1º: Taxas de aproveitamento do curso de comandos: ronda os 30%
Taxas de aproveitamento da Ranger School (equivalente ao curso de comandos): ronda os 50%
Voltamos a bater na mesma tecla? Ranger School é um curso de liderança, o equivalente do Curso de Comandos é o Ranger Assessment and Selection Program. Um civil que quer ser Comando faz a Instrução Básica (5 semanas), seguido pela Instrução Complementar (7 semanas) e logo a seguir faz o Curso. No Exército Norte-Americano eles primeiro passam pelo treino básico de 10 semanas, seguido do Treino individual avançado que vai das 6 semanas a 1 ano (o de Infantaria é de 16 semanas). Depois disso vai para a Escola de Pára-quedismo e só depois é que pode frequentar o RASP.
Depois disso vai para o Regimento e muito possivelmente faz uma dou duas comissões no Afeganistão.
A Ranger School é para todos os Rangers que querem ter posições de liderança no seio do regimento e para os Sargentos e Oficiais de todo o Exército Norte-Americano e países aliados. Há Rangers que já passaram no RASP e que não aguentam o curso na Ranger School. Uma coisa é certa não parece-me que se fosse uma coisa fácil houvesse militares Portugueses com o "Ranger tab", como se vê.
http://www.boinas-verdes.com/dia_ri10/s ... -0035.html
http://www.boinas-verdes.com/dia_ri10/s ... -0040.htmlSó aqui tens dois Oficiais.
Já agora quais são as fontes desses dados (30,50%?).
2º: Acho que a a maioria concordaria que as forças armadas portuguesas eram as que melhor entendiam a guerra contra-guerrilha na altura do ultramar. O comandos eram a unidade das FA cujo maior foco era precisamente a contra-guerrilha.
Vai falar com um Francês para ver o que ele diz, ou um Britânico, ou um Sul-Africano, ou um...
Quando a guerra rebentou, os Comandos nem sequer existiam, e os Flechas, ou os GE, ou os GEP foram criados para quê? Combater formações blindadas da URSS e do Bloco de Leste?
3º: Não sei detalhes, mas a partir do momento em que generais canadianos e americanos tecem rasgados elogios aos comandos e às suas capacidades, presumo que não seja porque deixavam o chão da base bem limpinho.
Eu por acaso lembro-me do Comandante Italiano a dizer que os Comandos ao contrário de outras tropas cumpriam (e ele tinha sobre o seu comando contingentes de várias nacionalidades), mas também lembro-me de haver artigos menos bons nos media Britânicos acerca deles. Há de tudo!
4º: Tem razão, mas uma coisa acaba por levar à outra, não fossem as nossas FA o meio que desde sempre concretizou os feitos portugueses que nos deixam orgulhosos.
As Forças Armadas são o espelho da nossa sociedade, temos razões para estarmos bastante orgulhosos do que temos, mas também temos razões para estarmos tristes.