Missão militar portuguesa no Afeganistão

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fabio_lopes

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« Responder #870 em: Abril 01, 2009, 07:05:00 pm »
dificil mas nao é impossivel :D  decidi que quero tirar o maximo de partido do tempo que estiver no exercito tirando varios cursos e formaçoes...Era por isso é que queria saber o tempo minimo de espera entre um curso e outro...
cumps
Tudo por aquilo que sonho...

tratem me por tu sff
 

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Lancero

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« Responder #871 em: Abril 01, 2009, 09:14:55 pm »
Mais da cerimónia acima descrita,

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Ministro da Defesa Nacional visita Comando da Brigada de Reacção Rápida, em Tancos
31.03.2009 O ministro da Defesa Nacional, Nuno Severiano Teixeira, visitou, no dia 31 de Março, o Comando da Brigada de Reacção Rápida, em Tancos.

A Brigada de Reacção Rápida (BRR) é uma unidade do Exército composta por Comando e Estado-Maior, dois Batalhões de Infantaria Pára-quedista, Forças de Operações Especiais e de Comandos, Grupo de Artilharia de Campanha, Esquadrão de Reconhecimento, Companhia de Transmissões e Pelotões de Defesa Aérea e de Engenharia. O dispositivo da Brigada de Reacção Rápida encontra-se disperso pelo País, desde Lamego (onde estão aquarteladas as forças de Operações Especiais) até Beja (que onde decorre o treino operacional da BRR), passando por Tomar, Estremoz, São Jacinto ou Queluz.

A visita do ministro incluiu uma cerimónia militar, nas quais estiveram presentes cerca de mil militares da BRR, entre os quais militares do Batalhão de Infantaria Pára-quedista (que constituirá o contributo nacional para a NATO Response Force 13) e do Grupo de Artilharia de Campanha (que constituirá o contributo nacional para a NATO Response Force 14) e ainda elementos da Operational Mentor and Liaison Team (OMLT), os quais se encontram de partida para o Afeganistão.

O conceito NATO Response Force (NRF) surgiu com o intuito de criar uma força tecnologicamente avançada, flexível, projectável, interoperável e com capacidade de sustentação, capaz de actuar em todo o espectro das operações militares dentro de uma Combined Joint Task Force.

Portugal participa na NRF 13 com um Batalhão de Infantaria Pára-quedista com um efectivo de cerca de 700 militares, de 01 de Julho de 2009 a 04 de Janeiro de 2010.

Na NRF 14, Portugal participa, nos seis meses seguintes (de 05 de Janeiro a 30 de Junho de 2010), com uma Bateria de Artilharia de Campanha (cerca de 130 militares) e uma Movement Control Team (10 militares). Durante o período de stand-by, o Comando Operacional para a NRF 13 e para a NRF 14 será atribuído ao Joint Command Lisbon.

A OMLT, de assessoria à Capital Division, tem como missão treinar, orientar e ensinar os procedimentos de Estado-Maior aos militares do Exército afegão. Constituída como uma Força Nacional Destacada, a OMLT é composta por uma equipa de 16 assessores
.

http://www.mdn.gov.pt/mdn/pt/Imprensa/n ... ComImp.htm
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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fabio_lopes

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pq
« Responder #872 em: Abril 01, 2009, 09:29:51 pm »
fogo eu admiro é a imensidao dos paraquedistas :)
Tudo por aquilo que sonho...

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Lancero

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« Responder #873 em: Abril 02, 2009, 05:01:56 pm »
Ao Pereira Marques escaparam-lhe outros louvores ;)



