Notícias da Força Aérea Brasileira

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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #330 em: Abril 06, 2015, 07:21:07 pm »
Citação de: "Vitor Santos"
Se informem melhor, e assistam ao vídeo do link logo abaixo:

  • A Força Aérea Brasileira exigiu uma série de mudanças, como aumento do tanque de combustível e da turbina, para que o Gripen tenha maior autonomia de voo e possa patrulhar um país tão grande como o nosso. Os primeiros chegam em 2019. Mas para substituir a frota atual, formada pelos jatos americanos F5, que tem mais de 30 anos, o Brasil vai alugar, já a partir do ano que vem, caças Gripen C/D no qual  o repórter voou.[/i]

    http://g1.globo.com/fantastico/noticia/ ... a-fab.html
Não foi dito por mim.

Vitor Santos, o link que colocou foi da imagem e não da noticia.  :wink:
 

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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #331 em: Abril 06, 2015, 07:30:52 pm »
Então de qualquer forma não foi erro meu, apenas respondi ao que foi dito confiando na fonte do Vitor.

E eu sei o que é o NG... Era um caça que precisava dessas melhorias se quisesse competir no mercado com os restantes oponentes. No entanto, mesmo com tudo isso, fica aquém dos restantes no que respeita à autonomia e capacidade de armamento.
 

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dc

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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #332 em: Abril 06, 2015, 07:53:44 pm »
Agora vem dar lições de economia... toda a gente sabe que os países vivem de orçamentos.
Mas não é isso que está em causa, estamos a discutir as capacidades do avião, não o que cada país é capaz de suportar com o seu respectivo orçamento. Simples.
Para além disso, para Portugal, não compensaria o Gripen, temos demasiado mar para um caça cujo alcance é demasiado curto, e a questão não é ter muito mar, é ter arquipélagos tão distantes do continente. Por isso, mal por mal, continua-se com os F-16, mantendo a mesma linha dos últimos anos, com um avião já conhecido por cá, sem haver necessidade de adaptação ao novo meio. De qualquer forma, só dentro de 8 a 10 anos é que será plausível começar a falar-se em novos caças, até lá, temos os que temos e pronto, não há necessidade de virem impingir o caça tal só porque vai ser feito no Brasil, em vez disso, que por cá se escolha o que se adapta às nossas necessidades e não se torne uma decisão desta importância uma decisão politica.
 

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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #333 em: Abril 06, 2015, 08:59:23 pm »
Nunca foi mencionado um "super alcance" do F-16... Apenas que de nada nos serve um substituto cujo alcance será, na melhor das hipóteses, idêntico...
 

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mafets

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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #334 em: Abril 07, 2015, 10:33:44 am »
Citação de: "Vitor Santos"
Os Gripen NG, que alguns aqui insistem em dizer e parecem torcer contra sua existência, vai sair do papel e será uma realidade. ( Para o desespero e recalque daqueles que apostam contra seu projeto)

Tudo bem que Noruega, Finlândia, Dinamarca e outros países europeus não se interessaram pelo vetor. Mas, isso é azar deles. A compra do Gripen NG não trata-se ao Brasil de uma mera compra de prateleira como vocês aí, do outro lado do Atlântico (vocês adoraram essa expressão, né?  :mrgreen: ) fazem e vão por muito tempo continuar fazendo.
Devem ser problemas de compreensão. Se em vez de dizer asneira V.exma lesse o muito que se escreveu sobre o Gripen neste forum fazia muito melhor. Além disso o que nós dizemos sobre a incógnita do desenvolvimento do Gripen NG dizem vocês no Brasil sobre o desenvolvimento do JF-17 "BlockII" e a sua possível compra pelos Argentinos (ou também lhes querem vender Gripen, esquecendo que parte dos sistemas são Britânicos :twisted:
Citar
”Incógnitas” - O JF-17 ainda não é utilizado pela Força Aérea do Exército de Libertação Popular da China – que trata a aeronave pela sigla alfanumérica FC-1. A CATIC dispõe apenas de um protótipo, mas a reportagem não esclarece se os argentinos puderam conhecê-lo.

O Ministério da Defesa da Argentina prepara agora a viagem de uma equipe de pilotos de combate ao Paquistão, onde os sul-americanos poderão testar o JF-17. A Força Aérea Paquistanesa opera cerca de 50 aeronaves desse tipo, na versão Block I.

