Iraque a ferro e fogo

  • 1459 Respostas
  • 388900 Visualizações
*

dremanu

  • Investigador
  • *****
  • 1254
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +7/-18
(sem assunto)
« Responder #255 em: Junho 22, 2004, 11:12:32 pm »
Citação de: "Luso"
"Olhe que o projecto europeu já conseguiu em 50 anos abolir de facto a guerra entre os estados membros, que se tinham guerreado durante séculos quase inenterruptamente... Acha pouco ou utopia ? Não, é a realidade... e por isso os povos europeus, que bem conhecem a guerra (até demais...) são tão apegados a este projecto.

Já pensou por que é que houve uma guerra tão fraticida na ex-Jugoslávia ? Pois, porque esses povos (ainda) não fazem parte da União Europeia...

Logo, a Grande Europa tem a responsabilidade histórica de promover a adopção do "método europeu" de dirimir conflitos a nível mundial, até porque hoje há armas nucleares e não haverá vencedores (a não ser à Pirro...) em qualquer novo conflito generalizado...

Essa a sua missão histórica, completamente oposta à do Eixo do mal bussho-ssharonesco..."

Sim!
Sim, sim...
Pois!
Ah, claro!
Concerteza!
Tem toda a razão!

Ah... esse Rosseau...


Luso is the best! :mrgreen:
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8711
  • Recebeu: 1858 vez(es)
  • Enviou: 816 vez(es)
  • +1079/-10679
(sem assunto)
« Responder #256 em: Junho 22, 2004, 11:16:45 pm »
"Luso is the best!"

 :G-beer2:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

Rui Elias

  • Investigador
  • *****
  • 1696
  • +2/-3
(sem assunto)
« Responder #257 em: Junho 23, 2004, 02:13:06 pm »
Europatriota:

Sabe porque é que à porta da Base de Guantanamo não se vê um letreiro que diz "Arbeit Macht Frei"?

Porque os prisioneiros que lá se encontram, cujo estatuto ainda ninguem soube explicar com clareza, têm tido dificuldades em trabalhar, porque estão há dois anos com correntes nos pés e nas mãos.

É caso para dizer que finalmente em Cuba apareceram imagens de prisioneiros políticos.
 

*

europatriota

  • 118
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #258 em: Junho 23, 2004, 04:30:34 pm »
Luso:

Rousseau, não. Kant, esse sim, talvez o maior filósofo de todos os tempos, é o pai da conceito de Paz Perpétua, que só encontrou concretização histórica com a CEE e UE... Rousseau é o menos interessante dos liberais inspiradores da Revoluçãp Francesa, até porque serviu de modelo a certas perversões jacobinas e a certos projectos educativos pós-modernos que subverteram as nossas escolas... Montesquieu e Locke são muito mais importantes...
A Grande Europa, respeitadora do direito internacional, da dignidade dos povos e da paz mundial deve unir-se, rearmar-se e liderar o mundo rumo à Paz Perpétua kantiana
 

*

europatriota

  • 118
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #259 em: Junho 23, 2004, 04:38:36 pm »
Rui Elias.

Claro, Guantanamo e os ostros gulagues bushistas são remakes dos KZ's nazis. E é irónico que num mesmo território (Cuba), Bush e Fidel, cada um na sua ponta da ilha, cometam em concorrência aberta as maiores violações dos direitos humanos... Qual a autoridade de Bush, que ordenou pessoalmente massacres e torturas, para criticar o Grande Fuzilador barbudo ? Só no Iraque, nos últimos 2 anos, Bush já assassinou mais pessoas (30.000 civis e militares) que os 17.000 que o "Lider máximo" fuzilou desde 1959... :(
A Grande Europa, respeitadora do direito internacional, da dignidade dos povos e da paz mundial deve unir-se, rearmar-se e liderar o mundo rumo à Paz Perpétua kantiana
 

*

europatriota

  • 118
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #260 em: Junho 23, 2004, 04:53:15 pm »
Ricardo Nunes:

Pelos vistos, você é adepto do realismo político ou "Realpolitik", segundo o qual os países movem-se sobretudo por interesses e não por princípios ou ideias universais. É uma posição muito mais razoável que a dos neo-cons da administração Bush (verdadeiros trotskystas de direita que crêem na Guerra Permanente). Muitos realistas (Kyssinger, p. ex) distanciaram-se da política de Bush, não por violar  direito internacional, mas por isolar os EEUU e ser contrária aos interesses nacionais.

