Missão militar portuguesa no Afeganistão

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Cabeça de Martelo

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« Responder #480 em: Março 08, 2008, 10:25:17 am »
Citação de: "zecouves"
Videos das NF no Afghanistan. Tive duvidas se postava aqui ou em Videos.

http://www.youtube.com/watch?v=6T-P53Iv ... re=related


Minuto 00.56 aparece um velho conhecido (na altura ainda era um Alferes). Belos crosses que nós fizemos... :lol:
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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zecouves

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« Responder #481 em: Março 11, 2008, 09:43:52 am »
Por sinal já vamos para 2 equipas OMLT: http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=26
 

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Lancero

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« Responder #482 em: Março 12, 2008, 07:14:26 pm »
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Defesa: Portugal reforça presença no Afeganistão, com EUA a pedirem maior empenho aos países membros da NATO  



    Lisboa, 12 Mar (Lusa) - Portugal, antecipando-se à próxima cimeira da NATO, em Bucareste, entre 2 e 4 de Abril, anunciou o reforço da presença militar no Afeganistão, sem alterar a actual tipologia, em resposta aos pedidos formulados aos países membros da aliança.  

 

    Os Estados Unidos aumentaram esta semana a pressão sobre os restantes 23 Estados membros da NATO, em vésperas da cimeira da Aliança Atlântica, para que reforcem a sua participação na coligação militar internacional de quarenta países estacionada no Afeganistão.  

 

    A pressão para um maior envolvimento dos países membros da NATO tem sido crescente e constante em relação a cada um deles.  

 

    Nos passados dias 22 e 23 de Janeiro, o vice-Comandante do Supremo Comando Aliado Europeu (DSACEUR), General Sir John Mccoll, visitou Portugal, a convite do Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, General Valença Pinto, tendo aproveitado para discutir as operações militares em curso na NATO no Afeganistão e Kosovo, bem como o apoio às estruturas Nato sedeadas em portugal.  

 

    Durante a sua visita, o oficial norte-americano reuniu-se com o ministro dos Negócios Estrangeiros Luís Amado, e com o ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, a quem transmitiu o desejo da Aliança Atlântica ver reforçada a presença portuguesa no Afeganistão.  

 

    Entretanto, duas semanas depois, o ministro da Defesa, Severiano Teixeira, informou os deputados da Comissão Parlamentar de Defesa sobre a intenção de Lisboa reforçar a presença portuguesa no Afeganistão com uma segunda equipa de formação para o Exército nacional afegão, que a NATO deseja envolver crescentemente no combate contra os talibãs e outros insurgentes que ameaçam a soberania do país.  

 

    A equipa militar portuguesa integra uma dúzia de especialistas em formação e treino militar operacional e ficará sedeada em Cabul, nas proximidades do quartel-general da Força Internacional de Assistência e Segurança no Afeganistão (ISAF) .  

 

    O anúncio do futuro envio desta segunda equipa foi feito pelo ministro da Defesa "em consonância" com o Presidente da República e com a garantia de "não alterar" a tipologia da presença militar portuguesa no Afeganistão.

 

    A intenção portuguesa vem de encontro a crescentes solicitações da NATO aos seus membros para reforço do dispositivo militar multinacional naquele país.  

 

    Em Agosto regressa a Portugal a unidade de comandos que substituiu um grupo de 132 militares que integrou a Força de Reacção Rápida da Força Internacional de Assistência e Segurança no Afeganistão (ISAF) e que já regressou no final de Fevereiro a Lisboa.  

 

    O contingente militar português pertencia à 22ª companhia de Atiradores Pára-Quedistas, do 2º Batalhão de Infantaria Pára-Quedista da Brigada de Reacção Rápida .  

 

    Com o regresso deste grupo ficou completa a rendição da Força Nacional destacada do Afeganistão, que integrou a Força de Reacção Rápida da ISAF desde o passado mês de Agosto de 2007.  

 

    Este contingente foi rendido em Cabul por uma força constituída por 150 militares do Exército com Comando e Secção de Comando, uma Companhia de Manobra (1ª companhia de Comandos), um Destacamento de Apoio de Serviços e uma equipa de Controlo Aéreo Táctico da Força Aérea portuguesa.  

 

    Portugal assegura ainda dez militares no Estado-Maior do quartel-general da ISAF.  

 

    As duas equipas de formação portuguesas  e o avião C-130 correspondem ao apoio logístico solicitado pela ISAF e visam dar resposta às lacunas em transporte táctico e de logística às forças internacionais que operam no Afeganistão.  

 

    A presença militar portuguesa no Afeganistão tem "enorme visibilidade" e teve "bom desempenho" quando chamada a intervir operacionalmente, sendo "muito bem vista" pelos parceiros da coligação, segundo o porta-voz da ISAF, Brigadeiro Carlos Branco.  

