devices conjure up grim images of pain and discomfort when you look at what they do, so groups object to them often on human rights grounds and ethics.

But what’s the alternative? Getting U.S. troops and other personnel killed, or using deadly force. So it looks like we’ve got a little ways to go before we can collectively wrap our minds around the issue and get these tools out to where they’re needed.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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« Responder #678 em: Agosto 31, 2007, 03:17:53 pm »
Exército Norte-americano anuncia morte de 12 membros da Al Qaeda

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O exército norte-americano anunciou hoje a morte de mais 12 membros da Al Qaeda em combates no oeste do Iraque, que requereram o apoio de aviões de combate para ajudar as tropas de terra.
Os confrontos ocorreram quarta-feira na povoação de Karma, nos arredores de Fallujah (cerca de 50 quilómetros a oeste de Bagdad), um dos redutos dos extremistas sunitas e da Al Qaeda.

«As forças de terra pediram apoio aéreo e um avião de combate disparou dois mísseis guiados que destruíram dois veículos pertencentes aos terroristas. Depois, foram encontrados 12 cadáveres na zona», segundo o comunicado.

Além disso, três polícias iraquianos ficaram gravemente feridos hoje quando a patrulha em que se encontravam foi atingida por uma bomba em Mossul, 400 quilómetros a norte de Bagdad.

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« Responder #679 em: Agosto 31, 2007, 04:32:36 pm »
Avião com congressistas dos EUA alvo de disparos no Iraque

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Um avião da Força Aérea norte-americana (USAF) que transportava uma delegação de congressistas dos EUA foi quinta-feira alvo de disparos, depois de descolar do aeroporto de Bagdad, indicou hoje o exército dos Estados Unidos.
Não houve registo de vítimas e o avião pôde prosseguir a viagem para Washington D.C depois de o piloto realizar manobras para evitar os disparos. A identidade dos congressistas não foi revelada.

O exército norte-americano atribuiu o ataque à insurreição iraquiana, que, com frequência, dispara contra helicópteros americanos. Desde o início de 2007, vários helicópteros caíram no Iraque, a maioria devido a «fogo inimigo».

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« Responder #680 em: Setembro 01, 2007, 02:31:02 pm »
Trégua dos xiitas permitirá lutar melhor contra a al-Qaeda

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A suspensão durante seis meses dos ataques anunciada pela milícia xiita de Moqtada al-Sadr, o Exército de Mehdi, deverá permitir que as tropas norte-americanas concentrem as suas operações no Iraque contra a al-Qaeda, afirmou hoje o comando dos EUA em Bagdad.
«A força multinacional no Iraque e o governo iraquiano saúdam o compromisso de Moqtada al-Sadr pela paz», lê-se num comunicado militar.

Quarta-feira, o chefe radical xiita anunciou que a respectiva milícia suspendia todos os ataques durante seis meses, principalmente contra os norte-americanos, depois de ter sido acusada de estar envolvida nos violentos confrontos no dia anterior na cidade sagrada de Kerbala.

«Se as ordens de Sadr forem respeitadas, tal permitirá que as forças da coligação e as forças iraquianas se concentrem na al-Qaeda no Iraque e na protecção da população iraquiana», acrescenta o comunicado.

«O fim da violência do Exército do Mehdi será também uma etapa importante para ajudar as autoridades iraquianas a dedicar mais atenção aos seus objectivos políticos e económicos», refere ainda.

O exército norte-americano considera que «as declarações de Moqtada al-Sadr podem permitir a redução das actividades criminosas e contribuir para a reunificação dos iraquianos, divididos pelo medo e pela violência sectária».

«Esperamos com ansiedade que se confirme uma redução da violência com este anúncio, se os que estão envolvidos o cumprirem».