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Louvor n.º 138/2009
Louvo o Capitão de Transmissões, NIM 29948991, Fernando António
Antunes da Silva pela forma altamente honrosa e brilhante como
desempenhou as funções de Comandante do Módulo de Transmissões
da Quick Reaction Force / Força Nacional Destacada / International
Security Assitance Force (QRF/FND/ISAF X), evidenciando em todos
os seus actos de serviço excepcionais qualidades e virtudes militares,
pela afirmação constante de elevados dotes de carácter, a par de um
esclarecido e excepcional zelo.
Durante a fase de aprontamento demonstrou grande dinamismo,
elevada competência profissional, e sólida formação castrense, sendo
de enaltecer a sua correcta percepção das regras da relação mútua, que
ligam entre si os militares, em qualquer escalão de comando, pela forma
como criou, desde o início, um forte espírito de corpo no seio do seus
subordinados, que se provou ser um factor imprescindível para a proficiência
e o sucesso do Módulo de Transmissões, contribuindo assim,
de uma forma inequívoca, para que a Força tivesse um desempenho
compatível com as dificuldades e os riscos de tão árdua missão.
No Teatro de Operações do Afeganistão evidenciou elevados padrões
de excelência pela facilidade com que geriu de forma eficiente os meios
humanos e materiais ao dispor do Módulo de Transmissões, tendo esta
componente da Força atingido elevados níveis de eficiência e eficácia
em todos os seus empenhamentos, designadamente os de cariz operacional,
o que muito contribuiu para as elevadas prestações patenteadas
pela QRF/FND/ISAF X no difícil Teatro de Operações (TO) do Afeganistão,
devendo os actos resultantes do seu desempenho e da sua acção
de comando serem considerados notáveis, pelo muito que contribuíram
para a afirmação de Portugal no seio da ISAF.
Possuidor de uma extraordinária nobreza de carácter, denotou em
todas as ocasiões virtudes militares dignas de serem apontadas como
exemplo, tendo sido, na qualidade de Oficial de Transmissões, um leal
colaborador e conselheiro do Comandante da QRF/FND/ISAF X, quer
na elaboração de estudos e propostas, quer nas múltiplas, diferentes e
complexas situações que envolveram o planeamento e a utilização de
meios de transmissões, nomeadamente durante as complexas operações
realizadas no Regional Command South.
Oficial com elevado espírito de sacrifício e de obediência, revelouse
um elemento imprescindível na preparação e organização da Força
aquando da sua projecção para a província de Kandahar, no âmbito da
Operação NOW RUZ ADALAT, pela forma como articulou o seu Módulo,
chegando este a ter os seus meios humanos distribuídos por seis
locais geograficamente distintos. Durante todo o período da operação
assumiu, em acumulação, as funções de Oficial de Ligação ao Regional
Command South e à Task Force Kandahar, demonstrando uma rara
aptidão para bem servir nas diferentes circunstâncias, tendo sido em
todos os momentos, um referencial de total devoção ao cumprimento
do dever e um eloquente exemplo de devotada abnegação e lealdade,
contribuindo de uma forma inolvidável, para o cumprimento das missões
que à QRF/FND/ISAF X foram atribuídas.
Pelo elevado valor dos actos anteriormente expostos, resultou prestigio
para as Forças Armadas Portuguesas, pelo que o Capitão Antunes da
Silva merece ser apontado ao respeito e à consideração pública, devendo
os serviços por si prestados no Teatro de Operações do Afeganistão, ser
considerados relevantes e de elevado mérito.
16 de Fevereiro de 2009. — O Chefe do Estado-Maior-General das
Forças Armadas, Luís Valença Pinto, general.