No caso da Europa, um ponto de vista realista, leva às mesmas consequências e posições, que uma posição mais normativa ou kantiana, como a minha. É que o interesse das potências europeias não é destruirem-se todos os vinte ou trinta anos para se reconstruirem penosamente durante alhgumas décadas, para se tornarem de novo a destruir reciprocamente, com milhões de mortos à mistura, sobretudo agora que há armas de destruição maciça...

Ao defenderem o primado do direito internacional e os procedimentos multilaterais e consensuais, as potências europeias não fazem mais do que TAMBÉM defenderem os seus interesses nacionais, ainda que prefiram explicar as suas posições pela submissão voluntária a uma legalidade internacional  cada vez mais exigente, condição sine qua non de sobrevivência da Humanidade.

Não esqueça que Portugal é um país periférico que não experimentou senão muito levemente, os horrores absolutos que foram as duas guerras mundiais. Para um russo, alemão ou francês, entre outros, a prevenção da guerra não é uma abstracção, é uma necessidade absoluta, um imperativo moral e, felizmente, uma realidade, hoje na Europa (UE)...
A Grande Europa, respeitadora do direito internacional, da dignidade dos povos e da paz mundial deve unir-se, rearmar-se e liderar o mundo rumo à Paz Perpétua kantiana
 

*

europatriota

  • 118
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #261 em: Junho 24, 2004, 12:02:59 pm »
A resistência parece intensificar-se...

Citar
Ataques coordenados no Iraque causam pelo menos 23 mortos

As milícias de Abu Musab al Zarqawi, o líder da Al Qaeda no Iraque, lançaram uma onda de ataques coordenados contra esquadras da polícia, transformando várias das principais cidades sunitas iraquianas em verdadeiros campos de batalha, onde já morreram pelo menos 23 pessoas, incluindo três soldados norte-americanos.

Baquba, Falluja e Ramadi são algumas das cidades atingidas pelos ataques, que se estenderam pouco depois a Mossul (390 quilómetros a norte de Bagdad), onde a explosão de quatro carros-bomba causou pelo menos sete mortos. Mais tarde foram ouvidas mais três explosões, enquanto a estação de televisão local lançava apelos à população para permanecer em casa.
Os helicópteros norte-americanos estão a bombardear algumas zonas de Baquba, onde os ataques rebeldes acusaram pelo menos 15 mortos.

O jordano Abú Mussab al Zarqawi reivindicou, em comunicado, a onda de ataques contra as forças de segurança e a coligação. No texto adverte os iraquianos para «que acatem as ordens da resistência e não abandonem as suas casas».
A Grande Europa, respeitadora do direito internacional, da dignidade dos povos e da paz mundial deve unir-se, rearmar-se e liderar o mundo rumo à Paz Perpétua kantiana
 

*

europatriota

  • 118
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #262 em: Junho 24, 2004, 12:13:14 pm »
Resistëncia não é terrorismo. É a ocupação que é terrorista...