 
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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zecouves

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« Responder #483 em: Março 13, 2008, 09:39:58 am »
yu23x1
 

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Lancero

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« Responder #484 em: Março 15, 2008, 02:44:16 pm »
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Defesa: "Não há nenhum desinvestimento" no esforço militar português no Afeganistão - Mira Gomes  



    Lisboa, 15 Mar (Lusa) - O secretário de Estado da Defesa e dos Assuntos do Mar, João Mira Gomes, disse … Lusa que "não há nenhum desinvestimento" no esforço militar português no Afeganistão.  

 

     "Nós temos tido uma presença operacional muito importante no Afeganistão e o que estamos a fazer é adaptar esse contributo português em relação …s prioridades operacionais e também ao planeamento de forças nacional", afirmou, rejeitando que se esteja a verificar qualquer redução do esforço nacional na segurança daquele país.  

 

    "Temos uma companhia de comandos no Afeganistão que vai lá ficar até Agosto e vamos enviar este mês uma primeira missão de treino (conhecidas pelo acrónimo inglês OMLT) para trabalhar na formação e no treino do exército afegão", disse.  

 

    Mira Gomes, que falava … Lusa em Pinheiro da Cruz, durante um exercício dos fuzileiros navais, confirmou o envio, a partir de Agosto, de um avião de transporte C-130, considerado um dos ®meios militares crítico¯ no teatro de operações afegão.  

 

    O secretário de Estado da Defesa recordou que o ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, "também já tinha anunciado o envio de uma segunda unidade de formação e treino" para o exército afegão.  

 

       As equipas militares portuguesas vão integrar uma dúzia de especialistas em formação e treino militar operacional e ficarão sedeadas em Cabul, nas proximidades do quartel-general da Força Internacional de Assistência e Segurança no Afeganistão (ISAF) .  

 

    "Portanto, há um esforço", declarou, sublinhando que "não há nenhum desinvestimento".  

 

    Mira Gomes reafirmou a continuação do "empenho português na missão da NATO", sublinhando que apenas se "ajustou" esse contributo em relação …s prioridades operacionais da própria missão.  

 

    Antecipando-se … próxima cimeira da NATO, em Bucareste, entre 2 e 4 de Abril, o ministro da defesa anunciou recentemente este reforço da presença militar no Afeganistão, mas sem alterar a actual tipologia, em resposta aos pedidos formulados aos países membros da aliança.  

 

    Os Estados Unidos aumentaram esta semana a pressão sobre os restantes 23 Estados membros da NATO, em vésperas da cimeira da Aliança Atlƒntica, para que reforcem a sua participação na coligação militar internacional de quarenta países estacionada no Afeganistão.  

 

    O anúncio do futuro envio desta segunda equipa foi feito pelo ministro da Defesa "em consonƒncia" com o Presidente da República e com a garantia de "não alterar" a tipologia da presença militar portuguesa no Afeganistão.

 

    A intenção portuguesa vem de encontro a crescentes solicitações da NATO aos seus membros para reforço do dispositivo militar multinacional naquele país.  

 

    Em Agosto regressa a Portugal a unidade de comandos que substituiu um grupo de 132 militares que integrou a Força de Reacção Rápida da Força Internacional de Assistência e Segurança no Afeganistão (ISAF) e que já regressou no final de Fevereiro a Lisboa.  

 

        O anterior contingente nacional de pára-quedistas foi rendido em Cabul por uma força constituída por 150 militares do Exército com Comando e Secção de Comando, uma Companhia de Manobra (1¦ companhia de Comandos), um Destacamento de Apoio de Serviços e uma equipa de Controlo Aéreo Táctico da Força Aérea portuguesa.  

 

        Portugal assegura ainda dez militares no Estado-Maior do quartel-general da ISAF.  

 

        As duas equipas de formação portuguesas e o avião C-130 "correspondem ao apoio logístico solicitado pela ISAF e visam dar resposta …s lacunas em transporte táctico e de logística …s forças internacionais que operam no Afeganistão", de acordo com o ministério da Defesa.  

 

        A presença militar portuguesa no Afeganistão tem "enorme visibilidade" e teve "bom desempenho" quando chamada a intervir operacionalmente, sendo "muito bem vista" pelos parceiros da coligação, disse … Lusa o porta-voz da ISAF, Brigadeiro Carlos Branco.  

 
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typhonman

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« Responder #485 em: Março 15, 2008, 03:27:21 pm »
Se tirar os Comandos ou os Paraquedistas da NRF não é diminuir  a nossa presença...
 

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tyr

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« Responder #486 em: Março 15, 2008, 04:59:24 pm »
Retirar as forças do afeganistão é um acto de cobardia e forretismo politico.

Cobardia porque têm medo que morra um militar em epoca de eleições, para alem de implicar instrução militar à moda antiga (mais dura e com mais lesões) e alteração de doutrina a nivel de procedimentos operacionais (este ultimo é mais um acto de preguiça dos nossos lideres).

Forretismo porque a manutenção de forças de combate portuguesas no afeganistão implicaria comprar equipamento militar ajustado à missão tipo inibidores de frequencia, formação de equipas EOD bem equipadas, viaturas resistentes a minas e RPG, etc...