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Louvor n.º 139/2009
Louvo o Segundo-Sargento “CMD”, NIM 01191500, Pedro Manuel
dos Santos, pela forma altamente honrosa e brilhante como desempenhou
as funções de Comandante de Equipa na 2.ª Companhia de Comandos
da Quick Reaction Force / Força Nacional Destacada / International
Security Assitance Force (QRF/FND/ISAF X), revelando em todos os
actos de serviço excepcionais qualidades e virtudes militares, a par de um
esclarecido e excepcional zelo, tendo de forma inequívoca contribuído
para o lustre das Forças Armadas Portuguesas, no difícil e árduo Teatro
de Operações (TO) do Afeganistão.
Durante a fase de aprontamento, como Comandante de Equipa do
2.º Grupo de Combate, patenteou grande disponibilidade, dinamismo
e elevada competência profissional no desempenho das suas funções
orgânicas, pela forma como conduziu a preparação e o treino da sua
Subunidade, desenvolvendo, desde o início, um forte espírito de corpo
no seio dos seus subordinados, factos estes que, a par de uma assinalável
firmeza e coerência, levaram a que a sua Equipa apresentasse assinaláveis
padrões de eficiência e eficácia, contribuindo assim, de uma forma
inequívoca, para que a Força tivesse um desempenho compatível com
as dificuldades e os riscos de tão árdua missão.
No TO do Afeganistão evidenciou dotes e virtudes de natureza extraordinária,
aliados a uma enorme capacidade de liderança e a um apurado
e estrito sentido de missão, reflectindo-se estas qualidades na forma
como a sua Equipa de Combate executou exemplarmente as múltiplas e
diversificadas missões que lhe foram atribuídas, quer inicialmente na área
de operações do Regional Command Capital no âmbito das Operações
OQAB MAGNET, ELYSIAN FIELDS, DOGAN DESTEK, DOGAN
BARIS, quer a meio da missão, no decorrer da Operação NOW RUZ
ADALAT, na difícil e muito desafiante região de Kandahar (Regional
Command South) e ainda no términos da missão, novamente na região
de CABUL, no decurso das Operações SUKRAM e ERDEM, devendo
os actos resultantes do seu desempenho e da sua acção de comando ser
considerados notáveis, pelo muito que contribuíram para a afirmação
de Portugal no seio da ISAF.
Durante a Operação HOOVER, realizada nos bastiões Talibã de
Sangsar e Nalgham (Província de Kandahar), em que a QRF/FND/ISAF
X teve por missão efectuar uma infiltração apeada, a coberto da noite,
através do delta do Rio Argandhab, a fim de estabelecer uma posição
de detenção numa região totalmente controlada pela guerrilha, o Segundo-
sargento Manuel dos Santos, afirmou, frente ao inimigo, os seus
excepcionais dotes de coragem, rara decisão, e desprezo pelo perigo,
tendo na sequência de uma violentíssima emboscada, sofrida pelo seu
Grupo de Combate na madrugada 25 de Maio de 2007, reagido com
um invulgar sangue frio, decidindo e coordenando com serena energia
debaixo do forte fogo inimigo a rotura de contacto da sua equipa, bem
como a retirada da Zona de Morte do Primeiro-Sargento Barry, ferido
em combate, para local seguro. Nesta acção, as suas decisões correctas e
oportunas, tomadas no exercício das funções de Comandante de Equipa
denotaram grande coragem moral, excepcional capacidade de decisão e
alta noção da grandeza do dever militar e da disciplina.
Pelo seu invulgar espírito de sacrifício e devotada abnegação, que
o tornam num referencial de total devoção ao cumprimento do dever,
bem como pelo incomensurável valor dos actos anteriormente expostos,
o Segundo-sargento Manuel dos Santos é digno de ser apontado como
exemplo e que os serviços por si prestados sejam classificados como
relevantes, extraordinários e distintos, tendo em muito contribuído para
o prestígio, honra e lustre da Instituição Militar e de Portugal, em tão
remotas e agrestes paragens.
16 de Fevereiro de 2009. — O Chefe do Estado-Maior-General das
Forças Armadas, Luís Valença Pinto, general.

