E aí está a prova que o planeamento, é zero. O Bérrio deu o berro uns meros 7 anos antes do previsto (coisa pouca), os NPO continuam à espera da assinatura do contrato desde o fim de 2019, o LPD continua em águas de bacalhau, e vão chegar à conclusão que se a Marinha não tem dinheiro para fazer manutenção das fragatas já em serviço e das lanchas de 27 metros, então o LPD vai ser apenas um elefante branco (ou então o único navio a receber manutenção, ficando o resto da frota a apodrecer).
E tudo isso "planeado" sabendo de desaires como a falta de manutenção durante quase uma década de uma boa parte da frota da Marinha, incluindo as fragatas que terão de aguentar até 2030 e muitos. Aliás, todos sabemos como vai o planeamento na Marinha/MDN, basta ver os Lynx.
Mas oh Red Baron, quando dizes que "neste momento é melhor pensar já na substituição", estás a falar em 2019, data da aprovação da LPM; hoje, Fevereiro de 2021, ano e meio depois da aprovação da dita LPM; ou o "neste momento" é referente a 2028. É que se só se vai pensar nisso em 2028 (que é o que a LPM dá a entender), então esse prazo ultrapassa e muito o "neste momento".
O problema continua a ser o mesmo, as VdG não aguentam, tanto a nível do seu estado, como a nível tecnológico, mais 10 anos. A sua substituição devia ser iniciada hoje, e apenas se justificava esperar até 2030, caso tivessem recebido em meados de 2010/2015 o MLU então planeado. Sem MLU, é para serem encostadas e vendidas ASAP.
Engraçado que somos o único país de "primeiro mundo" que tem de abdicar de comprar fragatas, para poder construir OPVs.