Citar
The struggle for sovereignty

Democracy in Europe grew out of popular action against unrepresentative rule; the resistance in Iraq is part of the same story

Karma Nabulsi
Wednesday June 23, 2004
The Guardian

The United States and Britain claim to be handing sovereignty to Iraq next week. In fact, the occupying power cannot legally transfer sovereignty on June 30 for one simple reason: it does not possess it. Sovereignty is vested in the Iraqi people, and always has been: before Saddam Hussein, after him, under the martial law of the American proconsul Paul Bremer today.
This fact is reflected in the language of the most recent UN resolution - 1546, on June 8 - as well as previous ones, all of which "reaffirm the sovereignty and territorial integrity of Iraq". The constant need of George Bush and Tony Blair to claim sovereignty reflects more than a misunderstanding of the laws of war and basic international law. It demonstrates an alarming ignorance of the democratic structures of the very countries they were elected to represent. This ignorance also provides us with some clues as to why they have no understanding either of what they are doing in Iraq, or what is happening on the ground there.

When the formal apparatus of a state crumbles during invasion and occupation, and authority is exercised by a foreign military power, sovereignty returns to its bearers, a country's citizens. Sovereignty is vested in the people, and not in the apparatus of state. This is the fundamental principle from which modern democracies draw their legitimacy, and the basis for all representative government. It is also the cornerstone of modern international law.

This doctrine of popular sovereignty has been set out in classical texts and in the modern era, most famously by philosophers such as John Locke, Jean Jacques Rousseau and John Stuart Mill. It can be seen in the constitutions and founding documents of the French and American revolutions, and of representative international institutions such as the UN.

Yet these are not abstract theories of state. They reflect a solid custom of political engagement that dates from the emergence of democratic systems in 18th-century Europe. It is only because of this custom of resistance and the collective practices of popular sovereignty by generations of ordinary people that these principles are now embedded in every democratic legal system and governing institution. It is from this tradition of resistance to unrepresentative rule that Europe draws its own democratic culture, its notion and practice of citizenship, public space and political activism, and the role and responsibilities of the state.

It was the principle of popular sovereignty that was fought for by generations of Europeans from the late 18th century and throughout the 19th in order to establish democracies in the face of foreign military conquest and imperial rule. It was equally this principle that guided the actions and legitimacy of the underground resistance and the allies in the second world war, and it is the very same principle that guides the resistance today in Palestine and Iraq. Democracy is a product of these struggles, and moreover this historical practice is itself the essence of popular sovereignty in action, its very articulation.

The quest for representative government was at the heart of the battle against a variety of unrepresentative regimes in 19th-century Europe: the Polish struggle for emancipation against the Russian and Prussian armies in the 18th and 19th centuries; the Russian partisans who fought Napoleon's army and later the Nazi invaders; Italian republicans such as Mazzini and Carlo Bianco who fought underground with republican associations for more than 30 years against the Austrian empire and the papal states; the popular resistance in India to British rule; the political and military resistance in South Africa. All characterise a single political tradition, that of popular sovereignty.

These customs of active engagement by citizens to free and rule themselves illustrate two important historical lessons that tie us to the present relationship between an occupier and an occupied people. The first is that the struggle for liberty is universal, not imported, and emerged from concrete historical conflicts. The second is that today's democratic institutions are the product of these very struggles.

The most important lesson of our common history is that those organised political engagements against injustice are what created the political culture that ensured the stability of the democratic institutions that emerged.

It is not only after one possesses democratic institutions that one practices democracy, nor is democracy merely a set of institutions or mechanisms such as elections. Democracy only holds if it emerges by customary practice in the public sphere, and in the case of Europe this custom developed through organised resistance to unrepresentative rule over generations.

So the popular struggle for liberty has been, in the case of established democracies in Europe, the necessary route to gain those liberties, and to hold them. All the rights enjoyed today across Europe were hard won by political mobilisation, imprisonment and armed resistance, by organisational structures working underground for a common purpose at great risk over generations.

This common purpose did not emanate from above, from bureaucrats or technocrats, from the minds of political theorists or commentators, from the "transfer" of democratic ideas, liberal armies or even Rousseau.

The young men who defended Jenin refugee camp in the West Bank and Rafah refugee camp in Gaza, and who recently won back the Iraqi cities of Falluja and Najaf from the occupying power, are not the terrorists - or the enemies of democracy. They are our own past torchbearers, the founding citizens of popular sovereignty and democratic practice, the very tradition that freed Europe and that we honoured on D-day.