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Louvor n.º 140/2009
Louvo o Segundo -Sargento RC “CMD”, NIM 10974500, Luís Patrício
Pereira Moreira, pela forma altamente honrosa e brilhante como
desempenhou as funções de Comandante de Equipa na 2.ª Companhia
de Comandos da Quick Reaction Force / Força Nacional Destacada/International
Security Assitance Force (QRF/FND/ISAF X), evidenciando
em todos os seus actos de serviço excepcionais qualidades militares, a
par de um esclarecido e excepcional zelo, tendo de forma inequívoca
contribuído para o prestígio, honra e lustre da Instituição Militar e de
Portugal, tão longe da Pátria quanto os interesses nacionais o exigem.
Durante a fase de aprontamento, como Comandante de Equipa do 2.º
Grupo de Combate, demonstrou grande disponibilidade, dinamismo e
elevada competência no desempenho das suas funções orgânicas, pela
forma como conduziu a preparação e o treino da sua Subunidade, desenvolvendo,
desde o início, um forte espírito de corpo no seio dos seus
subordinados, factos estes que levaram a que a sua Equipa apresentasse
assinaláveis padrões de desempenho operacional, contribuindo assim,
para que a QRF/FND/ISAF X tivesse um desempenho compatível com
as dificuldades e os riscos, inerentes a tão árdua e difícil missão.
No Teatro de Operações do Afeganistão evidenciou dotes e virtudes
de natureza extraordinária, alicerçados num apurado e estrito sentido de
missão, no rigor na execução, bem como na flexibilidade para ajustar o
planeamento às múltiplas contingências, qualidades que se reflectiram na forma como a sua Equipa de Combate executou exemplarmente as
múltiplas e diversificadas missões que lhe foram atribuídas, quer na
Área de Operações do Regional Command Capital, quer na Província
de Kandahar (Regional Command South).
No âmbito da participação da Força na Operação NOW RUZ ADALAT,
realizada na província de Kandahar, em situações de contacto
com forças Talibã, nomeadamente no decurso da Operação HOOVER
(24MA107 a 26MA107), em que a QRF/FND/ISAF X teve por missão
efectuar uma infiltração apeada através do delta do Rio Argandhab, a
fim de estabelecer uma posição de detenção numa região totalmente
controlada pela guerrilha, o Segundo -sargento Pereira Moreira revelou
um extraordinário auto controlo no desempenho da suas funções, tendo
na sequência de uma violentíssima emboscada, sofrida pelo seu Grupo
de Combate na madrugada 25 de Maio de 2007, na região de Nalgham
(Distrito de Zhari), reagido com um invulgar sangue frio e arrojada
coragem frente ao inimigo. Apercebendo -se do dispositivo da emboscada
em “L”, revelando serena energia debaixo do forte fogo inimigo,
manobrou com a sua equipa para uma posição que lhe permitisse evitar
um envolvimento dos guerrilheiros, tentativa essa que de facto se veio
a verificar por parte dos insurgentes, encontrando estes uma resistência
impar, levada a cabo pela equipa sob seu comando. Com esta decisão,
tomada com total desprezo pelo perigo, estava consciente que a sua acção
seria fundamental para a salvaguarda da integridade do seu Grupo de
Combate, sendo consequentemente um eloquente e cabal exemplo de
grande coragem moral e da sua alta noção da grandeza do dever militar
e da disciplina.
Mercê dos brilhantes e extraordinários actos de bravura anteriormente
expostos, o Segundo -Sargento Pereira Moreira é digno de ser apontado
à consideração pública e merecedor que os serviços por si prestados
no Teatro de Operações do Afeganistão, onde revelou uma postura
irrepreensível, sejam classificados como relevantes, extraordinários
e distintos, tendo em muito contribuído para o prestígio das Forças
Armadas Portuguesas e de Portugal, no seio da ISAF.
16 de Fevereiro de 2009. — O Chefe do Estado -Maior -General das
Forças Armadas, Luís Vasco Valença Pinto, general.

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Louvor n.º 141/2009
Louvo o Capitão de Infantaria, NIM 23379693, José Paulo Silva
Bartolomeu, pela forma extraordinariamente honrosa e brilhante como
desempenhou as funções de Adjunto do Chefe do Centro de Operações
Táctico da Quick Reaction Force / Força Nacional Destacada / International
Security Assitance Force (QRF/FND/ISAF), evidenciando em
todos os seus actos de serviço relevantes qualidades pessoais e excepcionais
virtudes militares, pela afirmação constante de elevados dotes
de carácter, a par de um esclarecido e excepcional zelo.
Durante a fase de aprontamento, demonstrou grande dinamismo e
aptidão para bem servir nas diferentes circunstâncias, tendo no âmbito
técnico-profissional revelado igualmente elevada competência. Estas
características foram sobejamente patenteadas na forma rápida, eficiente
e organizada como cumpriu as suas tarefas, das quais se destacam a
elaboração do handbook da QRF/FND/ISAF e o acompanhamento
da situação no Teatro de Operações (TO) do Afeganistão, na área das
Informações, sendo de realçar a sua capacidade de análise detalhada e
pormenorizada. Através do seu extraordinário desempenho, contribuiu
de uma forma inequívoca para que a força tivesse um aprontamento,
com uma proficiência compatível com as dificuldades e os riscos da
missão.
Posteriormente, assumiu a função de Oficial de Informações da QRF/
FND/ISAF, tarefa onde evidenciou elevados padrões de excelência, com
a permanente actualização de todas as ocorrências nos cinco Regional
Commands e a exaustiva compilação de dados sobre as técnicas, tácticas
e procedimentos da guerrilha. Paralelamente, desempenhou também a
função de Oficial de Segurança da Força, pautando a sua acção por uma
superior correcção e rigor de execução, actualizando amiudadas vezes
o Plano de Segurança da Força em Camp Warehouse.
Militar de excepcional formação militar, revelou um extraordinário
desempenho na execução das suas tarefas, nomeadamente aquando da
projecção da Força para a província de Kandahar (Regional Command
South), no âmbito da Operação NOW RUZ ADALAT, ficando a comandar
interinamente durante cerca de seis semanas, o remanescente da Força
em Kabul, fê-lo com enorme lealdade e espírito de obediência para com
os seus superiores, devendo os actos resultantes do seu desempenho e
da sua acção de comando ser considerados notáveis.
Pelo incomensurável valor dos actos anteriormente expostos, o Capitão
Silva Bartolomeu é digno de ver reconhecido o elevado mérito
dos serviços por si prestados, os quais se consideram relevantes, tendo
contribuído significativamente para a eficiência, prestígio e cumprimento
da missão das Forças Armadas Portuguesas em quadro multinacional
no Teatro de Operações do Afeganistão.
16 de Fevereiro de 2009. — O Chefe do Estado-Maior-General das
Forças Armadas, Luís Valença Pinto, general.