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« Responder #681 em: Setembro 04, 2007, 01:35:55 pm »
Pena de morte confirmada para «Ali, o Químico»

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O Supremo tribunal iraquiano confirmou a pena de morte decretada contra o primo do ex-ditador Saddam Hussein, Ali Hassan al-Majid, conhecido como «Alí Químico», pela responsabilidade que teve num massacre de curdos nos anos de 1980, anunciou hoje o presidente do tribunal.
«Alí Químico» será executado na forca num prazo de 30 dias juntamente com dois outros condenados, também sentenciados pelos mesmos crimes.

Os três foram condenados à pena capital por genocídio e crimes contra a humanidade, pelo papel que tiveram na repressão no Curdistão em 1987 e 1988.

«O tribunal aprovou as seguintes decisões: a pena de morte contra Alí Hassan al-Majid, Sultán Hashim al-Tai e Hussein Rashid al-Tikriti», disse à imprensa o presidente do Supremo, Aref Shaheen.

Os três colaboradores de Saddam tinham sido condenados à morte a 24 de Junho pelo massacre de 182.000 curdos iraquianos nas denominadas campanhas de Anfal, em 1987 e 1988, realizadas para eliminar a rebelião curda.

Na época, Ali Hassan al-Majid, de 66 anos, era chefe do partido Baas no norte do Iraque, Sultan Haschim al-Tai era o ministro da Defesa e Hussein Rachid al-Tikriti, vice-coordenador das operações das Forças Armadas.

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« Responder #682 em: Setembro 04, 2007, 02:56:10 pm »
Operações militares deixam 10 mortos e 59 detidos

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Pelo menos 10 insurrectos morreram e 59 foram detidos nas últimas 24 horas em várias operações militares das tropas norte-americanas e iraquianas em diversas zonas do Iraque, indicou hoje o Ministério da Defesa, em comunicado.
O ministério afirmou que a maior parte dos detidos são membros do Estado Islâmico do Iraque, vinculado à organização terrorista Al Qaeda, do partido Baas, do derrubado Saddam Hussein, e do grupo armado Brigadas da Revolução dos Anos 20.

Durante as operações realizadas em Bagdad, na província de maioria sunita de Salah ad-Din (norte do país), e na província de Diyala (nordeste), também foi capturado um responsável do partido Baas acrescentou o comunicado.

A nota esclarece que esse líder do Baas foi identificado como Satam Hamad Juburi, responsável do partido em Kirkuk, na província de Salah ad-Din, e foi detido em casa.

Estas operações acontecem dentro do plano de segurança «Aplicamos a Lei», em vigor desde 14 de Fevereiro deste ano, para acabar com a violência em Bagdad e em seus arredores.

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« Responder #683 em: Setembro 04, 2007, 08:20:42 pm »
Bagdad não cumpriu 11 dos seus 18 objectivos políticos e de segurança

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Bagdad não cumpriu 11 dos seus 18 objectivos políticos e de segurança, segundo um novo relatório independente sobre o Iraque, que põe em causa a análise de George W. Bush sobre a guerra.

O estudo, conduzido pelo Government Accountability Office (GAO - Gabinete de Responsabilização do Governo), é ligeiramente mais positivo do que inicialmente se previa.

Depois de ter deparado com uma resistência substancial da Casa Branca, o GAO determinou que quatro objectivos - em vez de dois - tinham sido parcialmente satisfeitos.

Contudo, o GAO mantém a sua afirmação original de que apenas três dos 18 objectivos foram completamente cumpridos.

Os objectivos satisfeitos incluem o estabelecimento de centros de segurança conjuntos em Bagdad, a garantia dos direitos das minorias na legislatura iraquiana e a criação de comissões de apoio ao plano de segurança de Bagdad.

As conclusões do GAO dão uma visão mais negativa dos progressos no Iraque do que a apresentada por Bush, em Julho, e surge numa altura crítica no debate sobre o Iraque.

Até agora, os republicanos têm apoiado Bush e impedido a aprovação de legislação proposta pelos democratas visando o regresso dos soldados.

