Rangers, Comandos, Paras, etc

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saojorgexercito

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #2490 em: Julho 20, 2014, 08:00:44 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Comandos... Pára-quedistas! :arrow: https://www.facebook.com/#!/notes/750153608361114/
O post refere a dado momento que Paradoxalmente em Portugal a primeira força militar a usar a expressão (comando)foram os ... pára-quedistas e ainda na década de 50 .  
. Esta frase quase enigmática não esclarece em que circunstância os páras usaram a dita expressão. Alguém pode ajudar? Nomes são só nomes mas fiquei curioso.
As Forças Armadas são o espelho da Nação ... e da visão de quem a governa.
 

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #2491 em: Julho 21, 2014, 03:08:59 pm »
Salvo erro o Curso de Combate que se fazia no tempo pré-guerra do Ultramar chamava-se "Comando"  e tinha uma duração superior ao actual COE QP. Amanhã informo-lhe melhor, porque terei a oportunidade de ter nas mãos um livro que fala de toda a história dos Pára-quedistas Portugueses.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #2492 em: Julho 22, 2014, 10:46:12 am »
Citar
Até 1958 todos os candidatos eram já militares e no BCP cumpriam escrupulosamente os seguintes ciclos de instrução:
1.º Repetição e Aperfeiçoamento da Escola de Recrutas (8 semanas);
2.º Instrução de Pára-quedismo (6 semanas);
3.º Instrução Geral de Comandos (12 semanas);
4.º Instrução Especial de Comandos (10 semanas);
5.º Licenças (25 dias);
6.º Exercícios e Manobras (6 semanas).

O curso de Pára-quedismo, além da instrução em terra, incluía 10 saltos em pára-quedas para o militar conquistar a emblemática “Boina Verde”.
O acima descrito por «instrução de comandos» era um conjunto de disciplinas que englobava a Formação Individual do Combatente, Tiro, Ordem Unida, Luta-Anti-Carro, Defesa NBQ, Comunicações, Manuseamento de Explosivos e Condução de Motos e Viaturas.
Os exercícios e manobras estavam especialmente vocacionados para o treino intensivo de «raids», golpes de mão, guerrilha, operações anfíbias e operações ofensivas e defensivas convencionais.

Fonte : MACHADO, Miguel - Tropas pára-quedistas : a história dos boinas verdes portuguesas 1955-2003 / Miguel Machado e António Carmo. - Lisboa : Prefácio, 2003. - 113, [16] p. : il. ; 24 cm. - (História militar)


O primeiro curso de Comandos do Exército Português só surgiu em 1962.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #2493 em: Julho 22, 2014, 01:34:50 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #2494 em: Julho 28, 2014, 11:57:10 pm »
A primeira mulher portuguesa " Instrutor de Pára-quedismo Militar"



" Para nós não existem "pára-quedistas femininas"... existem apenas pára-quedistas "
 
Já aqui em nossa página dissemos e voltamos a afirmar que na página Boinas Verdes  e Pára-quedistas  não se dá ênfase algum ao facto  existirem pára-quedistas femininas na Instituição,  não existem  espaços próprios, álbuns, notas, etc, nem se publicam por aqui fotos de pára-quedistas do sexo feminino  pelo facto de serem mulheres,  apenas  existe uma excepção que são as Enfermeiras Pára-quedistas devido ao importante  factor histórico e á notável  coragem pioneira de um grupo de Mulheres que a partir de 1961 em uma época que apesar  de a Instituição  Militar  estar  vedada á condição feminina elas  mesmo assim voluntariaram-se,  “valendo-se” da sua formação como enfermeiras,  sabendo que iriam estar na  linha da frente nas campanhas da Guerra do Ultramar, auxiliando e socorrendo camaradas mesmo em situações de combate, não raras vezes debaixo de fogo.
Mas esta pequena Nota  não foca a condição feminina nas Tropas Pára-quedistas mas sim a informação  que apesar de datada do já ”longínquo” ano de 1999 continua sendo um marco mais do pioneirismo, inovação e principalmente na  ausência de preconceitos que esta tropa  demonstra comparada ás demais ditas de élite ...
... por isso  "SOMOS DIFERENTES ! "
 
A PRIMEIRA MULHER PORTUGUESA INSTRUTOR DE PÁRA-QUEDISMO
     Alexandra Maria Damião Serrano Rosa
 
Em 1992 o então Corpo de Tropas Pára-quedistas decidiu reabrir as incorporações a elementos femininos , tal facto não se verificava desde  a década de 70 consequência do fim da Guerra do Ultramar,  até então as pára-quedistas no efectivo eram todas enfermeiras, porém desta feita as futuras Boinas Verdes estariam posteriormente aptas a desempenhar várias outras especialidades mesmo as de combate se necessário.
Nesta primeira incorporação as candidatas entraram directamente numa instrução militar geral  ( IMG / recruta  ) juntamente com camaradas do sexo masculino, situação distinta da que se veriicava anteriormente com as enfermeiras pára-quedistas que tiveram cursos específicamente destinados a esses grupos.
Nesse primeiro grupo de  candidatas a pára-quedista militar estava Alexandra Serrano Rosa, até então funcionária da Câmara Municipal do Entroncamento, função que não hesitou em deixar de exercer mal tomou conhecimento da possiblidade de se voluntariar para as Tropas Pára-quedistas.
 