“O FC-1/JF-17 representa todo um livro cheio de incógnitas sobre a vida útil de sua célula, a confiabilidade e contundência dos equipamentos eletrônicos e aviônicos chineses, disponibilidade do Block II a curto prazo etc.”, escreve Cimino. “[O JF-17]  Está impulsionado por um motor de origem russa cujo TBO (time between overhauls) é de 600 horas, não obstante o caça sino-paquistanês ser uma opção econômica, que aporta todo um sistema de armas completo e moderno com 0hs de uso. Além disso traz consigo capacidade BVR, comandos FBW, está habilitado a utilizar mísseis ar-ar com duas possibilidades de alcance, pode carregar mísseis antinavio, mísseis antirradiação, bombas guiadas etc. Está na habilidade negociadora argentina a chave na hora de obter a menor quantidade de restrições [de transferência de informações por parte dos chineses] e os códigos de acesso [códigos-fonte] da aeronave”.
Os foruns na altura estavam cheios de comentários iguais relativamente ao LAVI e depois, já o "velhinho" F-16 era o melhor caça do mundo porque foi comprado às carradas por Israel quando a realidade do projecto, a certeza quanto à sua operacionalidade e custo, foi "pelo cano". É para isso que se alerta, quer vocês gostem ou não. :roll:


Cumprimentos
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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #335 em: Abril 07, 2015, 04:17:12 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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mafets

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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #336 em: Abril 07, 2015, 04:40:26 pm »
Essa informação vêm como toda a informação por aqui postado, do Brasil, de "experts", jornalistas e militares Brasileiros, de fontes 100% Brasileiras, oficiais, semi-oficiais e bloguistas, tendo inclusive sido postada por um acerrimo defensor do Gripen NG, Brasileiro de nascimento e vivência, com o nick aqui no Forum Defesa de Vitor Santos. Portanto as "sandices orgásmicas inuteis", tem origem no Brasil, nos Média Brasileiros e são aqui neste caso postadas por foristas do Brasil.  
Citar
:
[quote="Vitor Santos"A Força Aérea Brasileira exigiu uma série de mudanças, como aumento do tanque de combustível e da turbina, para que o Gripen tenha maior autonomia de voo e possa patrulhar um país tão grande como o nosso. Os primeiros chegam em 2019. Mas para substituir a frota atual, formada pelos jatos americanos F5, que tem mais de 30 anos, o Brasil vai alugar, já a partir do ano que vem, caças Gripen C/D no qual o repórter voou.
http://g1.globo.com/fantastico/noticia/ ... a-fab.html

Saudações
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Cabeça de Martelo

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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #337 em: Abril 07, 2015, 05:06:34 pm »
A India é um mau exemplo, mas por exemplo a Turquia começou a fabricar F-16 sob licença e no futuro pretendem desenhar e construir os seus próprios caças.

No entanto o Tejas voa:


E até tem uma versão naval:

7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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mafets

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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #338 em: Abril 07, 2015, 06:54:48 pm »
Isso é um problema vosso, já que são vocês no Brasil que escrevem 90% da asneira sobre o Gripen, Gripen NG e Gripen Naval, e depois postam sem sequer terem conhecimento de causa ou se darem ou trabalho de ver a lógica da informação ou as fontes. Portanto responsabilidade do Brasileiro, ou agora o forista Vitor Santos também é português? :mrgreen:  :roll:  :G-beer2:


A propósito, a Índia também gosta de apresentar os seus tanques produzidos LOCALMENTE ARJUN MKII todos coloridos, com cartazes e cheios de fitinhas. O Brasil produz que tanque principal de combate (MBT) mesmo?  :twisted:
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Vitor Santos

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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #339 em: Abril 07, 2015, 08:14:12 pm »
Portanto responsabilidade do Brasileiro, ou agora o forista Vitor Santos também é português?

Sou não, meu truta... Quer dizer, meu chefe, amigão, tio, brother, camarada. :mrgreen:  :G-beer2:

Para não ser enfadonho e não entrar na "pilha" de vocês portugueses, que estão com o coraçõezinhos ibéricos muito amargurados em relação a antiga colônia, vou postar informações. É informações o que interessa, não é mesmo? Principalmente se a informação é sobre a FAB, Portugal e Embraer:

Governador de Goiás tenta atrair filial de indústria aeronáutica para Anápolis

Marconi Perillo quer aproveitar implantação de setor de manutenção dos novos caças da Força Aérea Brasileira para atrair investimentos no setor para Goiás, na região da Base Aérea de Anápolis


Lisboa, Portugal – Em encontro com diretores da Ogma, tradicional indústria de aviões de Portugal, ontem (6), que tem a brasileira Embraer como maior acionista, que a companhia aproveite a renovação da frota de caças da Força Área Brasileira para instalar uma de suas unidades em Anápolis. O governador observou que, com a compra das novas aeronaves de combate suecas Gripen pelo governo brasileiro, a Base Aérea de Anápolis se prepara para receber uma nova e moderna unidade de manutenção dos caças, gerando novas oportunidades de negócios para a indústria aeronáutica.

