Hm estou a perceber, mas os oficiais fazem exactamente as mesmas missões que praças e sargentos? Porque a ideia que tenho e que muito certamente é a errada é a de que os oficiais ficam "lá atrás a olhar" por assim dizer...
De um modo simplista, os oficiais não tem que ser bons a combater, tem que ser bons a mandar, isto é, tem que se preocupar que a sua força cumpre a missão com o mínimo de baixas possíveis, que os seus soldados estejam na posição certa no momento certo, para dar ao gatilho já está lá muita gente, agora se "ler" mal o mapa e fizer a equipa cair uma emboscada, andar às voltas e chegar ao objetivo tarde, cansada, se no momento do combate fica indeciso, nao sabe se deve atacar com uma ou duas secções, ou se devem ir pela esquerda ou pela direita, etc, já falhou. Tem que saber utilizar todas as potencialidades dos seus homens como por exemplo os snipers, apontador da metralhadora, morteiros, etc, (depende do que tiver às suas ordens). Nas unidades de pequeno escalão (pelotão por ex), os oficiais estão no terreno, lado a lado, com os seus homens, por isso tem que ser capazes de aguentar a dureza do terreno, não pode ficar para trás ou ser mais lento, e tem que saber combater no mínimo para se defender quando atacado, mas como disse acima, a principal preocupação deles não será acertar no taliban que está 150m à frente dele, mas sim como é que as secções estão distribuídas pelo terreno, se nenhuma está à frente de outra podendo haver fogo amigo, se estão bem protegidas, se tem munições, se é necessário pedir apoio (artilharia, aviação), tem que delinear rotas de evacuação, ou varias, resumidamente, tem muito em que pensar além de dar uns tiros.
A partir ai de batalhão para cima o oficial já não vai para o terreno, esses possuem os seus quartéis-generais na retaguarda, em zona menos perigosa e coordena por rádio ou outros meios à distância, o que quer com os tais oficiais de posto mais baixo que estão no terreno a comandar os pelotões, companhias, etc.