Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa

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« Responder #390 em: Abril 17, 2006, 02:08:47 pm »
Citação de: "TaGOs"
identicos


 :?:

Lembro-me que falou-se que parte da contrapartida envolveria uma grande reparação do BARRACUDA na Argentina....
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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tsahal

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NPO.
« Responder #391 em: Abril 17, 2006, 10:52:45 pm »
Custa-me entender se aquilo que o jornalista diz e totalmente verdade, visto que erra nao sei como o nome certo da empresa e diz que se trata de uma empresa Italiana.
Vou corrigir. O fornecedor dos motores e a Wartsila Lips Defence e nao Wartsilang e trata-se de uma empresa Finlandesa muito conceituada no fornecimento de motores para embarcacoes navais e nao so.
 

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Marauder

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Re: NPO.
« Responder #392 em: Abril 17, 2006, 11:00:25 pm »
Citação de: "tsahal"
Custa-me entender se aquilo que o jornalista diz e totalmente verdade, visto que erra nai sei como o nome certo da empresa e diz que se trata de uma empresa Italiana.
Vou corrigir. O fornecedor dos motores e a Wartsila Lips Defence e nao Wartsilang e trata-se de uma empresa Filandesa muito conceituada no fornecimento de motores para embarcacoes navais e nao so.


Caro Tsahal, é um momento histórico, mas vou defender o jornalista.

O que está na notícia é que o motor provém da fábrica italiana dessa companhia. Não que a empresa é italiana, mas que internacionalizou a produção, tendo uma fábrica em Itália.

Senão, a Auto-Europa é uma fábrica alemã  :D
 

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tsahal

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NPO.
« Responder #393 em: Abril 17, 2006, 11:11:53 pm »
O motor ate pode ser fabricado na Bolivia, a empresa nao deixa de ser Finlandesa e nao Boliviana. Mencionaste a Auto-Europa, nesse caso e pela tua logica o monovolume Sharan e Portugues. Amanha vou confirmar se os motores virao mesmo de Italia. A Wartsila tem delegacoes em varios paises inclusive em Portugal, mas nao significa que possui linhas de producao.
 

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Marauder

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Re: NPO.
« Responder #394 em: Abril 17, 2006, 11:20:32 pm »
Citação de: "tsahal"
O motor ate pode ser fabricado na Bolivia, a empresa nao deixa de ser Finlandesa e nao Boliviana. Mencionas-te a Auto-Europa, nesse caso e pela tua logica o monovolume Sharan e Portugues. Amanha vou confirmar se os motores virao mesmo de Italia. A Wartsila tem delegacoes em varios paises inclusive em Portugal, mas nao significa que possui linhas de producao.



Sim, então concordamos que a fábrica é italiana e a empresa é finlandesa. Logo, aonde é que na notícia é que é transmitida a ideia de a empresa ser italiana?

Os carros são construídos em Portugal, logo de construção portuguesa. No entanto quando se fala se este carro ou aquele é deste país, normalmente associa-se à empresa e a origem dessa empresa. A empresa que faz o Sharan é americana, o modelo é americano, mas o produto é português.

Por isso é que se perde o chamado COO (Country of Origin). Exemplo: carros alemães...associado a boa qualidade --> a empresas continuam (mais ou menos) a ser alemãs, mas o carro já é por vezes construído fora da Alemanha, perdendo o efeito COO.
 

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« Responder #395 em: Abril 18, 2006, 02:35:19 pm »
http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=ar ... 0ad722f27f


Citar
Encomenda da Marinha só vai ser entregue em Março de 2007

Estaleiros atrasados um ano

Os Estaleiros de Viana do Castelo estão atra-sados em um ano na entrega do primeiro na-vio patrulha oceânica da Marinha portuguesa. O barco, que deveria estar pronto em Maio, só vai ser entregue em Março de 2007. “Custos de aprendizagem” foram apontados como causa do atraso.

Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo irão entregar em Março de 2007 o primeiro navio de patrulha oceânica encomendado pela Marinha portuguesa com um atraso de um ano em relação ao prazo inicialmente previsto.
O anúncio foi feito, no âmbito da Semana Europeia da Construção Naval, pelo administrador dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, Fernando Geraldes, que justificou o atraso com os prazos do fornecimento dos motores e com dificuldades de adaptação da empresa à construção naval militar.
Segundo Fernandes Geraldes, os estaleiros tiveram “custos de aprendizagem”, por se tratar de um navio novo, e “custos de diálogo” com a Marinha, porque desde 1968 não construíam qualquer navio militar. A entrega do primeiro navio de patrulha oceânica (NPO) estava inicialmente prevista para Maio de 2006. No entanto, o responsável garantiu que a empresa vai continuar a aposta na construção naval militar, nomeadamente nos NPO, tendo em conta que, a nível mundial, são actualmente necessários cerca de 200 embarcações deste tipo, o que abre aos estaleiros perspectivas de exportação.
Entretanto, o administrador financeiro da Empordef, a holding estatal que tutela as indústrias de defesa, anunciou também que vai proceder ao reforço do capital social dos estaleiros de Viana, injectando durante o próximo mês de Abril 25 milhões de euros.
Segundo Teles Meneses, este reforço do capital vai permitir responder ao esforço de modernização tecnológica dos estaleiros, que até 2009 implicará um investimento de cerca de 42 milhões de euros. Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo fecharam o exercício de 2005 com prejuízos ainda não devidamente contabilizados, mas esperam dar a volta nos próximos dois anos, nomeadamente com a especialização na construção naval militar. Recorde-se que os estaleiros têm em carteira uma encomenda da Armada de dez NPO, os dois primeiros dos quais, já lançados à água, têm um custo global de 100 milhões de euros, entre projecto, construção, equipamento, aprestamento e criação de um sistema integrado de apoio logístico.
Os navios foram concebidos de forma a garantir que, durante a sua utilização, “possuirão características que lhes permitam uma permanência prolongada no mar, boas qualidades náuticas, boa habitabilidade e uma operação continuamente eficaz com um mínimo de guarnição e um máximo de automação”.

 
 :roll:  :roll:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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Luso

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« Responder #396 em: Abril 18, 2006, 04:36:50 pm »
Então não era da limalha? :roll:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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antoninho

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« Responder #397 em: Abril 19, 2006, 12:06:23 am »
noticia do dn de 17/04/2006 na secção de economia

Afinal parece que a marinha terá pedido algumas alterações
(regras da marinha)com "problemas nos motores", aprendizagem
de construção alem de problemas de relação com a armada,
segundo o administrador dos envc. No resto, vai tudo em
grande por aquelas paragens.



VIANA DO CASTELO
 
Estaleiros no limite da capacidade máxima


Atrasos na entrega dos navios da Armada
são justificados pelo tempo decorrido desde
a construção do último navio militar, em 1868


Paulo Julião
Viana do Castelo

A administração dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo
(ENVC) anunciou ontem que a empresa está actualmente a laborar
"no limite da capacidade máxima", com cinco navios em construção
e dois em reparação.
Segundo os ENVC, em fase de aprestamento encontram-se três
navios, os dois primeiros navios de patrulha oceânica (NPO) para a
Marinha e um porta-contentores para um armador alemão. Na pla-
taforma de construção, e em fase adiantada, estão mais dois porta-
contentores para o mesmo armador, de um total de seis encomen-
dados aos estaleiros vianenses.
Trata-se de navios destinados ao transporte de carga geral, com
112 metros de comprimento, a entregar ao armador entre Junho
e Setembro deste ano. Para além destas construções, a empresa tem
as duas docas de reparação totalmente preenchidas, com um na-
vio-vaqueiro holandês e um outro, químico, da Letónia. O último, re-
fere a administração da empresa, é "o maior navio até agora repara-
do nos"ENVC", com 182,5 metros
de comprimento.
Contudo, apesar de se encontrar em fase adiantada de constru-
ção, a entrega dos dois primeiros NPO à Armada apenas deverá
acontecer em Março de 2007, contrariando os prazos estabelecidos
anteriormente, de Maio e Setembro deste ano. A administração
justifica o atraso na entrega dos NRP Viana do Castelo e NRP Fi-
gueira da Foz com "problemas no fornecimento dos motores" e na
"relação entre os ENVC e a Marinha portuguesa".
"É um novo navio e tem custos de aprendizagem e de diálogo en-
tre a maneira como construímos e as regras da Marinha", sublinha o
administrador da empresa, lembrando que o último navio militar
construído pelos ENVC remonta a 1968. "Estamos a pagar o preço pa-
ra aprender a construir este tipo de navios", diz Femando Geraldes.
A Empordef (holding do Estado que tutela as indústrias da Defesa,
como os ENVC), deverá avançar este mês com um aumento de ca-
pital nos estaleiros de Viana no Valor de 25 milhões de euros, para
permitir a modernização e actualização tecnológica da empresa.
Um projecto em grande parte impulsionado pelas contrapartidas
da construção dos submarinos para a Armada, através da transfe-
rência para os ENVC de equipamento do estaleiro alemão Flen-
der, permitindo aumentar a produtividade em 20%, nomeadamen-
te através da cobertura quase total, até 2009, da área de construção.
 