Marconi tenta aproveitar a implantação de tecnologia para manutenção dos novos caças da Força Aérea Brasileira para gerar um movimento de interesse de empresas fornecedoras de peças, serviços e até mão de obra para a indústria aeronáutica. Com a posição geográfica de Anápolis e Goiânia, estratégica para a aviação militar e civil em um país com as dimensões do Brasil, o governador quer incentivar a migração de projetos tecnológicos para Goiás.

A Ogma era uma indústria estatal e comemora, em 2015, seus 10 anos de privatização, com participação de 65% de capital brasileiro, através da Embraer. A indústria é especializada em fabricação de peças e manutenção das maiores frotas de aviação comercial e militar, incluindo os aviões de fabricação brasileira, que já estão voando com base em mais de 35 países. Esteve à beira da falência sob o comando estatal, mas se reinventou como uma das mais confiáveis indústrias de manutenção da Europa depois que admitiu se associar ao setor privado, mesmo mantendo participação menor do governo.

Marconi escutou com atenção a história da companhia, considerando o propósito goiano de incentivar a profissionalização da prestação de serviços no Estado com base em parcerias e investimentos do setor privado. O governador foi recebido na Ogma na companhia do primeiro vice-primeiro-ministro de Portugal, Paulo Portas, o presidente da Embraer, o goiano Frederico Fleury Curado, e o embaixador do Brasil em Portugal, Mario Vilalva. Todos apoiam a iniciativa de buscar intensificar as relações entre Brasil e Portugal, considerando as semelhanças de cultura e interesse, mas principalmente admitindo que, no tempo, ambos ficaram voltados para seus vizinhos sem se consolidar como união de iguais.

Na balança comercial com os portugueses, Goiás tem perdido ano a ano o comércio bilateral, o que é visto como um retrocesso gerado pela crise internacional que no Brasil durou quatro meses e na Europa já se vão seis anos. Esta visão de construir novas saídas foi compartilhada com o  presidente de negócios da Caixa Geral de Depósitos de Portugal, uma espécie de superando estatal com mistura de capital privado que detém quase metade das contas do país.

Nuno Fernandes Thomas, com quem Marconi trocou insistentes diagnósticos sobre o Brasil e seu momento de crises, cuidou de agendar visita de observadores e investidores portugueses a Goiás com o propósito de “sair do eixo Rio-São Paulo”, onde o banco português opera com financiamento de Parcerias Público-Privadas. O governador também foi recebido pelo secretário de Estado de Infraestrutura, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, que para os portugueses tem um cargo como o de ministro no Brasil.

Monteiro é uma espécie de líder defensor da entrada do capital privado nas atividades públicas portuguesas, inclusive com vistas a investimentos e parcerias com o Brasil, visto pelos europeus como uma saída no fim do túnel para os investimentos que se encontram congelados em Portugal.

Na agenda econômica com forte investida na busca de capital europeu para os projetos de Goiás, Marconi também abriu uma pausa para conhecer de perto a mais alta tecnologia de pesquisa e tratamento do câncer mantida pela Fundação Champalimaud. Maria Beleza, presidente do instituto, encantou a comitiva goiana com dois grandes avanços no enfrentamento da doença: construiu ambiente de conforto sem cara, cheiro, nem rotina de hospital e colocou jovens – uma legião deles, para pesquisar, dia e noite, avanços e técnicas especialmente direcionada para cada caso registrado para tratamento.

Nesta terça-feira, o governador fará palestra sobre oportunidades de investimentos e parcerias em Goiás para um grupo de 30 empresários e investidores portugueses. Uma palestra e almoço com autoridades oferecido pela Associação Industrial Portuguesa e pela Câmara de Comércio Luso-Brasileira. O governador terá ainda encontro com dois ministros portugueses – de Segurança Alimentar e do Turismo, além de ser recebido pela Assembleia da República – correspondente ao Congresso Nacional para os portugueses.

Fonte:  http://www.dm.com.br/cidades/centro-oes ... polis.html
 

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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #340 em: Abril 07, 2015, 08:43:48 pm »
O azar do Ósório foi o exercito brasileiro não ter comprado o modelo primeiro e só depois tentar exportar, foi um erro tremendo tentar vender um prótótipo...A ENGESA jogou todas as fichas na mesma cor e perdeu  :roll:
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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #341 em: Abril 07, 2015, 08:55:26 pm »
Orçamento de 2015 assegura R$ 1 bilhão para aquisição dos caças



O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2015 deverá contemplar um total de crédito na ordem de R$ 1 bilhão para aquisição dos caças Gripen New Generation (NG), Projeto FX-2 da Força Aérea Brasileira (FAB). A sinalização desse montante de recursos foi feita nesta segunda-feira (06/10), durante reunião do Comitê de Acompanhamento do Projeto FX-2 no Ministério da Defesa.