· Karma Nabulsi is a research fellow at Nuffield College, Oxford. Her book Traditions of War: Occupation, Resistance and the Law is published in paperback this summer by OUP
A Grande Europa, respeitadora do direito internacional, da dignidade dos povos e da paz mundial deve unir-se, rearmar-se e liderar o mundo rumo à Paz Perpétua kantiana
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 8085
  • Recebeu: 1327 vez(es)
  • +6543/-1406
(sem assunto)
« Responder #263 em: Junho 24, 2004, 12:52:24 pm »
Comunicado dos amigos de um certo participante de um certo forum na internet.

INVASOR COREANO PATRIOTICAMENTE RETALHADO

O invasor Sul-coreano Kim Song-Il, teve a sua cabeça patrióticamente serrada do resto do corpo (Alá seja louvado).

Este individuo invadiu o Iraque no passado mês, com o objectivo de destruir o Iraque com traduções de árabe para coreano, com as quais se pretendia humilhar a pátria árabe e terra de Alá, o misericordioso, protector dos crentes. Alá o Akhbar.

Aqui vemos uma fotografia dos corajosos combatentes árabes, que exaltando a sua grande coragem, cobriram a cara. Também se pode ver uma fotografia do imundo tradutor coreano, depois de ter cobardemente chorado e suplicado para que a sua reles vida fosse poupada.



Não há desculpa para estes perigosos invasores que nos vêm invadir com a sua tecnologia de traduções. Cabeça serrada é o seu destino.

Depois do acto patriótico de serrar a cabeça do tradutor-invasor - Alá seja louvado - a carcaça imunda deste invasor, foi armadilhada e cheia de explosivos, para que os invasores da cruz-vermelha ou os traidores dos hospitais  iraquianos possam igualmente morrer como cobardes, que não fazem outra coisa que não seja salvar vidas (o que é obviamente um insulto a Alá).

Os patriotas desejam ainda protestar contra a imunda campanha de censura que está a ser feita pela miserável imprensa ocidental, por estar a censurar as imagens da serração da cabeça do invasor coreano. O sangue é salvador e sinal de limpeza. A ofensa feita por um tradutor de inglês, só pode ser limpa com o sangue a brotar de uma cabeça serrada.

Alá é grande.
O islão deve unificar-se, armar-se e guiar o mundo para a paz universal Kantiana
Alá O Alkhbar.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8711
  • Recebeu: 1858 vez(es)
  • Enviou: 816 vez(es)
  • +1079/-10679
(sem assunto)
« Responder #264 em: Junho 24, 2004, 01:49:32 pm »
- Inch´ Allah!
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

komet

  • Investigador
  • *****
  • 1662
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-1
(sem assunto)
« Responder #265 em: Junho 24, 2004, 02:03:35 pm »
lol papatango :wink:
"History is always written by who wins the war..."
 

*

europatriota

  • 118
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #266 em: Junho 24, 2004, 03:32:46 pm »
BUSH E RUMSFELD ORDENARAM PESSOALMENTE TORTURAS...

Citar
Bush reserved right to torture

President vowed he would never exercise power, memos say
The Associated Press

WASHINGTON - President Bush claimed the right to waive antitorture laws and treaties covering prisoners of war after the invasion of Afghanistan, and Defense Secretary Donald Rumsfeld authorized guards to strip detainees and threaten them with dogs, documents released yesterday show.
The papers were handed out at the White House in hopes of blunting allegations the administration authorized torture against al-Qaeda prisoners from Afghanistan and Iraq.

MAS AGORA, BUSH CONTINUA  A MENTIR:

Citar
"I have never ordered torture," Bush said. "I will never order torture. The values of this country are such that torture is not a part of our soul and our being."