Contudo, muitos deles, cada vez menos à vontade com a impopularidade da guerra, dizem querer ver melhorias substanciais no Iraque até Setembro.

Na próxima semana, o comandante militar norte-americano no Iraque, general David Petraeus, e o embaixador dos Estados Unidos em Bagdad, Ryan Crocker, deverão ser ouvidos pelo Congresso.

«Não foi aprovada legislação geral fundamental, a violência continua elevada e não é claro se o governo iraquiano gastará 10 mil milhões de dólares (7,36 mil milhões de euros) em fundos de reconstrução», afirmou David Walker, do GAO, em declarações preparadas para uma audiência, hoje, no Senado.

O relatório deverá ser divulgado na audiência.

«Apesar de o plano de segurança de Bagdad se destinar a reduzir a violência sectária, medir essa violência pode ser difícil, uma vez que a intenção do perpetrador não é claramente conhecida», refere o relatório do GAO.

«Outras medidas da violência, como o número de ataques lançados pelo inimigo, mostram que a violência se manteve elevada durante o mês de Julho de 2007», acrescenta.

O relatório não apresenta quaisquer recomendações políticas substanciais, mas afirma que futuros relatórios da administração «seriam mais úteis para o Congresso» se fornecessem informação mais pormenorizada.

Lusa/SOL

 

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« Responder #684 em: Setembro 05, 2007, 12:59:57 pm »
EUA podem assumir controlo de Bassorá, se Reino Unido retirar

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Os Estados Unidos têm um plano de emergência para o eventual envio de tropas para Bassorá, no sul do Iraque, se o Governo britânico decidir retirar os respectivos militares da região, revelou o general americano Raymond Odierno.
Em declarações publicadas hoje pelo jornal The Times, Odierno disse que o Reino Unido ainda tem «missões» pendentes no sul do Iraque e que os EUA esperam que sejam cumpridas. No entanto, se o Governo britânico decidir retirar do país os seus mais de 5 mil militares, o exército norte-americano ver-se-ia obrigado a enviar as respectivas tropas para a região.

O general Odierno, «número 2» das forças dos EUA no Iraque, citou as responsabilidades britânicas no sul do país: manter um quartel-general, treinar os iraquianos, garantir a segurança das linhas de abastecimento ao resto do país e manter uma força de reacção rápida, entre outras.

Dentro de alguns dias, o general David Petraeus, chefe militar dos EUA no Iraque, deverá entregar ao Congresso norte-americano o respetivo relatório sobre a estratégia da Casa Branca.

Segundo o Times, a possibilidade de o Reino Unido retirar as suas tropas não é do agrado do Governo norte-americano, exposto à crescente pressão da opinião pública para repatriar os seus soldados.

Uma eventual retirada britânica seria vista em Washington «quase como uma traição», escreve o jornal.

Odierno disse ainda que há motivos para crer que os cinco reféns britânicos sequestrados há três meses no Ministério de Finanças iraquiano estejam vivos, sem explicar se houve contactos com os sequestradores, que considera serem elementos indisciplinados do Exército Mehdi, milícia leal ao clérigo radical Moqtada al-Sadr.

Diário Digital

 

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comanche

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« Responder #685 em: Setembro 06, 2007, 12:04:13 am »
Seis militares norte-americanos mortos em Bagdad

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Seis soldados norte-americanos morreram e cinco ficaram feridos, em ataques separados, terça-feira e hoje, em Bagdad, anunciou o exército dos Estados Unidos.
 


Dois militares foram mortos e um ficou ferido, hoje, durante uma operação lançada na área leste da capital iraquiana para "capturar insurrectos e milícias extremistas que agem nesta zona", referiu o exército.

Na terça-feira, três soldados foram mortos e dois feridos num ataque lançado por insurrectos com armas anti-blindado, durante uma patrulha na mesma zona, acrescentou.

