Amigo Cabeça é facil falarmos assim em tempo de paz, mas imagine numa guerra seus meios sendo abatidos e precisando de qualquer ajudar, pois se o seus país perder ou se render será a aniquilação do seu povo, é claro que vão para a batalha sim, quem diz que não, desconhece a história militar. O futuro é incerto e eu sou daqueles que prefere se preparar para tudo. Um grande abraço.
Caro Leonardo,
Como é óbvio não conhece a realidade de Portugal e da sua Marinha da mesma maneira que eu, da mesma maneira que eu não conheço a realidade do Brasil e da sua Marinha tão bem como o Senhor. Como tal, garanto-lhe que as suas ideias não são más. Mas, de momento Portugal e a sua Marinha não estão preparados nem disponíveis, muito menos para aí virados.
Investimentos avultados na defesa, nem que seja para desenvolver a industria nacional é coisa de extrema direita, e os portugueses não vêem isso com bons olhos, nem nunca irão ver.
Não temos dimensão para ter dois reabastecedores nem 10 fragatas, ou 10 patrulhões combatentes. A UE tira-nos o impacto que poderiamos ter no mundo lusófono, dá-nos outras coisas em troca, é a vida.
1º porque não temos dinheiro para os comprar e manter;
2º porque não temos militares para lá por dentro;
3º a juventude portuguesa não quer vir para as forças armadas;
4º o estado não tem dinheiro, nem engenho, para criar atractivos para os militares se manterem na vida operacional
Isto num visão simplista e um muito superficial, para que entenda que as coisas deste lado do atlântico é um pouco diferente.
Nunca leu nenhum
post meu sobre o Brasil construir um SSN, coisa que para mim não é fácil de perceber. Mas, são os vossos projectos e a vossa maneira de ver o mundo e eu respeito-a.