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Louvor n.º 142/2009
Louvo o Capitão TODCI, NIP 066386-H, Eduardo Jaime Felicidade
da Silva pela forma dinâmica e muito dedicada como no Teatro de Operações
(TO) do Afeganistão, exerceu as funções de Controlador Aéreo
Avançado e Comandante de uma das equipas do Tactical Air Control
Party (TACP) da Quick Reaction Force / Força Nacional Destacada /
International Security Assitance Force (QRF/FND/ISAF X).
O Capitão Eduardo Silva, no decorrer da actividade desenvolvida pelo
TACP nesta missão, demonstrou elevada preparação técnico-profissional,
revelando extraordinárias competências nas funções por si desempenhadas,
constituindo-se deste modo num elemento fundamental para o
desenvolvimento das operações em que participou, tendo contribuído de
forma impar e decisiva para o elevado padrão operacional das missões
realizadas no âmbito do Apoio Aéreo Próximo.
Militar dotado de uma excelente formação militar, evidenciou elevados
padrões de eficiência pela facilidade com que geriu os meios humanos
e materiais ao seu dispor, tendo esta componente da Força atingido elevados
níveis de eficiência e eficácia em todos os seus empenhamentos
em apoio à QRF/FND/ISAF X.
Apesar do risco e das condições adversas inerentes à missão da QRF/
FND/ISAF X, na província de Kandahar na área do Regional Command
South, no âmbito da Operação NOW RUZ ADALAT, em situações de
contacto com insurgentes, nomeadamente no decurso da Operação HOOVER
(24 de Maio de 2007 a 26 de Maio de 2007), em que a sua equipa
ficou debaixo de fogo, o Capitão Eduardo Silva revelou extraordinária
abnegação no desempenho da sua função, demonstrando auto controlo e
espírito de sacrifício exemplares, o que lhe permitiu granjear a estima e
consideração de todos que com ele privaram, resultando da sua prestação
brilho, honra e lustre para a Instituição Militar e para Portugal.
Pelas suas capacidades de comando e liderança, assim como pelas
relevantes qualidades pessoais e profissionais, das quais se salientam a
dedicação, a lealdade e a camaradagem, é o Capitão Eduardo Silva digno
de ser apontado publicamente como exemplo, tendo os serviços por si
prestados contribuído significativamente para a eficiência, prestígio e
cumprimento da missão das Forças Armadas Portuguesas.
16 de Fevereiro de 2009. — O Chefe do Estado-Maior-General das
Forças Armadas, Luís Valença Pinto, general