O exército norte-americano acusa regularmente grupos ligados ao Irão de fornecerem este tipo de armas aos insurrectos, o que é desmentido por Teerão.


Um outro soldado dos Estados Unidos morreu e dois ficaram feridos, também terça-feira, durante operações de combate no oeste de Bagdad, acrescentou o exército norte-americano num outro comunicado.

Estas mortes elevam para 3.738 o número de militares norte-americanos mortos desde a invasão do Iraque, em Março de 2003, de acordo com uma contagem baseada nos números divulgados pelo Pentágono.

 


Armas anti-blindado, quem possuir este tipo de armas, é um inimigo muito dificil de bater.
 

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« Responder #686 em: Setembro 13, 2007, 06:57:50 pm »
Aliado sunita dos EUA morto em atentado

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O principal dirigente sunita iraquiano aliado dos Estados Unidos na luta contra a Al-Qaeda foi morto hoje num ataque à bomba contra a sua casa, na capital da província de al-Anbar, informaram as autoridades norte-americanas e iraquianas.
O xeque Abdul Sattar Abu Risha, que ainda há dez dias se reuniu com o presidente norte-americano, George W. Bush, morreu, juntamente com dois dos seus guarda-costas, na explosão de uma bomba colocada perto da sua residência em Ramadi, segundo informou o coronel Tareq Yussef da polícia local.

A presidência dos Estados Unidos já reagiu a esta notícia, classificando o ataque como «um acto indigno» e afirmando a sua confiança nos restantes chefes tribais que se aliaram às forças norte-americanas.

O xeque sunita dirigia o conselho de salvação de al-Anbar, uma aliança de clãs que se aliou às forças iraquianas e norte-americanas contra a al-Qaeda.

O atentado não foi reivindicado mas responsáveis militares norte-americanos suspeitam da al-Qaeda, referindo que a organização sofreu considerável prejuízo nas suas operações de recrutamento em al-Anbar desde que os sunitas se aliaram às tropas.

Na recente visita-supresa que fez ao Iraque, George W. Bush cumprimentou o xeque Sattar e, no discurso que fez na base norte-americana de al-Assad, na província de al-Anbar, elogiou «todos os que decidiram trocar a violência pela paz».

Diário Digital / Lusa
« Última modificação: Setembro 19, 2007, 02:34:15 am por André »

 

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« Responder #687 em: Setembro 17, 2007, 11:16:48 pm »
Governo iraquiano proíbe actividades da Blackwater USA(segurança privada)

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O governo iraquiano proibiu hoje a actividade da Blackwater USA, empresa que garante a segurança dos diplomatas norte-americanos, depois de oito civis iraquianos terem sido abatidos a tiro após um atentado contra uma coluna do Departamento de Estado.

«Cancelámos a licença de Blackwater e proibimo-la de operar em todo o território iraquiano. Vamos também notificar as autoridades judiciais iraquianas sobre os envolvidos», disse o porta-voz do Ministério do Interior, Abdul-Karim Khalaf.

Caso seja acatada a ordem do Ministério do Interior iraquiano - que implica também a saída do país da Blackwater USA - será um duro golpe nas operações do governo norte-americano no Iraque, deixando sem protecção diplomatas, engenheiros, agentes ligados à reconstrução e outros.

Mas a presença tão visível de tantos elementos da segurança ocidentais enfurece muitos iraquianos, que os consideram uma força mercenária que tiraniza o povo no seu próprio país.

A secretária de Estado norte-americana, Condoleeza Rice, vai telefonar ao primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, para lhe dizer que os Estados Unidos mandaram investigar as mortes dos oitos civis, incidente que ocorreu domingo na zona ocidental de Bagdad, revelou hoje o Departamento de Estado.

Rice «vai-lhe manifestar o seu pesar pelas perdas em vidas humanas e assegurar-lhe que vamos investigar o ocorrido», declarou aos jornalistas o porta-voz do Departamento de Estado, Sean McCormack.