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Marauder

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« Responder #398 em: Abril 19, 2006, 12:12:00 am »
Citação de: "antoninho"
1868


Epá...isso é que é jornalismo tuga!!!! Sempre em grande!!!
 

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Pedro Monteiro

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« Responder #399 em: Abril 19, 2006, 09:23:30 am »
Citação de: "Marauder"
Citação de: "antoninho"
1868

Epá...isso é que é jornalismo tuga!!!! Sempre em grande!!!


No corpo do texto está correcto.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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Marauder

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« Responder #400 em: Abril 19, 2006, 01:28:05 pm »
Citação de: "Pedro Monteiro"
Citação de: "Marauder"
Citação de: "antoninho"
1868

Epá...isso é que é jornalismo tuga!!!! Sempre em grande!!!

No corpo do texto está correcto.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro


Sim, o que só demonstra que o erro foi ao escrever e não na fonte da informação. No entanto porque é que nos jornais escritos eles forçam-se tanto para não terem erros e nos on-line é a pouca vergolha que se vê?

Ai ai...."mais 1 prato de tiscas!!!"

Cumprimentos
 

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papatango

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« Responder #401 em: Abril 19, 2006, 04:32:43 pm »
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Sim, o que só demonstra que o erro foi ao escrever e não na fonte da informação. No entanto porque é que nos jornais escritos eles forçam-se tanto para não terem erros e nos on-line é a pouca vergolha que se vê?


Pela mesma razão que nós escrevemos um documento no Word, olhamos para ele mil vezes, e quando imprimimos detectamos logo um ou mais erros.

O olho Humano, olha de forma diferente para um monitor que para o papel.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

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Marauder

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« Responder #402 em: Abril 19, 2006, 04:45:46 pm »
Citação de: "papatango"
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Sim, o que só demonstra que o erro foi ao escrever e não na fonte da informação. No entanto porque é que nos jornais escritos eles forçam-se tanto para não terem erros e nos on-line é a pouca vergolha que se vê?

Pela mesma razão que nós escrevemos um documento no Word, olhamos para ele mil vezes, e quando imprimimos detectamos logo um ou mais erros.

O olho Humano, olha de forma diferente para um monitor que para o papel.

Cumprimentos


Se realmente é isso, então que eles imprimam 1 versão antes de meter as notícias...realmente faziam 1 serviço à nação..e paravam de maltratar nossa língua-mãe
 

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antoninho

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« Responder #403 em: Abril 19, 2006, 05:59:43 pm »
Parem lá com isso, o erro foi meu porque não reparei que o scan errou na foto impressão do 9 visto na folha do jornal estar quase fechada, nós tambem erramos, a diferença é que não nos pagam para isso, as minhas sinceras desculpas nx2l1
 

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Marauder

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« Responder #404 em: Abril 19, 2006, 06:28:58 pm »
Citação de: "antoninho"
Parem lá com isso, o erro foi meu porque não reparei que o scan errou na foto impressão do 9 visto na folha do jornal estar quase fechada, nós tambem erramos, a diferença é que não nos pagam para isso, as minhas sinceras desculpas nx2l1


Hum, acontece, mas eu não estava a falar de si, mas dos jornais. Pensava que simplesmente tinha feito copy paste do site do jornal.

Nós podemos errar, à vontade, mas os professionais (jornalistas) devem fazer todos os possíveis para transmitir as notícias da forma mais rápida e correcta.

Eu à uns dias mandei um e-mail a uma relações públicas da empresa finlandesa. Aparentemente como debaixo no meu nome não estava o nome de um grande estaleiro ou empresa de reputação europeia/mundial, ela não deu troco.

   Quando tiver o meu estaleiro logo iremos falar... c34x
« Última modificação: Abril 19, 2006, 07:38:29 pm por Marauder »