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Louvor n.º 143/2009
Louvo o Major Graduado da Polícia Aérea, NIP 048204 -J, Jorge Manuel
de Oliveira Freire, pela forma altamente honrosa e brilhante como
desempenhou as funções de Comandante do Tactical Air Control Party
(TACP) da Quick Reaction Force/Força Nacional Destacada/International
Security Assitance Force (QRF/FND/ISAF X), revelando em todos
os actos de serviço, excepcionais qualidades militares e evidenciando
dotes e virtudes de natureza extraordinária.
Militar dotado de excepcionais conhecimentos técnico -profissionais
e aptidão para bem servir nas diferentes circunstâncias, a par de um
esclarecido e excepcional zelo, o Major Oliveira Freire foi durante todo
o seu comando o impulsionador do TACP, tendo esta componente da
Força Conjunta atingido um elevado nível de desempenho em todos
os seus empenhamentos operacionais, o que muito contribuiu para as
elevadas prestações patenteadas pela QRF/FND/ISAF X neste árduo e
difícil Teatro de Operações do Afeganistão, devendo os actos resultantes
da sua acção de comando ser considerados notáveis, pelo muito que
contribuíram para a afirmação de Portugal nestas terras da Ásia Central.
Na Área de Operações do Regional Command Capital, comandou
o TACP durante as Operações OQAB Magnet, Elysian Fields, Dogan
Destek e Dogan Baris. Durante a condução destas operações, algumas
das quais realizadas em vales não controlados da região de Surobi, são
de realçar a sua capacidade de planeamento detalhado e pormenorizado,
o rigor na execução, bem como a flexibilidade para ajustar o planeado
às múltiplas contingências, patenteando em todas as ocasiões, uma
postura de comunhão com o “espírito conjunto” intrínseco a esta Força,
bem como a correcta percepção das especificidades e das idiossincrasias
do contexto multinacional em que estas operações se inserem.
No âmbito da participação da QRF/FND/ISAF X na Operação Now
Ruz Adalat, realizada na província de Kandahar (Regional Command
South), em situações de contacto com Forças Taliban, nomeadamente
no decurso das Operações Hoover (24MAI07 a 26MAI07), Escorpião
(01Jun07 a 04Jun07) e Víbora 02 (10Jun07 a 14Jun07), o Major Oliveira
Freire revelou, debaixo de fogo, um extraordinário auto controlo
no desempenho da suas funções, demonstrou abnegação e espírito de
sacrifício exemplares, sendo em permanência um leal colaborador e
conselheiro do seu Comandante, nas múltiplas, diferentes e complexas situações que envolveram a utilização de meios aéreos, nomeadamente
o Apoio Aéreo Próximo.
Pelo incomensurável valor dos actos anteriormente expostos, o Major
Oliveira Freire é merecedor de ocupar postos de maior responsabilidade
e risco e que os serviços por si prestados sejam classificados como relevantes,
extraordinários e distintos, tendo em muito contribuído para
a honra e lustre da Instituição Militar e de Portugal, em tão remotas e
agrestes paragens.
16 de Fevereiro de 2009. — O Chefe do Estado -Maior -General das
Forças Armadas, Luís Vasco Valença Pinto, general.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Portucale

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« Responder #874 em: Julho 18, 2009, 02:38:48 pm »
Eis aqui
quase cume da cabeça da Europa toda
O Reino Lusitano
onde a Terra se acaba
e o Mar começa.

Versos de Camões
 

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André

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« Responder #875 em: Julho 21, 2009, 08:36:19 pm »
CEMFA diz que missão no Afeganistão tem risco médio/elevado


O Chefe de Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA), general Luís Araújo, pediu hoje aos militares que partem quarta-feira para o Afeganistão para que tenham os mesmos cuidados das missões anteriores, advertindo que se trata de uma missão de “risco médio/elevado”.

“Quero cumprimentá-los a todos quando regressarem a Portugal”, disse o general, na breve alocução de despedida dirigida ao grupo de 34 militares que partem quarta-feira num avião C-130 para o Afeganistão, onde já se encontra um grupo avançado de sete elementos.

O general Luís Araújo, que falava aos 34 militares em parada na Base Aérea 6, no Montijo, começou por alertar para a necessidade de não facilitarem no cumprimento das regras de segurança pelo simples facto de já terem participado em anteriores missões no Afeganistão.

“Começa a haver a convicção de que esta missão é fácil e não é assim. É uma missão de risco médio/elevado. Eu apelei para que os nossos camaradas tivessem isso em atenção, não só por causa dessa ideia de que se trata de uma missão de baixo risco - e não é, na minha avaliação - e, em segundo lugar, porque as rotinas são necessárias, mas por vezes não são”, disse.