ELES MENTEM, ELES PERDEM...
A Grande Europa, respeitadora do direito internacional, da dignidade dos povos e da paz mundial deve unir-se, rearmar-se e liderar o mundo rumo à Paz Perpétua kantiana
 

*

Rui Elias

  • Investigador
  • *****
  • 1696
  • +2/-3
(sem assunto)
« Responder #267 em: Junho 24, 2004, 04:08:02 pm »
Curioso como alguns colegas deste forum parecem fazer tábua raza do facto de que alguns fenómenos terroristas no Iraque e da expansão do islamismo sunita obscurantista ter aparecido só após a invasão mal fundamentada pelos cruzados anglo-americanos e seus caniches.

E lembrem-se que o próprio Bush já afirmou que nem todos os resistentes iraquianos são terroristas.



Euro:

Você ainda tem munições?

A mim já só me restam alguns explosivos caseiros...

Não me empresta umas AK 47?
 

*

europatriota

  • 118
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #268 em: Junho 24, 2004, 05:57:31 pm »
Se ainda tenho munições ? Olhe, a internet é um paiol inesgotável...
Esta é de um tipo da CIA...

Citar
CIA insider says U.S. fighting wrong war
Anonymous career officer makes bold claims in book about U.S. war on terror
By Andrea Mitchell
NBC News
A career CIA officer claims in a new book that America is losing the war on terror, in part because of the invasion of Iraq, which, he says, distracted the United States from the war against terrorism and further fueled al-Qaida’s struggle against the United States. The author, who writes as “Anonymous,” is a 22-year veteran of the CIA and still works for the intelligence agency, which allowed him to publish the book after reviewing it for classified information.

In an interview with NBC’s Chief Foreign Affairs Correspondent Andrea Mitchell, he calls the U.S. war in Iraq a dream come true for Osama bin Laden, saying, “Bin Laden saw the invasion of Iraq as a Christmas gift he never thought he’d get.” By invading a country that’s regarded as the second holiest place in Islam, he asserts, the Bush administration inadvertently validated bin Laden’s assertions that the United States intends a holy war against Muslims.

In his book, titled "Imperial Hubris," he calls the Iraq invasion "an avaricious, premeditated, unprovoked war against a foe who posed no immediate threat,” arguing against the concept of pre-emptive war put forward by President Bush as justification for the Iraq war.
A Grande Europa, respeitadora do direito internacional, da dignidade dos povos e da paz mundial deve unir-se, rearmar-se e liderar o mundo rumo à Paz Perpétua kantiana
 

*

europatriota

  • 118
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #269 em: Junho 24, 2004, 07:04:38 pm »
Sobre o tradutor coreano decapitado

Foi mais uma vítima da guerra, uma entre milhares. Só que teve a cara nos media. Mas entre 10.000 a 15.000 civis iraquianos (além de outros tantos militares que cairam defendendo heróicamente a Pátria de invasores muito mais armados) foram carbonizados pelos bombardeamentos anglo-americanos e não tiveram sequer ultimatos, nem fotos.

É pois hipocrisia singularizar uma só vítima (entre os ocupantes ilegais)de um conflito, esquecendo que as verdadeiras vítimas (e muitíssimo mais numerosas) são as dos ocupados que não pediram para serem invadidos..

Este coreano podia ter optado por não colaborar numa invasão (trabalhava para uma empresa coreana que alimentava as tropas de ocupação...), podia ter ficado na Coreia, onde nada lhe aconteceria, mas quis voluntariamente correr riscos, sabendo que os iraquianos excutam todos os traidores e colaboracionistas das tropas de ocupação. Se quis correr riscos, teve o que merecia, até porque estava avisado do que lhe podia acontecer. Deixemo-nos de hipocrisias. Guerra é guerra e a resistência ao ocupante é juridica e moralmente legítima. Ocupantes, no Iraque, Palestina ou Timor, são terroristas a abater... Mainada !
A Grande Europa, respeitadora do direito internacional, da dignidade dos povos e da paz mundial deve unir-se, rearmar-se e liderar o mundo rumo à Paz Perpétua kantiana