AS OMLT são um lançamento de areia para os olhos, pois são relativamente low risk e baratas (que não aumentam o potencial de combate da NATO), o c130 é um contributo, mas meios aereos não são meios de 1ª necessidade no afeganistão (já lá existem muitos).
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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typhonman

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« Responder #487 em: Março 15, 2008, 09:42:50 pm »
Concordo com o tyr a 200%.

Não faltam C-130H/J no Afeganistão, existe é falta de helicópeteros, talvez se enviassemos 2 ou 3 EH-101 seria mais util a NATO.
Claramente que é uma manobra politica, tirando Portugal do grupo que efectivamente fazia frente aos Taliban no Afeganistão (Canadá,EUA,UK,Holanda) e metendo o nosso país no grupo dos "cobardolas" como a Espanha,Itália e Alemanha.
Fomos o ultimo país da NATO a enviar forças de combate para o Afeganistão e agora por uma questão de eleições vamos retirar. Mas não é isso que vai salvar o governo de perder as eleições em 2009..Just my wo cents. :wink:
 

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Nuno Calhau

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« Responder #488 em: Março 15, 2008, 10:04:42 pm »
Meus caros.

Depois de ler os vossos post`s, atentemenete, subsiste em mim a duvida?

O que temos nós a ver com um conflito desencadeado pelos fatidicos US`s!
Que todos os intrevenientes das nossas forças são voluntários, e participam numa missão de cariz voluntário, eu sei.
Mas ver o pais envolto em algo qiue não nos diz respeito, irrita.
Deixem-se de utupias!

Um Abraço.
 

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Jorge Pereira

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« Responder #489 em: Março 15, 2008, 10:15:40 pm »
Citação de: "Nuno Calhau"
Meus caros.

Depois de ler os vossos post`s, atentemenete, subsiste em mim a duvida?

O que temos nós a ver com um conflito desencadeado pelos fatidicos US`s!
Que todos os intrevenientes das nossas forças são voluntários, e participam numa missão de cariz voluntário, eu sei.
Mas ver o pais envolto em algo qiue não nos diz respeito, irrita.
Deixem-se de utupias!

Um Abraço.


Então deixamos um país inteiro entregue a terroristas, para lá se estabelecerem à vontade, para instalarem lá as suas bases de treino e santuários, e esperamos calmamente que as bombas rebentem numa qualquer cidade perto de nós. É isso?

Sinceramente, não me parece a atitude mais inteligente.
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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typhonman

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« Responder #490 em: Março 15, 2008, 10:18:52 pm »
Não tem nada a haver conosco? Utopias? Desculpe mas quem está a ser utopico é o senhor.
Portugal faz parte da NATO, e em 2001 um dos países da NATO foi atacado por um grupo de pessoas cujo lider era apoiado por um grupo chamado Taliban e que se encontravam no Afeganistão. O artigo 5º foi invocado pelos EUA o que levou ao inicio das hostilidades em 2001, tendo a NATO com o aval da ONU enviado forças para combater a nova praga so século XXI, o terrorismo. Pense nisto, se um taliban ou um terrorista for morto no Afeganistão já não virá para a Europa afzer actos terroristas, e como sabe Portugal esteve visado por elas.
 

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tyr

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« Responder #491 em: Março 15, 2008, 11:00:11 pm »
por acaso o artigo 5º não foi evocado pelos estados unidos, ele foi evocado pelo Canada. E como pais da NATO é nosso dever cumprir com os nossos compromissos.

Porque é que as pessoas com pouca informação comparam o Afeganistão com o Iraque???
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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Nuno Calhau

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« Responder #492 em: Março 15, 2008, 11:20:37 pm »
Talvez tenha pouca informação...

Mas recordo-o que quem atacou primariamente o afganistão foram os  EUA, na vigencia do mandato do Sr Clinton.
Legitimidade?
Quanto aos compromissos assumidos internacionalmente, não passam de "verbos de encher", questionaveis!

Um Abraço.
 

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Luso

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« Responder #493 em: Março 15, 2008, 11:34:15 pm »
Citação de: "Nuno Calhau"
Talvez tenha pouca informação...

Mas recordo-o que quem atacou primariamente o afganistão foram os  EUA, na vigencia do mandato do Sr Clinton.
Legitimidade?
Quanto aos compromissos assumidos internacionalmente, não passam de "verbos de encher", questionaveis!

Um Abraço.


Bem, quando se questionam compromissos, estes deixam de o ser e vale tudo.
E já agora, Nuno, porque atacou Clinton?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Nuno Calhau

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« Responder #494 em: Março 15, 2008, 11:49:13 pm »
Essa pergunta é um teste há minha cultura historico-politica, caro Luso?

Mesmo que não o seja, eu vou lhe dizer o argumento para o fundamento dessa ataque a um estado soberano.
Há, e não foi só a um estado, mas a dois.

O seu secretário da Defesa na altura, chamava-se William Cohen.
E o motivo para esse acto iligitimo, foram os ataques ás embaixadas dos ditos em Africa.
Mais propriamente no Quênia e na Tanzânia.

Passei no teste, caro Luso?

Um Abraço.