“E como tem corrido tudo muito bem até aqui, é bom que continue a correr. Mas temos de estar sempre atentos, até porque os azares aparecem quando estamos menos atentos”, acrescentou o CEMFA, lembrando que alguns militares vão partir para aquela que será a sua quinta missão no Afeganistão.

Segundo o tenente-coronel César Rodrigues, que chefia a missão portuguesa, o objectivo é dar todo o apoio logístico que for solicitado pelas autoridades locais na preparação do processo eleitoral do Afeganistão.

César Rodrigues salientou que, além das questões de segurança, os militares portugueses terão de se adaptar a um meio ambiente diferente, naquele que é considerado com um dos países mais quentes nesta época do ano.

Filipa Pacheco, enfermeira da Força Aérea que também integra a comitiva portuguesa e que vai dar apoio ao contingente português, admite que tem algum receio, mas garante que é “uma coisa muito controlada”, até porque integra a missão como voluntária, como todos os outros elementos.

A família, garantiu Filipa Macedo, deu-lhe “todo o apoio” até porque é “filha e neta de militares de carreira”.

O militares da Força Aérea Portuguesa (FAP) e o avião C-130 vão integrar a Força Internacional de Apoio à Segurança (ISAF), no âmbito do apoio da NATO ao processo eleitoral daquele país.

Os militares que partem esta quarta-feira para o Afeganistão devem ser rendido durante o mês de Setembro.

Na mesma altura, deverá partir para o Afeganistão um segundo grupo de militares da Força Aérea, que ali deverão permanecer até final de Outubro.

Lusa

 

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Cabecinhas

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« Responder #876 em: Julho 22, 2009, 07:08:10 pm »
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Avaria de um C130 condiciona partida de militares para o Afeganistão
O C130 da Força Aérea que teve uma avaria esta manhã está a condicionar a partida de 41 militares portugueses para o Afeganistão. O aparelho partiu da base do Montijo e teve que regressar logo de seguida, devido a uma avaria no motor 3. O avião está ainda a ser reparado e a partida foi adiada para esta quinta-feira. Porém, ainda vai ser preciso fazer um voo de teste. O tenente coronel César Rodrigues afirma que a partida poderá ser adiada caso esse voo não se realize esta quinta-feira. A Antena 1 sabe que há outro destes aparelhos que está a ser reparado, e que em Cabul há um terceiro C-130 avariado.


http://tv1.rtp.pt/noticias/index.php?t=Avaria-de-um-C130-condiciona-partida-de-militares-para-o-Afeganistao.rtp&headline=46&visual=9&article=234053&tm=8
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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psaa

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« Responder #877 em: Julho 22, 2009, 07:33:58 pm »
3 C130 avariados! Isso é metade da frota... isso é mau!  :?
 

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Crypter

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« Responder #878 em: Julho 22, 2009, 07:47:59 pm »
Não dá pra ir tudo num C-295?  :roll:
 

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LuisC

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« Responder #879 em: Julho 22, 2009, 11:38:09 pm »
Os exemplares entregues não estarão ainda totalmente “certificados” pela FAP para esse tipo de missão, de qualquer das formas, Cabul já é longe para um C-130 quanto mais para um C-295!
 

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Lightning

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« Responder #880 em: Julho 23, 2009, 04:51:17 pm »
Citação de: "psaa"
3 C130 avariados! Isso é metade da frota... isso é mau!  :lol: (exagero :wink: ) e como os restantes aviões até estão todos bons espera-se mais um tempo pela dita peça, ou pelo contrário há falta de aviões, e há que por o pessoal da manutenção a trabalhar de dia e de noite para que a inspecção seja feita em metade do tempo pois aquela aeronave é muito necessária, é conforme a necessidade.
 

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voador

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« Responder #881 em: Julho 24, 2009, 03:49:28 pm »
Citação de: "Lightning"
Citação de: "psaa"
3 C130 avariados! Isso é metade da frota... isso é mau!  :lol: (exagero :wink: ) e como os restantes aviões até estão todos bons espera-se mais um tempo pela dita peça, ou pelo contrário há falta de aviões, e há que por o pessoal da manutenção a trabalhar de dia e de noite para que a inspecção seja feita em metade do tempo pois aquela aeronave é muito necessária, é conforme a necessidade.
 

