Eu acho que o MLU das duas classes devia seguir um de dois caminhos. MLU a sério para que os navios aguentem até 2030/35 ou vender os navios como estão (VdG sobretudo) sem desperdiçar 1 cêntimo que seja num upgrade supérfluo e comprar novo.
Esta treta de alta e baixa intensidade, numa Marinha com tão poucos meios de combate, não se justifica. Por isso, sendo ambas as classes "general purpose", faz sentido terem capacidades idênticas. E este MLU idêntico teria de incluir SMART-S MK2 ou equivalente para ambas as classes, VLS para ESSM Block 2, Harpoons e torpedos modernizados, novos sonares, uniformização dos canhões, segunda CIWS nas VdG.
Não havendo interesse em gastar muito dinheiro nas VdG, então este upgrade seria aplicado apenas às BD, que terão de aguentar 15 anos de serviço, e as VdG seriam vendidas.
Infelizmente quem manda acha que sensores dos anos 90 conseguem acompanhar a evolução tecnológica dos nossos aliados e potenciais adversários. Mas lá andam eles cheios de orgulho cada vez que uma fragata nacional vai para uma missão NATO como navio de comando, não se apercebendo que os navios servem para pouco mais do que isso.