Julho 1992
Após a instrução militar e conclusão do 166º  Curso de Pára-quedismo  Alexandra Serrano Rosa é uma das 25 “pára-quedistas femininas”  a conseguirem a qualificação como pára-quedista militar, conquista a Boina Verde e recebe o Brevet nº 32 755, neste curso foram brevetados 239 novos páras.



A partir de 1993 a pára-quedista Serrano Rosa ingressa na Escola de Sargentos do Exército, em 1995 já como Sargento do Quadro Permanente passa a pertencer á especíalidade da Arma de Transmissões, segue então para BMI - Brigada Mecanizada Independente em Santa Margarida.
 
Em 1996  regressa a Tancos  para o agora denominado CTAT - Comando das Tropas Aerotransportadas que substituiu o Corpo de Topas Pára-quedistas por extinção deste último a 31 Dezembro 1993, até 1998 exerce na sua especialidade ano em que decide corajosamente se candidatar  a um curso que até então mulher alguma se havia candidatado ou tivesse feito sequer percurso que o tivesse permitido, esse curso é o CURSO DE INSTRUTOR DE PÁRA-QUEDISMO.
 
O Curso de Instrutor de Pára-quedismo  qualifica oficiais e sargentos do Quadro  Permanente á função de Instrutores aptos a ministrar cursos de pára-quedismo militar e abrange a obrigatória capacidade para o Instrutor dominar todas as áreas relacionadas com o curso a ministrar a candidados a pára-quedismo militares  ( não obrigatóriamente a apenas futuros Boinas Verdes mas também a militares de outras especálidades e até de outros ramos das Forças Armadas ), áreas essas que são evidentemente as componentes técnicas que vão desde o profundo conhecimento dos pára-quedas, da sua "mecânica" e funcionamento, dominio de toda a estrutura / infraestrutura da área dos cursos tais como as Torres Francesa e Americana, as Maquetes, os Arneses suspensos, as Pistas, etc.
O Instrutor de pára-quedismo será capaz de  "estar á frente" de exigentes sessões de treino físico sendo ele o "guia" e exemplo físico para seus instruendos terá por isso de ser possuídor de faculdades  inerentes que o permitam.
Uma das áreas dominadas será a capacidade de supervisão  e chefia dentro de uma aeronave ,  bem como as intruções a dar no interior das mesmas,  aos pára-quedistas, estará apto a ensinar aos alunos os procedimentos de saída de um avião, a descida e aterragem, bem como conhecer a própria aeronave no que concerne ás áreas relacionadas com o para-quedismo militar.
O Instrutor de pára-quedismo militar para além de tudo isto irá ser ele próprio por vezes o Largador dos pára-quedistas sendo assim o último elo da necessária confiança e tranquilidade transmitida ao pára-quedista prestes a lançar-se no vazio, neste itém "Largador" o candidato a futuro Instrutor é alvo de uma exigente avaliação por parte dos Instrutores do Curso de Instrutores.



Por tudo isto o "Instrutor de Pára-quedismo Militar" aqui referido/a merece a admiração de todos  pois já conquistou  e exerce com distinção estas funções desde 1999, tal como ela muitos mais Boinas Verdes  têm esta  qualificação mas a Alexandra Serrano Rosa efectivamente é um marco mais nas Tropas Pára-quedistas e nas Forças Armadas Portuguesas .
 
Notas finais:
- Em Setembro de 2013 passou ao posto de Sargento-Ajudante
- A Pára-quedista Alexandra Serrano Rosa é filha do nosso sobejamente conhecido Sargento Mor PQ  Alfredo Serrano Rosa ,  Boina Verde com o Brevet nº 2865 de 1964



2014 / Boinas Verdes e Pára-quedistas
RMS www.facebook.com/BoinasVerdesEParaQuedistas
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #2495 em: Julho 29, 2014, 12:00:45 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citar
Até 1958 todos os candidatos eram já militares e no BCP cumpriam escrupulosamente os seguintes ciclos de instrução:
1.º Repetição e Aperfeiçoamento da Escola de Recrutas (8 semanas);
2.º Instrução de Pára-quedismo (6 semanas);
3.º Instrução Geral de Comandos (12 semanas);
4.º Instrução Especial de Comandos (10 semanas);
5.º Licenças (25 dias);
6.º Exercícios e Manobras (6 semanas).