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ShadIntel

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« Responder #882 em: Julho 26, 2009, 02:34:40 pm »
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RC 6 envia contingente para o Afeganistão

O Regimento de Cavalaria n.º 6 (RC 6) vai enviar um contingente de militares para o Afeganistão, país onde neste momento já tem dois oficiais e um sargento. A missão começa a ser preparada em Outubro e está projectada para Março de 2010.
Ainda não está definida a estrutura operacional da missão em termos de pessoal, no entanto, o coronel de cavalaria Francisco Xavier Ferreira de Sousa, comandante do RC 6, adianta que “será uma força de alguma expressão”.

O comandante do RC 6, que falou ontem aos jornalistas à margem da cerimónia do Dia Festivo do RC 6, efeméride que evoca o combate de Armiñon, travado em 1837 durante a I Guerra Carlista.
Os três militares que o RC 6 tem actualmente no Afeganistão estão integrados nas forças conjuntas dos vários países que ali executam missões de paz.
Ainda não está definido para que região do Afeganistão irá o contingente.

Para o coronel de cavalaria Francisco Xavier Ferreira de Sousa é um orgulho a requisição de mais esta missão ao RC 6. “Nestas missões trabalhamos em prol de uma sociedade carente, pobre e sofrida. É um tipo de trabalho em que nós, militares, estamos cada vez mais envolvidos”, referiu o comandante do RC 6.

Desde 1998, o RC 6 tem tido forças nos teatros de operações de apoio à paz na Bósnia, Timor e Kosovo.
Actualmente, e desde Março deste ano, o Regimento tem o seu Esquadrão de Reconhecimento em missão no Kosovo. Desde Novembro, tem ainda dois oficiais na Bósnia.

Todos os meios necessários...

O coronel de cavalaria Francis co Xavier Ferreira de Sousa considera que o regimento tem neste momento tudo aquilo que lhe faz falta para continuar a desenvolver o seu trabalho nas quatro vertentes: militar, civilidade, missões de paz e missões de interesse público. Lembrou a propósito que no último ano, o Regimento recebeu as viaturas ‘Pandur’, que aliás desfilaram durante a cerimónia de ontem, a que presidiu o comandante operacional do exército português, tenente general Pina Monteiro.

Na cerimónia marcaram presença ainda diversos convidados, nomeadamente o governador civil de Braga, Fernando Moniz, os presidentes das câmaras de Cabeceiras de Basto, Guimarães, Ponte de Lima e Viera do Minho, o vice-presidente da câmara de Braga, entre outras autoridades civis, políticas e eclesiásticas do distrito de Braga.

No seu discurso, o comandante do RC 6 recordou as origens do Regimento e ainda o episódio de 21 de Julho de 1837, quando uma força deste quartel, sob as ordens do coronel de cavalaria Costa Pessoa e integrada na Divisão portuguesa, participando na Guerra de Sucessão de Espanha, faz uma contra-carga sobre as forças de D. Carlos, garantindo o sucesso da Batalha de Armiñon, num momento crítico em que tudo parecia negro para as hostes isabelistas.

“A coragem dos soldados de então, pertencentes ao RC6, amplamente elogiada por historiadores e poetas, é a mesma que, ao longo dos trezentos anos de existência desta unidade que hoje se comemoram, souberam temperar a acção dos seus herdeiros, que se orgulham de serem chamados de Dragões de Entre Douro-e-Minho”, referiu.

Correio do Minho
 

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cromwell

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« Responder #883 em: Julho 26, 2009, 06:07:00 pm »
O RC 6?

Ou seja, vamos ter veículos Pandur´s no Afeganistão?

OMG! :shock:
"A Patria não caiu, a Pátria não cairá!"- Cromwell, membro do ForumDefesa
 

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Aim

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« Responder #884 em: Julho 26, 2009, 07:29:16 pm »
Não me parece.
O Rc6 no aprontamento para o Kosovo usou Chaimites enquanto a Companhia de Atiradores do RI13 durante o aprontamento usou as Pandur.
Concluindo no terreno existem Panhards e Chaimites as primeiras atribuidas ao pessoal de cavalaria .

Enquanto as Pandur estiverem em garantia TO´S nem vê-las,  a não seja que queiram pagar a styer o alojamento e.t.c ....  :roll: