Bem... Claro que se pode sair da UE. Tem é que se estar disposto a muita coisinha, entre as quais uma inflação zimbabueiana, um desemprego kosovar e a consequente fome somáli. E também o facto de acabarmos provavelmente à porrada entre nós. O que daria um belo pretexto para uma intervenção internacional com o fim de "repor a ordem democrática" e certamente colocada sobre comando espanhol ou francês. Ou seja, o que o sr. propõe é o caminho mais rápido para a perda do que resta da nossa soberania nacional.
Isto porque, para começar, estamos individados muito para além do que alguma vez conseguiremos pagar e essa divida está tabelada em €'s. Com a saida da União, que acontecerá à nossa recém criada moeda?!! Qual será a sua taxa de cambio com o €?!!! Será aceite como divisa de pagamento ou não valerá o papel onde está impressa visto não termos os activos que a sustentem?!!! A nossa divida multiplicar-se-á sobre o peso de juros e a inflação disparará o que irá interromper o cordão umbilical que são as nossas linhas de crédito. Inflação zimbabweiana
Com o saida da União lá se vai o mercado onde a vasta maioria das nossas empresas vende e compra. Milhares de fábricas, empresas, explorações agricolas, etc, ficaram de repente sem mercado. Mesmo as empresas que exportam para fora da UE vão buscar a muitos dos materiais e compostos dentro da UE. Penso que não será dificil prever o resultado sobre o emprego. Desemprego kosovar
Como resultado do desmantelamento do nosso sector primário e secundário, as nossas taxas de sustentação em relação às necessidades anda por volta dos 20% com uma capacidade de cerca de 8 dias antes de rotura total da cadeia logistica. Como um sector agricola, ou de pescas e respectiva industria transformadora não se criam em 8 dias espero que o sr.esteja disposto a passar muita fominha. Fome somáli
O que o seu pensamento não parece contemplar é que não se pode comer as uvas e fazer o vinho. Não sei se é o seu caso, mas até ao meio da decada de 80, a minha aldeia, que dista de Lisboa 80 Kms, apenas tinha alcatrão na sua rua principal porque a mesma fazia parte de uma EN. As outras ruas principais eram de pó de pedra e as outras de chão, barro autentico. Contavam-se pelos dedos de uma mão quem tinha automóvel, um dos quais era o meu pai. Na minha rua existia apenas um telefone, na mercearia, que servia todos tipo um PBX.
Lisboa, que eu conheci bem no inicio da decada de 90, se comparado com agora, ninguém acreditaria que aquilo era assim. Com a CEE veio o dinheiro e desenvolvimento a um nivel que seriam necessárias decadas. Num espaço de tempo curtissimo passamos a um patamar impensavel. Sem a CEE, estariamos na PEE (Penuria Economica Extrema), mas o sr. pensa que isso veio de graça, e que agora que já chupámos tudo o que podiamos e o aplicámos mal e bem mal, podemos dizer "adeus e até nunca" e sair como se nada fosse. Como se nos tivessem dado isso tudo só porque somo uns gajos porreiros.
Neste caso só me resta dizer que o sr. é um lírico e que a razão que possa ter (e tem em alguns dos assuntos que aborda) se esvai toda nesse lirismo tolo. A testosterona tente manter no testiculos em vez de na cabeça
Cá para mim você está-se a esticar!
Eu não o tratei mal, não o insultei, e você partiu para a a ofensa verbal, e eu posso perder a paciência e partir também para o insulto, e eu não estou aqui para isso, você pode estar, mas eu não.
Espero que os moderadores intervenham em relação ao seu comentário, caso contrário o fórum vai-se tornar uma peixeirada.
Por muitomenos, eu já fui advertido, e não insultei nem teci considerações de ordem pessoal sobre ninguém.Mas enfim, eu vou tentar manter o nível, eu não estou aqui para descer ao nivel baixo que você está descer.
Não temos que ser todos europeistas, mas parece que se não formos ganhamos logo uma série de amigos mal educados aqui no fórum.
Depois lirismo é o seu, se não havia carros e alcatrão na sua rua, e nas ruas de Portugal também não o havia nas ruas de grande parte dos paises da europa, ou aqui ao lado estava tudo alcatroado?
Viviam igual ou piores que nós.
Depois você esquece-se que muito do que se ve por ai pertence a credores externos, ou seja, os carros que se vem em Portugal, as casas e esta riqueza falsa que se ve não resulta de dinheiro emprestado, e que vai ter que ser pago.
Tudo o que você ve, esse riqueza toda resulta tão só e paenas do credito fácil que agora vai acabar.
Tal como diz o ansião Medina Carreira, pessoa que você nem deve poder ver á frente, o pais não pode viver a crédito e a acima das possibilidades, temos que nos cingir à nossa realidade, não temos aqui a BMW, a AUDI, a Bayer e outras multinacionais que nos permitam ter o nivel de vida dos alemães, e não vamos atingir nos próximos 50 anos, por mais politicas de convergencia que a UE crie.
Por fim, e voltando ao Medina, o pais não endireita enquanto o déficit balança comercial não for re-equilibrado, e para isso o pais tem que produzir as batatas, a carne, os legumes, a fruta e o peixe que come, se não todo, grande parte.
A questão é que os europeistas como voce sob o pretexto que fica mais barato mandar vir de fora, vão enterrando e endividando o pais a olhos vistos, abandonando a gricultura e as pescas, e esta UE contribuiu muito para isso com a PAC, com as cotas de pesca e o abate da nossa frota pesqueira, e outras facadas que o pais levou.
Por fim, se o pais saisse e voltasse a ter moeda própria, qual era o drama, tem assim tanta repugnancia pelos escudos, não se esqueça que o poder de compra dos Portugueses desde a saida do escudo tem vindo sempre a diminuir.
E depois se a Polonia consegue viver junto à alemanha com divisa própria, porque nos não haviamos de conseguir.
Com o controle da politica monetário de novo nas maõs e a possibilidade de emitir-mos moeda, acabava-se com a palhaçada do defice e podiamos dar serviços de saude decentes a todos os cidadãos do pais, não precisávanmso de ter que fechar maternidades, nem centros de saude, tudo devido a esta cegueira dos 3 % do défice.
Por fim, voce não podia pintar o cenário pior possivel, guerra civil, invasão estrangeira, isto é totalmente desprovido de sentido, deve-se estar a esquecer que existe uma organização chamada NATO que impede esse cenário, antes da UE existir já a NATO cá andava há décadas e do fim da UE não implica o fim da NATO.
Depois bem me admirava se você não ia contratar os espanhóis ou os franceses para tomar conta de nós.
Eu preferia os ingleses nesse seu cenário spielberguiano, talvez se esteja aperder um grande valor no cinema, vá para cineasta e faça um filme, pode-se que ganhe uns bons euros, ms vá rápido é que se se atrasa o euro pode já ter dado o estoiro e depois você em escudos não deve querer receber.
