Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa

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luis filipe silva

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« Responder #555 em: Agosto 28, 2006, 05:09:34 pm »
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Eu sempre pensei que o aviocar chama-se a esquadra o entao os f-16 o nao???  
Cumprimentos

E depois afundavam o porta-aviões russo, era?
Ou a fragata espanhola?
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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pedro

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« Responder #556 em: Agosto 28, 2006, 06:01:26 pm »
Nao era so para fazer acto de presenca.
Cumprimentos
 

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Lightning

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« Responder #557 em: Agosto 28, 2006, 06:15:21 pm »
Não sei se existia algum plano mas não aconteceu nada à exepção da força naval russa ter sido vigiada pelo Aviocar, acho provável que tenha sido posto em alerta aeronaves de combate (F-16 ou A-7) não sei a data em que isso aconteceu e talvez os P-3, encontrar uma força naval provávelmente hostil é bem diferente de apanhar um navio de pesca ilegal.
 

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Lampuka

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« Responder #558 em: Agosto 29, 2006, 01:27:57 am »
Hostil???? Não percebi...
João Pereira
 

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luis filipe silva

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« Responder #559 em: Agosto 29, 2006, 10:45:54 am »
Há para aqui uma grande confusão:
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Cómo puede acercarse el Kutnesov y todo su grupo de combate a las costas portuguesas y no localizarlo Portugal?


Citar
Não sei se existia algum plano mas não aconteceu nada à exepção da força naval russa ter sido vigiada pelo Aviocar

Portanto foi localizada e estava a ser vigiada.

No tempo da guerra fria, sempre que navios soviéticos importantes passavam ao largo de Portugal eram acompanhados por um navio português.

Para além das 12 milhas as águas são internacionais, e passa lá quem quer. No caso, anos 90, os navios russos não eram considerados hostis.
Além disso, o tal piloto do Aviocar só sabe a missão dele, não sendo informado de qualquer outra acção. Normalmente o EMGFA tem conhecimento dessas deslocações, que duram dias. Uma esquadra não aparece em questão de minutos, isso só um submarino pode fazer (e faz).
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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JQT

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Kuznetsov
« Responder #560 em: Setembro 13, 2006, 06:57:27 pm »
Caro Sierra002:

Em primeiro lugar, as minhas desculpas pela demora em responder,

Citar
¿Cómo puede acercarse el Kutnesov y todo su grupo de combate a las costas portuguesas y no localizarlo Portugal?

Como contei, foi localizado de surpresa, o que não é suposto acontecer. É suposto os aliados trocarem informações entre si.

Citar
Puede que la Armada Española y la OTAN hiciera mal no informando a la portuguesa, pero a lo mejor es porque se daba por supuesto que la portuguesa tenía representantes en la OTAN-NATO cuyo trabajo consiste en coordinarse con los de otras naciones para interarse de estas cosas.

Tem toda a razão, mas neste caso os mecanismos da OTAN e a nível bilateral não funcionaram.

Citar
No me creo que lo del Kutnesov fuera una mala jugada de la pérfida España ¿Qué ganaba España teniendo que vigilar sola a los rusos? ¿Gastar combustible? España no tiene petróleo.

Eventualmente criar uma situação que levasse toda a gente a pensar que Portugal não é capaz de tomar conta do mar à sua frente...

Citar
Por lo demás, me gustaría que Portugal tuviera su propio navio de vigilancia electrónico para que colaborara en este aspecto a defensa de la OTAN-NATO.


Talvez não se justifique no nosso caso (mas vale a pena estudar bem o assunto). De qualquer forma, nada impede que um navio de guerra ou de patrulha seja equipado para esse efeito quando necessário.

Cumprimentos,

JQT
 

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MAMA SUMAE

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« Responder #561 em: Setembro 15, 2006, 02:10:03 pm »
Perder a nossa ZEE .

Pelo que li no Jornal O Publico Portugal vai pedir as Nacoes Unidas o alargamento da ZEE de 200 milhas para 350 a proposta foi entregue este ano e a resposta sera dada em 2009.
Por isso os NPO2000 fazem too o sentido.
Que Nunca Por Vencidos se Conheçam
 

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TOMKAT

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« Responder #562 em: Setembro 15, 2006, 05:10:54 pm »
Ouvi à pouco num espaço informativo da TSF, um responsável que não identifiquei afirmar que nas àguas territoriais portuguesas passam 60% do petróleo consumido na Europa, o que corresponde a dezenas de  petroleiros a passarem em frente à nossa costa todos os dias.

Vem isto a respeito da visita de um navio de combate à poluição da União Europeia (?) a Portugal, navio que estará à nossa disposição, estacionado num país que não foi especificado, se algum acidente acontecer dado que, segundo informação dessa mesma reportagem, só em 2010 irá o Estado português adquirir navios dedicados a essas tarefas.

Só que esse navio levará 60 horas (2,5 dias) a chegar a Portugal, caso seja requesitado, tempo que, no caso de um grave acidente tipo Prestige, poderá transformar o derrame num acidente de consequências catastróficas.

Com os tradicionais públicos atrasos , estaremos 5 ou 6 anos dependentes da acção "divina" e da boa vontade de empresas tipo Galp, que poderão disponibilizar meios, que contudo nunca serão suficientes, até chegar o "salvador europeu".

Pergunto eu... sendo os NCP, Navios de Combate à Poluição, NPO's adaptados, e estando estes NCP's segundo o site dos ENVC, também equipados com 1 peça de artilharia de 40mm, ....igual à dos NPO's, porque não foram construídos NCP's em primeiro lugar?