Por sua vez, Khalaf disse que oito civis morreram e 13 ficaram feridos quando alegados funcionários da Blackwater USA abriram fogo contra civis numa estrada muito movimentada nos arredores de Mansour, bairro predominantemente sunita.

Acrescentou que relatos de testemunhas apontavam para o envolvimento da Blackwater, mas acrescentou que o tiroteio estava ainda a ser investigado.

Uma testemunha, Hussein Abdul-Abbas, disse que a explosão foi seguida por cerca de 20 minutos de fogo cerrado e que «toda a gente na rua começou a fugir imediatamente».

Lusa/SOL

 

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« Responder #688 em: Setembro 18, 2007, 06:49:12 pm »
Mais um dia de violência resulta em 34 mortos

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Pelo menos 23 pessoas morreram hoje e 48 ficaram feridas em mais um dia de violência no Iraque, em que também foram encontrados mais 11 cadáveres nas ruas de Bagdad.
No ataque mais violento, oito pessoas morreram e outras 15 ficaram feridas devido à explosão de um carro-bomba num mercado popular perto da mesquita de Al-Fardus, no bairro de Hai Auar, na zona leste de Bagdad, disse a polícia.

Entretanto, sete pessoas morreram e 22 ficaram feridas na explosão quase simultânea de dois veículos com explosivos no bairro de Bab al-Mouazzam, no centro de Bagdad.

Na capital, outras duas pessoas morreram e mais cinco ficaram feridas num ataque com carro-bomba no bairro de Zayona, no leste da cidade.

Em um incidente diferente, um civil morreu e outros dois ficaram feridos quando uma bomba que tinha como alvo uma patrulha policial explodiu na localidade de Zafaraniya, 30 quilómetros ao sul de Bagdad.

O vice-governador da província iraquiana de Salah ad-Din ficou ferido quando uma bomba explodiu à passagem do veículo onde se encontrava, perto de Tikrit, 170 quilómetros a norte de Bagdad.

Naquela província, três pessoas - um polícia e dois alegados insurrectos - morreram e outras duas ficaram feridas num tiroteio entre um grupo de homens armados e agentes da polícia iraquiana no município de Sharqat.

Além disso, as tropas iraquianas mataram dois supostos insurrectos e detiveram outros 13 no âmbito do plano de segurança para Bagdad «Aplicamos a Lei».

Na cidade de Kirkuk, 250 quilómetros a norte de Bagdad, um grupo de homens armados fez explodir um oleoduto, causando um incêndio de grandes proporções.

O oleoduto ligava os poços petrolíferos próximos da cidade de Kirkuk com a refinaria de Beiji, na província de Salah ad-Din, uma das mais importantes do país.

A polícia iraquiana anunciou também hoje a descoberta de 11 cadáveres nas ruas de Bagdad nas últimas 12 horas, apresentando sinais de tortura, com as mãos amarradas, os olhos vendados e vários marcas de tiros na cabeça.

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« Responder #689 em: Setembro 19, 2007, 02:29:46 pm »
Exército turco bombardeou fronteira com o Iraque

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O exército turco bombardeou hoje com artilharia dois municípios da região autónoma do Curdistão iraquiano, na fronteira com a Turquia, noticiou a agência Aswat al-Iraq.
A agência, que cita a polícia de fronteiras, assegura que mais de 82 projécteis caíram nos municípios de Zakho e Emadiyah, na província curda de Dahuk.

O bombardeamento provocou pânico entre os habitantes das duas cidades atingidas.

Nos últimos meses, a tensão na fronteira entre a Turquia e o Iraque aumentou devido à presença neste país de membros do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), acusado por Ancara de acções terroristas em território turco.

A Turquia, que mobilizou milhares de soldados para a fronteira, ameaçou várias vezes lançar uma operação militar em grande escala, a menos que Bagdad consiga acabar com as actividades do PKK no respectivo território.

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