Para o presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), Brigadeiro José Augusto Crepaldi Affonso, a indicação “demonstra o comprometimento do governo com o projeto”, que, pelo cronograma original, deverá ter seu contrato assinado até dezembro deste ano. A previsão é que os 36 caças, desenvolvidos pela empresa Saab, sejam entregues entre 2019 e 2024.

Além dos recursos, o projeto FX-2 também deverá ter incrementos no quesito transferência de tecnologia. Segundo o Brigadeiro Crepaldi, graças aos avanços nas negociações, a participação da indústria brasileira de defesa nesse projeto se dará em maior escala, estando presente em mais etapas do que o que estava previsto anteriormente. Para se ter uma ideia, já em 2015, mais de cem profissionais brasileiros da indústria de defesa deverão se mudar para Linköping, cidade localizada no sul da Suécia, onde iniciarão o processo de transferência de tecnologia dos caças Gripen NG.

O Brigadeiro Crepaldi ressaltou a importância das reuniões do comitê que acompanha o andamento do projeto FX-2. “A reunião do comitê gestor é muito importante porque possibilita, via Ministério da Defesa, uma interação com todos os órgãos de governo responsáveis pelo projeto em seu mais alto nível”, disse. “As orientações que saem daqui fluem muito mais rápido em todos os níveis de governo, facilitando o projeto como um todo”, concluiu.

Na reunião do comitê também foi debatida a possibilidade de o contrato a ser assinado com a Suécia contemplar ainda, no pacote de transferência de tecnologia, um estudo sobre a viabilidade do Gripen NG ser desenvolvido para uso da Marinha, como aviões de caça embarcados.

O Almirante Carlos Frederico Carneiro Primo, chefe da Diretoria de Aeronáutica da Marinha, explica que a ideia é que esse estudo entre como offset (tipo de compensação comercial comum em acordos de importação) do contrato e, caso seja viável, poderá representar um “ganho logístico” importante para o Brasil.

“Se eu compro um avião e utilizo esse mesmo modelo em outra Força, eu ganho no ciclo de vida, na manutenção e na operação da aeronave, reforçando os quesitos da interoperabilidade, ou seja, da capacidade de as três Forças conversarem”, explicou o Almirante.


Fonte: http://www.fab.mil.br/noticias/mostra/2 ... a%C3%A7as-
 

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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #342 em: Abril 07, 2015, 09:13:06 pm »
O único Gripen NG "demonstrador de tecnologia" biplace desenvolvido inteirinho e suportado na totalidade pela SAAB, é muito bonito e voa que nem uma maravilha... :twisted:  
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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #343 em: Abril 07, 2015, 09:16:48 pm »
Afinal e depois deste debate todo algum dos nossos amigos do outro lado do lago sabe dizer qual será o preço final unitário do Gripen NG?
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Vitor Santos

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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #344 em: Abril 07, 2015, 11:43:08 pm »
Transferência de tecnologia entre Brasil e Suécia



Brasil e Suécia assinaram um convênio para transferência de tecnologia aeroespacial. O anúncio foi feito pelo presidente dos Conselhos de Administração da SAAB, Marcus Wallenberg, logo após reunião com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto.

O convênio é resultado do acordo fechado entre os dois países pela compra de 36 caças aviões de combate Gripen NG, negócio anunciado em outubro do ano passado. Segundo Walllenberg, a previsão é que até 2019 a primeira aeronave do lote adquirido seja entregue.

“O mais importante dessa audiência com a presidenta Dilma foi justamente o nosso acordo consensual em torno da possibilidade concreta do projeto FX2, do caça sueco, de modo a envolver a participação da indústria brasileira nesse projeto e assegurar transferência tecnológica à indústria aeroespacial brasileira”, afirmou o executivo.

Dentre as ações do programa de transferência tecnológica, estão o estabelecimento, a partir de 2015, de um grupo de professores suecos no Instituto Tecnológico Aeronáutico (ITA), em São José dos Campos (SP). Além da criação de curso de pós-doutorado em Engenharia Aeronáutica financiado pela SAAB e pelo governo sueco, também no ITA.

A iniciativa inclui ainda o apoio para estadia de doutores suecos no Brasil e concessão de bolsas de mestrado e doutorado para cientistas brasileiros, no âmbito do programa Ciência Sem Fronteiras. A cooperação pretende atingir futuramente áreas como energia sustentável, tecnologia ambiental, defesa, segurança, transporte e desenvolvimento urbano.

fonte: http://tecnodefesa.com.br/transferencia ... -e-suecia/