O curso de Pára-quedismo, além da instrução em terra, incluía 10 saltos em pára-quedas para o militar conquistar a emblemática “Boina Verde”.
O acima descrito por «instrução de comandos» era um conjunto de disciplinas que englobava a Formação Individual do Combatente, Tiro, Ordem Unida, Luta-Anti-Carro, Defesa NBQ, Comunicações, Manuseamento de Explosivos e Condução de Motos e Viaturas.
Os exercícios e manobras estavam especialmente vocacionados para o treino intensivo de «raids», golpes de mão, guerrilha, operações anfíbias e operações ofensivas e defensivas convencionais.

Fonte : MACHADO, Miguel - Tropas pára-quedistas : a história dos boinas verdes portuguesas 1955-2003 / Miguel Machado e António Carmo. - Lisboa : Prefácio, 2003. - 113, [16] p. : il. ; 24 cm. - (História militar)


O primeiro curso de Comandos do Exército Português só surgiu em 1962.

Obrigado pela informação.  :G-Ok:

Seria a instrução de comandos aquilo que posteriormente ficou denominado como curso de combate?

Achei curioso o facto do pessoal que ia para os páras já ser militar.
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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #2496 em: Julho 29, 2014, 12:18:47 pm »
No principio era assim, na verdade há a história de um Oficial da marinha que era Aviador Naval e que foi para o BCP, posteriormente foi para os Fuzos quando eles começaram. :G-beer2:

Devia ser uma máquina de guerra brutal! :D

O Curso de Comandos era o que posteriormente chamou-se de Curso de Combate, só que esse dito curso tem sido encortado ao longo das décadas. Actualmente eles fizeram uma coisa curiosa, em vez de ser tudo seguido, o curso é apenas 5 semanas, com mais duas de adaptação ao Curso de Pára-quedismo (no meu tempo essas semanas eram as últimas duas da recruta, já depois da semana de campo). Depois fazem o curso de Pára-quedismo (5 semanas) e finalmente o exercício final de Curso (2 semanas).

As "hostilidades começam pela inflitração para tomar um objectivo (helicóptero, SAA, apeados, etc), e depois é que começa a "brincadeira" (emboscadas, golpes de mão, reconhecimentos), para além disso fazem prisioneiros de guerra, fuga e evasão, sobrevivência e nautismo.

Há uns tempos atrás num outro fórum li um camarada a dizer que no seu curso (que inclui o Curso de Pára-quedismo, o de Combate e o exercício final) entraram 9 militares do Exército "normal" e que só 3 chegaram ao fim.
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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #2497 em: Julho 29, 2014, 02:04:26 pm »


Moçambique, Dondo
Boina Verde, Coronel Pára-quedista Costa Campos envergando a boina vermelha GEP dando palestra a Grupos GEP, GE e outros camaradas.



Maria do Carmo de Sousa Pereira Jardim

Os GEP contaram igualmente com uma componente cívil, a portuguesa Carmo Jardim foi instrutora de pára-quedismo manual nos Grupos Especiais Pára-quedistas



General Kaúlza de Arriaga saúda um novo GEP acabado de ser brevetado

Citar
GEP - Grupos Especiais Pára-quedistas

No decorrer da Guerra do Ultramar constatava-se que os efectivos militares enviados pela metrópole para esta província ultramarina eram insuficiêntes em parte consequência de que a que as tropas portuguesas estavam igualmente envolvidas em outras duas campanhas, em Angola e na Guiné.
O contingente pára-quedista não fugia á regra, era ainda mais reduzido devido á específica instrução e apronto que obrigatóriamente necessita de um período de tempo mais longo que o soldado dito "convencional" e concluida essa fase os efectivos eram repartidos entre os 4 Batalhões BCP`s 12, 21, 31, 32 , além que parte do efectivo teria de permanecer e assegurar o RCP em Tancos.
O Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, General Kaúlza de Arriaga decide colmatar estas lacunas com a criação de grupos especiais "GE" e grupos especiais pára-quedistas "GEP" (*), grupos estes constituidos maioritariamente por elementos recrutados localmente.