Nem o pouco que fazemos, ... conseguimos fazer com lógica, racionalizando os poucos meios financeiros... de forma sensata. :?
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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luis filipe silva

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« Responder #563 em: Setembro 15, 2006, 06:18:52 pm »
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Pergunto eu... sendo os NCP, Navios de Combate à Poluição, NPO's adaptados, e estando estes NCP's segundo o site dos ENVC, também equipados com 1 peça de artilharia de 40mm, ....igual à dos NPO's, porque não foram construídos NCP's em primeiro lugar?


Existem diversas razões que se prendem com a urgente substituição das corvetas, e claro que como o Tomkat escreve, o NCP também é um patrulha. No entanto a razão principal de só fazerem parte da segunda encomenda, prende-se com o facto de na altura o projecto dos NCP não estar concluido.
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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antoninho

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« Responder #564 em: Setembro 15, 2006, 07:47:06 pm »
E atenção os navios de combate à poluição era para serem construidos só depois dos outros, mas entretanto aconteceu o acidente do Prestige e o ministro do MDN da altura aprovou a construção rápida destes dois navios, agora a demora da construção...liguem ao 1º ministro, pode ser que ele se digne a responder, já que os jornalistas e os diversos comentadores de serviço nos canais de comunicação(era para por social, mas isso  já desapareceu neste pais), não têm a coragem e a dignidade de perguntar......
 

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Marauder

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« Responder #565 em: Setembro 15, 2006, 09:07:25 pm »
Acho mais que a comunicação social está ocupada em casos mateus e outros futebóis..penso que as questões relacionadas com a Defesa são muito negligenciadas pelos nossos media.

A televisão até tem tempo para notícias/documentários acerca de Morangos e floribelas e otras cacazizes.
 

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MAMA SUMAE

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NPO 2000
« Responder #566 em: Setembro 15, 2006, 10:34:06 pm »
Maurader estou completamente de acordo contigo a comunicação social anda mais para futebois do que para assuntos da defesa . :snip:
Que Nunca Por Vencidos se Conheçam
 

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p_shadow

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« Responder #567 em: Setembro 16, 2006, 03:23:22 am »
Vamos ver se entendem de uma vez por todas: os media, que não os estatais (RTP e RDP sobretudo), são empresas que precisam de receitas como qualquer outra empresa de outro ramo. É esse o fim, o objectivo que tem de ser alcançado (ao fim do mês, pelo menos!).

O meio para atingir esse fim é dar ao seu público alvo aquilo que ele quer ouvir/ver/ler e NUNCA o contrário.

Não se iludam aqueles que esperam que os media se preocupem com as questões da defesa porque isso simplesmente NÃO VENDE jornais!
E pra vender tem de morrer um militar Português no Afeganistão ou um general ser apanhado no Parque Eduardo VII com as calças na mão, por exemplo.

A razão do problema, se é que isto é realmente um problema, reside nas pessoas, nos Portugueses. "Nós" temos os media que queremos como também temos o (des)governo que queremos e por aí adiante...

Um exemplo.
Experimentem ir a uma boa loja de revistas, como a Yellows, por exemplo. Existem revistas em prateleiras nas paredes como também em pequenas "ilhas" à entrada da loja e sobretudo ao pé da caixa.

Ora, que tipo de revistas vemos nas "ilhas"? Aquelas que se vendem que nem ginjas (Anas, Marias, Caras, etc etc) e que estão em montinhos todos organizados e bem visíveis.
As outras vão para as estantes, existem em pequenas quantidades e estão tão amontoadas que às vezes temos que perguntar se as têm à venda ou não.
A principal diferença é que os montinhos de revistas nas tais ilhas são "reforçados" várias vezes ao dia. As revistas nas prateleiras perduram durante dias e mesmo semanas e acabam, em mais de 50%, por ser devolvidas!

É fácil de perceber que tipo de publicações "pagam" o salário à menina da caixa, não é?

Simples então.


Cumptos
A realidade não alimenta fóruns....
 

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MAMA SUMAE

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P_Shadow
« Responder #568 em: Setembro 16, 2006, 08:51:14 am »
P_Shadow escreveu
O meio para atingir esse fim é dar ao seu público alvo aquilo que ele quer ouvir/ver/ler e NUNCA o contrário.

Caro P_Shadow estou de acordo consigo, porem eu continu achado que a defesa é de interece de todos , pois trata-se da Nação do Estado Portugues , eu acho que no geral talvez 80% da população Portuguesa tem interesse nos assuntos da defesa, até que no meu ver deveria ser feita uma Sondagem acerca disso, tem que o que rede mais as televisoes é os futebois etc etc, mas quando comecar a passar mais informaçã,que é o dever da comunicação Social pelo menos da RTP
acerca de como se encontra as nossas forças armadas e do que é preciso rapidamento creio que comeca a ser um assunto de interece Nacional.
Pois neste momento a defesa é um assunto que cada vez se deba-te mais nao so em Portugal com no resto do mundo.  

Cumprimentos  :snip:
Que Nunca Por Vencidos se Conheçam
 

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Marauder

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« Responder #569 em: Setembro 16, 2006, 09:08:54 am »
Citação de: "p_shadow"
A razão do problema, se é que isto é realmente um problema, reside nas pessoas, nos Portugueses. "Nós" temos os media que queremos como também temos o (des)governo que queremos e por aí adiante...


Exato, daí as notícias dos Morangos e Floribelas :cry:

A Defesa para além de não vender, normalmente é um tema não muito percebido pelo comun tuga. Sim, bastaria dizer algumas palavras como "aquisição de submarinos" que o tuga irá começar a disparar raios e trovões contra tal ideia, e que o dinheiro faria falta para novos hospitais!!

Pode ser que se os Páras se envolverem em acções de combate diariamente as notícias destes se tornem mais populares, pelo menos entre os indivíduos masculinos com mais gosto em tiros e armas...e que o comum tuga aceite mais facilmente investimentos nas FA.