Os GEP
A partir de Maio de 1971 no BCP31 ( Beira ) inicia-se o recrutamento e concentração de recrutas GEP.
Os GEP inicialmente estiveram sob a jurisdição deste batalhão quer em termos de aquartelamento bem como na sua instrução mas no inicio de Outubro é constituido na zona do Dondo o CIGE- Centro de Instrução de Grupos Especiais e também o Batalhão GEP.
Na fase inicial dos GEP os quadros eram quase exclusivamente provenientes dos BCP31 e BCP32 dos quais vinham para os GEP em regime de comissão sendo imediatamente graduados em Furriel ou Sargento ( milicianos / sendo desgraduados quando reintegrados nas Unidades de origem ).
Os GEP a formar frequentavam um curso de pára-quedismo militar tanto quanto possivel semelhante ao dado na metrópole mas as carências notavam-se principalmente na impossiblidade de proporcionar treino com infraestruturas técnicas idênticas ás existentes em Tancos como por exemplo a Torre Francesa, ao invés dessa impossiblidade foram no entanto construidas maquetes para o treino de procedimentos no interior e de saída do Nord Noratlas.
Após a instrução terrestre efectuavam os respectivos saltos de avião (6 saltos) após os quais recebiam a boina vermelha grená e brevet
Na cerimónia de brevetamento era feito o Juramento de Bandeira
com as seguintes palavras:

" Juro defender a minha terra, a minha família e os meus camaradas.
Juro dar todo o meu esforço, para melhorar a vida do meu povo.
Juro combater os inimigos da ordem, até haver paz na nossa terra.
Juro obedecer aos meus chefes.
Juro defender a Bandeira e a nossa Pátria Portuguesa "

O uniforme de campanha consistia no camuflado regular do Exército português com excepção dos monitores dos BCPs que usavam o camuflado da FAP mas usando igualmente a boina GEP enquanto permanecendo nestas unidades.
Embora decidido um pouco mais tarde o crachá a usar seria o mesmo que o usado pelos GE, tal se deveu a identificar os militares como pertencendo ao CIGE independentemente de se tratarem de GEP ou GE, o mesmo se considerava no distintivo da boina que era igual na vermelha GEP e na amarela GE

Existiram 12 grupos GEP constituídos ( como o nome indica eram de facto organizados estruturalmente em “grupos” ) cada grupo era constituido por 85 elementos, sendo um alferes, 4 furriéis e 80 praças. Obrigado(todas as patentes somadas) sendo que não colocando aqui a exactidão dos efectivos GEP eles rondaram muito perto o milhar de homens durante a sua existência.

O 1º Comandante dos Grupos Especiais Pára-quedistas foi o Coronel Pára-quedista Sigfredo Ventura da Costa Campos

Os cursos de para-quedismo GEP não são considerados cursos oficiais das Tropas Pára-quedistas portuguesas pois carecem de homologação visto terem sido ministrados fora de território nacional e da Escola em Tancos que a lei portuguesa consagra como a única Unidade portuguesa habilitada a qualificar para-quedistas militares.

Importante referir que apesar do contributo, esforço e juramento a Portugal, os Grupos Especiais não são considerados oficialmente como fazendo parte do Exército português sendo-lhes atribuída a condição “paramilitar” com tudo que esse termo acarreta de positivo e por vezes negativo.

Uma curiosidade em termos de terminologias e siglas usadas por antigos combatentes dos Grupos GE :
É comum que por vezes militares GE ( boina amarela) afirmem e “confundam” a designação GEP com GE e não é raro se ouvir pronunciar por um GE que no seu tempo de comissão em Moçambique ele foi … GEP “…eu fui GEP… “
… “GEP`s” são apenas os que serviram nessas Unidades saltando de avião e usando a Boina Vermelha grená que quer se queira ou não faz parte da História dos Boinas Verdes de Portuga.

(*) Com a criação dos GE e GEP presume-se que eventualmente por parte do regime existiu igualmente a estratégia de mostrar á comunidade internacional que os povos indígenas estariam "de corpo e alma" a favor da colonização portuguesa e até lutavam por Portugal.


Agradecimento especial ao GEP José Manuel Figueiredo por fotos concedidas

Fonte: http://www.facebook.com/BoinasVerdesEParaQuedistas
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« Responder #2498 em: Julho 29, 2014, 06:48:25 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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« Responder #2499 em: Julho 29, 2014, 08:23:32 pm »
Esse símbolo no canto inferior direito nao é igual ao do antigo POE, posteriormente COE/BO/RI/GNR  :?

PS: Já vi que tem algumas semelhanças mas não é igual.

 

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #2500 em: Julho 29, 2014, 10:06:04 pm »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #2501 em: Julho 30, 2014, 10:51:59 am »
Citação de: "HSMW"

Os nossos Rangers com os SF Norte-Americanos.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #2502 em: Julho 30, 2014, 09:29:52 pm »

Armamento interessante.  c34x
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 
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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #2503 em: Julho 30, 2014, 09:58:42 pm »
Uma AK  :)  ...veem mais alguma coisa de relevo?
 

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #2504 em: Julho 30, 2014, 10:12:37 pm »
É isso mesmo! Estranho para pessoal em curso. Ou então foi só devido à visita.
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."